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quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Profissão – Terapeuta Ocupacional

Continuando a mostrar um pouco de cada profissão:

Texto de Fernanda M. Berard

Sou terapeuta ocupacional, formada há 11 anos. Minha profissão está ganhando cada vez mais espaço no mercado de trabalho na área de saúde, mas ainda é um pouco desconhecida pela maioria da população.

Quando escolhi prestar vestibular para este curso, poucos sabiam o que esse profissional fazia. Até mesmo eu tive que pesquisar e ouvir alguns profissionais da área até ter certeza que isso era o que eu sempre havia querido fazer, mas não sabia o nome!

Minha família também não sabia nada sobre o assunto, mas meus pais me apoiaram na escolha ao perceberem meu interesse na área e, depois de feitas as devidas pesquisas, concordarem comigo que eu tinha perfil para esta carreira.


Acho que o que mais dá trabalho para uma “T.O.”, como somos chamadas (falo no feminino, pois as mulheres são maioria neste campo) é explicar exatamente o que faz. Vou tentar ser breve.
Trabalhamos com reabilitação, prevenção de doenças e estimulação do desenvolvimento humano saudável por meio da “atividade”. Pois é, o “fazer” é o nosso recurso terapêutico, por isso o termo “ocupacional”. É pelo vínculo estabelecido entre paciente – terapeuta - atividade que se dá a terapia que visa integrar ou reintegrar as pessoas à sociedade.

Quando o indivíduo tem dificuldades ou perde sua capacidade (temporariamente ou de forma definitiva) de realizar suas atividades cotidianas de auto - cuidado, lazer ou de trabalho com independência, precisa de uma T.O para ajudá-lo. E isso pode acontecer por diversos fatores: deficiências sensoriais ou físicas, déficit de inteligência, doenças mentais, fatores emocionais, situações sociais adversas, envelhecimento, dentre outras. Muitas vezes, a TO é solicitada também para planejar e elaborar adaptações no ambiente e nos instrumentos com intuito de facilitar a acessibilidade e a realização das atividades com mais independência e qualidade.
Deu para perceber, portanto, que atuamos em várias áreas: reabilitação física (neurologia, ortopedia, reumatologia), psiquiatria (doenças mentais), educacional (educação especial, principalmente), geriatria, saúde do trabalhador, social (pessoas em situação de risco social), etc.
A cada dia, de acordo com novas necessidades, surgem mais áreas de trabalho. A terapia ocupacional é uma profissão com campo de atuação bastante amplo e com mercado de trabalho em expansão. Porém, ainda precisa ser mais divulgada e ganhar mais em termos de reconhecimento pelo trabalho que realiza.

O curso, que é superior, tem duração de quatro anos em período integral (em muitas universidades) e abrange conhecimento de áreas biológicas, médicas, humanas, sociais e artísticas.
Encontrei estes vídeos no youtube – com uma divertida introdução - que ilustram rapidamente e complementam o que falei aqui!



3 comentários:

Daniela Baba disse...

Fernanda!
Parabéns pelo lindo trabalho, sua descrição foi sucinta, específica e muito interessante! Não tenho dúvida de que terá uma contribuição muito grande para os indecisos e interessados no assunto.
E mais, gente, essa moça aí é mestre, Msc. de fato!
Abraços e boa leitura à todos!

Liana Clara disse...

Olá Daniela, tenho certeza de que muitos pais desconhecem os detalhes desta profissão. Assim com a descrição da Fernanda, ficamos mais seguros no momento em que um filho vier nos dizer que quer ser Terapeuta ocupacional. E com certeza ela uma ótima profissional!
Abraços Liana

Anônimo disse...

Daniela e Liana, muito obrigada e que bom que gostaram do texto.
Espero que realmente ajude a divulgar com mais clareza o que é a profissão; para quem quiser seguir a carreira ou para quem precisar desse profissional!
Abraços,
Fernanda

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