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sexta-feira, 25 de junho de 2010

A importância de aprender uma segunda língua

Por Agnes G. Milley

Até o final do século XIX, aprendia-se um segundo ou terceiro idioma com o objetivo principal de ler as obras da Literatura Universal em sua versão original.

No século XX, as duas Guerras Mundiais ampliaram essa busca do conhecimento de outras línguas, pois os exércitos e as populações precisavam comunicar-se. Além de ler, falar a língua estrangeira tornou-se muito importante. Linguistas debruçaram-se sobre o problema e desenvolveram técnicas de ensino que vêm sendo aprimoradas até hoje. Esse estudo envolve, atualmente, universidades, editoras, livrarias e um sem número de professores em todo o mundo, gerando empregos e fazendo circular enormes somas de dinheiro.

A industrialização, o progresso tecnológico e o turismo suscitaram a criação de novos termos e linguagens próprias de cada uma dessas áreas. Como poderíamos inserir-nos nesse novo mundo sem dominar uma ou mais línguas além da que herdamos de nossos pais?

Como professora de Língua Inglesa, a experiência e a observação levaram-me a defender uma posição em relação a esse aprendizado: quando nossas crianças começam a frequentar cursos de línguas aos sete, oito anos de idade, elas tendem a se cansar por volta dos quatorze, quinze anos, sem ainda dominarem suficientemente o idioma. Quando chegam ao vestibular, o curso de línguas passa a ter, para elas, importância secundária. Depois, a faculdade toma todo o tempo, e, formados, os nossos jovens não têm mais tempo. Começam a vida profissional sem a proficiência exigida pelo mercado de trabalho.

Tenho conhecimento de já há anos atrás sobravam centenas de bolsas de estudo oferecidas pelo Conselho Britânico. Os candidatos eram aprovados nas matérias específicas de suas áreas, mas faltava-lhes fluência em inglês.

Sugiro que nossas crianças nadem, joguem bola, brinquem, e, mais tarde, façam um curso mais intensivo, quando, então, seu progresso será mais palpável.

Caro aluno, uma vez terminado o curso e com o certificado nas mãos, não pare! Leia sempre, ouça música, escreva e mantenha correspondência com pessoas que morem fora, e BOA SORTE!

Um comentário:

Maria Teresa disse...

Um bom conselho de uma ótima professora!

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