História real, muito bonita, triste e interessante ao mesmo tempo. Nem uma dessas qualidades supera a outra, pois aprendemos com ela, (Philomena), sobre AMOR AO PRÓXIMO. Inclui o amor duradouro de uma mãe que nunca desistiu de encontrar o filho que um dia foi adotado, contra sua vontade.
Embora tenha sido vítima de uma época muito rígida, no comportamento afetivo da sociedade em geral, incluindo os colégios, ela mesma deixou um exemplo de excelência do perdão. É comovente ver no desenrolar da história, a capacidade de amar aos que a maltrataram e prejudicaram, e como ela se considerou feliz ao descobrir como fora a vida do filho que não via desde que ele tinha uns 4 anos, talvez...
Sua filha já adulta, por acaso, encontrou um dia um repórter muito bem conceituado no meio profissional e que fora demitido sem justa causa, e que se interessou pela história da mãe dela. Começaram então as pesquisas do trajeto em que o filho de Philomena poderia ter percorrido em sua vida, adotado por um casal de alta situação econômica. Percorreram todos os cantos pelos quais ele poderia ter passado, desde a Inglaterra até a Irlanda, e finalmente, através de uma foto, chegaram à conclusão de que ele fora assessor de dois Presidentes Americanos! Daí, até o desfecho da sua busca, ela nunca perdeu a esperança, e através dessa jornada de busca, muitas pessoas foram edificadas pela sua coragem e perseverança.
Acho que é um filme próprio para ser assistido só a partir da adolescência, pois o assunto é muito sério e embora tenha tido um desfecho positivo, há momentos que poderiam não ser corretamente interpretados se a pessoa não tiver maturidade emocional e cultural para avaliar sobre a justiça/injustiça, da situação.
Patricia Carol
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