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quinta-feira, 21 de março de 2013

A essência da liderança: o caráter – parte 1

Reproduziremos, em  dois capítulos, um pouco do capítulo referido acima, do excelente livro Virtudes e Liderança, de Alexandre Harvard, da editora Quadrante, essencial a todos os líderes de todas as espécies e categorias. O livro é muito objetivo, fino, de fácil leitura, uma ótima opção para ler e presentear. Essa iniciativa nossa é uma homenagem à mais completa líder da mais importante empresa - a família - no dia a dia (não em um só destacado) uma servidora de primeira classe: a dona de casa.
 
A liderança só pode ser uma questão de caráter. E o caráter não nos é imposto pela natureza: podemos modificá-lo, modelá-lo, fortalecê-lo e, ao proceder assim, adquirimos a coerência, a constância e o equilíbrio(...).

Fortalecemos o nosso caráter pela prática de hábitos morais, denominados virtudes ética ou virtudes humanas. Quando agimos assim, o caráter produz uma marca indelével n nosso temperamento, o qual deixa de comentar a nossa personalidade.

As virtudes são qualidades da inteligência, da vontade e do coração. Conferem força ao caráter e estabilidade à personalidade; e adquirem-se mediante a repetição de atos. Platão definiu como principais quatro virtudes humanas: a prudência, a justiça, a fortaleza e a temperança ou autodomínio. São as chamadas virtudes cardeais (do latim cardo ou "gonzo"), porque nelas se baseiam as demais virtudes. Cada uma das virtudes não cardeais está ligada a uma das cardeais e dela depende.

É necessário mencionar outras duas virtudes: a magnanimidade e a humildade. São duas virtudes fundamentais, embora a tradição não as conte entre as cardeais. Para o gregos, a humildade dependia da virtude cardeal do autodomínio, e a magnanimidade, da virtude cardeal da fortaleza.

A virtude é uma foça dinâmica, como sugere a palavra latina da qual procede, virtus, que significa "força" ou "poder". Cada virtude, quando praticada habitualmente, melhora progressivamente a nossa capacidade de agir.

As seis virtudes que acabamos de mencionar permitem-nos:

- tomar boas decisões (prudência);
- manter o rumo e resistir a qualquer tipo de pressões (fortaleza);
- submeter as paixões ao espírito e dirigi-las à realização da nossa missão (autodomínio);
- dar a cada um o que é seu e entrar no coração dos outros (justiça);
- corresponder à nossa vocação, realizar a nossa missão, estabelecer objetivos pessoais elevados para nós mesmos e para os outros (magnanimidade);
- ultrapassar o nosso ego e servir os outros de forma habitual (humildade).

As virtudes não são um substituto da competência profissional; são, mais propriamente, uma parte substancial dela.[...] A competência profissional é muito mais do que a simples posse de uns conhecimentos técnicos ou acadêmicos: envolve a capacidade de utilizar bem esses conhecimentos par afins proveitosos.

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