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segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

FELIZ NATAL 2017!

Desejamos a todos os amigos dos Negócios de Família um Santo e Feliz Natal. Com muitas alegrias em seus corações.

 

domingo, 24 de dezembro de 2017

Natal de 2017

Deus quis assumir a condição humana, no seio de uma família normal para que possamos mais facilmente nos aceitar, com mais união entre os familiares, sabendo que vamos precisar uns dos outros. Podemos viver isso entre nós aceitando nossos filhos e marido com os seus defeitos e qualidades. Aceitando todas as mudanças que nos são necessários para que a família esteja sempre unida. Ele quer ver a nossa Fé na nossa vida ordinária de cada dia.

Maria mostrou a nós, como devemos nos comportar diante do ordinário e do extraordinário, com simplicidade, aceitação, confiança, com alegria, servindo. São José, outro modelo de vida comum e harmônica, seu trabalho é oração, sua oração é Trabalho.

Tudo planejado, e Deus prefere outro caminho, tem suas razões. Maria e José não duvidam nem discutem: OBEDECEM. Oração e ação - partem para Belém apenas com o mínimo necessário ou até sem este mínimo, porque só dispunham de um burrinho, mas levam o principal, a fé, a certeza de que colocando os meios, Deus os proverão.

Conseguimos nos dias de hoje manter a nossa alegria sem aparatos, sem bater no peito, sem luzes brilhando sobre nós, mas com uma serena alegria, evitando as reclamações pelo calor, pela subida do dólar, pelo aumento da gasolina?

O difícil é provar a nossa unidade de vida nestes momentos. Nós temos o exemplo da sagrada família para imitar, para ser nosso modelo, não queiramos ser maiores do que eles, basta-nos ser como Eles.
Que neste Natal nós tenhamos sempre presente a Sagrada Família, para ser alento em nossos corações e em todos os membros de nossa família.


sábado, 23 de dezembro de 2017

Divórcio nunca é só sobre o casal - parte 2

A primeira parte deste texto está no dia de ontem. Coloquei dividido para que pudéssemos absorver bem o conteúdo, e refletirmos sobre o tema.

"Quando um casamento acaba, ele nunca afeta apenas a família imediata - as duas pessoas que deixam de ser esposos e seus filhos. Avós, tios, sobrinhos e amigos são partes de uma rede de relacionamentos maior que o divórcio fere e rompe. Quando os divorciados começam novos relacionamentos já separados um do outro, os relacionamentos se tornam ainda mais complicados, especialmente para as crianças.

Percorrer as relações de uma família divorciada foi e continuará sendo como andar num campo minado. Eu deveria chamar meu padrasto de Pai, mas pelo nome quando estava na presença do meu pai de verdade. Eu também não deveria nunca me referir ao meu pai biológico como meu pai de verdade na frente do meu padrasto - digo pai. 

Meu pai(de verdade, não o padrasto) também se casou novamente com uma mulher sobre quem eu não deveria conversar na frente da minha mãe. Meu padrasto queria que eu chamasse os seus pais de Vovô e Vovó, mas eles me disseram que não "porque eles nunca realmente seriam os meus avós." Tenho meio irmãos e os filhos do meu Pai(padrasto, não de verdade) que podem chamar Vovô e Vovó porque eles são família biológica. Os filhos do meu Pai(padrasto) chamam a minha mãe pelo seu nome e me chamam de meia-irmã, mas sempre esperam que eu os apresentasse como simplesmente "irmã" e "irmão." Os meus meios-irmãos(filhos da minha mãe) não querem saber de nada do meu pai de verdade e do divórcio deles. 

Confuso? Eu também estava. Não foi fácil manter tudo coordenado, até mesmo agora. Quando eu era criança eu sentia que não conseguiria explicar aos meus amigos quem era a minha família por causa de todos esses títulos e nomes alguém acabava ofendido. Antes mesmo que eu terminasse a metade do ensino fundamental o homem que eu chamava de Pai e morava na minha casa se tornou outra pessoa, e outra mulher estava morando com o meu pai.

O modo com o qual a os relacionamentos da nossa família estendida sofreu com o divórcio pode ser a consequência mais difícil de ser compreendida. No funeral da minha avó biológica meus irmãos e eu fomos deixados de fora das fotos de família. Nós vimos os nossos primos serem tratados diferentes só porque os seus pais continuavam casados. Nós paramos de ser convidados para os encontros familiares. Hoje eu sou uma estranha para a maior parte dos meus parentes do lado do meu pai, a medida que eu cresci eu o vi tão pouco e a eles menos ainda.

Quando eu era criança a ansiedade avultava-se pelas visitas do meu pai. Meus pais sempre me amaram, mas ficar animado com a visita do meu pai gerava um julgamento sobre a vida com a minha mãe, e estar feliz ao voltar para casa depois de uma visita com o meu pai era uma acusação contra ele. De qualquer forma, eu causaria uma aflição nos meus pais. Eu fui dilacerada em duas e não podia contar a ninguém como eu me sentia. Eu lidava com isso fingindo que o que não estivesse presente não existia.

A minha história é a história dos filhos do divórcio

Minha história é apenas uma experiência, mas a Leila Miller entrevistou 70 outros adultos cujos pais se divorciaram, e as suas histórias são similares a minha. Ela reuniu essas histórias em um livro chamado " Primal Loss: The Now-Adult Children of Divorce Speak" para dar o que é "raramente oferecido: as palavras reais para os mais afetados pelo divórcio, mas que quase nunca podem falar por si." Miller é uma pessoa imparcial para produzir esse livro, já que os casamentos da sua família continuam firmes.

Ouvindo a palestra da Miller sobre o que ela recolheu das suas entrevistas eu me senti ouvindo a minha história sendo contada por outras pessoas. No início do livro a Dr. Jennifer Roback Morse explica como, nas famílias que sofrem o divórcio, "até mesmo dentro da família, as crianças não é permitido verbalizar os seus reais sentimentos. O amor dentro da família fica frágil: As crianças aprendem a mensagem de que as pessoas as vezes são abandonadas ou expulsas. Podem ver o amor como não confiável. Mesmo que as crianças pudessem verbalizar os seus sentimentos(o que não conseguem), elas tem medo do risco de perder o amor de seus pais. Elas não querem aborrecer a Mãe ou o Pai." Ainda hoje eu tenho que lutar contra as inseguranças que se arrastam no meu coração. 

Eu nunca desejei que os meus pais reatassem, e eu realmente não quero que os novos casamentos dos meus pais acabem. O divórcio sempre foi um ponto final para mim; Eu apenas sempre desejei que eu não tivesse pais divorciados. Eu amo o meu padrasto, madrasta, meio-irmãos de sangue, meio-irmãos "postiços", todos os relacionamentos que eu nunca teria se não fosse pelo divórcio dos meus pais. Eu tenho uma vida linda. Mas tem essa tristeza que dói porque eu sei que todos nós temos essas feridas de relações rompidas e outras cicatrizadas causadas pelo divórcio, e eu não posso fazer nada sobre isso.

O divórcio dos meus pais me atormenta pelo meu casamento e meus filhos

Desde que eu me casei, eu rezo para que meu marido e eu possamos envelhecer juntos; que sejamos rápidos para perdoar, lentos para nos zangar, e não mantermos um histórico de erros um do outro. Nós somos pecadores que precisamos dar e aceitar a graça, se nós quisermos passar um legado para os nossos filhos de amor e fidelidade no casamento. Eu não sou desiludida pensando que de alguma forma eu estou acima do divórcio. Mas que o Senhor possa me salvar - e meu marido e filhos - de jamais ter de sofrer nessa estrada.

Eu sou atormentada pela estatística que adultos que vêm de lares divorciados são mais propensos a se divorciarem do que aqueles cujos pais permanecem casados. Não é surpreendente que os meus pais vieram de lares divorciados. Minha mãe uma vez me contou que as duas maiores chagas da sua vida foram o seu divórcio e o divórcio dos seus pais.

A única vez que o meu pais falou comigo sobre o divórcio foi quando ele disse que esse era o único arrependimento da sua vida. E faz sentido. Ele nunca pôde nos ensinar a dirigir, não me levou para o altar no meu casamento, e também não passou a maioria dos feriados conosco.

Em um dia 26 de dezembro, meu pai nos pegou e nos disse o quão animado estava em poder comemorar o Natal conosco. Eu lembro de me sentir mal pela minha mãe, que estava na porta de casa acenando enquanto saíamos. Olhando para trás, eu vejo quanto esforço meu pai depositou naquele dia - o único dia que ele nos viu naquele mês - mas foi decepcionante.

Nós fomos ao cinema, abrimos presentes, e pudemos comer pelo menos o dobro de sobremesa que a minha mãe teria deixado. Quando terminou, nós dissemos tchau para o papai por quatro semanas. Tudo de bom tinha sido arruinado por causa dessa terrível separação, como todos os Natais da minha infância que eu consigo lembrar.

O divórcio não para nunca de doer

Eu já pensei que os feriados seriam mais fáceis quando eu tivesse a minha própria família. Eu não sabia que os avós criavam expectativas sobre quando eles poderiam ver seus netos. Eu não sabia que o Natal ainda seria esse vai e vem entre a casa dos meus pais esperando não chatear ninguém. Eu não sabia que teria que explicar para os meus filhos, por muitos anos, porque eu tenho dois pares de pais.
Quando meus filhos eram pequenos, eu pensava que todos os avós iriam gostar de um calendário com a foto das crianças para o Natal. Eu reuni as melhores fotos dos primeiros três anos da vida deles. Quando eu passava as páginas, eu percebi que não poderia dar aos meus pais. Uma das fotos tinha a minha mãe e meu padrasto. Em outra tinha o meu pai de verdade. Todos ficariam ofendidos. Eu guardei os calendários e no dia seguinte comprei para todos presentes genéricos e uma caixa de chocolates.

Naquele Natal eu dei presentes meia boca mas que poderia ter sido algo tão pessoal e prazeroso, e tive que fazer duas vezes porque é assim que uma família divorciada faz o Natal. Você faz de conta que está tudo muito alegre mesmo que em todos os encontros uma parte da sua família esteja faltando. Você estabelece novas tradições e memórias que excluem algumas das pessoas mais importantes da sua vida. E ninguém quer saber que mesmo que você esteja bem, você acha que aquilo fede."

A autora é uma escritora do Federalist que requisitou o anonimato para este artigo para evitar inflamar a situação familiar que ele retrata.

This article has been corrected to attribute a quote from Miller’s book to the book’s forward writer, Jennifer Morse.

sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Como o Divórcio dos meus pais destruiu os nossos feriados e vida familiar para sempre

Este texto foi traduzido por uma amiga, Marina Gladstone Pereira,  um assunto bem atual que vamos colocar aqui em duas partes.

PARTE 1

Chega dezembro e sempre me lembro de como eu odeio o divórcio. As luzinhas das árvores se acendem e brilham, embalamos presentes, e eu fico ansioso sobre os encontros familiares e programação de viagens. Passaram-se três décadas, meus pais se divorciaram, e o Natal em família se tornou muito complicado.

O divórcio dos meus pais foi aquele cuja geração foi induzida a ter. Como muitos outros que se casaram nos anos 70, o casamento deles acabou em um divórcio no-fault[NT: divórcio no qual não há razão grave, podendo ser litigioso ou não. Chamaremos de Divórcio Sem Motivo Grave]. Um deles não estava feliz e sentia que a única maneira de resolver isso era não estando mais casado. Em nome da satisfação e do contentamento, nossa família se dissolveu.

Passando-se 30 anos, você verá que essas crianças se tornaram adultos bem sucedidos e os pais divorciados reerguidos e até mesmo em novos casamentos. Superficialmente parece que todos nós vivemos felizes para sempre.

A mídia ama vender essas mentiras para o público. Por exemplo, o The New York Times publica artigos a favor do divórcio regularmente; este é um particularmente perturbador.
Argumentos Divorcistas são baseados em mentiras

Os escritores do The Times de Londres estão em campanha agora tentando reformar as leis de divórcio inglesas.  Eles acreditam que o divórcio deveria ser mais fácil de conseguir do que a lei atualmente exige "um casal que deseja se separar deve demonstrar evidência de rompimento irreparável por motivo de adultério, comportamento imoderado, abandono, dois anos separados com consentimento ou cinco anos separados sem consentimento."

Eles propõem que em vez disso seja: "O divórcio, sempre que possível, deve ser simplesmente um reconhecimento que as pessoas seguiram em frente. Um casamento findo de dez anos ainda pode ser tido como um sucesso. Deve-se supor que o divórcio não é culpa de ninguém e que as pessoas precisam de uma maneira simples, digna e relativamente fácil de cortar relações, enquanto também reconheça que o parceiro que sacrificou a sua carreira para cuidar das crianças precisará de ajuda para se restabelecer."

Perdão pelo meu olhar de desdém. A medida que a nossa cultura tenta negar a beleza da união do pacto conjugal, nós olhamos pelo o outro lado, pelos prejuízos e misérias que ele cria.

Nestas décadas desde que os meus pais se divorciaram e mesmo depois de casar, eu aprendi que o Divórcio Sem Motivo Grave é uma das maiores mentiras que a nossa cultura quer que acreditemos. Na realidade, "o Divórcio Sem Motivo Grave está destruindo mulheres, crianças e homens. Mais precisamente, o divórcio destrói o casamento, e a destruição do casamento faz mal a todas as partes envolvidas. A legalidade do Divórcio Sem Motivo Grave  apenas torna fazer mal as pessoas infinitamente mais fácil. Não há como ter dúvidas disso. Ninguém sai de um divórcio mais feliz e mais completo.
A autora é uma escritora do Federalist que requisitou o anonimato para este artigo para evitar inflamar a situação familiar que ele retrata.
Continua amanhã.

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Namorando o marido

Não há nada mais revolucionário do que namorar o próprio marido, reconquista-lo a cada dia. Só o namorar a própria esposa, se equipara a está ideia revolucionária.

Às vezes as lidas do dia a dia tiram todo o romantismo de um casal e faz com que entrem num moto continuo onde passam a ser meras peças de uma engrenagem que precisa funcionar a todo custo, podendo sofrer um desgaste ainda maior.

Esse desgaste é notado nas caras avessas, nas respostas atrevidas e mal criadas, nas fugas um do outro; até chegar ao desgaste total, onde um não pode nem olhar o outro nos olhos. Não podemos nos permitir chegar a esse ponto.

O casal necessita de constante recarga no amor. Parece piegas nos dias de hoje, não é? Mas é sério, verdadeiro. O amor se cultiva e se reabastece nas atitudes de carinho, de desprendimento e de demonstrações de renúncia de si mesmo em função daquele ou daquela que amamos.

É de fato colorir a vida. A vida de um casal precisa de cor, a cor traz alegria, ânimo, disposição para a luta diária pelo bem de ambos. O colorido é feito com uma pequena viagem a dois, ou um passeio ao sol por um parque, um jantar regado a vinho ou uma volta de carro para beber uma água de coco. Coisas simples, não importa quais, o que importa é que os dois entrem em sintonia. Tenham coisas em comum.

A busca está em encontrar quais são esses pontos que colocarão os dois afinados outra vez, com olho no olho. Tudo isso lubrifica as peças da engrenagem e faz com que funcionem sempre melhor. O amor se alimenta desse colorido da vida.

Hoje reclamei com minha filha sobre o quarto do futuro filho dela ser em tons neutros, que faltavam cores. Mas, refletindo melhor vi que as cores que meu neto verá, serão as cores dos olhos brilhantes de seu pai e de sua mãe. O amor de ambos refletindo no coração deste novo ser indefeso que precisa desse compromisso de seus pais, sempre, para crescer feliz e também se tornar um homem de bem.

Vamos criar, inventar, copiar ideias para estarmos sempre reconquistando nossos cônjuges.

terça-feira, 14 de novembro de 2017

O bem sempre vence

Assistindo um seriado americano sobre contos infantis, notei que a premissa deles é: “O bem sempre vence”. Como se isso fosse um requisito dos contos de fadas, onde por pior que o mal apareça, o bem sempre vencerá.

Devemos aproveitar essas chances boas que a TV nos dá, e passar para nossos filhos conceitos para o dia a dia.  Não é só nos contos infantis que o bem prevalecerá, também na vida real, por pior que as coisas possam parecer, sempre valerá a pena fazer o bem, fazer a coisa certa.

Estamos vivendo num mundo de muitas inseguranças, e aos poucos isso vai minando nossa esperança de dias melhores. Vejo crianças cheias de medo, não do bicho papão, mas sim do bandido nas ruas, do sequestrador, do pedófilo, coisas das quais já são alertados desde bem pequenos. Nossos filhos precisam que lhes demos segurança, conforto, esperança.

Vamos lutar pela justiça, desde com os nossos governantes, até com nossas idas ao mercado, e mostrar aos filhos que somos honestos nas pequenas coisas, para que cresçam praticando o bem, e sabendo distinguir o joio do trigo.

Fazer o bem sem pensar em retorno: é quando vamos visitar um amigo doente, e fazemos um agrado a essa pessoa, sem esperar que no futuro venha a tirar proveito disso, a vida não deve ser um “toma lá dá cá”. Fazer porque é o certo, é o correto, é o melhor. Tudo isso nos dará paz de espírito.

A esperança vem dá fé, a fé vem de Deus, e o nosso amor ao próximo e a justiça vem do cultivo desta fé e desta esperança no Amor de Deus. “Pela fé nós aderimos ao que Ele revelou; pela esperança tendemos a Deus apoiando-nos em seu socorro para chegar a possuí-Lo um dia e vê-Lo face a face; pela caridade amamos a Deus sobrenaturalmente mais do que a nós mesmos”.

Não há como fugir da Pessoa de Deus, podemos até não querer acreditar, mas se temos um coração aberto vamos chegar a este ser maior que rege todo o universo. Isso nos dará a certeza de que o bem sempre prevalecerá.

segunda-feira, 29 de maio de 2017

9 ideias para crianças na missa

Gostaria de falar hoje sobre crianças na igreja, vejam apenas uma reflexão de mãe.

Sempre levei meus filhos a missa, meu marido e eu nunca deixamos de ir a missa aos domingos, e sempre as crianças iam junto conosco. Desde bem pequeninos. Achava muito importante para que eles crescessem com naturalidade para todas as coisas relacionadas à fé.

Por ter passado, com sucesso por todas essas experiências com filhos de todas as idades, na igreja,  resolvi fazer algumas observações sobre o que  me ajudou e fez toda a diferença, neste assunto.

Para crianças bem pequenas, de zero a dois anos:

  1. A missa não é lugar de recreação. Nem de confraternização de crianças - Lembrar que quando juntamos crianças de várias famílias diferentes, uns atrapalham a calma dos outros.
  2. O ideal seria ficar um adulto em cada ponta do banco, para que os menores tenham um espaço delimitado para se movimentar.
  3. Não importa onde se senta,  nos bancos da frente , se o espaço já estiver delimitado, ou ficar atrás caso ainda não consiga que fiquem limitados a um espaço -  Pensar sempre em participar sem atrapalhar a concentração dos outros presentes.
  4. Pensar nos brinquedos que levam. Levar o mínimo possível, e que sejam objetos que não façam barulho.
  5. Falar baixo e mostrar as imagens,  contar histórias sobre elas - Antes da missa. Isso vai ajudando na concentração deles, conforme vão crescendo. 
  6. Levar  biscoitos, água, mamadeira, (quando tomam leite nela), porque o tempo para eles é muito, para que se mantenham atentos e quietos.
  7. Conscientizar os adultos ao redor para que não fiquem mexendo com os pequenos.
  8. Sendo  família numerosa, que ensinemos aos filhos mais velhos, para que sejam  no futuro os professores dos menores.
  9. A realidade maior é que os adultos é que precisarão educar-se para saber conter seus  filhos pequeninos, e mostrar a eles as verdadeiras virtudes que os filhos necessitarão para a vida inteira. Para crescerem em fé, esperança, caridade e humildade.

Dos casos especiais Deus cuida.  Sempre existirão crianças com dificuldades maiores, mas mesmo estes, com o tempo, vão se acostumando a ficarem quietos e compenetrados.

Tenho certeza que funciona e produz um  efeito positivo para o futuro. Vale a pena investir nestes cuidados na educação dos filhos.

quarta-feira, 24 de maio de 2017

Laudato Si – uma reflexão

Por Wellen Barros

Uma espécie de tratado sobre o homem e sua relação com a tecnologia, numa visão globalizada, assim eu entendo a Carta Encíclica do Papa Francisco.

 Qual seria o ponto central? 

Jorge Bergoglio faz uma abordagem densa e profunda da complexidade que o ser humano está inserido nos dias atuais, porém de forma clara e objetiva, o Papa, vai apresentando vários “caminhos” da globalização, cujo cerne central seja mostrar a raiz humana da crise. Uma espécie de crise de identidade da própria condição humana enquanto Ser.

 O Papa ressalta o modelo equivocado de “valor” que se destaca e ganha força na cultura do descarte sobre a vida das pessoas: “... a isto vêm juntar-se as dinâmicas do *mass media e do mundo digital, que , quando se tornam onipresentes, não favorecem o desenvolvimento de uma capacidade de viver com sabedoria, pensar em profundidade, amar com generosidade. A verdadeira sabedoria, fruto da reflexão, do diálogo e do encontro generoso entre as pessoas, não se adquire com uma mera acumulação de dados, que, em uma espécie de poluição mental, acabam por saturar e confundir...”,  “...Por isso, não deveria surpreender–nos o fato de, a par da oferta sufocante destes produtos, ir crescendo uma profunda e melancólica insatisfação nas relações interpessoais ou um nocivo isolamento”.


 A degradação humana e ambiental ocorrem em conjunto, que desembocam no social. Retomando a ideia inicial podemos dizer que a raiz humana da crise que vivemos hoje está na polarização técno-científico. Onde capitalismo se transforma em recurso de interpretação da vida humana. O ser humano não faz nada sem a técnica, e esta se tornou instrumento fundamental como uma espécie de mentalidade tecnológica.

 A velocidade em que chegam as novidades tecnológicas obriga o ser humano a agir, no seu dia a dia, com essa mesma velocidade; evidentemente esse Ser adoece, pois não foi criado para ser uma máquina. O isolamento gera a apatia que por sua vez é camuflada pela falta de tempo dos afazeres, e as conversas e relacionamentos vão sendo transferidos para o fascínio tecnológico.  Um aplicativo que permite troca de mensagens mais longas, já substitui o telefone ou até mesmo aquela visita tão adiada aquele amigo de tantos anos... 

A conclusão que faço ao ler essa carta, é que o Papa Francisco, clama para a humanidade repensar, com certa urgência, é sobre a ruptura que o próprio homem provocou com suas atitudes entre natureza e humanidade. É preciso ter um pensamento globalizante no sentido humano. Sem desprezar a tecnologia evidentemente, porém o homem para atingir a plenitude enquanto Ser criatura, tem que estar a serviço do outro Ser e se utilizar da tecnologia para um serviço globalizante.

 Termino com uma frase do papa Francisco. “Tudo está interligado, e isto convida-nos a maturar uma espiritualidade da solidariedade global”.

quinta-feira, 20 de abril de 2017

Por onde andam as boas maneiras?

Por razão de uma pequena cirurgia que precisei fazer, depois de passar alguns dias, comecei a refletir sobre a graça que é termos amigos e parentes que nos visitam e nos fazem algum agrado numa ocasião como esta, de desconforto físico. 

Atualmente, mesmo com os meios de comunicações abundantes, vemos menos ainda estes detalhes de carinho e atenção com o enfermo. Então, em conversa com uma amiga, sobre o assunto, ela me enviou este texto que coloco abaixo. Não sei a autoria, porém sei que é bem antigo, visto a maneira tão incisiva de tratar do assunto de boas maneiras com doentes e com as felicitações. Atualmente, já me sentiria bem acalentada um telefonema ou até mesmo um Whatssap. Vamos repensar o que segue com nossos filhos e marido.

“Na vida social, as visitas tem grande importância. Conciliam os ânimos, estreitam os vínculos de amizade e aumentam os conhecimentos. É importante, pois, saber algumas regras a esse respeito.

Fazem-se visitas de parabéns ou pêsames aos amigos, por alguma prosperidade ou infortúnio que lhes tenha acontecido. Tem-se ainda maior obrigação de visitar os amigos ou conhecidos gravemente enfermos; é acima de tudo uma obra de caridade. O doente, uma vez restabelecido, deve apressar-se em retribuir a visita.

Possivelmente as visitas devem ser retribuídas no prazo de oito dias. Se não for possível, é necessário apresentar as devidas desculpas.

Para fazer visitas devem-se procurar as horas oportunas a quem recebe. Por isso, nem muito cedo, pela manhã; nem muito tarde, a noite; nem na hora das refeições ou de funções religiosas nos dias santos. 

As visitas de cumprimentos e felicitações devem ser breves, ainda mais se quem recebe está muito ocupado.

Em visitas, não se fala na beleza de pessoas ausentes, na riqueza das casas de outras pessoas, ou no brilho de diversões alheias. Esses louvores sobre outras pessoas ausentes podem desgostar os presentes.”

terça-feira, 18 de abril de 2017

O Tempo e a família numerosa

Ter uma família numerosa é ter um moto contínuo, onde o tempo passa com mais velocidade, tudo acontece ao mesmo tempo, dando essa sensação de extrema velocidade. As necessidades são para agora, já, e sendo que para vários ao mesmo tempo.

Quando surge a questão: preciso levar fulano ao dentista, logo mais três se pronunciam que estão com dor aqui ou ali. O siso de um dói, o outro está com um dente mole e por aí seguem as necessidades de todos. Lá vamos nós então ao dentista com três ou quatro a tira colo. Deveria existir um plano família para estes casos, como não há, lá se vai um rombo no orçamento. Aprendemos com isso a remanejar verba dentro do orçamento familiar para que cheguemos ao final do mês ainda com saldo positivo, ou pelo menos pouco no negativo. (acho que um presidente deveria sair de uma família numerosa).

Quando na família têm-se muitas mulheres, as necessidades sempre aumentam, acabam os usos das fraldas, começam o dos absorventes. A quantidade de shampoo que se gasta é um diferencial nas despesas. Outras necessidades que surgem com muitas mulheres em casa são: a de fazer unhas, sobrancelhas, cabelos, depilações... , mas ao mesmo tempo as alegrias e movimento na casa também multiplicam, as meninas são mais faladeiras, não deixam faltar assunto durante refeições, e deixam a casa mais movimentada. 

Os meninos, por sua vez, faz o tempo voar com suas artes e confusões, a cada dia criam novas ideias para burlar regras e inventar novas peraltices. Quando temos em casa meninos e meninas é possível ver bem claro suas diferenças, até nas artes que fazem.

Enquanto todos aprontam, pai e mãe correm contra o tempo para prover as necessidades da casa e dos filhos e ainda arrumar tempo para namorar e curtir um ao outro. Não falta emoção, a palavra monotonia não existe, a cada dia temos novidades, coisas a comemorar, assuntos a resolver, sofrer com quem sofre e rir com quem se alegra. 

O tempo precisa ser administrado bem, priorizar tarefas para que no final de cada dia todos tenham seus cuidados. A criatividade cria asas e aprendemos a nos multiplicar e a ser feliz nas pequenas coisas do dia a dia.

A frase: “conheça a vida selvagem: tenha filhos” não se aplica a uma família numerosa, o correto dizer é: “ conheça a felicidade: tenha filhos”!

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Palavras para dizer mais vezes




Perdão - a cada filho pelas palmadas que dei.  Sei que os forjaram homens e mulheres fortes. Mas com certeza foi a duras penas. Não vou dizer que doeram mais em mim do que neles. Porque na hora da raiva nem o remorso havia. A desculpa era de que sendo muito jovem, acabávamos brigando quase de igual pra igual. Sem noção dos estragos que poderia causar com essas atitudes. 

O "aprontou, levou" - Poderia ter sido feito de outra maneira. Atitudes diferentes fariam toda a diferença.  Hoje peço perdão. 

Eu te amo - uma frase bonita, diz tudo em três palavras, porém muito difícil de dizer com naturalidade, ainda mais na correria diária. Com certeza devia dizer mais vezes ao pé do ouvido de cada filho e do marido. Quantas oportunidades perdemos, as atitudes mostravam esse amor, mas as palavras com certeza teriam um peso bem maior. 

Obrigado - pelo tanto de coisas que aprendi com eles. Quantos obrigados deixaram de ser dito.  Como mãe ensinamos muito a agradecer, mas às vezes a gratidão por serem carinhosos, ou por querem estar sempre perto de nós, ou pedindo nossa companhia, não foram bem agradecidas. 
                                      
O tempo passa muito rápido.  Vamos aproveitar cada momento com esses seres que são a razão do nosso viver, com mais intensidade, com mais demonstrações de amor verdadeiro. Nunca é demais. Sem esquecer-nos de que as nossas atitudes também falam por nós.



Quantas coisas deixamos de dizer aos nossos filhos, justamente pela correria em que vivemos, por querermos fazer o melhor, o mais bem feito, e esquecemos dessas pequenas palavras que fazem toda a diferença, e acalenta o coração dos nossos ente queridos.