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terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

O vilão do mês: material escolar

No início do ano as famílias sofrem um grande ataque com a compra do material escolar das crianças.
É de se esperar que os livros do segundo grau sejam mais caros, mas o que acontece atualmente são livros do ensino fundamental 1 muito mais caros. Talvez por conta das inúmeras ilustrações, mas nem tanto pelo conteúdo escrito.

Com 1 filho no fundamental 1 podemos gastar só em livros em torno de R$800,00 , isso contando que já se tenha em casa um ou outro aproveitável de outro filho. E o pior disso tudo é quando o colégio tenta exigir cadernos de um determinado tipo, materiais como folhas A4 para a copiadora do colégio, copos descartáveis e uma série de outros detalhes para aulas de artes. E os famosos blocos com o logotipo do colégio? Estes e outros materiais marcados com o logo, só são comprados em lugares determinados pela escola.

Sentimos uma facada no bolso quando somos obrigados a comprar outra gramática porque a professora deste ano exige que seja a X e não a Y, quando quer o dicionário Y e não X que já temos em casa. E por aí vão às exigências das escolas particulares, transformando o ensino numa tarefa quase impossível de se levar adiante. E colocando os pais numa corda bamba e sem saída.

Nós brasileiros ainda somos um povo em desenvolvimento, que não deveria dar-se ao luxo de tantas coisas jogadas fora. O desperdício com o material escolar é imenso e os editores são os que mais lucram com tudo isso.

E para completar ainda temos os livros “consumíveis”, para a criança escrever nele e depois ir para o lixo!  Eu poderia fazer uma lista de coisas completamente dispensáveis que os colégios exigem. Eu pergunto qual é a necessidade de encapar um caderno ou livro de capa dura e descartável? E por aí seguem as minhas indagações.

Vamos nos impor ao consumismo desbragado e lutar por nossos direitos, já que cumprimos com nossos deveres. Podemos comprar o material em atacado, que sai bem mais em conta, como cadernos, canetas, apontadores, lápis, etiquetas, etc. E enfrentar o colégio para que aceitem sem a imposição de marcas. O bolso agradece e a economia dará para a merenda que se leva de casa por um bom período.

Um comentário:

Patricia disse...

Isso é mesmo uma situação absurda de abuso ao consumidor! Como se poderia chegar às Diretorias dessas escolas particulares, sem ter medo de não ter os filhos aceitos por "revanche gananciosa"? Reuniões particulares entre pais de alunos primeiro, e em seguida, todos eles com as escolas particulares dos filhos?

Lembro que num dos mirabolantes "Planos Econômicos" por que passamos muitíssimos anos atrás, o Colégio de São Bento, como sempre, CORRETÍSSIMO E MUITO ACESSÍVEL às necessidades das famílias, resolveu eles mesmos comprarem o material necessário, nas fontes, e então os pais iam lá na secretaria, ou sala anexa, e podiam comprar por preço quase de custo, esse material todo dos filhos, especialmente os que tinham mais de um filho!

Com esse belo exemplo CONTRA GANÂNCIA GENERALIZADA, ajudaram muitíssimas famílias na ocasião. Porque outros estabelecimentos de ensino particular não fazem o mesmo??? FICA AQUI A SUGESTÃO!

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