Tenho andado saudosista, e relembrando fatos da infância dos meus filhos que na ocasião foram até motivos de sustos, mas hoje relembro com um sorriso no rosto, e me pego rindo sozinha dessas lembranças.
Tive três meninos seguidinhos, um por ano e depois de 6 anos vieram duas meninas seguidas, também com um ano de diferença. Os meninos adoravam pregar peças e aprontavam muitas artes, a título de “experiências” científicas! Depois ainda tive mais 4 filhos, mas essa já é outra história.
O mais velho um dia resolveu pegar minha vasilha de gelo de metal, dentro do congelador, e pedir a caçula dos cinco para que colocasse sua língua para ver se estava gelado. A pobrezinha, nos seus 4 anos de idade não fazia ideia de que o gelo seco no metal poderia grudar sua língua. Dito e feito: ele concretizou sua experiência – ela ficou grudada na vasilha e ao puxar a língua, esta ficou com vários furinhos e sangrando. Na hora eu virei fera, briguei muito, acalmei a menina fazendo um bochecho de água morna e logo ela se acalmou.
Até hoje, ela já médica e ele engenheiro, recordam-se desta história e riem bastante da ingenuidade de uma e da mania de fazer experiências do outro, que perdura até hoje, só que com muito mais cuidados.
2 comentários:
Oi, Liana querida!
Morri de rir dessa experiência com o gelo, o que tb. me trouxe a lembrança de quando com uns 5 aninhos talvez, enfiei escondido uma colher dentro da panela na qual a nossa maravilhosa cozinheira, havia preparado a BALA DE AÇÚCAR PURO! Estava ainda FERVENDO, e ela me avisara com bastante antecedência, de que essa bala deliciosa só dava pra comer após esfriar e ser enrolada em bolinhas(tipo brigadeiro...)
Não deu outra: quando a "Bazinha"(babá) saiu da cozinha, rapidinho enfiei a colher e deixei na língua pensando que ainda morninha, mesmo sem estar enrolada, aquela em consistência ainda de "puxa puxa" deveria estar DELIIIIIIIIIIIICIOSA! Ledo engano... Apos sair correndo com a língua queimando de dor, e chamando pela Bá, ela me socorreu com um gelinho e um abraço, sem coragem de me dedurar pra minha mãe, rs rs rs, pois seria CASTIGO CERTO por desobediência!
Depois dessa, Liana, em adulta, ainda tive esse repeteco, quando no alto do Empire States à noite, num frio danado no vento, pedi um HOT CHOCOLATE, que nada mais era, que ÁGUA FERVENDO DE QUENTE COM ALGUM POZINHO ARTIFICIAL DE CHOCOLATE, HORRÍVEL! Pelei a língua, tentando não chorar, e só desabafei com o Fábio. Fiz uma careta pro balconista mal humorado que não me avisara do grau de quentura daquela "água suja com vago gosto de algum achocolatado". Cuspi o resto em frente deles pra que outros na excursão não passassem pelo mesmo sufôco! Ainda xinguei MENTALMENTE aquele "americano idiota", mas mudei de pensamento, quando lembrei que EU tb. SOU "uma americana"! Rsssssssssssssssssssssss
São essas histórias que enchem as nossas memórias e se transformam em pura diversão, Pat.
Imagino o quanto doeu essa bala quente na língua!!!
Essa de vc ser tb Americana eu dei boas risadas agora. Beijos
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