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sábado, 31 de maio de 2014

Para passar o tempo com as crianças - Escolha a mão

O jogo é bem simples, de sorte e azar, mas nele, uma criança pode induzir a outra a errar. E com essa disputa, elas vão se divertir e passar um bom tempo brincando.

O número  de crianças é apenas 2 crianças por vez. Se houver 3, uma espera e 2 jogam. Se houver 4, formam-se 2 pares e assim sucessivamente. Neste jogo não há necessidade de adultos. É preciso apenas explicar o jogo às crianças.

Requisitos: para cada par de crianças, existe a necessidade de um objeto de tamanho pequeno (um clip, uma borracha, uma pedrinha, uma bolinha de gude, um ímã de geladeira, uma moeda, etc.)
Regras/Funcionamento:

A 1ª criança pega o objeto e sem que a 2ª criança veja, escolhe uma das mãos para “armazená-lo”.
Depois fecha as duas mãos, e estica os dois braços (um sobre o outro formando um X) e mostrando-os para a 2ª criança.

Desta forma a 2ª criança não sabe em que mão está o objeto escondido.

Esta 2ª criança terá de escolher uma das mãos (esquerda ou direita) dando um suave “tapinha” nas mãos da 1ª criança e terá 50% de chance de acertar e 50% de chance de errar.

Após a 2ª criança dar este “tapinha”, a 1ª criança poderá abrir a mão e mostrar se a outra acertou ou errou. Mas poderá ainda “questionar” a 2ª criança falando assim: “Você tem certeza?” gerando assim dúvida na 2ª criança e levando-a ao erro.

Quando a 2ª criança realmente definir a escolha da mão, a 1ª criança abre as duas mãos e verifica-se se houve erro ou acerto.

Se houve acerto, a 2ª criança passa a esconder o objeto. Se houve erro, a 1ª criança volta a esconder o objeto um uma das mãos e o processo se repete indefinidamente até que a 2ª criança acerte a mão.
Se houver mais de duas crianças, estipula-se um n.º de rodadas até que uma delas seja substituída por aquela que estava esperando.

Como este jogo é um passatempo não existem propriamente “vencedores”.

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Ver a felicidade em cada dia

Por esses dias conheci um site que tem uma proposta interessante: a pessoa deve tentar  fotografar durante 100 dias, um momento de felicidade diário.

Com isso eles já conseguiram uma amostragem de pessoas que cumpriram com esse propósito, e afirmam que as mesmas declararam ter melhorado seu estado de ânimo geral.

O fato de ter que cumprir uma meta leva a pessoa a observar melhor o seu dia, e com isso notar nas pequenas coisas, razões de felicidade, que antes não observava e passavam despercebidas no turbilhão de tarefas do dia a dia.

Muitas vezes nos deixamos levar pelos acontecimentos ruins, e chegamos a dizer que nem deveríamos ter acordado neste dia tão ruim; mas passam incógnitos grandes momentos felizes, como: um lindo dia de sol, um sorriso de uma criança, o simples fato de ter saúde para poder tocar as dificuldades para a frente, os pais idosos, porém vivos que nos amam. Muitas coisas podemos listar, que nos acontecem, e podem nos deixar mais plenos, se dermos mais atenção e olharmos com os olhos da busca pela felicidade.

Vamos começar essa experiência, desses cem dias; com certeza, ao final, vamos querer continuar a ver nas nossas vidas as pequenas coisas que trazem tanta felicidade, e bem estar ao nosso existir.

Ontem fotografei uma laranja sendo descascada por mim, um ato simples, mas trazendo aquele momento feliz. Feliz por ter o que comer após uma caminhada cansativa, feliz por ser uma fruta doce e suculenta, feliz por um momento de calma e paz, após um dia de trabalho. A laranja em si representou a sensação do dever cumprido a tempo e a hora. Um oásis no final de um dia de múltiplas atividades.

Sentir-se barro, recomposto com grampos, é fonte contínua de alegria; significa reconhecer-se pouca coisa diante de Deus: criança, filho. E há maior alegria que a de quem, sabendo-se pobre e fraco, se sabe também filho de Deus? Por que é que nós, os homens, nos entristecemos? Porque a vida na terra não se desenvolve como nós pessoalmente esperávamos, porque surgem obstáculos que impedem ou dificultam que levemos a cabo o que pretendemos.

Nada disto acontece quando a alma vive a realidade sobrenatural da sua filiação divina. Se Deus está por nós, quem contra nós? Que estejam tristes os que se empenham em não reconhecer-se filhos de Deus, venho repetindo desde sempre.”
-  Amigos de Deus – São Josemaria Escrivá

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Serviços no lar

Os trabalhos de uma casa são ingratos. Só os notam quando não são feitos. Uma casa bem arrumada, com cada coisa em seu lugar, com a comida pronta e cheirosa na mesa, nos seus devidos horários, com as roupas bem limpinhas, passadas e guardadas, nunca é devidamente valorizado e nem notado como algo louvável.

Quando trabalhamos fora, temos tarefas específicas próprias do cargo que ocupamos, e somos cobrados por tarefas executadas; já nas tarefas domésticas, a cada dia temos novidades e tarefas extras, apesar da rotina que deve existir para tornar tudo mais factível.  Além de não ser uma tarefa remunerada, tem uma exigência de exclusividade e dedicação total. Tudo o que fazemos no lar é por puro amor. Amor à família e ao bem estar de cada membro da nossa casa.

Só mesmo por amor fazemos tantas atividades, repetindo diariamente, sem desanimar e sem deixar para depois, mantendo um alto nível de qualidade. E, em muitas vezes sem nós mesmas notarmos o quanto fizemos, e sem que os familiares também expressem seu agradecimento pela qualidade com que são tratados.

Uma mãe que se dedica ao lar,  levanta cedo para cuidar dos afazeres domésticos, prepara o café da manhã, troca as fraldas do bebê, veste o uniforme no maior, arruma as lancheiras das crianças, para em seguida sair e levá-los ao colégio.  Ao retornar a casa, as tarefas domésticas continuam lá, esperando por essa mãe dedicada: as roupas para lavar, passar, guardar; os quartos para arrumar, as louças  na pia para lavar; a casa para varrer, os banheiros para limpar, o pó a ser retirados dos móveis , as próximas refeições a fazer. E ainda deve, a noite, estar bonita e arrumada, para receber o marido ao chegar do trabalho. E tem gente que ainda  pergunta a esse mulher: - " você não trabalha?, só cuida da casa?"

Realmente se fossem pagar um salário justo às mães que cuidam com todo esse zelo das suas famílias, não seria algo fácil de fazer. Porque além de todas as tarefas domésticas, ainda tem o cuidado com a educação e a formação geral de cada filho que tem.

Devemos valorizar mais essa profissão de executiva do lar, e sempre que possível pesar mais o custo benefício de tê-la em casa, cuidando da família e respeitando-a como a qualquer outra profissional remunerada.

quarta-feira, 28 de maio de 2014

O mundo deveria ler mais

Isso foi dito por uma jovem de treze anos, que devora livros. Costume que vem cultivando desde antes de saber ler. Sempre gostou que contássemos historias dos livros infantis. Sabia, depois, todas as histórias de cor, e, se mudávamos alguma palavra ela logo reclamava.

Um dia, uma amiga nossa resolveu brincar com essa jovem e começou a contar a mesma história, porém em italiano. A garotinha pulou na mesma hora e disse: “Você esta falando em outra língua!”. Foi um riso geral.

Voltando a um mundo onde todos lessem muito, de fato teríamos um povo mais culto e com horizontes mais largos.

No Brasil existe uma estatística, do Instituto Pró-Livro, de que o brasileiro lê pouco. “São 77 milhões de não leitores, dos quais 21 milhões são analfabetos. Já os leitores, que somam 95 milhões, leem, em média, 1,3 livros por ano”. – matéria de 2009, o globo.

As crianças podem e devem ser estimuladas pelos pais a ler, coisas boas, com critério. Os livros devem ser presentes agradáveis, que todos gostem de receber. Criar o costume de visitar as grandes livrarias da cidade, pesquisar sobre novos autores, substituir os gibis, que também são válidos, para o incentivo da leitura, por livros de todos os tipos, de borracha, para serem usados até dentro do banho, de tecido, com botões, zíper, cordões, tudo que vá criando na criança o interesse pela leitura e por novas histórias.

Nesses treze anos, sendo que nos últimos 5 anos, essa jovem já leu 70 livros de grande porte, teve  uma média de 14 livros por ano. Sem contar os livros paradidáticos, e a releitura de todos os volumes do Harry Potter, a ponto de saber de cor os nomes de cada um dos personagens e suas funções nas histórias. Quebrando assim a média brasileira e ampliando muito sua cultura geral e seu gosto pelo saber sempre mais.

A leitura constante ativa a imaginação, a criatividade, e ao mesmo tempo é um lazer saudável, e contra o estresse. Aumenta o vocabulário do leitor assíduo e permite que se expresse melhor. Vale a pena investir em livros para nossos filhos.

terça-feira, 27 de maio de 2014

Seleção para Curso Livre de Hotelaria

Uma amiga me pediu para divulgar o curso Mãos na Massa entre nossas funcionárias, familiares e nos nossos condomínios.

Trata-se de uma iniciativa para valorizar o serviço entre moças da rede escolar pública. Durante os 15 dias do curso as moças ficam na residência, onde terão seu quarto individual, refeições, aulas,...

Pensamos sempre na Universidade como o grande objetivo e esquecemos que um Curso Técnico com uma boa formação humana é o grande diferencial do nosso tempo.

Os cursos oferecidos são:

- Mãos na Massa

- Seleção para Curso Livre de Hotelaria com Ênfase em Serviços.

Data: de 6 a 19 de julho 2014

Pré-requisitos:


- Mãos na Massa: idade de 13 a 23 anos

- Hotelaria com Ênfase em Serviços: idade de 16 a 23 anos

Taxa de Inscrição:  R$ 75,00

O Curso Livre de Hotelaria com Ênfase em Serviços acontece de agosto a novembro e tem uma taxa de colaboração mensal de  R$150,00

Informações:


segunda-feira, 26 de maio de 2014

A família lugar de virtudes

A família é o ambiente ideal para alcançar a meta da santidade, com todas as tarefas e ocupações de quem decide formar uma família.  Isso supõe um exemplo das virtudes no ambiente do lar.  Santidade supõe virtudes. A virtude deve ser construída ao longo da vida.
 
Quem não tinha a virtude da pontualidade, da alegria, do bom humor, antes de casar pode chegar a tê-la.  De vez em quando devemos fazer um balanço calmo sobre os defeitos a superar, as virtudes a conquistar para viver num lar harmonioso e alegre.  Vamos ver algumas virtudes que afetam o convívio familiar.

Podemos salientar quatro virtudes: compreensão, generosidade, renúncia, otimismo. É um quadrilátero em que cada uma tem sua função.

A Compreensão – Há uma cena, na vida de Jesus Cristo, em que mostra a compreensão que se deve ter numa família.  Jesus observa o enterro do filho único da viúva.  Cristo compreende a profundidade do sofrimento da mulher que perdeu tudo.  Sem que ela peça nada, Jesus se adiantou e ressuscitou seu filho. Para que a vida familiar transcorra de maneira serena é preciso que haja compreensão.

Todos nós temos coisas que gostaríamos de fazer melhor.  Quando procuramos ver as peculiaridades do outro, vemos as qualidades que existem ao lado dos defeitos.  É uma visão mais realista.  Esse é o desejo interior de compreender.

A Generosidade -   Como seria o dia a dia da Sagrada Família?  Devia brilhar particularmente, a generosidade.  Nossa Senhora se doava sem reclamações.  São José se adiantava para comprar algo necessário na casa.  Jesus se oferecia para buscar água na fonte.  Assim, com essa disposição generosa, a vida devia ser muito feliz.

“Oxalá saibas, diariamente e com generosidade, contrariar-te, alegre e discretamente, para servir e para tornar agradável a vida aos outros. Este modo de proceder é verdadeira caridade de Jesus Cristo.” (Forja, 150). É a generosidade de ir além do obrigatório.  Sorrir quando custa, quando a vontade é devolver a cara feia que recebi: “não, vou retribuir com um sorriso”.  É abraçar tarefas desagradáveis, monótonas e desanimadoras.  A luminosidade e alegria estão ligadas à generosidade.

A Renúncia - Está ligada à generosidade: BentoXVI escreveu: “ O Sim ao amor é fonte de sofrimento porque o amor exige expropriações do meu “eu” nos quais deixo podar e ferir.  O amor não pode de modo algum existir sem esta renúncia mesmo dolorosa a mim mesmo; senão torna-se puro egoísmo, anulando-se deste modo a si próprio enquanto tal”.

Renunciar a coisas pessoais pelo bem alheio. Dizia Pascal: “A vontade própria não se satisfará nunca, mesmo que tenha poder sobre tudo o que deseja. Mas ficamos satisfeitos no momento em que renunciamos a ela”. Importa saber renunciar; seja a opiniões pessoais para nos abrirmos aos outros.  Renunciamos a um gosto para satisfazer os outros.  Qual pizza escolher? Qual vai ser o filme?

Um autor descreve, de forma bem humorada, as brigas que geraram num casal o hábito dela de apertar a pasta dental direitinho, enquanto ele apertava no meio, de qualquer forma.  Os 2 resolveram ceder e ela passou a apertar a pasta do jeito dele e ele do jeito dela.

O Otimismo - Baseado na fé; não uma simples bonomia.  Diz um provérbio chinês: De duas pessoas que olham através da janela, uma vê a escuridão, a outra vê as estrelas. A pessoa otimista vê sempre as estrelas. O otimismo frente às dificuldades econômicas pode ser útil à formação dos filhos; com os problemas dos parentes, tudo pode ter solução.  Das dificuldades, Deus tira coisas positivas.  Não é fechar os olhos e fazer de conta que não vê.  O otimismo, em relação ao ambiente, faz ver que o mundo sempre teve problemas.  Deus nos colocou-os agora porque era o melhor para nós.  Podemos ser nós a ajudar a resolver os problemas.

Para completar, devemos meditar que a tarefa de educação dos filhos é tarefa gigantesca.

Cura D’Ars: “A virtude passa facilmente do coração das mães para os filhos”.  Há uma transmissão que pode ser imperceptível, mas é real.  Não adianta fingir as virtudes.  Os filhos são também frutos do ambiente, mas o que se pode passar e construir no dia a dia, é especialmente nos momentos difíceis..  Aí se mostram as virtudes.  Pais responsáveis têm postura ativa na Associação de Pais e Mestres das escolas. 

Com os filhos, é importante ter firmeza.  Cuidar bem da formação dos filhos na fé.  Não é enfiar a Bíblia inteira na cabeça de uma criança de três anos de idade.  É batizar cedo, explicar o Catecismo, rezar à noite, ensinar a bênção dos alimentos.  Isso sem forçar os filhos.  . Ensinar a centralidade da fé na vida, com o exemplo pessoal. 

domingo, 25 de maio de 2014

Para o lanche das crianças – Banana de micro-ondas

Quem não gosta de uma surpresa numa tarde quentinha, depois de um bom passeio? Com certeza nossos filhos vão amar um lanche desses. Já experimentei e fica uma delícia.

Ingredientes:


  • 1 banana
  • ½ xícara de leite condensado
  • 2 colheres de canela em pó
  • 1 bola de sorvete
  • ½ xícara de castanhas de caju picadinhas


Modo de preparar:

Parta a banana ao meio e despeje por cima o leite condensado e a canela em pó.
Leve ao micro-ondas por 2 ou 3 minutos.
Retire do micro-ondas e passe para uma taça e coloque por cima uma bola de sorvete. E por cima salpique as castanhas picadinhas.
Servir logo em seguida. Dá para duas porções.

sábado, 24 de maio de 2014

Torta de limão - uma sobremesa de lamber os beiços

Essa torta é receita de família, e o bom dela é que não vai ao forno. Muito prática e saborosa.

Ingredientes:

  • 1 pacote de bolacha maisena
  • 120g de manteiga
  • 2 latas de leite condensado
  • 2 latas de creme de leite
  • 1 xícara de suco de limão

Modo de fazer:

Bater no liquidificador o pacote de bolachas. Amassar essa farinha com a manteiga. Untar uma forma de fundo falso, média. Forrar a forma com essa massa de bolachas.

Bater no liquidificador o leite condensado, o creme de leite e o suco de limão.

Por o creme na forma sobre a massa e levar a geladeira.

Desinformar quando estiver bem gelada. Enfeitar em cima com raspas de casca de limão.

sexta-feira, 23 de maio de 2014

EDIFICAR A FAMÍLIA

Um livro particularmente simpático e atraente é o livro de Tobias.  Conta as peripécias de Tobias para encontrar Sarah, que seria sua esposa.  Os primeiros noivos de Sarah morriam na noite de núpcias, mas Tobias foi instruído pelo Anjo Gabriel.  Sua disposição era diferente: “Somos filhos de Santos e não devemos nos casar como pagãos que não conhecem a Deus”. Disse Sarah; “Tende piedade de nós, Senhor; tende piedade de nós, e fazei que cheguemos juntos a uma ditosa velhice!”.  E assim foi; tiveram sete filhos. 

Atualmente, são muitos os ataques às famílias por parte dos que não querem compromissos estáveis, dos que querem propor uniões de outros tipos, instáveis, passageiras ou união de pessoas do mesmo sexo.  É preciso reabilitar a família na sua dignidade. Uma mãe de família, envolvida em associações variadas, foi convidada a participar em mais uma.  A mãe recusou.  E a outra perguntou: -“Você é tão ocupada assim?”.

 -“Sim, especialmente depois que assumi a empresa da qual é presidente meu marido e que fomenta a vida cristã, a educação da infância e da juventude; se ocupa da alimentação, da difusão da educação e cultura”.

A outra, espantada, perguntou:

-“Que associação é essa? Acho que nunca ouvi falar”.

-“Certamente você conhece; chama-se Família”.

Todos devem procurar crescer nessa tarefa de edificar a família.  Um ponto de partida é pensar que problemas e soluções dependem de nós.  Mais do que apontar o que os outros precisam melhorar na família: marido, sogra, filhos, pais, ou o apartamento, ou trabalho, ou escola dos filhos, devemos pensar o que mudar em nós mesmos.

Se nós mudamos e melhoramos, a família melhora.  Temos três inimigos a combater com veemência: egoísmo, desgaste e tentação de acomodação.

O egoísmo tende a defender o próprio “eu”.  A pessoa olha demasiadamente para si mesma, quer se poupar de sacrifícios.  A família demanda tempo e este pode não sobrar para si mesma.

Alguém contava a história de um menino tímido, de olhos lacrimejantes que pergunta ao pai:

-“Pai, quanto o senhor ganha por hora?”

-“Puxa filho, não conto isso nem para sua mãe!”

O filho insiste.  De cara amarrada, o pai responde:  -“Vinte reais.”

E o menino pede:

-“Pai, pode me emprestar 1 real?”

-“Para isso que você queria saber quanto eu ganho? Vai dormir!” E não deu nada ao filho.  Mais tarde, preocupado de  ter sido muito exagerado, foi procurar o filho e deu-lhe o real.  O menino pegou a moeda e juntou ao que já tinha guardado, entregando ao pai:  -”Agora você pode me dar uma hora do seu tempo?” As crianças querem menos brinquedos e mais atenção; menos roupa e mais conversa.

Também devemos combater o DESGASTE.  O tempo gera um desgaste no carro, no celular, na roupa e também em nós.  O relacionamento vai ficando desgastado.  Podem faltar detalhes de carinho, ou a paciência para enfrentar os problemas, ou o espírito esportivo que faz com que as coisas sejam levadas para o campo do mau humor.

Em “Guerra e Paz”, Tolstoi descreve a situação de Nicolau: “A intimidade com sua mulher aumentava sempre; todos os dias descobria nela novos tesouros espirituais”. Recentemente, fui a uma comemoração de bodas de 60 anos em que o marido relatou ter descoberto há pouco, que a mulher não gostava muito de flores. Assim é a vida. Precisamos ter a postura de renovação, de descobertas.

O 3º inimigo é a ROTINA MÁ, a acomodação que se reflete no desleixo, bagunça, desordem, descaso.  Por esse caminho, em muitas famílias a TV se torna a dona da casa.  As pessoas assistem 5 horas de TV por dia!  Se você deixa de ensinar as verdades da fé, os filhos vão se distanciando de Deus.  E o mundo necessita de famílias – exemplos que mostrem que é por ser família moderna, que convivem harmoniosamente.

Tolstoi escreveu como primeira frase do romance Ana Karenina: “Todas as famílias felizes se parecem entre si; as infelizes são infelizes cada uma a sua maneira”.

Sejamos exemplo de família generosa, que se sustenta economicamente, que valoriza o vínculo matrimonial, que sabe que o casamento é para sempre.  Santo Agostinho dizia: “Os que estão bem instruídos na fé católica, sabem que o matrimônio foi instituído por Deus como o divórcio foi instituído pelo demônio”.

As famílias-exemplo ajudarão a construir uma sociedade mais justa e mais feliz.

quinta-feira, 22 de maio de 2014

O estresse pode detonar comportamento compulsivo.

Um artigo bem interessante e sempre atual. Ainda mais agora, que temos convivido com  tantas atrocidades na nossa sociedade.

Maria Vianna

RIO - O estresse, o desemprego ou a perda de uma pessoa querida podem detonar o comportamento compulsivo, explica o psicanalista Elias Abdalla-Filho, da Federação Brasileira de Psicanálise. Na semana passada, o terapeuta foi um dos coordenadores do Congresso Brasileiro de Psicanálise, que entre os temas abordados discutiu o aumento das compulsões nos grandes centros urbanos. Em entrevista ao site do Globo, o especialista esclarece os pontos principais do distúrbio que atinge 3% da população.

O que caracteriza uma compulsão e quais as mais comuns?

Uma compulsão é caracterizada basicamente por um comportamento repetitivo que foge ao controle de seu portador e que, se impedido, provoca alto nível de ansiedade. A compulsão não pode ser confundida com a obsessão, que se refere a pensamentos repetitivos. As compulsões mais comuns estão ligadas ao consumo de álcool e drogas (lícitas ou ilícitas), alimentos, compras, sexo, jogo e trabalho.

Quem sofre mais de compulsões?

Depende do tipo de compulsão. Enquanto o consumo compulsivo de drogas é mais frequente em homens, outros hábitos podem ser mais frequentes entre as mulheres. Estudos mostram que o Transtorno Obsessivo-compulsivo (TOC), uma das diversas possibilidades de manifestação de atos compulsivos, é menos encontrado em negros do que em brancos, embora não se saiba até onde a dificuldade de acesso aos sistemas de saúde pelos primeiros podem estar influenciando nas estatísticas
.
As compulsões estão aumentando?

Hoje em dia tem-se um leque maior de "objetos" que podem ser alvos de compulsão que não existiam no passado. Isso aliado, à cultura atual, pode colaborar para uma maior detecção de comportamentos compulsivos. É o caso do uso de máquinas (internet, jogos eletrônicos), bem como de exercícios físicos em academias. Fatores estressores de forma geral podem desencadear comportamentos compulsivos ou recidivar compulsões que estavam, até então, sob controle.

Pessoas com compulsões têm mais tendência a depressão, ansiedade e outros distúrbios de comportamento?


Sim, existe o que chamamos de comorbidade, que é a coexistência de transtornos mentais. Embora nem toda pessoa com atos compulsivos desenvolva necessariamente algum outro transtorno mental, os compulsivos têm uma probabilidade maior de desenvolver ansiedade ou depressão, quando comparados a pessoas emocionalmente estáveis. O fator genético pode funcionar como predisponente, mas não como causa única de uma compulsão.

Quais os tratamentos indicados?

O ideal é associar medicamentos à psicoterapia. Sob o rótulo de "terapias alternativas" existe um número incalculável de procedimentos que fogem ao controle de estudos científicos.

Existem compulsões mais fáceis de tratar?

As compulsões de atos socialmente aceitos ou até mesmo estimulados pela sociedade, como compras por exemplo, podem ter um limite tênue com o que pode ser considerado normal. O mecanismo psíquico chamado "negação" é muito comum como recurso de defesa que uma pessoa adota para não ter que se ver necessitando de ajuda psíquica. Não se fala em compulsões mais fáceis ou difíceis de tratamento, mas pessoas com maior ou menor disposição para se tratar. Não há como um tratamento funcionar quando não se tem um interesse do paciente em realizá-lo.

http://extra.globo.com/noticias/saude-e-ciencia/estresse-pode-detonar-comportamento-compulsivo-afirma-psicanalista-280264.html

quarta-feira, 21 de maio de 2014

O papel socializador e estilo de vida saudável das comidas familiares

Europa Press, 14 de mayo 2014.
As refeições familiares, de acordo com a  área de saúde do boletim The Family Watch, destacam o papel “socializador” que têm as comidas familiares para os maiores e os pequenos da casa, além de promover um estilo de vida saudável entre os comensais, com outras vantagens.

Do documento intitulado ‘Nutrición: Comer en Familia, hacer de la rutina salud’, elaborado por Beatriz Beltrán de Miguel e Carmen Cuadrado Vives, do Departamento de Nutrição da Faculdade de Farmácia da Universidad Complutense de Madrid.

Para as autoras do informe “as pessoas -crianças, adolescentes, adultos e idosos- que se alimentam em família e seguem dietas de maior qualidade, com um menor conteúdo energético e maior densidade nutricional, pela presença de mais verduras, frutas e cereais”.

Nas palavras de Beltrán, “comer de forma habitual em família se propõe como um possível fator preventivo do sobrepeso e obesidade nas crianças e adolescentes”. Por sua parte, Cuadrado destacou que “ensinar as crianças e adolescentes a cozinhar e anima-los a desenvolver suas habilidades na cozinha é uma estupenda forma de conseguir  hábitos de vida saudáveis, assim como fomentar a melhoria da comunicação na família”.

Esse é um dos aspectos de que mais trataram as autoras: “em uma sociedade onde cada vez temos menos tempo para estar com nossas famílias e em que a conciliação segue sendo uma necessidade pendente, devemos esforçar-nos por converter as refeições em um momento para estar em família, cuidando da alimentação, e aproveitando esses momentos para falar e ensinar aos menores que comer verduras, frutas e pescado é algo bom e saudável”.

Durante a apresentação do documento, também foram dados uma série de conselhos para obter uma dieta saudável a todos os familiares de variadas idades, como abolir comidas sem atrativos e monótonas; preparar os alimentos mediante diferentes processos culinários, organizar o cardápio semanal para evitar imprevistos e assegurar a variedade; beber água e evitar as bebidas açucaradas; optar por frutas frescas como hábito, e evitar o excesso de sal e açúcar.

Ademais, destacam que as atividades que rodeiam as refeições familiares (comprar, preparar alimentos, comer) propiciam a comunicação familiar e recordam que fazer a compra em família é um bom momento para explicar quais alimentos se preferem segundo as estações. Também podem evitar as distrações do que é  verdadeiramente importante e esquecer-se da televisão, do celular e de outros dispositivos que interrompem ou anulam a conversa familiar.

Por último, consideram que as famílias hão de esforçar-se em conseguir uma maior integração dos mais velhos em suas refeições familiares, e afirma que esta é um bom momento para que os jovens se socializem.

Este artigo foi traduzido por Maria Teresa Serman. 

http://www.europapress.es/epsocial/ong-y-asociaciones/noticia-the-family-watch-destaca-papel-socializador-estilo-vida-saludable-promueven-comidas-familiares-20140514174218.html

terça-feira, 20 de maio de 2014

Brincando com as dietas revolucionárias

Estas são dicas para quem adora se enganar , fingindo fazer dietas e no final comem de tudo:

1. Se você come e ninguém vê, a comida não tem calorias. Sem provas não há crime.

2. Se você tomar um refrigerante diet junto com uma barra de chocolate, as calorias da barra são canceladas pelo refrigerante.

3. Se você comer de olhos vendados, pode engordar o quanto quiser que nunca vai ter um enfarte: o que os olhos não veem, o coração não sente.

4. Comida de cinema, como pipoca, supra-sumo, jujuba e M&M, não é considerado como comida e vai pra categoria cultura.

5. Biscoito quebrado tem menos caloria, pode comer à vontade.

6. Comida gelada, como sorvete, não pode ser considerada calórica, porque caloria é medida de calor e sorvete nunca é quente.

7. É um mito que verdura emagrece. Elefante é herbívoro.

8. Se vc comer um chocolate preto e a mesma quantidade de branco sua dieta estará perfeitamente BALANCEADA.

9. Não fique chateado se você passar a vida gordo. Você terá toda a eternidade pra ser só osso!

segunda-feira, 19 de maio de 2014

A cidade de São Paulo com um novo olhar

Pude ver São Paulo, a cidade brasileira mais populosa, com outros olhos. Conheci, desta vez que estive nela, lugares nunca antes visitados. E gostei muito.

Conheci o famoso Bixiga, bairro típico italiano, com seus restaurantes bem no estilo, tudo bem frequentado e com comidas deliciosas.  Restaurante é coisa que não falta na cidade. Tem para todos os gostos.

O mercado municipal, o bem falado Mercadão tem de tudo. O prédio é tomamento histórico, tem vitrais lindos, e tem as mais variadas especiarias. Lá encontramos desde bebidas sofisticadas até a famosa cachaça brasileira. Peixes fresquinhos, carnes exóticas, frios, pães, grãos diversos, o mais afamado sanduíche de mortadela de todo o território nacional. E as frutas são fantásticas, suas lojas enfeitam e perfumam o mercado.  Os restaurantes oferecem comidas deliciosas, típicas de várias regiões do Brasil, e uma bela vista panorâmica de todo o mercado.

Conheci também o bairro da liberdade, pitoresco, histórico por sua descendência japonesa,
imperdível. Parece que estamos entrando de fato no Japão. Até os Bancos e Hospitais tem escrito seus nomes com caracteres japoneses. Os sinais de transito, também tem desenhos japoneses. Ali se respira a tradição deste povo simpático que veio habitar o local desde o início do século XX. Estima-se que haja cerca mais de um milhão de nipo-brasileiros, cuja imensa maioria reside no estado de São Paulo.

Vi a cidade com outros olhos, conheci pessoas novas, amigas que conhecia só de internet, que se tornaram reais, com um encontro na residência de uma. Conheci famílias que transpiram felicidade de um verdadeiro lar, onde os filhos são sempre bem-vindo, e, como o nosso querido papa disse em sua visita ao Brasil, neste ano: põem mais água no feijão!

E fechamos com chave de ouro, este passeio a São Paulo conhecendo uma padaria espetacular, na qual fiquei encantada com suas variedades, e seu restaurante de sopas, lotado. Ainda bem que tem sopa para viagem, pois pudemos saboreá-la, já descansando em nossos aposentos.  É um verdadeiro point de pães, doces, diets, sopas, e mil outras iguarias. Com qualidade, boa apresentação e simpatia da parte de seus atendentes.

Vi São Paulo além de seus majestosos edifícios de concreto que formam sua paisagem habitual , e gostei muito. Um povo que transpira a cultura e a tradição  de sua colonização.

A minha sugestão final, para aqueles que aqui vem pela primeira vez, ou pela milésima vez, usem sempre o GPS, ou um aplicativo de mapas, assim sendo tornará sua estadia bem mais agradável e com o acesso aos lugares, sem erros.

domingo, 18 de maio de 2014

Canja - uma refeição pra dar animo.



A famosa canja de galinha tem seu mérito na hora em que estamos debilitados, com alguma doença. Bem quentinha, ela dá forças ao doentinho e levanta o animo.
 
Minha mãe fazia muito dessa sopa. Aqui no Brasil chamamos de canja. Leva frango, arroz cozido, batata e cenoura. E no final, na hora de servir podemos colocar um galinho de hortelã. Para dar um sabor diferente e ajudar na recuperação do paciente. 

No inverno também, uma saborosa canja ajuda a esquentar o corpo e mandar os resfriados para longe.  Neste caso vale a pena tomar a sopa com uma taça de vinho tinto. E acompanhada de um pão fresquinho.

A canja agrada tanto as crianças quando aos adultos. É um prato que pode tranquilamente substituir uma refeição inteira.

Ingredientes:


    1/2 kg de coxinha da asa
    1 cebola
    4 dentes de alho
    1 cenoura grande
    1/2 xícara de arroz
    Salsinha a gosto
    1 colher (sopa) de óleo
    1 litro e meio de água fervente

 Modo de fazer:

Tempere o frango com um pouco de sal e alho socado. Na panela coloque o óleo, deixe esquentar e acrescente o frango, a cebola. Deixe fritar só um pouco e acrescente a água fervente. Assim que estiver fervendo, acrescente a cenoura em rodelas finas, em seguida o arroz e a batata em pedaços pequenos.

Deixar ferver e cozinhar em fogo brando até o arroz e a cenoura estarem macios. Acrescentar a salsa picadinha e tirar do fogo.

Servir com galhos de hortelã crua para dar mais sabor.

sábado, 17 de maio de 2014

Para um café da tarde – Bolo de fubá

Este é um bolo rápido e fácil de fazer que minha mãe sempre servia em um lanche a tarde, quando chegava uma visita inesperada.

Podemos servi-lo quentinho com um cafezinho bem fresco saído na hora.

Bolo de fubá


Ingredientes:

Bater no liquidificador:

  • 4 ovos
  • 1 xícara de óleo
  • 1 xícara de leite quente
  • 2 xícaras de açúcar

Depois do creme bem batido, coloca-lo numa vasilha funda e ir misturando:

  • 2 xícaras de farinha de trigo
  • 1 xícara de fubá
  • 1 colher de sopa de fermento em pó.

Untar e enfarinhar um tabuleiro médio, retangular e despejar toda a massa.  Leve ao forno médio por mais ou menos 40 minutos. Espetá-lo para ver se o palito sai seco.

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Meu filho virou um bicho grilo?

Criamos nossas crianças cheias de cuidados e carinhos, e quando chegam a adolescência, muitas vezes vemos essas nossas jóias, transformadas em seres estranhos, figuras caricatas de mangás, e cópias de estereótipos de ídolos de músicas da pesada, mais precisamente de rock.

Parecendo uns zumbis vão caminhando pelas ruas da cidade,  com maquiagens carregadas de preto, cabelos cobrindo as faces, roupas desleixadas, fones de ouvido, e chinelos com meias, completando o conjunto, (juro que vi uma assim esses dias). Sempre com seus piercing a mostra, nos umbigos, narizes e orelhas, e muitas vezes nas sobrancelhas também.

Esta conduta parece que é para demonstrar o descontentamento com o mundo em que vivem, um grito de alerta para os que o veem,  demonstrando o quanto se sentem mal amados,  e que querem se desvincular de tudo o que é conceito de virtudes, como beleza e harmonia.

Aí nos perguntamos: aonde foi que eu errei? 

Fazendo um estudo mais cuidadoso da nossa  sociedade, onde tem muitos jovens se portando desta maneira, chegamos a conclusão de que o problema  esta na educação liberal e sem o ingrediente principal: o amor e a dedicação da parte dos pais.

Educar demanda tempo, dedicação e carinho. Pais são acima de tudo exemplo para seus filhos, eles se espelham neles ou acabam buscando algo que os agridam para demonstrar seu enorme descontentamento. Dar tudo, deixa-los sem limites, satisfazer seus mínimos desejos, não é o que mais precisam. Precisam do nosso tempo, com qualidade, da nossa dedicação.

Amemos mais nossos filhos, com atitudes, estejamos atentos a cada mudança deles e busquemos corrigir o rumo de cada um, sempre que notarmos desvios que os vão levar a caminhos perigosos.

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Brincadeira para fazer com as crianças em casa - Palitinho

Objetivo: fazer com que as crianças tentem dimensionar a quantidade de palitinhos escondidos nas mãos dos participantes. Ajuda a criança a aprender noções básicas de probabilidades. Grau de Dificuldade: simples

Número de crianças: mínimo 2 (ideal: até 4 crianças) ,neste jogo não há necessidade de adultos. É preciso apenas explicar o jogo às crianças.

Requisitos: apenas pequenos palitinhos que possam ser escondidos em uma mão fechada (sendo três palitinhos por criança)

Regras:
•        As crianças que vão jogar devem sentar-se formando uma “roda” de modo que fique clara a ordem de participação de cada uma delas. Desta forma, se houver três crianças, todas devem saber a sua “posição”: criança 1, criança 2, criança 3 (a numeração deve obedecer o sentido anti-horário).
•        Sem que as outras percebam, cada criança “esconde” em sua mão direita uma quantidade de palitinhos (nenhum, um, dois ou três).
•        Depois, cada uma delas estende o braço direito para o centro da “roda” (ainda com a mão direita fechada).
•        A partir da criança 1 e seguindo o sentido anti-horário, cada uma delas falará em voz alta uma estimativa da SOMA de palitinhos que estão nas mãos de todas as 3 crianças.
•        Desta forma, no começo de cada turno, existem 10 opções de soma: (o número pode variar de zero - no caso em que nenhuma criança escondeu palitinhos em suas mãos, até 9 palitinhos – no caso de todas elas terem colocado 3 palitinhos).
•        Depois de a criança 1 ter falado a sua estimativa, a criança 2 falará a sua estimativa e a por fim a criança 3.
•        Importante: cada estimativa deve ser diferente da estimativa anterior (não pode haver repetição).
•        As crianças vão aprendendo noções de probabilidades (é muito mais provável que a SOMA inicial seja 4 ou 5 que zero ou 9).
•        Após cada uma das crianças ter feito sua estimativa, todas elas abrem a sua mão direita e apura-se a SOMA.
•        Se ninguém acertou, começa-se uma nova rodada em cada criança poderá esconder de zero a 3 palitinhos e a SOMA pode variar de 0 a 9.
•        Se alguma das crianças acertou a SOMA, ela ganhou esta rodada e “descartará” um de seus palitinhos ficando apenas com dois deles.
•        Uma nova rodada se inicia a partir desta criança, mas agora a SOMA poderá variar de 0 a 8 (pois um palitinho foi descartado).
•        Um novo Palitinho será descartado e o valor máximo da SOMA será 7 e assim por diante.
•        O jogo continua, os palitinhos vão sendo descartados um a um, até que uma das crianças descarte todos os seus 3 palitinhos.
•        Ela será declarada vencedora deste 1º turno e ganhará 1 ponto.
•        Começa-se um novo turno e cada criança poderá escolher de zero a três palitinhos, etc.
•        Sucedem-se de 5 a 10 turnos e declara-se vencedora a criança que tiver mais pontos.

Importante: se houver 4 crianças, a primeira SOMA irá variar de 0 a 12 e assim por diante.

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Desejo de Mãe – ouvir a voz do silêncio

Qual é a mãe que não desejou uns minutos de silêncio, só pra ela? Ouvir o “barulho” do silêncio é algo precioso para aquelas que passam o dia cuidando das crianças e dos afazeres domésticos. Esforçam-se para ficar mais uns minutos acordadas a noite, só para ter esse silêncio, essa ausência de barulhos externos.

No dia a dia, as crianças, o marido, a empregada, os parentes, se moram juntos, até os vendedores nas ruas, quando saímos, tudo isso polui a mente de uma mãe e não deixa tempo para ordenar seus pensamentos e para planejar seus afazeres.

É muito bom ouvir nossos filhos falando o dia inteiro, e a noite ter o marido para conversar, mas ter um tempo para se ouvir, para rezar, para falar com Deus e até para ler um bom livro, se faz necessário para o bem estar da mente e o equilíbrio pessoal.

Quando esse tempo nos falta, começamos a ter sintomas estranhos, como ficar irritadas com as crianças falando em casa, com os longos papos ao telefone da menina e suas amigas; as brigas e discussões dos vizinhos próximos já nos irritam, e chegamos a perder a paciência com os idosos que convivem conosco. E com aquela filha que se acha cantora e repete o mesmo estribilho milhares de vezes.  Queremos paz!

Tenho uma filhote de Labrador que adora roer coisas, as crianças resolveram dar a ela garrafas pet para brincar, e ela fica arrastando pelo quintal e roendo a garrafa, por muito tempo; um barulho constante, e irritante. Já pensei em deportá-la para bem longe daqui, sonho com o silêncio de quando a bichinha vai dormir. Já tenho outros barulhos na casa suficientes para tumultuar minha cabeça.

Ouvir o barulho do silencio se faz necessário para recarregarmos as baterias internas.  Com tudo isso acabamos, nós mães, dormindo cada vez mais tarde, para aproveitar a paz da noite, quando todos dormem. Pra poder ler ou fazer algo só pra nós.

Um bom momento para curtir esse silêncio é também no carro, quando deixamos as crianças na escola e estamos voltando sozinhas, não ligar nem o rádio. Aproveitar o tempo para por os pensamentos em dia. Ter uma hora depois que todos dormem é fundamental pra saúde mental de uma mãe, fazer alguma coisa para si, ver um filme, estudar um pouco, assistir um filme. Isso traz uma melhor qualidade de vida para nós.

 É muito bom o convívio familiar, a casa barulhenta, mas um pouquinho de silêncio também é bom e renova as energias.

terça-feira, 13 de maio de 2014

Conversão aos 20: Álvaro Siqueira

Começamos nossa série de posts, semana passada com a entrevista com Megan Hodder. Nesta semana falamos com Álvaro, nascido em Franco da Rocha na grande São Paulo, Álvaro se converteu ao catolicismo no ano passado. Abaixo as respostas, que ele gentilmente escreveu, para as nossas perguntas.

Entre meus padrinhos e minha mãe no dia do batizado

Negócios de Família: Você poderia contar como chegou a ser batizado como católico? Como sua família reagiu?

Álvaro Siqueira: O decurso de minha conversão e batismo levou cerca de um ano e está intimamente ligado com o trabalho do Opus Dei. Eu era protestante por causa da família e o pouco que conhecia da Santa Igreja Católica era fundamentado no preconceito da igreja evangélica. Havia sido reprovado no exame de vestibular e por um acaso (por providencia na realidade) comecei a fazer cursinho no Tatuapé, lugar muito distante de onde moro. Foi lá que conheci Leonardo Relvas, que me falou de certa “palestra com o Padre” num Centro Universitário. Fui por curiosidade. Sentia uma carência que não compreendia muito bem, acreditava que era devida a minha falta de instrução. Embora estivesse tendo aulas de doutrina protestante para me batizar (eu ainda não era batizado nem na igreja protestante), reconhecia que sabia pouco sobre religiosidade e achei que os católicos podiam dar uma mãozinha. Mas não queria misturar-me, muito menos tomar a confissão de fé católica, só queria ter um reforço, uma carga horária maior de estudo no que diz respeito à religião.

Gostei da palestra e resolvi voltar outra vez e outra vez. Não eram só as palestras (que chamamos de “meditação”) que eu apreciava, mas também as outras atividades que o Centro Universitário oferecia. Havia o “papo filosófico”, a “tertúlia”, a “pizza da sexta” e eu também podia falar com a sacerdote (depois vim a saber que aquela conversa tem o nome de “Direção Espiritual”). Aceitei conversar com o padre porque tinha duvidas quanto ao livro do Gênesis e ele se propôs a elucidá-las. Não demorou e aquele gosto tornou-se encanto. O Opus Dei era encantador. Eu conhecia vários católicos, mas nunca tinha visto o catolicismo ser vivido daquela maneira e me dei conta de que na realidade não conhecia o catolicismo. Os membros do Opus Dei tem em abundancia algo que eu procurava nas pessoas e não encontrava chamado “unidade de vida”. Não que as pessoas que conheço não vivam o que falavam, mas no que se refere à religião, dentre as pessoas que conhecia na época, ninguém se assemelhava a eles. Essa unidade de vida foi fundamental para minha conversão. Estavam ali, bem na minha frente, pessoas que viviam o evangelho, que não argumentavam com palavras, mas com o modo de viver. Todavia, ainda demoraria a conversão.

Passaram-se dez meses. Aproximava-se a data de meu batismo na igreja protestante. Eu já havia iniciado aulas de catequese com o Pedro Paulo, membro do Opus Dei, e lia o Catecismo da Igreja Católica. Como estava incerto se deveria batizar-me ou não fui orientado a adiar o batismo, mas não era algo fácil. Passei pelo conselho de membros da Igreja Presbiteriana e respondi corretamente as perguntas que me fizeram (mal sabiam eles que algumas delas eu me baseava nas aulas de catequese católica para dar a resposta) e fui aprovado. Um dos membros presbiterianos disse que sentira algo que nunca havia sentido com aquele grupo que iria batizar-se. O pastor tinha grande estima por mim e eu também gostava muito dele. Eu mesmo havia insistido com ele para ser batizado e agora que chegava o momento não queria mais receber o sacramento. Foi então que aconteceu algo maravilhoso que, embora vá aumentar o tamanho dessa minha resposta á pergunta “como chegou a ser batizado como católico?”, sinto-me impulsionado a contar:

Foi na paróquia Nossa Senhora da Conceição, do Tatuapé, próxima de onde eu fazia o cursinho. Costumava ir lá com o Leonardo Relvas e com a Thelli Vieira para, além de assistir a missa da quarta feira (eu assistia as missas mais para entender o rito que para participar), ter aulas com o pároco Rodrigo e para rezar no intervalo entre aulas. Um dia antes de meu batismo fui lá para rezar e dizer a Deus o quanto estava apreensivo com o meu batismo protestante, que já havia aceitado. No oratório, além do Santíssimo Sacramentado, há duas estátuas, uma de Nossa Senhora de Fátima e outra do Sagrado Coração de Jesus. Nessa segunda estátua Jesus aponta para o seu coração e com a outra mão mostra sua chaga, como que convidando-nos a estar com ele. Enquanto rezava eu olhava fixamente ao coração e, por um instante, senti que não era mais para o Seu próprio coração que Nosso Senhor apontava, mas para o meu, dizendo “Olha para o teu coração que não te coloco essa inquietação por motivo fútil, mas para que perceba a intenção que Eu tenho”. Sai de lá com a certeza de que não podia me batizar naquele momento e assim fiz.

No domingo de meu batismo liguei para o Pastor e disse que não iria batizar-me. Ele compreendeu, mas chamou-me para ir ao culto mesmo assim e eu fui. Como avisei em cima da hora não deu tempo de informar ao meu avô que não haveria mais o meu batismo, de maneira que ele também estava lá só para ver-me. Naquele dia todos do meu grupo foram batizados, eu estava na última cadeira da igreja, um pouco envergonhado, e toda a igreja se perguntava “onde está o Álvaro?”, porque havia sido anunciado entre eles que eu seria batizado naquela noite. Não fiquei para a festa que sucedeu a ablução e todos ficaram sem entender o que havia acontecido.

Passou um mês e eu continuei nas aulas de Doutrina Católica com o Pedro Paulo, bem como na Direção Espiritual com Padre Marcos. Chegou então o dia do Retiro Espiritual com o pessoal do Opus Dei. Eu estava inscrito. Foi lá que minha conversão se completou. Ali vi pela primeira vez a recitação do terço em grupo e numa das meditações o Padre Marcos nos contou do milagre de Fátima, com pormenores que me fez meditar e crer no milagre, bem como me encantar com o acontecido. E então, embaixo duma arvore da chácara em que fizemos o Retiro, fiz minha primeira oração a Maria, dizendo “Maria, nunca a tive por minha Mãe, embora sempre fosse e confesso, como bem sabes, que te mal disse e te desprezei, porque foi assim que sempre aprendi. Todavia agora peço, embora já seja, que me tome por filho teu”. E assim inicie minha devoção Mariana e, a modelo dos pastorzinhos de Fátima, comecei a rezar o terço diariamente. Foi a Thelli quem me ensinou e me emprestou um folhetinho.

Daquele ponto em diante eu já era mais católico que protestante, e já sabia muita coisa do catolicismo. O próprio Pedro Paulo disse com bom humor: “cara, se você já reza o terço é um católico!”, ao cabo que eu disse “creio ter chegado o momento de batizar-me como tal”.

No dia 19 de maio recebi o Batismo na paróquia Santa Generosa, do bairro Paraíso, na festa de pentecostes, e posso dizer que com exclusividade porque, por um erro de comunicação, cheguei para ser batizado as 17h00 horas, sendo que o horário de batismo era as 12h00. Apenas eu fui o batizando daquele horário. Os padrinhos foram o Leonardo Relvas e a Thelli Vieira, que acompanharam de perto minha conversão e sempre me orientaram, eu não podia ter escolhido melhores (a propósito, eles são um casal de namorados e o Leonardo já é membro do Opus Dei). Minha mãe também estava lá e, apesar de ser protestante, aceitou muito bem minha conversão, até me deu posteriormente, para meu espanto, uma estatua de Nossa Senhora de Aparecida, que disse ter achado linda. Outros membros do Opus Dei estavam lá, até o Padre Marcos, que disse inicialmente que não poderia ir. Três amigos meus estavam lá também, Lucas (que posteriormente foi o meu padrinho de crisma), César e Amanda, e vale ressaltar a presença deles porque o dia do meu batizado era o dia da final do campeonato de futebol do time de coração deles. Eles abriram mão de assistir o campeonato só para ver o meu batismo e deixaram de ver o seu time ser campeão.

O Restante de minha família também aceitou muito bem a minha conversão. Com exceção de uma tia minha, nenhum deles são praticantes da religião que confessam ter. Eu rezo constantemente para que se convertam, a começar pela minha mãe.

NF: Você esteve na JMJ logo após ter sido recebido na Igreja Católica, poderia nos contar suas impressões daqueles dias?

AS: A JMJ foi um enorme amontoado de fatos extraordinários. Seriam necessárias muitas laudas para escrever tudo o que ali se passou. Foi lá que vi o Papa a cerca de dois metros de distância e também, embora isso não tenha tanta índole espiritual, que vi o mar pela primeira vez, conheci o Rio de Janeiro pela primeira vez (alias foi a primeira vez que sai de São Paulo) e vi o Cristo Redentor. De tudo o que aconteceu abordarei cinco causos que muito me emocionaram e que acho dignos de nota.

O primeiro já foi citado, que foi ver o Papa de perto. Todos nós estávamos num frenesi para vê-lo e gritávamos para exteriorizar aquela agigantada expectativa e mostrar o quanto admirávamos o Sumo Pontífice. Quando o Papa Francisco passou por nós nos abençoando era difícil escolher o que fazer. Como demonstrar tanta alegria naqueles poucos segundos que o Papamóvel transladava por nós? Era muito para tão pouco. Lembro-me que fiquei quieto admirado, ou será que gritei? Não estou muito acertado. Tenho certeza de que estava todo alegre, e tudo se fazia uma acalorada animação.

O segundo causo foi a hora de receber a comunhão na missa dominical com o Papa. Eu não sabia que éramos cerca de três milhões e setecentos mil fiéis. Tudo o que sabia era que se via devotos até onde os olhos podiam enxergar. Éramos muitos. Devido àquela quantidade pensei que não conseguiria chegar à hóstia, mas não foi assim. Entrei na fila e rapidamente recebi a comunhão e todos os que estavam comigo também receberam. Enchi-me de alegria.

O terceiro causo também foi na praia, no momento que me dei conta de onde estava. Alguns acontecimentos são tão grandes, de dimensões tão colossais, que não percebemos a natureza de sua grandeza por olharmos de perto, por estarmos nele. Aconteceu-me de, por um determinado intervalo de tempo, perceber um pouco daquilo que era a JMJ. Todas aquelas pessoas: chilenos, russos, paraguaios, australianos, argentinos, poloneses, canadenses, ingleses, sul africanos, camaroneses, norte americanos, brasileiros, e muitos outros, todos nós ali, a Santa Igreja reunida, o Corpo Místico de Cristo. Vivia-se a catolicidade de perto, de maneira inquestionável. Isso era impressionante.

O quarto causo, que não é um fato isolado, mas um acontecimento geral, foi estar com os amigos no Rio de Janeiro desbravando a Cidade Maravilhosa. Quantas maravilhas! Os morros recheados de arvores típicos do Rio (São Paulo também tem morros é claro, mas aqueles do Rio, talvez por estarem tão mesclados com a metrópole, são incríveis), o Arpoador, Copacabana, o Parque Laje, o Jardim Botânico, O Maracanã, O Cristo Redentor (como é linda a visão do Corcovado!), o Cosme Velho... Mais do que o Rio eram as pessoas que ali estavam. Tantas nacionalidades! Tantos trejeitos, tantos costumes! E os amigos por perto, partilhando daquilo, isso era extraordinário.

O quinto causo foi na quinta feira, após estarmos com o Papa em Copacabana. Terminado o evento todos os peregrinos voltavam para os seus alojamentos e, como era de se esperar, apesar de todo o esforço do Governo do Rio, o transporte público não comportava toda aquela gente. Fizeram-se filas intermináveis, tão grandes que o nosso grupo parou para descansar um pouco e esperar as filas diminuírem. Alimentamo-nos e aguardamos cerca de quarenta minutos. Como as filas não diminuíssem resolvemos encará-las e fomos caminhando até o final de uma delas. É comum esperar cinco minutos numa fila, chega até ser banal, às vezes, esperar dez minutos para se chegar ao destino. Mas eu nunca havia visto uma fila que demorasse dez minutos só para se chegar ao seu final. Pois essa era a fila que estávamos prestes a entrar. Após caminharmos dez minutos ainda não havíamos nem sequer chegado ao final da fila! Uma situação deveras desesperadora. E é daí que vem a maravilha.

Geralmente, quando este tipo de “congestionamento” acontece, as pessoas se revoltam e, passado um tempo, começam a xingar e destruir tudo o que veem pela frente. Não era esse o espírito dos peregrinos. Apesar daquele caos todos cantavam, dançavam, faziam graça, batiam um na mão do outro, como se a desgraçada situação fosse motivo para festa, como se aquela demora fosse um proveitoso tempo de estar com o outro e conhecer pessoas novas. E nosso grupo se divertiu tanto naquele fila, cantando e cumprimentando os demais, gritando e festejando, que até pareceu que o tempo resolveu passar rápido, e que chegamos ao nosso destino após míseros três minutos. Foi um espetacular acontecimento.

Lembrando agora tudo isso até parece que a Jornada Mundial da Juventude foi um onírico acontecido. Algo que só calha em raros e deslumbrantes sonhos que Nosso Senhor nos permite ter.

NF: Dos livros que você leu após a sua conversão, qual foi o que mais lhe marcou e porque?

AS: Certamente foi “O Santo Rosário” de São Josemaría Escrivá. Neste livro aprendemos a vivenciar cada um dos mistérios rezados no terço de tal maneira que parece que um dia estivemos na Palestina, ao lado de Cristo, Maria, José e os apóstolos. Aprendemos a partilhar da alegria e das dores de Nossa Senhora, tomamos Cristo no colo após ter nascido, vemo-lo ascender aos céus e sumir no meio das nuvens, procuramos junto a José por Jesus em cada caravana e choramos por não encontrá-lo. Lembro-me que após ler “O Santo Rosário” estava tão afeiçoado à Sagrada Família que me sentia parte dela, coisa que nunca havia sentido como protestante. “O Santo Rosário” foi crucial para aproximar-me mais de Cristo.