Alguns dias atrás, uma amiga do blog, nos pediu algum texto sobre o choro das crianças. Então resolvi contar aqui algumas peripécias minhas com esse assunto.
Se traumatizasse ouvir choro de crianças, eu seria uma traumatizada de carteirinha! Digo isso porque tive alguns filhos bem chorões, que custaram a dar uma trégua para nós em casa.
O primeiro filho foi "hors concours", bateu o recorde de todos os irmãos, talvez mais pela minha inexperiência do que propriamente por culpa dele. Chegamos a correr com ele para a emergência, achando que sentia algo, mas o máximo que encontraram foram gases, com certeza fabricados por chorar demais. O que ele queria era colo, e vi que aprendem isso desde muito pequenos, sabem o que é bom, o que dá aconchego. Em muitas horas, eu também, pensei em pedir um colinho pra minha mãe, mas eu estava morando longe e tinha que me contentar em dar colo ao chorão.
Como o ser humano se acostuma com tudo na vida, tem essa enorme capacidade de adaptação, fui também me adaptando, e nos outros filhos eu já não me incomodava tanto com os choros, desenvolvi uma habilidade de distinguir o choro de manha do choro por dor, fome, umidade, etc.
Foram nove filhos, cada um com sua peculiaridade em demonstrar seus desejos. Hoje posso classificar os chorões e os não chorões, eles adoram quando conto a eles quem foi o mais ou o menos perturbador da ordem pública, com seus choros.
Nosso sexto filho, ganhou um apelido da vizinha de "João Berrardo", imaginem porque? A oitava, a mesma vizinha bem humorada, passou a chama-la de "Ana Berratriz". Tivemos também a quarta filha bem chorona que só dormia no colo puxando os bigodes do pai. Isso quando o irmão a cima dela não pegava sua chupeta e molhava na sua própria bebida docinha, escondido de nós, e dava a ela, para que calasse a boca.
Foram épocas difíceis, mas que deixaram saudades. Porque, através dessas pequenas dificuldades do dia a dia íamos crescendo e aprendendo sempre algo novo, no cuidado com os filhos.
Eu não costumava deixa-los chorar, nunca tive coragem para tal, mas passei a dar um tempo maior entre o início do choro e a verificação das necessidades de cada um. O tipo do choro foi se tornando um explicativo para meus ouvidos de mãe.
A mãe aprende sempre a desenvolver esse conhecimento, não só do choro, como, com o passar todo tempo, dos olhares de seus filhos e de suas expressões faciais, basta se dedicar de verdade a cada um.
Se traumatizasse ouvir choro de crianças, eu seria uma traumatizada de carteirinha! Digo isso porque tive alguns filhos bem chorões, que custaram a dar uma trégua para nós em casa.
O primeiro filho foi "hors concours", bateu o recorde de todos os irmãos, talvez mais pela minha inexperiência do que propriamente por culpa dele. Chegamos a correr com ele para a emergência, achando que sentia algo, mas o máximo que encontraram foram gases, com certeza fabricados por chorar demais. O que ele queria era colo, e vi que aprendem isso desde muito pequenos, sabem o que é bom, o que dá aconchego. Em muitas horas, eu também, pensei em pedir um colinho pra minha mãe, mas eu estava morando longe e tinha que me contentar em dar colo ao chorão.
Como o ser humano se acostuma com tudo na vida, tem essa enorme capacidade de adaptação, fui também me adaptando, e nos outros filhos eu já não me incomodava tanto com os choros, desenvolvi uma habilidade de distinguir o choro de manha do choro por dor, fome, umidade, etc.
Foram nove filhos, cada um com sua peculiaridade em demonstrar seus desejos. Hoje posso classificar os chorões e os não chorões, eles adoram quando conto a eles quem foi o mais ou o menos perturbador da ordem pública, com seus choros.
Nosso sexto filho, ganhou um apelido da vizinha de "João Berrardo", imaginem porque? A oitava, a mesma vizinha bem humorada, passou a chama-la de "Ana Berratriz". Tivemos também a quarta filha bem chorona que só dormia no colo puxando os bigodes do pai. Isso quando o irmão a cima dela não pegava sua chupeta e molhava na sua própria bebida docinha, escondido de nós, e dava a ela, para que calasse a boca.
Foram épocas difíceis, mas que deixaram saudades. Porque, através dessas pequenas dificuldades do dia a dia íamos crescendo e aprendendo sempre algo novo, no cuidado com os filhos.
Eu não costumava deixa-los chorar, nunca tive coragem para tal, mas passei a dar um tempo maior entre o início do choro e a verificação das necessidades de cada um. O tipo do choro foi se tornando um explicativo para meus ouvidos de mãe.
A mãe aprende sempre a desenvolver esse conhecimento, não só do choro, como, com o passar todo tempo, dos olhares de seus filhos e de suas expressões faciais, basta se dedicar de verdade a cada um.
4 comentários:
Privilégio dos nove CHORÕES terem pais como vocês, Liana e PP!
A "chorona" que agarrava bigode foi sensacional, muito criativa, e a VIZINHA com os nomes "novos" me matou de rir!
O primeiro deve ter sido terrível
Samir, não tive filhos horríveis, só chorões! rsrsrs
Na hora em que estamos passando pela situação, tudo pode parecer horrível, mas nada se compara a alegria de cada filho em nossos braços. Vale a pena tudo o que passamos.
Minha vizinha era muito divertida mesmo Patricia, ela levava na brincadeira o choro que devia incomoda-la durante a noite.
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