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sábado, 25 de abril de 2009

HÁBITOS FAMILIARES

Um estudo feito por uma equipe de uma universidade de Barcelona tira umas conclusões nefastas para nós que cremos na FAMÍLIA:
As refeições em família estão em desuso e os novos hábitos alimentares consistem em cada membro da família comer só e se possível na frente da TV.

Este sim é um bom tema para refletirmos: O quanto se fala em família? Como estabelecer a comunicação entre pais e filhos? Podemos jogar todo o peso da educação sobre os ombros dos professores que por sua vez também carecem de ferramentas para atuarem na educação das crianças de forma correta?

É certo que muitos horários de trabalho, em muitos casos, dificultam este contato com a família. Mas em muitos outros casos há muita preguiça, muito egoísmo e desculpas. Acontece o mesmo com os idosos, os avós da família, nunca se tem tempo para eles, mas os centros para a terceira idade crescem e se multiplicam cada vez mais, mantendo assim os idosos longe do trato familiar.

Quando se tem oportunidade de questionar seus participantes, encontramos histórias chocantes, algumas das quais deveriam ser postas em público para serem debatidas a sério, para vermos se é esta a sociedade que queremos para o nosso futuro.

Devemos reconhecer que o tema da autoridade familiar - o papel dos pais - durante décadas foi pessimamente orientado por um modismo incompreensível, com excesso de democracia, os pais se tornaram permissivos demais, queriam filhos perfeitos, preocupando-se com muito mais com coisas temporais e deixando de lado as coisas essenciais. Assim sendo deixaram de passar aos filhos muitos exemplos e a permissividade passou a ser a palavra de ordem.

Precisamos ser bons observadores da atual realidade e vermos que este é um sério problema, e que a falta de comunicação dentro da família é um obstáculo ainda maior para se recuperar a autoridade e o respeito dos pais, e que ao lado de darmos a melhor formação escolar é necessário dar mais conhecimentos humanos e formativos para que os jovens se sintam mais seguros ao tomar suas decisões e os idosos, por sua vez, mais acarinhados dentro da família, tanto pelos filhos como pelos netos.

http://www.arvo.net/documento.asp?doc=120915d

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