Na nossa família sempre houve o costume de se festejar o Natal, com todo o garbo que a nossa situação permitisse. Meus pais não mediam esforços para que fosse uma noite memorável.
O nosso pinheiro de natal, nem sempre era pinheiro. Muitas vezes eram galhos secos de árvore coberto de cola e bolinhas de isopor, enfeitados com bolinhas vermelhas e outros enfeites feitos por nossa mãe, ela era muito habilidosa, e conseguia transformar tudo em coisas bonitas.
Algumas vezes conseguíamos reunir a família maior, avós, tios, primos, e um deles se transformava em Papai Noel; era algo mágico, e todos nós nos deliciávamos com a encenação. Os presentes eram simples, mas todos ficavam alegres e felizes.
O presépio era armado no dia 8 de dezembro, dia do casamento dos nossos pais. Assim faço até hoje.
Fomos acrescentando alguns costumes na nossa nova família, como ir a missa do Galo, rezar em volta do presépio, fazer a ceia e distribuir os presentes, na noite de 24 para 25. Tudo planejado com antecedência: cardápio, convidados, adoramos a casa cheia. Quando digo cheia é repleta mesmo, de parentes e amigos.
Já passamos muitos Natais com dificuldades, perda de entes queridos, mas nunca deixamos de ter o espírito natalino, da chegada do Salvador. O que mais conta nesta época é a esperança. Esperança do amor de Deus por cada um de nós.
Eu desejo que cada família cristã tenha seus costumes natalinos, e não permita que nada prejudique este espírito de Natal em seus lares. Vamos comemorar a chegada do Salvador, apesar de todas as dificuldades vigentes. Com alegria e muito amor no coração. Perdoando a quem precisa, confiando cada vez mais na misericórdia de Deus, nosso Pai que está no céu a nos proteger, esperando que façamos a nossa parte, porque o restante, Ele fará!
Um Santo e Feliz Natal a todos!
sexta-feira, 23 de dezembro de 2016
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