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terça-feira, 12 de janeiro de 2016

DOIS EM UM SÓ

O casamento é a união de duas partes para formar um – para alcançar esta unidade que queremos, temos que guardar a individualidade sem egoísmos. É uma relação de exclusividade sim. Quando escolhemos um eliminamos completamente os outros.

Acontece que o homem e a mulher são diferentes sexualmente e psicologicamente. De modo que é natural do ser humano que procure no sexo oposto sua complementação. Pensemos então na palavra Harmonia - disposição bem ordenada das partes de um todo. No casamento colocamo-nos como um dom para o outro. Quanto maior a capacidade de doação de cada um, mais harmonia haverá na união. Como não somos iguais, a capacidade de doar-se também não é igual.

Igual a um quebra cabeça, onde cada peça entra para completar com seu contorno, seu desenho, a outra peça, e aos poucos vamos encontrando a forma final, assim é no casamento - é um projeto de vida, e  é natural que, (já depois de muitos ou alguns anos casados), continuemos encaixando nossas pecinhas sempre. É bom que seja assim.

A pessoa que se casa também é chamada de CONSORTE – o que compartilha a mesma sorte, destino, estado ou encargo. Não podemos fazer que em vez de com sorte, seja “sem sorte”. É um processo longo - dura uma vida toda e não podemos desistir, ante as dificuldades que se apresentarem.

As teorias que defendem que: “o período antes do casamento é o aprendizado” -  têm furos porque não há um ponto final no aprendizado da vida a dois. Não se vai ao shopping e se leva para casa a roupa por experiência. O dono da loja ia nos achar loucos.

Não podemos esquecer-nos de dizer que amar é um verbo de muitos significados implícitos e temos que aprender a conjugá-los bem para podermos afirmar que sabemos amar e como as matérias pré-requisito: respeitar/ compreender/ perdoar/ esperar/ carregar/ servir/ sorrir. 

Respeitar o que? A individualidade do outro, as diferenças – O homem tende a ser muito objetivo e a mulher mais subjetiva. Há que se ter uma grande amizade à pessoa que se ama. 

Pensar que o que se quer é a felicidade do outro. Quando se chega a essa disposição de sacrificar-se alegremente um pelo o outro, e os dois pela família, aí então que o amor está maduro.

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