logo

quinta-feira, 30 de abril de 2015

Homenagem a uma pessoa que tanto amo - um exemplo de vida

Por Carol Balan

A mãe do meu pai era aquela avó com tudo que uma avó tem que ter: Fazia comida gostosa, dava doce e/ou dinheiro pra comprar doce, era fofa de abraçar, tinha uma casa com quintal maravilhoso pra brincar.

Também era excelente para dar conselhos, ouvia a todos e sempre procurava entender o problema. Ela sempre queria que todos estivessem unidos e bem, então se preocupava em fazer de tudo para a família estar unida.

Por exemplo, quando ela presenciava uma briga entre minha mãe e eu, depois que as coisas se acalmavam, ela vinha falar comigo, dizia pra eu não falar assim com a minha mãe, que devia respeitá-la e coisas assim. Eu ficava brava, resmungava com ela, mas acabava concordando. Anos depois, descobri que ela fazia o mesmo com minha mãe, dizia para ela ter paciência, que criança/adolescente é assim mesmo e por aí vai.

Quando tinha aniversário, ela ligava para o aniversariante logo cedo, para dar parabéns e já certificava que teria bolo à noite. Em seguida, ligava para as outras noras, lembrava que era aniversário do fulano e avisava que à noite ia ter bolo. Dessa forma, ela sempre garantiu que a família se mantivesse unida, pois estávamos sempre juntos nas datas importantes. Além disso, isso virou tradição pra mim: não deixo passar um aniversário sem bolo e parabéns!

Ela foi uma pessoa incrível, sempre amou demais sua família, fez de tudo para que todos sempre estivessem juntos e essa foi uma das lições mais importantes que ela me ensinou!

Essa semana, no dia 28, ela completaria 98 anos! Já faz 14 que ela se foi, mas tudo que ela nos ensinou irá nos acompanhar para sempre e por isso lhe sou eternamente grata! Parabéns vó Lydia!

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Reunindo a família numerosa

Numa família numerosa qualquer reunião se torna um evento. Basta uma razão para estarmos juntos e logo temos uma casa cheia e alegre.

Como temos nove filhos, sempre temos algo a comemorar, e não passa mês sem que façamos algo para esses eventos. É uma formatura, aniversários, viagens, um emprego novo, tudo é razão para tentar reunir a todos. Nem sempre conseguimos, porque cada um já tem sua vida independente e às vezes coincidem as comemorações familiares com trabalhos ou viagens.

Desta vez fizemos um “bota fora” para nosso segundo filho, casado, que vai trabalhar na Alemanha, e conseguimos reunir todos os filhos. Sempre são coisas simples, mas com certeza tudo arrumado com carinho e capricho. Todos se empenham para fazer algo para tornar a festinha mais agradável.

Fizemos um álbum com fotos e recadinhos para ele levar, para ver quando a saudade apertar, todos ajudaram na confecção. Foi um trabalho de equipe. Scanear fotos antigas, imprimir, recortar, colar, enfeitar, escrever coisas engraçadas para quebrar um pouco a emoção do momento, e deixar o álbum mais divertido de recordações e do jeito de cada um. Outras fizeram doces gostosos para agradar o viajante, arrumaram as comidas com elegância, deixando a mesa de salgados muito bonita, além de saborosa.

Quando me dizem: “você não vai sentir falta porque tem mais oito para encher a casa”, eu posso responder sem medo de errar que não só meu marido e eu sentimos muita falta, como cada irmão também sente. Numa família numerosa existem mais pessoas que se importam umas com as outras.

O coração aperta nessas horas, mas aprendemos que os filhos não nos pertencem, criamos cada um para seguir sua vida como Deus permite, e confiamos que cada mudança sempre será para melhor e para o crescimento pessoal. Isso nos consola e nos anima a ver com outra visão todas essas separações que fazem parte do curso natural da vida. Ainda bem que hoje temos muitas facilidades para nos vermos e nos falarmos pela internet. Mais uma maneira para driblarmos a saudade!

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Para a paz e harmonia nas viagens.

Quando a família se reúne para viajar de férias, faz um planejamento geral, incluindo o itinerário a se percorrer. Usando o Google maps temos a previsão quase exata dos quilômetros a percorrer, do tempo para se chegar, dos obstáculos no caminho, dos pedágios nas estradas. Isso facilita muito a organização das férias, para aproveitar o máximo do lazer e calcular bem próximo os gastos que terão.

Um investimento necessário e útil é comprar um GPS.  Mesmo existindo aplicativos de trânsito como o WASE, que nós levam a qualquer lugar, temos o inconveniente de ficar sem sinal de telefonia e perder o contato da rota a seguir. Isso já nos aconteceu numa viagem recente , e acabamos rodando 180km desnecessários porque na falta do sinal, numa encruzilhada, dobramos para o lado errado da estrada. Ou até escolher na hora de comprar nosso carro, uma versão com o GPS incluído.

Com um bom GPS no carro, dificilmente nos perdemos, temos com precisão de metros a rua ou estrada que devemos entrar.

Com um GPS vamos ter menos atritos, que são comuns numa viagem com crianças, por mais de 300km.  Vale muito a pena tê-lo em nosso carro.

domingo, 26 de abril de 2015

Vamos brincar com as crianças? - "Que bicho eu sou?"

Uma ótima brincadeira para se fazer em família, divertida e um bom passa tempo - é brincar de "Que bicho sou eu?". 

Em tiras de  papel em branco um dos participantes escreve o nome de um animal, em cada tira. Com uma fita adesiva cole nas costas de cada um dos participantes uma das tiras. Os jogadores deverão circular pelo ambiente e fazer perguntas aos outros para que o ajudem a descobrir que bicho ele é, por exemplo: ‘Eu tenho patas?’; ‘Eu sei latir?’, tenho rabo enroladinho?'.

Determine um tempo para que as crianças façam perguntas entre si. Depois, todos devem sentar em círculo e dizer que bicho acreditam ser.  A brincadeira  não precisa necessariamente ser de bichos, solte a sua criatividade e invente novas categorias. Podemos usar nomes de artistas conhecidos, ou personagens de filmes infantis, como Nemo, Dori, Espanta tubarão, Cinderela, Branca de Neve, e muitos utros que a nossa imaginação mandar.

É uma brincadeira que pode ser feita com adolescentes também, colocando um grau maior de dificuldade, como presidentes, lideres, personagens de filmes impactantes, e por aí surge uma gama enorme de variantes para a distração e alegria geral.

Para organizar a brincadeira é bom combinar antes algumas regras, como: uma pergunta por vez, o tipo de resposta, ser sim ou não, ou algo mais, como cada um pode dizer o nome do que está escrito nas suas costas, ou se preferir colar na testa de cada um.

Esta brincadeira dá para entreter a todos por uma boa tarde de um dia.

sábado, 25 de abril de 2015

Filme para adultos e adolescentes - UM MOMENTO PODE MUDAR TUDO

Por Patricia Carol Dwyer

UM MOMENTO PODE MUDAR TUDO - (dirigido por George C. Wolfe). estreou dia 2/4/2015. Indicado para adolescentes e adultos.

A atriz Hillary Swank deveria ter sido a MELHOR ATRIZ no OSCAR, a meu ver! Essa estória é baseada num livro "Você Não É VOCÊ, de Michelle Wildgen. Lembra a estória de superação do Stephen Hawking, com doença parecida.

A atriz faz o papel da pianista KATE, que, assim como diz o título, perde os movimentos  da mão, de uma hora para outra. Um ano e meio depois, ela se encontra praticamente inerte por causa da doença terminal, esclerose lateral amiotrófica.

Embora auxiliada pelo carinhoso marido, ela precisa de uma cuidadora. Então, é escolhida para a entrevista de contratação, uma universitária sem juízo nem habilidades que, por ser tão despreparada, acaba caindo nas graças de Kate, que procura ensiná-la a fazer as tarefas mais simples, incluindo, ensinando-a a ter melhores modos.

Para quem viu o filme francês, INTOCÁVEIS, também. neste, são duas pessoas com nada em comum tendo sua personalidade transformada no contato diário. As últimas cenas são de uma ternura imensa entre as duas, patroa e acompanhante, além de todos da família que acompanharam Kate.

É triste e ao mesmo tempo lindíssimo.

sexta-feira, 24 de abril de 2015

O fantástico mundo das crianças

Por Raquel Suppi

Conversar com criança é um barato! Sempre que elas aparecem com perguntas curiosas, mesmo que a gente se enrole tentando responder, é quase impossível não se divertir junto. A parte que mais gosto é observar a expressão do rosto delas, diante de alguma nova informação. Ficam com aquele olhar perdido, quase em transe, concentradíssimas, provavelmente imaginando e tentando entender o que acabaram de escutar. Costumo dizer que é quando o “Fantástico Mundo” – fazendo alusão à série animada “O Fantástico Mundo de Bob”, famosa nos anos 1990 – entra em ação! Aposto que muitos adultos, assim como eu, daria muita coisa para descobrir o que se passa nele!

Estava revendo umas fotos, da época que moramos em Montevidéu, Uruguai, e comecei a lembrar de algumas situações que passamos, envolvendo pequenos curiosos.
Certo dia, grávida do primogênito, uma menina – de cerca de três anos – começou a fitar a minha barriga, bastante saliente. Estávamos em um ônibus, e ela ia no colo de uma moça, sentada ao meu lado. Eu sabia que, cedo ou tarde, a pequena puxaria conversa e perguntaria alguma coisa. E estava certa!

- Tem um bebê dentro da sua barriga? – perguntou.

Eu sorri e, olhando para o seu rostinho, respondi que sim. Nessa hora, ela tocou a minha barriga e pude ver que o “Fantástico Mundo” estava a pleno vapor! Tinha certeza que a pequena uruguaia sairia com mais perguntas relacionadas à gravidez, e estava rezando para conseguir respondê-las. Se hoje não é fácil esclarecer certas dúvidas dos meus filhos, imagina naquela época, que eu era ainda mais inexperiente, e teria que lidar com uma criancinha desconhecida e falando outro idioma?! Eu estava quase apavorada! (Risos). Então, ela soltou:

- Mas, como ele fez para entrar aí dentro?

Pronto! Ela havia perguntado justo o que eu mais temia! Bem que podia ter sido: “é menino ou menina?”, “qual vai ser o nome dele?”, “quando ele vai nascer” ou até mesmo “como ele vai sair daí?”. Tudo seria bem fácil do que responder àquela bendita questão.

Enquanto tentava pensar em algo, sem sucesso, ela me encarava, com carinha bem curiosa. Olhei para a jovem senhora que a segurava, como que pedindo “socorro”. Afinal, se não fosse a sua mãe, pelo menos era a responsável por ela, naquele momento. No entanto, a moça apenas sorriu e deu de ombros, como se dissesse “te vira”! E agora?! Simplesmente, eu não conseguia encontrar uma maneira adequada para explicar algo do tipo, para uma criança daquele tamanho. Não saberia dizer em português, muito menos em espanhol!

Por fim, olhei para o meu esposo, que estava em pé, à minha frente, rindo de toda a situação. Foi quando me ocorreu dizer algo. Nem sequer passei pela “peneira” do bom senso, para saber se seria sensato ou não. Quando dei por mim, já estava falando, apontando para o marido:

- Foi ele quem colocou o bebê aqui dentro!

Escutei algumas risadas, de alguns que, sem que eu percebesse, estavam atentos e curiosos pelo desfecho daquela indagação – inocente e complicada! Mas, o melhor foi ver a carinha da garotinha, arregalando os olhos para o homem que havia conseguido o feito de colocar um bebê dentro da barriga de uma mulher! Até hoje me pego rindo, tentando adivinhar o que ela deve ter imaginado! (Risos).

Finalmente, consegui relaxar, durante o resto do percurso. Ela não perguntou mais nada, e só parou de encarar o futuro paizão quando precisamos descer do ônibus. Aí, a pergunta que não quer calar: será que a menininha indagou a mulher que a segurava, com: “E como ele colocou o bebê dentro dela?”. Tomara que sim! (Risos).

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Pequenas dicas para ajudar no dia a dia

Por Carol Balan

Nos últimos textos, falei sobre algumas mudanças que fui fazendo aqui em casa para melhorar a rotina e fazer o tempo render mais. Hoje vou falar um pouco sobre alguns pequenos hábitos que fui incluindo e que me ajudam muito.

Agenda diária

Ter uma lista de afazeres para ir riscando conforme eu cumpro foi algo que me ajudou de maneira surpreendente! Tarefas longas ou grandes quantidades de tarefas são ainda um desafio para mim: Quando me deparo com uma situação assim, eu travo, não sei por onde começar e acabo não fazendo nada ou fazendo muito pouco. A maneira que mais funciona para mim é um arquivo no Word, coloco o dia e a lista de itens que preciso cumprir. Conforme vou realizando as tarefas, pinto a linha de vermelho. Essa lista tambem pode ser feita em agenda, papel pregado à geladeira, celular.


Post it


Aqueles bloquinhos de papel amarelo que tem um adesivo atrás são uma excelente ajuda para lembrar de coisas importantes. Você anota o que não pode esquecer e coloca em lugares estratégicos: Espelho do banheiro, porta de saída da casa etc.


Cumprir grandes tarefas em pequenas partes

Como falei, tenho dificuldade com tarefas muito grandes, por exemplo, em um dia que foi meio puxado e acabei deixando a louça do dia todo acumular na pia. Divido essa louça em partes, lavo um pouco, paro, faço outra coisa, volto para lavar mais um pouco e vou fazendo assim até terminar. Isso me levou a adquirir outro costume: Sempre que entro na cozinha, mesmo que não tenha tempo, lavo alguns copos ou uma panela, nada mais que um minuto, mas fazendo isso várias vezes, a louça não acumula. (Depois da lava-louças não preciso tanto desse recurso). Aplico isso a todos os cômodos: Recolho um pouco de bagunça do quarto dos meninos, na próxima vez recolho roupas do chão, na outra guardo os sapatos etc.

Quando é a roupa para passar que acumula, separo em algumas pilhas e vou passando aos poucos, ainda que o faça no mesmo dia, só de pegar pequenas pilhas em lugar de uma montanha já me faz muita diferença.

terça-feira, 21 de abril de 2015

Quando todos adoecem em casa

Existem ocasiões em que uma virose pega em um dos filhos, e em seguida, vão caindo um a um com os mesmos sintomas. Essa é a hora em que quase enlouquecemos principalmente se são mais de três filhos.

Não existe receita para evitar a contaminação. Aqui em casa já fizemos de tudo. Quando o primeiro adoecia, separávamos copo, prato, talheres, toalhas, higienizávamos a casa com Vaporeto,  fervíamos as louças do doente, e logo em seguida começavam a adoecer cada um dos outros. Raramente passávamos por viroses sem que todos não tivessem quase ao mesmo tempo.

Nossa casa é grande, bem arejada, mas com tudo isso não conseguíamos vencer esse obstáculo , os irmãos sempre eram solidários nesta hora.

É muito importante não perder a calma e tentar armar um esquema prático para essas ocasiões. Tanto para darmos conta de todos os cuidados, como para sairmos sãos no final.

Em ocasião de "epidemia" doméstica podemos simplificar o cardápio para um prato único e de sustância. Principalmente quando a doença provoca vômitos e diarreia.  Temos que focar no prático, para darmos conta das crianças e da casa.

Um sopao com torradinhas, sucos, água de coco; a coca cola pode ser usada como remédio, hidrata e limpa o estômago, de preferência bem gelada e tirando um pouco do gás. As naturalistas me perdoem, mas sempre funcionou muito bem com as minhas crianças doentes.  Outra coisa boa de se ter em casa nessas ocasiões é biscoito de polvilho. Eu não sei a razão científica, mas ele ajuda a manter algo no estômago de quem está vomitando. Lógico que não deixando de fazer uso dos remédios para o mal estar. E mais uma ultima dica é comprar jujuba. Além de ser uma balinha que toda criança gosta ela também ajuda ao doente a manter o açúcar no organismo.  Gelatina também é muito bom, mas cuidado com as vermelhas, porque caso venham a vomitar, poderão confundir os mais distraídos , pensando ser sangue quando é apenas uma gelatina de morango. 

Com o ingresso dos filhos na escola, no seu primeiro ano, é natural também que contraiam muitas doenças, até aquelas próprias da infância, como catapora, caxumba, rubéola, por está razão é importante estar com todas as vacinas em dia.  Na escola o contato é muito maior, pois serão muito mais crianças concentradas numa mesma sala. Tosse, espirram no mesmo ambiente fechado, colocam a boca na biquinha do bebedouro, trocam merendas entre si, tomam um golinho do suco do colega, tudo é novidade.

Aos poucos vamos repetindo nossa lista de "não pode" para eles, que acabam aprendendo muitas regras de higiene que os ajudarão a evitar muitos contágios.

Depois de um certo tempo as crianças ganham resistência e começam a pegar menos viroses, ou a passar por elas sem muita violência, e a paz no lar fica mais constante.

domingo, 19 de abril de 2015

Montando a cozinha nova

Por Manuela Freitas

Quem já passou pela experiência de mudar de cidade, seja por um período ou em definitivo, enfrentou diversas dificuldades e muito trabalho para se estabelecer e montar um novo lar.

Na fase pós-mudança é comum procurar um item básico, que sempre esteve à mão, e... cadê?
Na cozinha então, a dificuldade é maior ainda. São tantos itens, para as mais variadas preparações, que é quase impossível não se esquecer de algo.

Para facilitar este momento de entusiasmo e muito trabalho, elaboramos uma lista básica de itens indispensáveis na cozinha/área de serviço para a chegada ao novo lar.

- Tábua de carne
- Facas para carne, legumes, frutas
- Descascador de legumes
- Xícaras ou canecas
- Pratos (sopa, sobremesa, almoço)
- Talheres
- Copos
- Escorredor de pratos
- Descanso de panela
- Panos de Prato
- Frigideira
- Caçarola e panela com cabo¹
- Chaleira
- Concha
- Ralador
- Abridor de lata
- Espátulas de silicone (chamado também de “pão duro”)
- Jogo Americano
- Toalha de mesa
- Saleiro grande
- Prato para bolo
- Forma para bolo
- Tigela de vidro ou bacia plástica para bolo
- Assadeira (alumínio e vidro)
- Potes plásticos para guardar alimentos prontos
- Escorredor de massa
- Garrafa térmica
- Porta detergente e esponja
- Rodinho para pia
- Vassoura
- Pá
- Lixeira
- Sacos de lixo
- Rodo²
- Pano de chão
- Baldes e bacias para lavar roupa
- Prendedores de roupas
- Tábua de passar roupa
- Ferro de passar

¹ Com relação a panelas, indico a linha Allegra, da Tramontina. É em aço inox, e possui fundo triplo, por isso não queima a comida, porque distribui o calor de forma igual. A minha primeira panela após casar foi uma caçarola desta linha e até hoje ela está em perfeito estado. É possível comprar individual ou o conjunto completo. Recomendo.

² De preferência, em substituição ao rodo, comprar o Mop Sekito Zig Zag, da Betannin. Faz verdadeiro milagre na limpeza não só da cozinha, mas da casa inteira! Dispensa a utilização de panos de chão. Comprar também o balde Zig Zag.

Estes itens são para uma compra imediata e para que a família não passe aperto nos primeiros dias. Com o passar dos meses outros itens importantes são agregados à lista (como aparelho completo de jantar, faqueiro, jogo de panelas, liquidificador, batedeira, mixer, sanduicheira,...), e assim será possível ter os utensílios completos para sua nova cozinha!

Bem-vindo ao novo lar!

sábado, 18 de abril de 2015

Para educar corretamente – 10 princípios e uma chave

Encontrei nos meus guardados essa preciosidade que tirei de um texto em espanhol de Tomás Melendo Granados, catedrático de Filosofía y Director Académico de los Estudios Universitarios sobre la Familia de la Universidad de Málaga.


Seguem seus conselhos de primeira ordem que são excelentes para meditarmos sobre cada um e como estamos executando-os com os filhos.

1 – A primeira coisa que os pais necessitam para educar é um verdadeiro amor por seus filhos.

2 –  Os filhos necessitam que seus pais se queiram entre si.

3 – Os pais devem ensinar a querer.

4 – O melhor educador é o exemplo.

5 – Animá-los e recompensá-los

6 – Exercer a autoridade, sem forçá-los nem estragá-los.

7 – Saber repreender e castigar.

8 – Formar a consciência.

9 – Não mimar os filhos.

10 – Educá-los na liberdade.

... E a chave das chaves: Recorrer a ajuda de Deus sempre.

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Filhos: ótimos imitadores!

Raquel Suppi

Já é sabido que as crianças costumam imitar o comportamento dos adultos que as cercam. “Um exemplo vale mais que mil palavras”, seja ele bom ou mau. Por isso, vigilância e muito esforço para tentarmos ser sempre um modelo digno de ser “reproduzido”. No entanto, se por um lado é motivo de preocupação e alerta, por outro, ver os filhos nos “copiando”, pode arrancar muitas risadas – quando a imitação é sadia, claro!

A filha “tratando” a boneca com o mesmo carinho e delicadeza que é cuidada pela mãe; o filho comemorando o gol do time do coração exatamente como o pai; as crianças dando bronca ou fazendo festa com o cachorrinho da casa do mesmo jeito que os pais fazem; os irmãos chamando a atenção uns dos outros usando os mesmos argumentos dos pais, e por aí vai! Tenho certeza que cada família tem muita história do tipo! E com a minha não é diferente! Temos muitos casos assim, foi até difícil selecionar qual iria contar! (Risos).

Pedrinho, nosso filho do meio – de dois anos –, é um menininho lindo, esperto, simpático e super arteiro. Desses que, se ficar sozinho, certamente vai aprontar. Também, não é de se conformar ou se deixar convencer facilmente. Quando quer alguma coisa, luta bastante para conseguir, não importa quem esteja envolvido! E, destemido como é, se achar necessário, apela para o grito ou violência! Por conta disso, estamos sempre na cola, corrigindo e colocando de castigo.

Recentemente, o condomínio onde moramos passou por uma grande reforma. Em alguns momentos, a obra era bem barulhenta, e deixava os meus meninos incomodados, principalmente quando estavam assistindo desenho na sala. Nesses momentos, eu ligava a TV do quarto ou tentava distraí-los com outras brincadeiras. Geralmente funcionava e ninguém ficava irritado. Certa tarde, porém, não foi bem assim...

Eu estava na cozinha quando a zoada começou e, antes de conseguir fazer alguma coisa, escutei um pequeno alvoroço vindo da varanda. Era o Pedrinho, bastante zangado com toda a barulheira, disposto a “resolver” tudo! Ele foi até a sacada e, ao avistar alguns pedreiros reformando a casa da frente, começou a brigar. Na verdade, ele berrava para ser escutado, mas não teve muito sucesso. Mesmo assim, não desistiu fácil e, coincidentemente, os trabalhadores iniciaram um serviço mais silencioso. Assim, meu bravo garotinho voltou para a sala, cheio de sorrisos e de satisfação, como se tivesse vencido um importante duelo! (Risos). Mas o mais engraçado foi vê-lo – um pingo de gente – vociferando, dizendo praticamente as mesmas coisas que o pai e eu falamos quando chamamos a sua atenção:

- Pálem com isho, A-GO-LA! Quélem ficá de CAS-TI-GO? Óla a peia! Hum! (Tradução: Parem com isso, A-GO-RA! Querem ficar de CAS-TI-GO? Olha a peia! Hum!).(Peia é um termo local de Fortaleza que quer dizer uma palmadinha).

Claro que depois de rir sozinha, fui conversar com ele, tentando explicar que aqueles homens estavam apenas trabalhando e que não fizeram nada de errado. Acho que alguma coisa ele entendeu. Isso porque, nos dias seguintes, ele nos imitou de outra maneira (com a expressão corporal). Sempre que o barulho começava, ele corria para a varanda irritado, mas não dizia nada. Apenas cruzava os braços, e ficava encarando os trabalhadores, com cara de poucos amigos, e um leve balançar de cabeça – indicando que não estava nada satisfeito com aquilo! Foi como me ver através do espelho! (Risos).

quinta-feira, 16 de abril de 2015

5 dicas para agilizar a rotina da casa

 Por Carol Balan

Já faz mais de três anos que não conto com ajuda frequente de uma funcionária para os serviços da casa. Quando minha última faxineira pediu demissão, decidi que usaria o valor que pagava para ela para comprar aparelhos que me ajudassem a tornar a rotina da casa mais prática.

Máquina de lavar louças: foi meu primeiro investimento. A propaganda de uma das marcas famosas aqui no Brasil é que lavar louça é coisa do passado. Concordo plenamente! Essa máquina é de uma ajuda impressionante! Eu comprei uma de 12 serviços, que é a maior que tem. Durante o dia vou colocando a louça e à noite programo para lavar. No dia seguinte de manhã eu guardo tudo (na verdade, essa é a tarefa da manhã dos meninos) para começar a encher novamente. Compensa muito porque eu ganho muito tempo, além de ser excelente para lavar louças difíceis, como as que têm gordura e óleo. A única coisa que ninguém te conta, mas eu não vou deixar de falar é: não é toooda a louça que vai pra máquina. Algumas coisas não podem ir e outras não cabem. De qualquer forma, conforme o uso, você vai percebendo quais utensílios usar para aproveitar melhor o espaço.

Panelas elétricas: eu nunca havia imaginado que compraria uma panela de fazer arroz. Sempre fiz arroz e achava super fácil, a panela seria inútil para mim. Ganhei uma e virei a louca da panela elétrica! Hoje tenho duas de arroz (uma também cozinha a vapor), uma de pressão, um grill e minha próxima compra vai ser uma slow cooker. Essas panelas não custam tão caro e fornecem uma vantagem insuperável: a comida não queima! Algumas delas desligam quando a comida fica pronta e outras você programa o tempo de acordo com o alimento que vai preparar. A minha panela de pressão ainda permite programar com algum tempo de antecedência (a slow cooker também tem essa opção), então posso colocar a comida na panela, programar o horário para ficar pronto e sair de casa. A hora que chego, em vez de sair correndo feito louca para fazer almoço, o almoço já está pronto e perfumando a casa! Além de desligar quando termina o preparo do alimento, a panela mantém o alimento quente por um tempo.

MOP: é um rodo com uma espuma que permite passar pano e varrer ao mesmo tempo. Você mergulha o mop na água e puxa a alavanca para escorrer a água. Vai passando como uma vassoura. É muito prático, rápido e, o melhor: você não coloca a mão na água com produto de limpeza!

Máquina de pão: a máquina de pão também permite que você programe o horário para o pão ficar pronto. É a independência total da padaria! Só vou à padaria eventualmente, quando dá vontade de comer pão francês mesmo. Além das variedades de pães salgados e doces, também é possível fazer alguns tipos de tortas e pizzas. Alguns modelos ainda fazem bolos e geleias.

Máquina de secar roupa: essa ainda está na minha lista de desejos. Um dos serviços mais cansativos pra mim é lavar a roupa, às vezes coloco pra lavar e esqueço de estender ou não dá tempo. Tenho o costume de lavar todos os dias, mas às vezes acabo deixando passar e a roupa já acumula uma pilha. Além disso, em época de chuva a roupa não seca direito. Como custa mais caro, essa ainda está nos planos para ser adquirida. Além disso, aqui em casa não tenho como colocar mais uma máquina na lavanderia, então teria que comprar uma lava e seca, porém, amigas que têm secadora, me disseram que é melhor ter as máquinas separadas: por ser família grande, agiliza mais se tiver as duas, para trabalharem ao mesmo tempo, em vez de ter só a lava e seca, que tem ciclos muito longos e acaba não rendendo tanto.

E você? Tem algum utensílio ou eletrodoméstico que facilita sua vida?

terça-feira, 14 de abril de 2015

Existem técnicas educativas melhores?

Em um dia desses  uma amiga minha contava que assistiu uma cena de uma criança  fazendo pirraça com a mãe, e ela pacientemente conversando com ele. O menino chegou a passar dos limites, chutando o ar e quase a atingindo, mas ela tentou não se alterou...

Resolvemos então  fazer uma análise sobre as crianças atuais. Sem julgar ou fazer uma crítica a mãe e a seu filho,   seria apenas uma comparação que  gostaríamos de fazer entre a nossa geração e a geração das crianças de hoje.

No nosso tempo nossa mãe no lugar desta mãe de hoje, na segunda vez em que o filho fizesse pirraça já tiraria a sandália do pé e jogaria de onde quer que estivesse.(rsrsrs).  Ou simplesmente, quando era em público , dava apenas um olhar que era quase fulminante e acabava com o chilique do moleque no momento.

Nós concordamos que de fato, ao passo em que somos mais pacientes, somos também  mais permissivos, conosco mesmas (as mães) e com os filhos,  cansamos mais rápido e desistimos mais fácil, optando por ceder um pouco mais da conta para evitar um estresse maior.

Os malefícios e os benefícios disso só saberemos futuramente, apesar de que já temos uma amostragem grande dos frutos dessa geração criada com muita permissividade.  Infelizmente o número de jovens desajustados aumentou muito. Os professores se queixam cada vez mais, e muitos não conseguem ter controle da turma.

Eu não me lembro de minha mãe estar sempre disponível pra mim, mesmo sendo dona de casa. Eu a chamava, mas ela só atendia se eu fosse até ela, porque era um desaforo ela ir atrás de mim... Até porque, ela tinha muitos afazeres. Desde pequenos aprendíamos a pedir, a agradecer, e a fazer tarefas que iam crescendo seu grau de dificuldades conforme também crescíamos. Tudo isso foi bem saudável e deu bons frutos, aprendemos a respeitar os limites nossos e dos outros, a sermos mais solícitos no trato com as pessoas com quem convivemos, e nos fez seres humanos mais preparados para o mundo.

Precisamos encontrar o equilíbrio entre a educação rígida anterior e a educação pautada pelo diálogo e paciência atual. Com certeza essa será a solução para muitos problemas que a sociedade enfrenta atualmente, com os quais as famílias sofrem demais.

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Conversa entre mãe e filho – antes de casar

Sabemos que nossos filhos não são para nós, um dia se casarão e seguirão suas vidas em suas novas famílias, e para sermos boas mães precisamos também amar a esposa de cada filho, pois esta mulher foi escolhida por aquele que tanto amamos – o filho.

Nossa amiga Maria Teresa Serman me enviou o texto que segue abaixo, ele resume muito bem o que uma mãe deve e pode conversar com seu filho antes de casar. Coloco aqui para refletirmos bem sobre o assunto, pois uma mãe pode influenciar muito seus filhos, tanto pro bem, como para o mal.

1. Você ama seu filho como ele é
Portanto, você vai amar tudo o que ele amar e isso significa estar comprometida a amar a mulher que ele escolher para ser sua esposa, além de vê-la como filha amada, você a irá cuidar e proteger como tal.

2. Você sempre será sua mãe e muitas vezes será a pessoa mais parecida a um melhor amigo
Ou seja, ele pode confiar em você, você o ouvirá, mas sempre pensará primeiro no bem-estar de sua nora e seus netos antes do bem-estar de seu próprio filho; você o ama muito, mas uma vez que ele se tornar um homem casado, seu lugar será na casa dele, não na sua.

 3. A mulher mais importante de sua vida é sua esposa e não sua mãe
Suas visitas e ligações deixam e irão deixar você muito feliz, mas amará muito mais as visitas com os netos e toda a família em casa.

 4. Eu vou respeitar o seu espaço, a sua independência e sua família
Na minha casa, você não pode falar mal de seu cônjuge ou de seus filhos; não vou opinar a favor nem contra; não vou me colocar ao seu lado e nem vou interferir em seus assuntos. Não me peça para esconder as coisas de sua esposa, para que você minta e perca sua confiança.

Alguns anos atrás, um velho amigo e sua esposa estavam contando sobre as coisas que tinham ajudado a estabelecer e fortalecer seu casamento. Este bom homem mencionou que quando ele mostrou com orgulho o anel de noivado que ele havia comprado para sua noiva à sua mãe, a mãe disse a ele: "Ela merece algo muito melhor que isso, você pode se esforçar um pouco mais por ela", então o jovem devolveu o anel e trabalhou mais para conseguir um anel digno de sua esposa. Toda vez que ele contava à sua mãe sobre alguma dificuldade no casamento ou na vida, sua mãe dizia a mesma coisa: "Você pode se esforçar um pouco mais por ela" e assim ele tem feito todos os dias desde então. Quando essa boa mulher faleceu, ela deixou seu próprio anel de noivado para sua nora, com as palavras: "Obrigada por tornar meu filho um homem bom e feliz."

A boa influência de uma mãe em seus filhos vai ajudar não apenas ele, mas também ajudará sua esposa e filhos a serem felizes, irá fortalecer laços e irá manter gerações unidas. Seja mais inteligente e veja um passo à frente protegendo o amor.

Do original No permitas que tu hijo se case sin hablar de estos detalles.
http://www.familias.com/familia/no-permitas-que-tu-hijo-se-case-sin-hablar-de-estos-detalles

domingo, 12 de abril de 2015

Uma viagem pra família – Portugal – parte 4

Estou contando aos pouquinhos sobre cada lugar em que passei, e que recomento visitarem. Uma excelente viagem para fazermos em família. Para ler a parte 1-  Lisboa - clique aqui, e aqui para a parte 2 – Fátima e Coimbra, e aqui a parte 3 – Porto e Gaia.

Para quem quer esticar um pouco mais a viagem, pode-se ir até a Espanha, pelo litoral. Vale a pena, as estradas são muito boas, com viadutos que são verdadeiras obras de arte, cortando por fora todas as cidadezinhas que existem pelo caminho e deixando vislumbrá-las de cima.

Podendo chegar com segurança a Santiago de Compostela e conhecer uma linda região Galega. Com seu fervor pelos caminhos de Santiago, onde muitos peregrinos visitam em busca de pedidos ao santo e também pelo simples prazer de conhecer um local por onde passou um dos apóstolos de Jesus Cristo. Seu santuário principal é uma obra de arte, imperdível, e fazendo um passeio de trenzinho pela cidade, já dá para se conhecer tudo, em uma hora.

Descendo de Santiago pelo e litoral, encontramos a cidade de Viana do Castelo, já de volta a Portugal. Um lugar muito lindo, com belas avenidas beira mar e um porto revitalizado, e ao mesmo tempo um belo castelo e uma igreja de Santa Luzia, bem antigos. Chegando no alto da cidade, próximo a igreja vislumbramos uma vista de toda a baía na qual a cidade se desenvolveu.

Saindo de Viana, seguindo para o sul do país podemos conhecer Guimarães,   um colírio para os olhos, em todo lugar vi muita história, não é a toa que se diz ali: “ aqui nasceu Portugal” . Seus castelos, de fácil acesso para visitarmos, ajuda a conhecermos melhor o passado dos reis e rainhas lusos. Uma cidade encantadora, com um povo muito solícito e acolhedor.

Posso afirmar com toda a certeza de que as estradas de acesso a essas cidades quase não trafegam caminhões, todo o transporte dos portos são feitos por comboios. Em Portugal contam com uma excelente rede ferroviária ligando as cidades. Assim sendo, a viagem se torna muito mais agradável e segura.

sábado, 11 de abril de 2015

Sugestão de diversão - SELMA- Uma luta pela igualdade

Por Patricia Carol Dwyer

O filme que assisti ontem foi SELMA- Uma luta pela igualdade. Começa com a entrega do Premio NOBEL da Paz, em Oslo, para o Dr. Martin L. King.  É sobre a luta dos negros americanos, especialmente os do Sul, tentando conseguir o direito ao voto, para homens e mulheres, e o respeito por todos os seus direitos de cidadãos, apesar de esse direito já estar incluído na Carta de Direitos do Cidadão.

Mostra a dignidade tão presente nos justos protestos feitos pelos negros, desde o início, só em passeatas pacíficas. Entretanto, a resposta que conseguiam eram sempre, e cada vez mais, de incrível violência policial sulista contra jovens, crianças, mulheres e idosos que tinham a coragem de enfrentar o preconceito doentio dos governantes nos estados sulistas.

O ator fazendo papel do Dr. Martin Luther King, David Oyelowo, a atriz fazendo sua esposa, os do Presidente Lindon(que assumiu após a trágica morte de JFKennedy) e o do Gov. de Alabama, são muito bons! Dava até medo ver a cara de maldade e cinismo diabólicos, daqueles políticos racistas, como o Governador e o Chefe de Polícia!

Foi muito difícil para o Dr. M.L. King conseguir que o Presidente Lindon Johnson, ocupado com várias situações limite no seu governo recém-assumido, tomasse uma atitude afirmativa em nome dos segregados, isso, após a morte violenta de jovens e criancinhas! Mas no final, muito emocionante, é quando aparecem as filmagens originais da época, mostrando os discursos, os lamentos e a tristeza e coragem dos personagens reais dessa saga sangrenta pela liberdade e igualdade de todos os cidadãos. O clímax é ver a adesão dos brancos a esse movimento pela igualdade dos negros!

Primeiro veio a adesão às passeatas pacíficas, de vários representantes de outras religiões, até essa FRATERNIDADE parecer inerente a quase todos os cidadãos desde o Norte até o Sul.

sexta-feira, 10 de abril de 2015

“Tá” se limpando!

Por Raquel Suppi

Eu gosto muito de registrar – em um caderno – os acontecimentos mais marcantes da vida dos meus filhos, especialmente as situações engraçadas – e constrangedoras. Volta e meia, escolho uma delas para contar aqui no Negócios de Família. Desta vez, porém, falarei sobre um episódio que aconteceu na minha infância, quando eu fui a responsável por fazer os meus pais passarem vergonha!

Minha mãe brinca dizendo que os netos “vingam” os avós pelos constrangimentos que os seus pais fizeram os “velhinhos” passar e, claro, pelo trabalho que deram, quando eram crianças. Meus filhos resolveram não desapontar a avó, e estão levando a cabo o que ela diz, aprontando muitas comigo – e com o pai! Por isso, hoje descreverei uma cena que meus pais – especialmente a minha mãe – nunca esqueceram, e que já virou piada na família! Afinal, depois do apuros, a gente consegue rir – e muito! Talvez isso explique um pouco da “teoria” da minha mãe, e o quanto ela se diverte quando os netos me envolvem em situações embaraçosas.

Meus pais e eu estávamos de férias, viajando em família. Eu tinha cinco anos e, entre os passeios, fomos almoçar em um restaurante. Lá estava lotado, e pedi para ir ao banheiro com a minha mãe. Depois de usar o sanitário, fiquei impaciente para retornar à nossa mesa, que ficava bem distante. Obviamente, minha mãe não permitiu e me mandou esperá-la. Obedeci, mas fiquei do lado de fora, olhando o movimento do local.

Meu pai, vendo-me sozinha à porta do banheiro, ficou preocupado e, gesticulando de longe, perguntou onde estava a minha mãe. Sem hesitar, respondi gritando, para garantir que ele me ouviria:
- “Tá” se limpando!

Minha mãe, claro, também escutou – assim como o restaurante inteiro –, e ficou com tanta vergonha, que demorou bastante para ter coragem de sair lá de dentro. E, quando saiu, deu uma de “eu não sou a mãe e não conheço essa menina”, pedindo-me, discretamente, que fosse caminhando à sua frente, sem olhar para trás. Não demorou e já estávamos todos rindo do ocorrido, enquanto almoçávamos. A sorte era que havia muitos estrangeiros no estabelecimento e, provavelmente, poucos compreenderam o que eu falei – ou berrei!

Anos depois, após passar por “maus lençóis” com os filhos, acredito já ter “quitado a dívida” que tinha com a minha mãe. Ela, no entanto, discorda! Brinca dizendo que precisarei viver muitos outros momentos constrangedores para conseguir “pagar” o que lhe causei. Coitada de mim! Que um dia, meus futuros netos, ajam em meu favor! (Risos).

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Priorizando as tarefas domésticas

Por Carol Balan

Hoje vou falar um pouco sobre as tarefas que separei para cumprir em cada dia. Eu as separei em grupos: essenciais, principais, talvez e luxo.

As tarefas essenciais precisam ser cumpridas todos os dias, custe o que custar!

São elas: dar banho, escovar os dentes, oferecer 3 refeições principais (café, almoço e jantar) e rotina da manhã (para a casa). Parece até que consigo ver o sorriso no canto do lábio do leitor, seguido do pensamento: "uau, só isso? Que drama, nem precisava listar como tarefas a serem cumpridas!". Mas, sério, se nunca aconteceu com você, comigo já aconteceu e não foi só uma vez! Aquele dia que junta absolutamente tudo: noite sem dormir, humor de dragão, bebê chorando, filhos brigando, o gás acabou, o telefone não para de tocar... nesse dia eu simplesmente abandono qualquer pretensão de ser gente e viro bicho preguiça. Para não passar o dia inteiro sem fazer NADA (afinal, não sou mais adolescente e não posso me dar esse luxo), defini essas tarefas como essenciais e que TÊM que ser cumpridas. De preferência, seguindo um horário fixo, que aqui é banho do bebê por volta das 15h, dos mais velhos por volta das 18h. Refeições principais são às 8h, 12h e 19h. Os lanches da manhã e da tarde os meninos já sabem preparar lanches simples: como montar sanduíches e preparar frutas (banana, maçã etc. Algumas já deixo lavadas na geladeira). Escovar os dentes após as refeições (eles escovam sozinhos) e a última da noite eu reviso e passo fio dental. A rotina da manhã, sigo as dicas da FlyLady, que consiste em: levantar e se vestir, arrumar a cama. Ela coloca mais algumas atividades, mas nesses dias só sigo essas.

As tarefas principais fazem parte da rotina diária, devem ser feitas todos os dias, mas, em caso de emergência, podem ser deixadas de lado, se for apenas por um dia. Que são, além das anteriores: rotina da manhã completa, estudos dos meninos, lanche da manhã e da tarde, organizar ou limpar a casa. A rotina da manhã completa inclui fazer maquiagem (não tenho feito), colocar roupa pra lavar e limpar o banheiro (rapidamente, você usa um produto em spray para o vaso e limpa com um pano ou papel toalha, faz o mesmo no lavatório). Os estudos dos meninos têm um horário especial que seguimos, quando falha um dia, compensamos no outro. Os lanches, que são sempre uma fruta pela manhã e um lanche mais caprichado à tarde. E organizar ou limpar a casa é colocar em ordem um cômodo que esteja muito bagunçado, passar vassoura ou mop (esse é um salvador!) nos quartos ou na cozinha e lavanderia. Também procuro deixar sempre a sala principal da casa arrumada e sem a presença das crianças, como já comentei no texto sobre a sala sem televisão (veja clicando aqui).

As tarefas que talvez serão cumpridas são as que já fariam parte de uma rotina normal: organizar o armário da cozinha, arrumar uma gaveta, separar brinquedos para jogar fora, cozinhar algo mais demorado, fazer as unhas, cortar as unhas das crianças (gente, três crianças são 60 dedos!)

E, finalmente, naquele dia que tudo está indo às mil maravilhas, eu faço aquelas coisas que entram na categoria luxo: um bolo com recheio e cobertura para o lanche, um jantar romântico pro marido, montar quebra-cabeça de mais de 1000 peças (amo!) etc.


Como o bebê ainda é muito pequeno, não incluí as saídas de casa, mas quero colocar ao menos três passeios por semana em praças e parques, sendo um deles no final de semana para o pai poder ir também. Outro item que ainda não sei como vou acrescentar à rotina é um horário para os meus estudos, pois iniciei na segunda quinzena de março um curso online de filosofia e preciso garantir entre 7 e 20 horas de estudos semanais.