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terça-feira, 8 de junho de 2010

Namorados juntos

Por Rafael Carneiro da Rocha

O dia dos namorados está chegando. Neste dia, espera-se que os casais fiquem juntos. Existem caminhos sensatos para que o estar junto dos namorados seja bom. Por outro lado, pode ser ruim que os namorados fiquem juntos do mesmo modo que os casais compromissados pelo matrimônio.

Às vezes, nos primeiros momentos de paixão desordenada, os jovens simplesmente se “internam”, passando horas muito prolongadas no mesmo quarto, como se estivessem em plena lua de mel. Nesse sentido, o estar junto é problemático. Queima-se uma bela etapa antes que ela seja devidamente cultivada e sacramentada. Em relação à sexualidade, manter a distância na fase do namoro é algo que soa como uma regra clara.

Porém, em outros aspectos do estar junto, parece não haver muitas regras, o que exige bastante paciência e compreensão por parte dos namorados. Em alguns casos, os namorados não passam muito tempo juntos. No caso do matrimônio, a distância entre cônjuges não é boa, mas em relação ao namoro, não podemos dizer se é algo que pode enriquecer ou prejudicar a convivência.

Existem namoros à distância. Existem namoros rigidamente supervisionados pelos pais. Existem namoros onde cada um é mais atarefado do que o outro. Nesses casos sem fórmulas certinhas do que é bom ou não é, os namorados que não passam muito tempo juntos precisam criar suas próprias regras de convivência e ter muito claro de que os problemas do distanciamento não podem ser soberanos.

Se a vontade dos namorados é a de que tudo dê certo, os problemas são contornados, ainda que com muita dificuldade. Aliás, é preciso sempre se lembrar dessa vontade. Perguntar a si mesmo se você quer que “dê certo” é o primeiro sinal de que o namoro está sendo bem cuidado. Por isso, desejo a todos os namorados que tenham consigo a resposta “sim” àquela pergunta. No mais, Deus sabe o que faz.

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