
Como convivo com muitas pessoas, por causa das
escolas dos meus filhos e muitos outros lugares que frequento, conheço um bom
apanhado de famílias que já nos dão uma boa amostragem do que funciona melhor.
As famílias convencionais, com pai, mãe e filhos,
juntos num mesmo lar, conseguem superar melhor as adversidades e, de modo
geral, um ajuda o outro, com companheirismo e amor entre todos.
Já, as famílias onde existe um pai uma mãe e filhos
do pai, e filhos da mãe e filhos de ambos, a coisa costuma complicar e os
filhos sempre saem perdendo de alguma forma. Principalmente quando existem
outros meios irmãos da outra mãe e do outro pai e dificultando mais ainda
quando estes que se tornaram dois, com os filhos de um e filhos da outra e
filhos em comum, se separam e formam outros núcleos familiares. Fiz-me
entender? Confundi vocês? Não, tudo é que se torna muito complicado quando as
famílias se desfazem, porque cada um do casal se acha no direito de “ser feliz”
com outra pessoa e não os problemas que essa atitude pode provocar em seus
filhos.
Eu pergunto: será que não se pode tentar ser feliz
com o mesmo marido ou a mesma mulher com quem se casou inicialmente? Não vale a
pena tentar? Os filhos não merecem este sacrifício nosso? Será que, ao fazermos
um esforço para tudo voltar a ser como no início do casamento, isso não
proporcionará ao casal a felicidade tão procurada?
Quando envolvemos os filhos, e colocamos a nossa
felicidade acima da deles, nunca poderemos ser de fato felizes, sabendo que
magoamos, frustramos e tiramos um direito real deles, o de terem um lar
completo, onde reine o amor e a união.
Repito o que costumo dizer por aqui: dificuldades
sempre existirão, com esta ou este marido ou mulher, o casal sempre terá
diferenças a equilibrar, mas se buscam o amor e a união de todos, sempre será
possível uma segunda chance, uma terceira,.... uma milhionéssima chance,
enquanto se viver.
Lindo! Meu coração de Mãe deu um pulo de ALEGRIA ao ler esses pensamentos tão sensatos e sensíveis!
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