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quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Profissão: Historiadora e prof. De história

Voltando ao tema de profissões, estamos hoje com uma Historiadora. Já que as aulas andam suspensas por conta da gripe, vamos aproveirar para colocar a garoada pensando no que gostaria de ser no futuro.
Texto de L
uiza Z. Barretto
Tive certa dificuldade para escolher minha profissão porque de início não conseguia me imaginar como professora; achava que não teria jeito nem segurança para falar a turma toda. Mas como sempre gostei muito de História, acabei me decidindo por seguir essa profissão, esperando que a segurança viesse com o tempo. Minha família sempre me incentivou (para não dizer que foi a causa) o meu gosto por História, e apoiou a minha decisão sem deixar de me alertar para as dificuldades da mesma.

Fazendo a curso na UFF (Universidade Federal Fluminense), trata-se, na verdade, de uma formação dupla: o bacharel em História (comumente chamado de Historiador)é mais voltado para pesquisas e para o ensino universitário, ao passo que o licenciado em História é o que conhecemos por professor de História( de 5ª série ao ensino médio).

Minhas perspectivas de trabalho após a formatura são a curto prazo, entrar para o mestrado e começar a dar aula em algumas escolas. Ainda não me decidi se irei me dedicar mais ao magistério ou à pesquisa; ambos têm seus prós e contras. As possibilidades relacionadas à pesquisa seriam em universidades ou instituições de pesquisa como museus, institutos culturais, a biblioteca nacional etc. Creio, entretanto que estou mais inclinada ao ensino, devido ao contato com as pessoas, à possibilidade de compartilhar o conhecimento, de observar e participar do processo de construção do mesmo.
Os principais problemas deste ramo, entretanto, são a sua pouca valorização pela sociedade como um todo, que se reflete não só no pouco respeito por parte de diretores, pais de alunos e até dos próprios alunos, mas também no baixo salário e com frequência nas precárias condições de trabalho. Creio, contudo, que é uma profissão muito nobre e deveria ser mais valorizada.

5 comentários:

Anna Ribeiro disse...

Luíza vá em frente, o país precisa de pessoas como você!

A marginalização,por parte do governo e de grande parte da sociedade,do valor inestimável
de um professor na construção de uma nação tem atraído pessoas inteiramente despreparadas
para o seu exercício o que,infelizmente, acaba por justificar este julgamento,o que contribuirá cada vez mais para a derrocada do país; que há de formar cidadãos incapazes.

Anônimo disse...

Luiza,

Acho que você captou bem o maior desafio do historiador: conscientizar a sociedade do valor da História, da mémoria, da reflexão...

Um país com as dimensões geográfica e populacional do Brasil deveria prestar mais atenção ao papel do profissional da História na formação de sua memória.

Sucesso na profissão!

João Felipe
historiador

Anônimo disse...

Vou fazer história... adorei ler isso... me bastante confiança do q eu quero fazer...

Carolina

Futura historiadora rs

Liana Clara disse...

Boa sorte Carolina! Mas que seja uma historiadora da Verdade!

Anônimo disse...

Oi, eu tenho 17 anos estou no ultimo ano e pretendo fazer história.Mas quero dar aulas em escolas estaduais, posso te dizer que está muito difícil hoje em dia você ser respeitada por alunos.
Pense bem.
;*

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