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segunda-feira, 18 de março de 2013

Com quem é melhor morar?

Com o advento do divórcio, as famílias estão passando por novos problemas com os filhos, na hora de se reestruturar. Quando os filhos são ainda pequenos, é quase certo que permanecerão com a mãe; porém, quando estão do início da adolescência em diante, a situação muda de figura.

Hoje, numa dessas conversar de volta pra casa com minha filha menor, ouvi que a amiga nova do colégio veio para esta unidade, onde estudam, porque agora mora com o pai. E minha própria filha diz achar estranho: “mãe, todo filho mora sempre com a mãe!”.  

Parece natural aos olhos de todos que a mãe, a que ficou nove meses com seu bebê no ventre, gerando, alimentando, enfrentando vários sacrifícios durante esta gestação, tenha alguns direitos a mais que o pai, na hora da decisão de quem ficará com os filhos.  Contudo, o filho adolescente, ou pré, numa situação dessas, já adquiriu o direito de decisão e pode escolher com quem ficar. 

Sabendo-se que a mãe é geralmente a quem mais exige dos filhos, a educadora em potencial, é natural que optem por ficar com o pai. É natural, o que não quer dizer que seja correto.

O pai com certeza vai fazer de um tudo para agradar o filho ou filha, começando por permitir ao jovem todas as suas vontades. Talvez por se sentir culpado pela separação da família. Ou porque nunca vivenciou de verdade as crises de adolescente dele.

Num momento assim, é bom não perder o foco, centrar nas necessidades reais deste filho ou filha, que merece respeito e que precisa continuar a ser educado, para obter uma formação completa e com bons princípios morais e humanos.

Fiquem com quem ficarem, os filhos necessitam dos cuidados de ambos e devem continuar a respeitar e a amar seus pais, dos quais não há separação  ainda! Com certeza os filhos precisam de coerência e da contribuição de cada um, com o mesmo tom nas cobranças e nas permissões.

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