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segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Início das aulas - educação vem de casa

Nós pais devemos nos preocupar com a formação humana dos nossos filhos, independente da escola. Escola é para ensinar: português, matemática, história, geografia, inglês, ciências, educação física, e reforçar o que o aluno aprendeu em casa, de boas maneiras.

Ensinamos aos nossos filhos, desde pequenos, regras básicas de convivência. Claro que contamos com diferenças de temperamentos entre as crianças. Os mais tímidos terão mais dificuldades para dar um BOM DIA ao porteiro, ao pai do coleguinha, esses precisarão de mais treino e mais insistência de nossa parte, para criarem bons hábitos de comunicação.

Vamos ensinando, por repetição, seis expressões mágicas, que abrem muitas portas no mundo, em geral:

  1. Bom dia
  2. Boa tarde
  3. Por favor
  4. Com licença
  5. Desculpe
  6. Muito obrigada
Com o tempo, e eles crescendo, vamos poder desenvolver várias virtudes importantes para que tenham um caráter bem formado, como: 

  • honestidade - respeitar a propriedade alheia
  • pontualidade - chegar nos horários pré estabelecidos
  • não xingar - saber responder sem ofender
  • ser um bom amigo - com o nosso exemplo, como agimos com nossos amigos
  • respeitar - os mais velhos - os idosos gostam de receber cumprimentos, precisam de nossos cuidados. Os professores, os nossos superiores também devem ter o nosso respeito. Respeitar os amigos e suas diferenças.
Em casa também é que vamos ensinar muitas outras coisas que não são dever da escola, como:

  • ser cuidadoso com suas coisas
  • jogar o lixo sempre nas lixeiras
  • não falar quando a boca estiver cheia
  • arrumar sua cama e seu quarto
  • colaborar na limpeza geral da casa
  • pedir emprestado, quando necessitar de algo que não é seu. 
Deste modo nossos filhos poderão cursar a escola, aprendendo as matérias da grade escolar, e ainda vão ajudar seus professores, com os colegas que não tiveram educação de berço.

Lembro-me de uma reunião de pais, em que eu estava como mãe de aluno, quando uma outra mãe disse o seguinte: "coloquei meu filho neste colégio porque não consigo educá-lo em casa, espero que vocês consigam" - houve um grande silêncio nesta hora, e a coordenadora que presidia a reunião precisou explicar que filho se educa em casa, que o colégio complementa; enfatizando o que é do dever dos pais. Essa mãe poderia ter dormido sem esta resposta. Vamos ficar atentos!

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Ensinando aos filhos consumir

Quem tem um filho só tem mais dificuldades para educá-lo na sobriedade, já quem tem mais de um pode, e deve, com certeza, educá-los sendo menos consumistas, observando mais como e no que gastar o que se tem.

Hoje, conversando com amigas, concordamos todas na necessidade urgente de trabalhar com as crianças desde cedo a serem sóbrias, isto é, a economizar em tudo que é supérfluo. Cada vez mais encontramos apelos na mídia para aumentar o consumo e acabamos criando necessidades que não existem, mas passam a ser fundamentais, apenas pelo fato do apelo que existe no entorno do assunto.

Vamos exemplificar: festas em casa de festas, a elaboração detalhada da mesma, todo o seu requinte; o tênis da moda, com a luz que acende em todos os cantos; o agasalho da Disney, o vestido de marca X, Y e Z; o brinquedo que anuncia na TV. Isto se vê diariamente nas famílias, até as mais pobres e simples: pais se culpando por não poderem dar essas coisas aos filhos, ou até se encalacrando, criando dívidas enormes para fazer a tal festa, ou para pagar um passeio exorbitante, porque seu rebento quer porque quer ir junto com os amigos a tal lugar. 

Estamos em boa época, de carestia no país, que propicia a darmos este tom à educação dos nossos filhos. Será muito proveitoso para o futuro deles.

Queremos e devemos criar os filhos sempre visando o futuro de cada um: serem homens e mulheres de bem. Então coloquemos a imaginação para funcionar, indo contra essa maré de consumo indiscriminado, sem freio. Nossos filhos precisam mais de nós do que de inúmeros pares de sapatos de marca. Todas as vezes que criamos necessidades maiores e muitas expectativas, acabamos por nos desiludir e ficamos frustrados com os resultados que não foram ao nível do que desejamos.

É muito bom sonhar, ter metas, desejar ser melhor, mas é importante saber dos nossos limites e saber lutar para chegar aos nossos objetivos. A arte de ser feliz com o que se tem, sem desejar o que o outro consegue ter. A felicidade não esta no que temos, está nas pequenas vitórias do nosso dia a dia: num sorriso, num beijo, num abraço, numa conversa animada, num convívio entre amigos e familiares. Vamos valorizar mais essas coisas na educação das nossas crianças.

Podemos fazer uma tarde de filme com pipocas, em casa, chamando alguns amiguinhos para compartilhar desse momento gostoso, sem gastar muito. Ou comemorar o aniversário de outro com um piquenique num parque próximo. Estar bem vestidos, com gosto, procurando as vestimentas em lojas mais em conta. Com imaginação, e com sentido de economia vamos conseguir fazer muitas coisas boas, sem gastar muito. Assim vamos educá-los para viver num mundo da maneira em que ele estiver, e ainda com alegria e bom humor.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Menina faz pedidos ao seu pai antes mesmo de nascer

Intitulado como “Dear Daddy” (Querido Papai) o vídeo é uma realização da ONG Care Norway

Uma organização sem fins lucrativos produziu um vídeo belíssimo a fim de conscientizar sobre a violência contra a mulher. Impactante, ele traz a voz de uma garotinha fazendo pedidos ao seu pai antes mesmo de nascer.




Ainda sem legendas, confira alguns trechos abaixo:

Porque eu vou nascer uma garota. O que significa que aos 14 anos, os garotos da minha sala vão me chamar de puta, vadia, vaca, e um monte de outras coisas só por diversão, é claro. Coisas que homens fazem. Então você não vai se preocupar. E eu entendo isso, pois talvez você também tenha feito isso quando jovem, tentando impressionar outros meninos.”


“Então, querido papai, este é o favor que quero lhe pedir. Uma coisa sempre leva a outra. Então, por favor, não deixe que tudo isso comece. Não deixe meus irmãos chamarem garotas de putas. Que um dia algum garotinho pode começar a acreditar nisso.

Fonte: Hypeness 



sábado, 12 de dezembro de 2015

Frases de mães

As frases mais utilizadas por mães viraram pôsteres divertidos. Veja alguns abaixo: 






segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Algumas sugestões práticas para a educação dos filhos:

Por Dra Mannoun Chimelli

Para educar os filhos faz-se necessário ir passo a passo, com paciência e firmeza, formando sua inteligência e sua vontade para que consigam dominar o prazer “sensível”, não confundindo felicidade com prazer.

 - Explicar, com exemplos concretos que há coisas que custam mais e  outras menor esforço, mas todas  custam e não podemos viver “ fugindo à dor e ao sofrimento a qualquer preço”;

- Ensinar a saber esperar, não atendendo às solicitações aqui e agora, mas deixando para um momento mais oportuno e quando façam algo meritório....

  -Ensinar o valor do sacrifício oferecido, que não vai mudar a situação, mas o MODO de passar por este momento, sem “despejar” nos outros ou nas coisas o aborrecimento ou raiva...

 - Aprender/ ensinar a dominar as emoções – inteligência emocional- e dar exemplos concretos, como ajudar a refletir no que acontece quando um rio transborda ...

 - Dosar o NÃO e o porquê não, quer dizer: explicar, quando já compreendem, a importância de  saber esperar, de  por exemplo, quando se está  em família  `a mesa, durante uma refeição. Nestes momentos, olhar em volta, prestar atenção aos outros comensais e servir-se de modo que os outros também tenham sua parte, e mostrar o valor  dos alimentos que sejam saudáveis;

- Ensinar a saber dividir algo, partilhar sua coisas, seu saber, sua alegria, seu serviço...

- Educar a VONTADE, por exemplo, mantendo na mão um copo d'água e contar até 10 antes de beber... Estudar  meia hora e só depois comer um chocolate ganho ...

- Ter disciplina, horários ( para  dormir, acordar, estudar, brincar, ajudar em casa ).

As sugestões podem crescer numa grande lista e cada qual pode ir acrescentando outras, de acordo com o momento... e BOA SORTE !

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Educando com equilíbrio

Por Dra Mannoun Chimelli

O equilíbrio na vida sempre é desejável, especialmente na educação. Diante das ofertas do consumismo, de tanta propaganda e apelos até mesmo convite dos amigos, devemos nos perguntar a nós mesmos e aos filhos:

QUERO ?  (em geral, todos queremos sempre, não é verdade?)

POSSO? – quer dizer, necessito realmente, tenho o dinheiro suficiente para isto, não há como viver sem tal coisa ou objeto neste momento? 

DEVO? - Aqui o fiel da balança! E válido também para todos os âmbitos do viver humano quando precisamos estar atentos e sempre perguntar se DEVO....  Então com mais segurança, chegar a tomar decisões, porque teremos entendido que o PRAZER é um meio, e não um fim. Prazeres, desejos, tendências, são muitos, e podemos agrupá-los:

A - Prazeres dos sentidos, da alma, do espírito - aqueles como a Arte em geral, a leitura de um bom livro, ouvir uma bela música, contemplar a natureza ...

B - Prazeres humanos – os que correspondem à natureza humana e que também são conhecidos como NECESSIDADES, agrupadas em:
 1 -  necessidades  básicas –  (sem dúvida, VIVER é a primeira e fundamental )!  E para viver, todos os homens necessitam comer, beber, vestir-se, morar, estudar, desfrutar de lazer, esportes, artes... (Direitos humanos!). Vale relembrar como curiosidade, expressões populares bem significativas  tipo: “você  come para viver ou vive para comer

2- necessidades sentidas - aquelas que individualmente cada pessoa percebe e busca para si mesmo – tipos de trabalho e profissões, maior ou menor horas de sono, tipos de lazer, etc.


3-  necessidades criadas -  aquelas que são geradas pelos meios de comunicação  em geral. É preciso que se lembre de que não temos o direito de criar necessidades que não poderão ser atendidas – por exemplo, imagens na TV e /ou computadores nas lojas, com propagandas que costumam atrair crianças e jovens transeuntes de todas as classes, cujo poder aquisitivo não é suficiente para tal produto e que tantas vezes gera frustrações e violência...

Por outro lado, vale lembrar que os pais e educadores em geral, não devem prometer aos filhos e educandos aquilo que – de antemão- não poderão (ou não pretendem) conceder aos seus filhos e educandos, sob pena de ficarem desacreditados e de quebrarem a confiança dos filhos...

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Como foi aplicar o Nana Nenê.

Por Marina Gladstone Pereira

Minha filha mais velha, quando nasceu, tinha muita dificuldade para dormir longe de mim. Mesmo em sono profundo, se a colocasse longe acordava chorando, então voltava para o colo e dormia. O nosso primeiro mês foi extremamente estressante por conta disso. Eu não dormia. Até que um dia que ela chorava desesperadamente e nada a acalmava, falei para o meu esposo “não sei mais o que fazer, vamos levá-la ao hospital”. Então fui trocar-lhe as fraldas e vi que estava assada. Eu não estava bem. Não conseguia raciocinar. Ela não estava bem, não conseguia dormir, mamava o tempo todo, meu leite secava.

Um casal de amigos nos emprestou o livro “Nana nenê”, e no meio das mamadas eu consegui ler. Meu esposo também leu. Decidimos então aplicar o método.

Bem, durou dois dias. Colocamos ela no berço, desejamos boa noite, saímos. Voltamos, “Filha, mamãe tá aqui, é hora de você dormir, até amanhã boa noite.” e repetíamos o processo. Ela tinha um mês. Ela chorou bastante nas primeiras vezes, acho que meia hora. Olhávamos aflitos no relógio a espera do minuto faltante. Até que por fim ela dormia.Mas, funcionou muito bem.

Duas semanas depois ela já dormia 12 horas seguidas a noite. Meu peito enchia pouco antes da hora de mamar. A orientação do bebê sempre mamar acordado ajudou ela a voltar a dormir sozinha caso acordasse no meio da noite. E ela cresceu muito bem, pois ela dormia bem, mamava bem, foi a receita do sucesso.

O melhor de aplicar o método foi a melhora da dinâmica familiar. O primeiro filho costuma ser muito estressante para o casal. Depois que ela passou a ter horários, a vida em casa melhorou muito. Podia preparar o jantar pro meu esposo, tínhamos tempo para estar juntos e conversar. Quando queríamos sair não era estressante levar o bebê, ela dormia no horário dela, no carrinho mesmo.

Minha segunda filha nasceu prematura. Ela teve cólicas intensas até dois meses e meio. Ela é mais tranquila que a irmã, e dormia só naturalmente. Depois que passou essa fase de turbulência, comecei a aplicar o método. Mama, troca a fralda, brinca e vai pro berço. Ela já reclamou de ter ficado no berço sozinha para dormir, mas nada que durasse mais que três minutos. Durante as cólicas dela descobrimos o áudio de “sons do útero”, e quando ela não está tão disposta a dormir coloco o vídeo do youtube. Ajuda a pegar no sono.

Recomendo vivamente a todas as famílias. Até para a alimentação usei o livro "para além do nana nenê", mas isso já é outro texto.


terça-feira, 30 de junho de 2015

Educação vem de casa

Sobre a Ideologia de Gênero
Por Viviane Canello

Lembro-me de quando estudava no ensino fundamental, isso em 1.989, e voltei para casa, achando que o coração sairia pela boca, de tanta vergonha de falar sobre “o” assunto com minha mãe. Contei a ela que foi um "estranho casal", sim, eu realmente os achei muito estranhos, não eram da escola, nos mostraram a camisinha, como colocava, e simularam alguma posição sexual, enfim, coisas que minha mãe nem cogitou em me contar, e nem imaginou que eu ia presenciar.

 Não gosto de lembrar detalhes, pois senti minha mente sendo estuprada, na minha idade, tinha apenas 10 anos, completamente desnecessário!

Professor pode dar aula de ciências a partir dos 10 anos, ensinar como nosso corpo é e reage; de onde realmente vêm os bebês. Porém, com todo zelo, preocupação, com ética e sim, dentro de uma formalidade e anatomicamente falando. Pura mera e simples formalidade: como pôde a escola, liberar “um estranho casal” entrar em sala e fazer todo aquele teatro?

Eu como criança os julguei, “pessoas estranhas”. Hoje digo até, como adulta e já casada, que eram pessoas erotizadas, provocativas. Nojentas!! Disseram para irmos para casa e contar a nossos pais que já sabíamos de TUDO!! Que aprendemos sobre o que é o sexo! Minha mãe toda simples e envergonhada, ficou assustada com a minha notícia. Simples que é, deixou por isso mesmo, não comprou nenhuma briga com a escola, só me disse, não faça nada disso que é “feio” é pecado! Entendeu bem?

Percebi o quanto ela ficou constrangida; sempre foi muito religiosa e discreta.  Cresci da pior forma, achando minha mãe careta; graças a essas pessoas imundas que entraram na escola, “descoladas”, “legais”. Explicar a sexualidade cabe tão e somente à família em situações oportunas, com todo carinho, respeito e atenção.

Posteriormente, quando condenei, em conversa com algumas pessoas, “a ideologia de gênero em qualquer grau dentro da escola”, fui taxada de idiota.

“Você não sabe que sempre teve isso nas escolas?”. - Sempre teve isso? Da pior forma!

 Não estuprem a mente das crianças. Não banalizem a relação delas com o próximo. Em primeiro lugar, respeitem os valores e os exemplos das verdadeiras famílias que se dão o respeito, e merecem ser respeitadas.

Educação vem de casa! Professor é um profissional como qualquer outro, deve agir com ética e respeito. Impessoalmente, transmitir aprendizagem de “conteúdos”, “de fontes seguras”, nada mais do que isso.

quinta-feira, 21 de maio de 2015

PROMOVENDO A AUTONOMIA DOS FILHOS

Por Carol Balan

Eu nunca tive a intenção de colocar meus filhos na escola antes de completarem 3 anos e, após essa idade, sempre tive como certo colocá-los quando julgasse que eles estivessem preparados. Porém, uma coisa que ouvi com frequência foi que a maior vantagem de colocar filhos na escola é porque eles ficam independentes.

Porém, eu não vejo a mínima necessidade de colocar uma criança na escola com 1 ou 2 anos para isso, uma vez que podemos conseguir esses mesmos resultados em casa, uma vez que a autonomia pode muito bem ser ensinada e incentivada pelos próprios pais. Para isso precisamos nos policiar para permitir que a criança vá além daquilo que pensamos que ela seja capaz.

Uma das nossas tendências ao cuidar de um bebê ou criança pequena é querer fazer tudo por eles por julgar que eles ainda não são capazes de executar tarefas complexas ou mesmo tarefas simples. Porém, a melhor maneira de saber se a criança já está preparada para realizar essas tarefas é deixar que ela tente fazer isso! Nós devemos nos manter, em um primeiro momento, apenas observando ou, no máximo, incentivando a criança a realizar a atividade que propusermos ou alguma atividade que ela mesma começou a realizar.

Por exemplo, se o bebê está tentando pegar um objeto que está fora de alcance, não devemos ir ajudá-lo de imediato. Podemos apenas observar se ele vai conseguir ter êxito em sua empreitada. Enquanto o bebê estiver compenetrado na atividade, podemos deixar que ele se mantenha ali. O momento que devemos intervir é quando percebemos que ele está começando a se sentir frustrado. Ainda assim, não devemos cumprir a tarefa por ele: podemos incentivar a tentar de outro modo para que ele mesmo consiga terminar o que começou.

A melhor dica para favorecer a independência da criança é deixar que ela cumpra suas atividades sozinha, nunca fazer por ela ou mostrar como deve fazer e intervir apenas se a criança começar a se sentir frustrada. O mesmo vale para a fala: se atendermos ao pedido da criança sem que ela fale, ela não começará a falar tão cedo. Enquanto seus gestos forem atendidos, ela não precisará usar as palavras.

O que fiz (e ainda faço) aqui para me ajudar foi consultar o que eu deveria esperar dos meus filhos em cada idade: colocar de bruços para incentivar a erguer a cabeça; colocar de barriga para cima e pendurar objetos coloridos por cima da cabeça para incentivar a pegar os brinquedos; colocar brinquedos próximo, mas não ao alcance das mãos para incentivar a engatinhar. Quando começam a comer sempre dou uma colher e incentivo a tentarem comer sozinhos, entrego frutas para pegarem sozinhos e assim por diante. Sempre que já conseguem realizar aquelas atividades, passo para outras mais complexas.

Conforme crescem, devemos sempre incentivar que façam suas tarefas sozinhos e sempre ir aumentando a dificuldade quando percebemos que já conseguem aquelas com facilidade. Também não devemos olhar para as crianças como sendo pequenos bibelôs que precisam de cuidado excessivo. Quanto mais confiarmos nas capacidades deles, mais eles irão responder a essa confiança.

quinta-feira, 7 de maio de 2015

SOBRE A EDUCAÇÃO DE FILHOS

Por Carol Balan

Aos pais cabe a responsabilidade de educar seus filhos. Isso não é novidade, mas será que estamos levando a sério a grandeza dessa missão? Educar os filhos é algo que deve acontecer desde o nascimento e não acaba nunca. Ainda que os filhos já sejam adultos, os pais podem continuar prezando pelos bons costumes, dando conselhos caso percebam a necessidade.

Mas para que os filhos cresçam com autonomia e segurança, é muito importante que os pais prestem muita atenção à educação dos pequenos. Ensinar a sempre pedir por favor e dizer obrigado, ensinar a aguardar sua vez de falar e, principalmente, não interromper quando os outros estão falando.

Ensinar a controlar suas vontades também é um grande favor que os pais prestam aos seus filhos. Quanto mais aprendemos a ter autocontrole, mais conseguimos controlar o foco necessário para realizar nossas atividades e isso é decisivo para o futuro, quando precisamos nos dedicar aos estudos e ao trabalho.

Também acredito que seja fundamental cuidar daquilo que nossos filhos ouvem e veem. A criança tem uma ingenuidade que não precisa ser corrompida precocemente, não existe nenhum ganho nisso. Dessa forma, os pais não deveriam permitir que os filhos tivessem acesso a músicas e programas que tenham implícita ou explicitamente, menções a atos sexuais, palavrão etc. Ao contrário, seria muito mais saudável se as crianças tivessem acesso a histórias de fantasia e até mesmo acreditar em lendas, como Papai Noel, Coelhinho da Páscoa.

Tudo tem um tempo, não devemos ter pressa e deixar a criança atropelar fases. Cada fase é extremamente necessária para o desenvolvimento do indivíduo como um todo, pular uma dessas fases pode trazer prejuízos no futuro. Não existe pressa quando se trata do desenvolvimento, muito mais importante é um desenvolvimento pleno, que gere um adulto confiante e responsável, do que um desenvolvimento rápido e precoce, que resulte em um adulto infeliz ou imaturo.

terça-feira, 14 de abril de 2015

Existem técnicas educativas melhores?

Em um dia desses  uma amiga minha contava que assistiu uma cena de uma criança  fazendo pirraça com a mãe, e ela pacientemente conversando com ele. O menino chegou a passar dos limites, chutando o ar e quase a atingindo, mas ela tentou não se alterou...

Resolvemos então  fazer uma análise sobre as crianças atuais. Sem julgar ou fazer uma crítica a mãe e a seu filho,   seria apenas uma comparação que  gostaríamos de fazer entre a nossa geração e a geração das crianças de hoje.

No nosso tempo nossa mãe no lugar desta mãe de hoje, na segunda vez em que o filho fizesse pirraça já tiraria a sandália do pé e jogaria de onde quer que estivesse.(rsrsrs).  Ou simplesmente, quando era em público , dava apenas um olhar que era quase fulminante e acabava com o chilique do moleque no momento.

Nós concordamos que de fato, ao passo em que somos mais pacientes, somos também  mais permissivos, conosco mesmas (as mães) e com os filhos,  cansamos mais rápido e desistimos mais fácil, optando por ceder um pouco mais da conta para evitar um estresse maior.

Os malefícios e os benefícios disso só saberemos futuramente, apesar de que já temos uma amostragem grande dos frutos dessa geração criada com muita permissividade.  Infelizmente o número de jovens desajustados aumentou muito. Os professores se queixam cada vez mais, e muitos não conseguem ter controle da turma.

Eu não me lembro de minha mãe estar sempre disponível pra mim, mesmo sendo dona de casa. Eu a chamava, mas ela só atendia se eu fosse até ela, porque era um desaforo ela ir atrás de mim... Até porque, ela tinha muitos afazeres. Desde pequenos aprendíamos a pedir, a agradecer, e a fazer tarefas que iam crescendo seu grau de dificuldades conforme também crescíamos. Tudo isso foi bem saudável e deu bons frutos, aprendemos a respeitar os limites nossos e dos outros, a sermos mais solícitos no trato com as pessoas com quem convivemos, e nos fez seres humanos mais preparados para o mundo.

Precisamos encontrar o equilíbrio entre a educação rígida anterior e a educação pautada pelo diálogo e paciência atual. Com certeza essa será a solução para muitos problemas que a sociedade enfrenta atualmente, com os quais as famílias sofrem demais.

terça-feira, 24 de março de 2015

Educar os filhos - não é receita de bolo!

Outro dia um amigo quis saber de mim que tenho filhos homens e mulheres, nove, como foi a divisão de tarefas em casa? Queria saber se de alguma forma os filhos executaram tarefas domésticas e se houve alguma diferenciação para os meninos e meninas? Como eduquei meus filhos, os meninos e as meninas.

Quanto a educação dos filhos, acho que aqui em casa as coisas foram bem diferentes do que atualmente vemos nas famílias. Primeiro todos tinham tarefas domésticas, além dos estudos, os meninos e as meninas. Como os mais velhos eram homens eles ajudavam na limpeza e nas lavagens das louças. O que foi bom porque neste mundo de hoje eles não se apertam com tarefas domésticas. Chegamos a ter um quadro de pequenas tarefas para que cada um soubesse das suas atribuições na casa. Isso não mexeu com a masculinidade, nem a feminilidade de cada sexo, só os deixou mais fortes e preparados para a vida.

Sempre fui uma mãe durona, exigente, mas isso não fez mal a nenhum deles. Nossos filhos foram bons alunos, as meninas deram um pouco mais de trabalho, o que eu credito aos colégios, pois eles estudaram num excelente colégio que era só para homens, e as meninas não tiveram a mesma oportunidade. A caçula é bem estudiosa e adora ler, é uma “rata” de livros.

Em resumo nossos filhos homens não foram de brincar na rua. Mas jogavam futebol na escola, e aos sábados, em clubinho para crianças. As meninas também não tinham esse costume, as amigas vinham pra nossa casa brincar. O que me facilitou muito ver com quem andavam. Não havia necessidade de brincar fora de casa, pois vivíamos numa residência grande e com um pequeno quintal, facilitando a seleção do convívio com outras crianças.Viajávamos sempre que podíamos com todos os filhos.

Essa forma de educar não é típica de famílias numerosas. Conheço algumas, que não usam ou não usaram esses nossos métodos, para nossa família foram bons e produziram bons frutos.

Uma coisa que pesou muito na educação dos nossos filhos foi nunca questionarmos o cumprir as obrigações religiosas, demos a doutrina da fé que professamos. Empenhamo-nos em dar a nossa doutrina, e sempre nos acompanhavam nas missas de domingo. Fizeram catecismo, primeira comunhão, crisma.  Tiveram a ajuda da formação do Opus Dei, uma obra católica, e isso foi um divisor de águas.

Outro ponto muito importante foi o exemplo. Não fazíamos o que eles também não deveriam fazer.  Logo, não assistíamos as programações de TV imprópria para menores, e coisas deste tipo. Substituímos as novelas da noite por tertúlia com a garotada. Inventávamos brincadeiras, ou aproveitávamos o tempo para tirar dúvidas escolares.

Um ponto importante foi o do o diálogo, eu levava e buscava todos na escola, e aproveitava o tempo no transito para conversarmos, ou ficava sabendo de tudo que acontecia com cada um assim que chegavam a casa, notícias fresquinhas. Meu marido também fazia o mesmo, aproveitava todas as oportunidades para saber de cada um. Mesmo chegando a casa cansado do dia de trabalho encontrava tempo para ver como iam na escola e tirar dúvidas das matérias.

Nunca cobramos notas máximas, cobrávamos que estudassem, e cada um era avaliado dentro das suas limitações. Hoje já tenho seis formados, e mais duas pra se formar até o fim deste ano. Só a caçula de 14 anos esta no segundo grau. Ensino médio.

Não somos modelo para nenhuma família, cada casal deve combinar, entre si, o que quer para seus filhos. Simplesmente contei o que funcionou no nosso lar. Dou graças a Deus porque conseguimos dar instrução e formação humana a cada um. Eles podem até, um dia, perder o rumo na vida, mas sempre saberão qual deve ser o caminho de volta. O que realmente faz a diferença é acreditarmos no que fazemos e sermos firmes em nossas convicções.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

EAD - Aprendendo com a Educação à Distância

Por Maite Tosta

 

Nos anos 90, cursos à distância - “por correspondência” ou “de banca de jornal” eram mal vistos e sinônimo de superficialidade e formação “falha”. A evolução das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) foi tornando os cursos EAD online melhores em termos de conteúdo e apresentação.coursera (tambem em portugues)

Há cursos autoinstrucionais (em que basta estudar os materiais do curso, sozinho, sem interação com outros cursistas ou tutores) e os cursos com tutoria, em que há um professor – tutor a conduzir os debates e a construção colaborativa do conhecimento, há os totalmente à distância e os semi-presenciais, onde há avaliações em pólos presenciais.

Meu primeiro contato com um curso online foi em 2001, quando era funcionária do Banco do Brasil. O Banco mantém uma Universidade Corporativa, através dos quais realizei vários cursos, a maioria deles relacionados à minha área de atuação no Banco. Hoje, há três cursos da UniBB também direcionados à comunidade em geral, sobre planejamento e saúde financeira => UNIBB (clique no nome).

Iniciei o curso de graduação em Direito, pela Estácio de Sá, em 2003, e algumas das disciplinas eletivas foram oferecidas na modalidade online, com debates em fóruns monitorados. Concluí o curso em 2008, e no ano seguinte iniciei uma pós-graduação em Direito Constitucional, totalmente online, na mesma Universidade. Defendi meu trabalho de conclusão de curso (TCC) via Skype, com minha filha nos braços, pois estava amamentando!

A educação à distância pode simplificar bastante a vida, pois podemos administrar nosso estudo de acordo com nossas circunstâncias. Pode-se aprender de tudo, estudar para concurso, concluir uma pós… pode-se estudar a qualquer hora e em qualquer lugar. Por outro lado, o aluno, na EAD, precisa se disciplinar e tentar dedicar pelo menos uma hora por dia ao estudo, a fim de otimizar o aprendizado.

Hoje sou tutora de cursos online, e cada vez mais apaixonada pelas possibilidades que a EAD abre para todos. Quero compartilhar isso com o maior número de pessoas possível! Por isso, listo abaixo algumas instituições e sites que oferecem cursos abertos à comunidade, na modalidade EAD. Aproveite!

eduK

eduK – CURSOS ONLINE – “A eduK conecta alunos e professores por meio de videoaulas, realizando diferentes cursos via Internet, rompendo barreiras geográficas e ajudando na evolução e no desenvolvimento profissional daqueles que não têm tempo de fazer um curso presencial ou preferem estudar de forma mais independente.”

Instituto Legislativo Brasileiro (Senado Federal) – Cursos à distância sobre diversos assuntos, como Política, acordo ortográfico, Ética, Direito, Relações Internacionais, administração pública, etc.

 EAD da Câmara dos Deputados – Cursos à distância sobre diversos assuntos, como processo legislativo, Administração do Tempo, Atendimento ao Público, Cerimonial e Protocolo, Educação Financeira, Elaboração de Projetos, Cidadania, entre outros.

Coursera – “O Coursera é uma plataforma de ensino que realiza parcerias com as melhores universidades e instituições de ensino em todo o mundo, para oferecer cursos online e gratuitos a todos.” (897 cursos disponíveis, em Inglês, Português e outras línguas!)

CEAJUD / CNJ – O Centro de Formação do CNJ ainda disponibiliza poucos cursos abertos à comunidade. Um deles é o “Conhecendo o Poder Judiciário e o Papel do CNJ”, do qual tive o prazer de ser um dos conteudistas. Ele abre inscrições periodicamente, fique ligado!

E aí, já teve experiências com a EAD? Conta pra gente nos comentários!

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Aprendendo idiomas por conta própria

Por Maite Tosta

Outro dia falei um pouco sobre escolha de escola de idiomas para nossos filhos (veja o post: http://bit.ly/nfingles ) e o assunto despertou o interesse também dos adultos. Muitos de nós gostaríamos de aprender inglês ou qualquer outro idioma, mas por questões de tempo ou dinheiro, não podemos nos matricular num curso regular. Então pergunto: Que tal estudar por conta própria? Para aqueles que se perguntam se é possível aprender inglês ou outro idioma estudando sozinho, a resposta é: Sim! 

Hoje em dia há sites com conteúdo online, há aplicativos como o Duolingo, podcasts, textos, vídeos, exercícios, chat, ou seja, muitas muitas MUITAS ferramentas para você aprender a qualquer hora: em casa, no carro, na fila do banco, na sala de espera do médico… O perigo é você se perder em meio a tantas oportunidades, por não saber organizar o seu estudo.

Meu amigo Alessandro Brandão começou a estudar inglês por conta própria, e, mais tarde, criou um blog para troca de dicas de inglês e de estudo autônomo, o English Experts. O blog cresceu, hoje tem domínio próprio e se tornou uma grande comunidade colaborativa multiplataforma (adoro o app mobile), capitaneada pelo Alessandro e outros “experts”. Quase todo dia alguém perguntava no site como o Alessandro tinha feito para aprender inglês sozinho, e ele passou a dar dicas para quem quisesse seguir esse caminho. Depois de muita “consultoria” no site, em podcasts e artigos, ele decidiu reunir essas dicas e escrever um e-book.
book-template_aprendendo_mini_021
Fiz a revisão do e-book, a pedido do próprio Alessandro, e sei que o roteiro traçado por ele funciona. Embora eu não tenha a experiência de ter aprendido por conta própria, constatei que tudo o que foi dito no e-book tem lastro em teorias cognitivas e linguísticas. Ademais, no English Experts você sempre lê relatos de pessoas que estão aprendendo inglês com base nas dicas do Alessandro e estão progredindo.

Como conselho, se fosse bom, ninguém dava, vendia… o e-book está à venda aqui, onde você pode baixar de graça as primeiras páginas: http://www.aipcp.com.br/

Alerta: Só vai dar certo se você fizer dar certo! Aquela dieta ma-ra-vilhosa, se você não a segue correta e regularmente, você não vai emagrecer, e a culpa não é da dieta, é sua rsrsrs….

O método que o e-book aponta é muito bom, mas só vai funcionar se você o seguir! Smile 

E vamo simbora, Let’s go!

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Yes! Meu filho vai falar inglês!


Por Maite Tosta

A idéia com esse post é ajudar os pais que estão pensando em matricular seus filhos em um curso de inglês. Há uma série de variáveis a serem consideradas: local, preço, metodologia… já trabalhei como professora de inglês e… guess what? Resolvi compartilhar algumas coisas com vocês. Agradeço primeiramente à jornalista e amiga Verônica Lunguinho, que me ajudou muito a elaborar esse post, fazendo as perguntas certas.

Então Let's go!

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Qual a melhor idade para começar a estudar inglês?

Há um consenso (hoje em dia, relativizado) de que a idade melhor para se iniciar é, no máximo, até os 12 anos (Critical Period), e que “quanto mais cedo melhor”. Depois disso, os processos cognitivos – tal como a memória associativa – começam a declinar. Há que se atentar, ainda, para as fases do desenvolvimento da criança. Enquanto a criança não está alfabetizada em sua língua materna – em nosso caso, o português – a oralidade deve ser a tônica, com atividades lúdicas e de comandos verbais que requeiram ações (total physical response).

Quando a alfabetização na língua nativa estiver consolidada, é possível também realizar atividades de leitura e escrita também em inglês.

É melhor aula particular ou em grupo?

As crianças respondem melhor a aulas em grupo (interação e brincadeiras, eles amam!), mas este não pode ser tão grande a ponto de impedir que o professor consiga acompanhar individualmente o progresso de cada aluno. Ou seja: grupos pequenos são o ideal, em torno de 10 alunos, e nunca mais que 20.

Em quanto tempo meu filho vai falar fluentemente?

Primeiramente, é necessário desmistificar a fluência. Fluência diz respeito a falar com um discurso fluido, sem gaguejar e sem “brancos” e pausas. Contudo, uma fala “fluente” pode ter um monte de erros de gramática, por exemplo. O que se deve perseguir, na verdade, é a proficiência, que envolve fluência, acurácia (correção gramatical) e estratégias discursivas (ex. ironia, metáforas, entrelinhas, focalizar o discurso)– enfim, o “falar a língua”.

A proficiência tem níveis (básico, intermediário, avançado). A maioria dos cursos regulares (não-intensivos) para crianças  leva os alunos que iniciam em torno de 5-6 anos ao nível avançado em 16 semestres (8 anos), ou seja, a criança vai estudar o idioma paralelamente ao seu ensino fundamental e médio, e terminará um pouco antes do temido ENEM.

O que o aluno deve fazer para fixar o idioma, além das aulas?

É importante realizar as atividades complementares que o professor pedir, sejam elas ouvir diálogos em um CD, ou fazer atividades escritas… mas além disso, o aluno pode jogar videogames em inglês, ver desenhos em inglês, cantar em inglês, assistir filmes em inglês (para os maiores)… uma dica para os adolescentes: assistir de novo os filmes que você ama, já viu várias vezes, só que assistir em inglês. Assim você não fica mais ansioso para saber como termina o filme, e pode se concentrar só nos diálogos.

Uma outra superdica: Inscrever-se em comunidades de aprendizagem colaborativa, como o livemocha.com ou o English Experts (www.englishexperts.com.br). Sobre esse último eu sou suspeitíssima para falar, pois acompanhei praticamente desde o seu início, e colaborei com o site algumas vezes. Sei que já ajudou muita gente e é feito com muito capricho e carinho pelo Alessandro, fundador e administrador.

Hoje em dia há mil ferramentas que podem ser utilizadas para aprender inglês – TV a cabo, redes sociais, skype, etc - motive seu filho a utilizá-las, sempre monitorando.

Qual o melhor curso de inglês?

Corro o risco de soar clichê e “em cima do muro”, mas não existe “o melhor curso” e sim o melhor curso para o seu filho. Em geral as crianças bem novinhas aprendem bem em qualquer métodologia, mas conforme elas vão crescendo, diferenças individuais fazem com que algumas se adaptem melhor ao método X ou Y.

Existem, em geral, duas grandes abordagens: “Comprehension Approach”, em que se dá prioridade às habilidades de compreensão (ouvir, ler, entender), para que em momento posterior se inicie a produção, depois que o aluno tiver um certo vocabulário, e a “Communicative Approach”, em que desde a aula 1 há interação e produção linguística. Um aluno tímido poderia se sentir seguro em um curso que lhe permite primeiro ouvir, ler, entender, construir vocabulário, para depois se aventurar a falar. Já um aluno extrovertido e motivado mantém esse entusiasmo se desde o primeiro dia ele sente que “está falando inglês”.

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Há, ainda, as metodologias, que dizem respeito a como os conteúdos são apresentados, e se baseiam em teorias de aprendizagem e de aquisição da linguagem. Todas elas, se bem aplicadas, funcionam muito bem para alguns tipos de alunos e funcionam “mais ou menos” para os outros tipos… rsrs… o ideal é você conseguir achar aquela metodologia que vai funcionar melhor para a sua criança… e não, não é fácil… mas é possível. Para ajudar, deixo um link para um forum do English Experts em que as pessoas comparam os cursos de inglês. Bastante útil!


Meu filho Matheus, de 16 anos, está terminando o curso de inglês neste semestre, mas vou recomeçar a jornada com a Maria Esther, de 5 anos. Casa de ferreiro…

Tem mais alguma dúvida? Deixe nos comentários que respondo!

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Pais e filhos nas redes sociais

Ao educar nossos filhos, nos surge esse novo desafio: exposição na internet. Atualmente precisamos de um capítulo a mais na formação das crianças e jovens - é muito importante aprendermos a nos comportar nas redes sociais, há uma nova etiqueta a observarmos.

Em primeiro lugar, como em todo processo educativo, é necessário dar o exemplo: comportamo-nos nas redes como gostaríamos que nossos filhos se comportassem? Respeitamos regras sociais básicas, e ainda, mais um detalhe, temos cuidado com a exposição demasiada ou inconveniente?
A juventude ainda tem certa resistência em ver seus pais, (principalmente a mãe), participando ativamente das conversas no facebook, twitter e outros, pelo fato de colocarem seus filhos em situações que eles consideram “mico”.

Quem não presenciou uma mãe corrigindo seu filho, por ter falado algo inconveniente na internet, ou postado uma determinada foto comprometedora? A mãe, de forma inconveniente, não poupa palavras, e o “pito” público toma proporções gigantescas e se perpetua nas fotos que os amigos tiram da página do mesmo, para ficar guardada para posteridade, e esses amigos mesmos vão “zoar” o garoto, sempre que puderem, ou encontrarem uma brecha que dê entrada outra vez ao mesmo assunto. De nada vai adiantar essa mãe se arrepender de ter lavado roupa suja em público, porque não existe mais privacidade, uma vez que o assunto entrou no cyberespaço.

Existe uma ética que devemos respeitar nas redes sociais para não nos comprometermos e nem comprometer os que nos são próximos, um acordo de cavalheiros, nunca ter conversas particulares nesses espaços públicos da internet. Evitar excesso de melações, declarações imensas de amor, para não constranger o jovem ou a jovem menina. Não usar o veículo – em que as conversas são públicas - para criticar ou passar um corretivo; evitar postar fotos das crianças pequenas e principalmente aquelas de roupas sumárias.

Devemos ensinar aos nossos filhos desde pequenos essa ética moral no uso da internet. Ensinando valores firmes de honestidade, pudor, caridade e justiça. Aquela regrinha de ouro, do “não faça aos outros o que não gostaria que fizessem a você.

Com certeza, aos poucos, as crianças e jovens do futuro bem próximo, já aceitarão como normalidade essa inserção dos pais nos mesmos meios de comunicação deles. Será como quando seus amigos vêm à nossa casa para brincar com eles, não permitimos que fiquem de portas fechadas e nem deixamos muito tempo, a sós, sem dar uma olhadinha no que fazem.

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Etiqueta Social e Comportamento.


Para falar de etiqueta social é essencial primeiramente entender que não se trata de uma futilidade, de viver aprisionado a regras ou de se portar da mesma forma em todos os ambientes. Há quem rejeite qualquer formação neste sentido por não compreender a essência do tema, e há, ainda, fontes que associam a etiqueta com a luta de classes: seria algo que surgiu com o intuito de diferenciar a plebe da aristocracia.

Seja isso ou não, a verdade é que muitas regras são ferramentas importantíssimas no auxílio da convivência harmoniosa em sociedade. Etiqueta não é só para o indivíduo que se utiliza das regras, mas serve para o bem estar dos demais e nos ajuda a viver civilizadamente e harmoniosamente em sociedade.

Para ilustrar bem vou comentar algumas curiosidades e demonstrar como observar algumas regrinhas é importante e nos faz mais educados. Algumas coisas parecem óbvias, mas se tem uma coisa que é certa, é que o óbvio precisa ser dito. Tantas coisas óbvias não são praticadas no dia a dia e tantas regras cumprimos, mas não entendemos o motivo delas... Vamos ver algumas!
Falando ao celular em lugares públicos.

É muito comum se deparar com pessoas falando alto nas ruas e em lugares fechados cheios de gente. O ideal é falar ao telefone em lugares silenciosos para que não seja necessário ficar gritando ao telefone, repetindo informações e expondo o assunto particular a todos ao redor. Se é necessário falar ao telefone de imediato o ideal é mandar uma mensagem.

Ficar falando alto ao telefone é péssimo, sobretudo em ambientes fechados. Não interessa se você não se importa de expor sua conversa particular com as demais pessoas, mas é necessário se importar com a pessoa do lado que talvez esteja fazendo uma leitura, por exemplo. Quer dizer, não importa só o que você acha, mas também se o outro será afetado com a sua atitude.

Quando se é convidado para um casamento.

Ao receber um convite de casamento, primeiramente é importante abri-lo e se inteirar das informações o quanto antes, pois qualquer indisponibilidade com a data do evento os noivos precisam ser avisados. Num convite normalmente constam, além das informações praxes de dia/horário/data, algum site com lista de presentes ou contato para a confirmação de presença.  É importantíssimo ligar agradecendo e informando se irá comparecer ou não. Muita gente não se dá conta que para cada convidado existe uma movimentação grande em torno. No caso de um casamento com festa, os gastos são geralmente por pessoa. Desde o valor do buffet, até o aluguel de cadeiras, a festa foi pensada contando com você.

Se você não pode comparecer ao evento, é importante avisar com antecedência e mandar um presente e/ou um cartão felicitando os noivos. Isso mostra que, embora você não tenha podido estar presente, se importa com a ocasião e está grato por ter sido convidado.

À mesa / no restaurante.


Importante lembrar que algumas regras podem variar de acordo com a realidade cultural. A alimentação muda e os costumes também.

Você sabia que a posição que se deixa os talheres vai influenciar diretamente no trabalho do garçom?

1.    Ao acabar a refeição, os talheres nunca devem ficar cruzados e sim juntos, um ao lado do outro. Parece uma regra boba, mas isso passará a imagem ao garçom de que sua refeição foi finalizada e que ele já pode recolher o prato. Dessa forma o garçom não precisa atrapalhar uma eventual conversa perguntando se pode ou não retirar o prato.

2.    O guardanapo deve ser desdobrado e colocado no colo, levando-o sempre aos lábios, antes de utilizar a bebida, isso evitará que a borda do copo ou taça fique com os resíduos de comida.

3.    Os anfitriões ocupam a cabeceira da mesa.

4.    As taças são colocadas acima do prato ao lado direito, isso porque as bebidas são servidas também por este lado.

Que tal aprender mais sobre etiqueta e comportamento e ser uma pessoa cada vez mais global, preparada para qualquer situação?

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Internet: como controlar Tablets, Celulares, Notebooks

A Internet é uma excelente ferramenta de trabalho, estudo, diversão e cultura. Como toda ferramenta é preciso usá-la bem e ensinar a usar bem.

Há vários anos trabalho numa empresa que fabrica um produto desenvolvido para que os pais possam controlar o que seus filhos acessam na Internet. Censura, dirão alguns. Outros, mais sensatos, dirão que é a mãe carinhosa, o pai carinhoso, que procura educar seus filhos protegendo-os de perigos desnecessários.

Como a Internet está agora em diversos tipos de aparelhos que temos em casa: TV, Video Game, Celular, Tablet, Notebook, etc., muitos pais pediam, já há alguns anos, que houvesse uma forma simples de controlar tudo isto, impedindo acesso a sites de pornografia; delimitando horários de uso de determinados sites; moderando o uso de redes sociais, de acordo com o projeto educacional de cada família.

Depois de muitos meses de trabalho, criamos o Netprotection. O Netprotection não é um programa de computador como o Netfilter, mas sim um aparelho que, instalado na sua internet, permite a você controlar, como falava no parágrafo anterior, todos estes dispositivos que acessam a internet em sua casa.


Convido a todos a visitar o site que fizemos para este produto e, caso tenham alguma dúvida, podem escrever na área de comentários do blog.



quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Filho único: como educá-lo? Parte IV -– erros e acertos

Oi, mães!

No terceiro artigo sobre como educar o filho único, conversamos sobre a importância e dificuldades sobre a alimentação. Neste artigo, falaremos sobre os erros e acertos na educação.

Na gestação do meu filho, eu já tinha tudo devidamente acertado em minha mente: meu filho seria uma criança espetacular! Dormiria a noite toda; mamaria a cada três horas; comeria de tudo, quando chegasse essa fase; jamais faria birra em um supermercado; nunca me levantaria a voz; seria super obediente; aceitaria com muita felicidade tudo o que eu dissesse e seria o exemplo de cristão da sociedade! Preciso dizer que me frustrei? Rsrsrs

Eu li muito durante a gestação sobre o comportamento do bebê, mas me esqueci de um detalhe fundamentalmente importante: bebês têm personalidade! Sim, amadas mães deste blog: bebês já nascem com traços de personalidade. A única diferença deles pra nós é que nós temos que educá-los.  Eis a tarefa das tarefas!

Ao nascer, meu filho teve sérios problemas com cólicas. Tentei de tudo, mas só dormia se eu o colocasse de bruços sobre a minha barriga. E assim foram dois meses dormindo comigo, justo comigo, que dizia que lugar de criança era no berço. Ao começar a comer, não aceitava tudo de início: rejeitava frutas, sucos, legumes, carnes... Até a mamadeira deu trabalho, quando eu precisei voltar para a faculdade. Eu o amamentava no peito o dia todo, então ele não queria saber de mamar outro bico. Foram noites e noites de choro até convencê-lo que seria só naquele tempo. E, conforme foi crescendo, os trabalhos foram aumentando. O desfralde levou exatos um ano! Isso mesmo: um ano! Ele tinha um ano e sete quando iniciamos. Eu pensava que seria tudo tranquilo, mas não foi. Estressei-me, chorava, brigava com ele, tentava táticas do penico com música, cuecas parecidas com a do papai... E ele fugia pra detrás do sofá e fazia aqueeeeele cocozão nas cuecas, algumas das quais não puderam ser salvas.

Chegou, também, a época das temidas e sofríveis birras! Ah, como eu queria me enfiar em um buraco, tal qual um Avestruz! Todo aquele povo me olhando e julgando com os seus olhares a “completa falta de modos daquela criança”... Depois vieram os ciúmes do pai, as exigências de atenção...

Eu vou dar a cara a tapas e dizer que errei muito. De verdade! E ainda erro. Chorava, perguntava-me onde estava com a cabeça em “arrumar um filho”, que eu era uma negação como mãe... Mas, conforme fui superando as etapas, fui adquirindo, também, força e sabedoria para as outras.

Aprendi a levar em conta o temperamento e as diferenças de gênero. Existem quatro tipos de temperamento, segundo a classificação de Hipócrates: Sanguíneo, Colérico, Fleumático e Melancólico. Todos apresentamos traços de vários temperamentos – em especial de dois - mas um deles predomina. No meu caso, sou Sanguínea com Colérica. Meu filho, Sanguíneo com Fleumático. Conhecer um pouco desses traços ajuda a compreender melhor a si mesmo e aos outros. No final do texto deixo links para quem quiser saber um pouco mais sobre isso.

No tocante às diferenças de gênero, percebi que meninos são altamente competitivos, enquanto as meninas costumam ser mais comunitárias. A explicação para isso, segundo li, está lááááá na Idade da Pedra, quando os homens saíam para caçar enquanto as mulheres cuidavam da família na caverna. O homem desenvolveu a visão focada de mundo; a mulher, visão comunitária. Sendo assim, não adiantava eu esperar que meu filho fosse como eu: eu é que tinha que entender este universo masculino, que desde cedo se destaca, e era preciso respeitar este espaço sem deixar de lapidá-lo.

Testemunhei, ainda, que o diálogo e as punições (correções) fazem mais que qualquer tapa ou grito. Quando meu menino me tira do sério com qualquer arte, respiro beeeem fundo, conto até 1452879, me seguro para não estourar (sim, tem dia que eu estouro. Não vou negar!). Chamo-o e corrijo-o. Se a correção não fizer efeito, chamo-o e puno. Dia desses, ele sujou toda a sala da minha mãe: fiz com que limpasse tudo e ainda ficasse sem desenho naquela tarde.  Chorou amargamente por perder o desenho, mas não sujou mais a sala depois disso ;). Outra vez tirou o tablet da mão do primo e não queria devolver. Além de fazê-lo devolver, fiz com que ficasse sem jogos naquele dia. Outra vez perdeu o direito de brincar com o dinossauro que ganhou da avó porque não quis guardar os brinquedos. E assim vai...

Pude concluir que autoritarismo nada tem a ver com autoridade. Filho precisa sentir-se seguro, respeitar e confiar nos pais. Logo, medo não faz diferença. Um dia eles “perderão” o medo. O mesmo não se pode falar do respeito. Um filho que respeita seus pais é um verdadeiro abençoado. E esse respeito se dá mais pelo que eles enxergam em nós do que propriamente falamos. Sendo assim, aprendi que se quero que meu filho diga “por favor”, “obrigado”, “pois não”, eu preciso fazer isso com todos à minha volta. Não posso exigir que respeite os mais velhos se não dou exemplo. Que se quero que ele confie em mim, devo mostrar o quanto confio nele. Que preciso me interessar pelo dia dele hoje, e não quando for adolescente e pedir pra sair com os amigos que eu nunca vi na vida.

Por fim, aprendi que, mesmo que me esforce, acertarei e errarei enquanto esta dádiva da maternidade me for dada. Porém, o que importa, é aprender com os erros e acertos e encarar esta aventura da educação como a graça mais linda que poderia ter recebido. Nunca desistir, nunca desanimar. A cada dia, um novo começo. A cada etapa, uma nova (e suada!) vitória.

Até a próxima, vencedoras!

Evelyn Mayer -  católica, consagrada à Virgem Maria, casada, mãe, professora de Língua Portuguesa e palestrante de recursos humanos em indústrias.