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segunda-feira, 26 de julho de 2010

Dia dos Avós: A delícia de ter (e de ser) avós

Texto de Maria Teresa Serman

Os avós são invenção de Deus, muito caros ao Seu Coração e muito preciosos para quem ainda os conserva junto de si, ao alcance de seu carinho. Tão especiais devem ser considerados pelo Pai, que Ele, ao enviar Seu Filho ao mundo, pela encarnação na Virgem Maria, reservou-lhe os avós que comemoramos hoje, pela tradição - São Joaquim e Sant'Ana. São considerados santos pela Igreja, pois, embora não haja testemunho registrado dessa santidade, assim ela os avalia pelo fato de terem gerado e criado a criatura imaculada que Deus quis para mãe de Seu Filho Unigênito. E, por consequência, terem acompanhado e amado de tão perto a Jesus.

Para aqueles que já são avós, não é preciso explicar a "delícia" do título. Esta não se deve, porém, a uma visão unicamente prazerosa, por mais que seja maravilhoso ver e acarinhar o(a) filho(a) do seu filho ou da sua filha. A gente volta ao tempo deles pequerruchos, indefesos, bebês fofos e risonhos descobrindo a vida e fazendo a cada dia gracinhas novas. A vida se renovando é uma prova inconteste da existência de Deus, e uma das Suas melhores invenções, com todo o respeito, são os netos. 

Mas o pequenos demandam muitos cuidados, supervisão, carinho, dedicação, e os avós sempre foram muito requisitados para ajudar os pais atarefados, ainda mais hoje em dia, quando ambos geralmente têm uma jornada de trabalho exigente. Aumentou o "valor" dos avós no "mercado". Sua tarefa também é educar, não mimar ou estragar os netos. Algumas pessoas dizem que querem somente mimar seus netinhos, a educação ficou para os filhos. Triste engano!

Os avós devem ser o exemplo da experiência de vida e da sabedoria, que os pais, mais jovens e exigidos, não saberão ser, por melhor que desempenhem sua missão. Aliás, a palavra é essa - missão. A missão de educar e formar não cessa nunca, e a idade pode contribuir muito bem para esse fim. Com mais paciência, doçura, firmeza e leveza. Outra palavra que remete aos avós - leveza. Não precisam fazer as caras fechadas dos pais ou falar de modo mais severo, como cabe a estes. Seu toque pode ser o da alegria, dos agrados especiais (sem exagero, é claro), da casa sempre aberta e aconchegante, como seus corações, esperando os netos. Sem nunca contrariar ou desdizer os pais e suas regras.

Obrigada a Ana e Joaquim pela filha e pelo Neto que nos deram e nosso carinho a todos os avós que continuam exercendo sua missão com amor redobrado e incansável. Sobre eles também repousa a esperança de um mundo mais fraterno e justo. Vivam os avós!

Um comentário:

Rafael Carneiro disse...

"pelo Neto que nos deram..."

Gostei muito disso! Deus quis se fazer Neto também, rs...

Abraços!

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