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domingo, 30 de agosto de 2009

Continuando na linha do post do dia 25: Contar histórias para os filhos

Hoje eu estava pensando como é bom contar histórias para os filhos, desde pequenos. O quanto faz bem a todos.
Contar histórias do passado da família, coisas que aconteceram com a avó e com o avô, como se conheceram, como foi quando casaram e quando nasceram os filhos que hoje são os pais ou tios das crianças. Eles adoram ouvir.

E é assim que se passam de geração a geração as sagas das famílias, suas alegrias, aventuras e dificuldades .
No trajeto de ida e vinda à escola das crianças é um bom momento para suscitar estas conversas amenas. Aproveitar algo que algum dos filhos contou e daí começar a contar um “caso” dos antepassados.

A história vai ficando mais interessante contada em capítulos, uma parte na ida ao colégio outra na volta e se não der pra terminar continue no dia seguinte também.

Hoje tive uma experiência um pouco diferente, mas também proveitosa com a minha caçula, na volta do colégio. Por um símbolo que vi em um carro a minha frente, surgiu um assunto sobre o que eram os mártires da igreja.

Como me lembrava da história de alguns, comecei dando um exemplo de São Lourenço e a pequena quis saber detalhes, saber o porquê de ele ir para uma fogueira defendendo sua fé.

E fui lembrando-me de outros e ela foi ficando cada vez mais interessada em saber detalhes da vida dos santos dos quais fui me referindo. Uma bela história é a São Tarcísio, vale à pena conhecer e contar, um jovem que desde cedo tinha um enorme carinho e respeito pelas coisas sagradas e por fim deu a vida defendendo com seu próprio corpo as partículas consagradas que carregava consigo para dar a outros cristãos. Como é difícil encontrar hoje jovens tão determinados em coisas bem menores, como levar a sério os estudos, as amizades e tudo o mais que os tornem fortes e fiéis naquilo que acreditam.

Através destas histórias contadas de forma simples, mostrando os valores que devem ser a base das nossas vidas, vamos dando aos nossos filhos matéria que não se aprende nas escolas e que fazem falta na formação dos jovens.

Eu sei que o assunto, com a minha filha não terminou até chegarmos a casa, ela foi crescendo interesse e quis saber a história de um santo que ela ouviu falar, mas este eu não conhecia a história. Assim prometi pesquisar e o assunto e vou poder continuar nos outros dias, durante os engarrafamentos desta grande cidade.

Podemos emendar a história dos santos nas histórias de familiares que tivemos ,com uma vida de grandes méritos. Mostrar a eles que mesmo não sendo santos de altares, (porque nem todos são canonizados), muitos parentes viveram suas vidas santamente. Caindo, levantando, mas sempre lutando por fazer de suas vidas algo que valesse a pena.
Vamos contar histórias! Não custa nada, e é uma diversão sadia.

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