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quarta-feira, 30 de abril de 2014

O marido é influenciado pelos amigos?

Muitos casais novos reclamam desse problema: os maridos não largam seus amigos do futebol, do chopinho, e pra eles é sagrado o dia desses encontros. A influência dos amigos solteiros sobre o homem casado incomoda, e muito, suas jovens esposas, que ao contrário deles se dispõem a dar todo o seu tempo ao marido e ao lar.

É natural que o homem continue nessa roda de amigos, com certa frequência, ainda mais se são amigos desde a infância ou adolescência, porém há de convir que seu estado de vida mudou, sua condição de homem casado inclui uma outra pessoa a seu lado que precisará de mais atenção e cuidados, para que esse amor cresça sempre mais.

O amigo que impede o casal de estar junto, não é um bom amigo. A mulher que não aceita acompanhar seu marido a esses encontros estará dando mole a ocasião. Num futebol onde após o jogo haverá uma chopada e que isso aconteça semanalmente, a mulher pode chegar e acompanhá-lo na hora desse  Chopp, ou aproveitar esse tempo e também encontrar com amigas, para um papo ou um lanche agradável. Mas, que não façam cobranças posteriores entre si.

Quando a esposa está grávida costuma ficar mais carente de atenções e o marido nem sempre entende isso, e continua com seu ritual semanal, tendo sua vida própria, independente do estado da mulher. Essa é a hora de sentarem e terem uma boa conversa, amigável, sem agressões mútuas, cada um expondo seus medos e ansiedades. O filho não vem para separar o casal, vem para uni-los cada vez mais. E, com certeza cada um vai ter que ceder um pouco e encontrar o equilíbrio ideal para que a família continue unida e feliz, entendendo-se cada vez melhor.

Vamos tirar as armaduras que nos fazem ver os amigos do marido como inimigos nossos. O bom seria ganhá-los como nossos amigos também, oferecer um lanche em casa, após esse futebol, chamá-los para assistir a uma partida do time que torcem, em nossa casa, aprender sobre o gosto de cada um e tentar agradá-los na medida do possível, para que com isso o marido sinta-se a vontade com eles e ouça sua esposa quando, de fato, exista algo de ruim em algum deles.

Com o amadurecimento que a própria vida vai nos trazendo, esse convívio só de amigos vai diminuindo e logo estarão todos convivendo entre si com suas famílias também constituídas. É muito bom termos amigos e , se são bons valerão a pena para o futuro, e todos tirarão bom proveito desse convívio.

terça-feira, 29 de abril de 2014

Conversão aos 20: Megan Hodder

Começamos hoje uma série de posts que tratam de pessoas que se converteram ao Catolicismo por volta dos 20 anos de idade.



Megan Hodder, 21 anos, nascida na Ilha de Wight no sul da Inglaterra atualmente mora em Londres e há pouco tempo se converteu ao catolicismo. Ela gentilmente deu uma entrevista para o blog Negócios de Família que publicamos traduzida abaixo. Você pode seguir Megan no twitter ou acompanhar o blog dela.

Negócios de Família: Você pode nos contar o seu caminho até a fé Católica e como as pessoas próximas a você reagiram?

Megan Hodder: Eu comecei a me interessar por outras crenças nos meus dois últimos anos na escola quando percebi que o ateísmo, no qual eu havia sido educada e que tinha como algo certo e seguro, não possuía os conceitos necessários para lidar em profundidade com questões éticas complexas, em particular questões bioéticas como aborto e eutanásia. Eu comecei a ver que o utilitarismo leva ou a respostas que são intuitivamente antiéticas ou cai na completa subjetividade; o raciocínio moral coerente requer a existência de um princípio objetivo de bem que não existe num modo de ver as coisas completamente materialista. Para minha surpresa, e encontrei os pensamentos mais profundos e as concepções mais objetivas da moralidade em teorias que pressupõem a existência de um Deus.

Quando eu comecei a pensar desta forma eu procurei tornar a me convencer o quão errado era acreditar em Deus lendo o Papa Bento XVI. Ironicamente o tiro saiu pela culatra. Não só não me convenci da superioridade do ateísmo, como isto me introduziu ao conceito de Deus como Logos, um padrão autoexplicativo de bondade e verdade objetiva para o qual nossa razão é orientada. Não tinha mais certeza do que eu acreditava agora. Então fiquei amiga de vários católicos que me ensinaram com seu exemplo como era possível integrar a fé cristã na nossa vida cotidiana moderna. E eu decidi pedir para ser batizada.

Minha família e amigos ficaram muito surpresos com minha decisão, alguns até foram contrários. No entanto, a maioria deles, já se acostumou com o fato de eu ser católica e o aceitam, mesmo que algumas vezes as coisas fiquem um pouco constrangedoras. Eu penso que isto é inevitável, o Evangelho, afinal de contas, não é algo que deixa as pessoas indiferentes. Eu falo muito abertamente sobre a minha fé com minha mãe que conheceu já meus amigos católicos e se dá bem com eles.

NF: A conversão é um primeiro passo, o que você acha que será a história da sua vida nos próximos anos? Já considerou quais são os planos de Deus para você?

MH: A conversão não é apenas o primeiro passo na minha história como católica, é o segundo, e o terceiro e todos os passos posteriores. A contínua conversão a Cristo, através da oração e dos sacramentos, é essencial em todos os estágios da vida cristã.

No presente estou procurando me familiarizar com a Igreja, os sacramentos a liturgia, os santos e as formas de oração. Meu foco é desenvolver a vida interior e encontrar a minha espiritualidade antes de discernir com honestidade minha vocação.

Recentemente eu comecei a sentir-me particularmente inclinada pela ordem Dominicana, mas se seria como uma pessoa casada de uma ordem terceira ou como uma freira ainda não tenho nem ideia. Por enquanto, estou apenas aprendendo como fazer oração, crescer em virtudes e melhorar na caridade com os outros. Para descobrir o que deus quer me dizer eu preciso primeiro aprender a escutar melhor!

NF: Como você vê este movimento conhecido como "Novo Ateísmo"? Como os jovens católicos devem se preparar para estes debates?

MH:  Eu penso que o apelo do Novo Ateísmo é mais político que filosófico. Em termos intelectuais, não há nenhum argumento colocado por Dawkins (Richard), Harris (Sam) ou Dennett (Daniel) que não tenha sido antes desenvolvido por pensadores ateus muito mais importantes como Bertrand Russell, David Hume, Karl Marx ou Friedrich Nietzsche. A diferença é que enquanto os primeiros pensadores ateus enxergavam o ateísmo como um componente da sua visão de mundo, os "Novos Ateus" enxergam a sua falta de crença em Deus como algo central e totalmente absorvente. Isto compensa sua falta de profundidade e visão pouco desenvolvida do mundo; sua popularidade vem não da sua utilidade como meio de buscar a verdade ou guiar o agir humano, mas da habilidade de se aproveitar do medo e preocupação que as pessoas tem sobre o papel da religião na situação do mundo. Não há dúvida que o extremismo religioso é um sério problema no mundo hoje. No entanto igualar extremismo com a religião em si mesma, como os Novos Ateus fazem, é algo teologicamente e historicamente ignorante.

Quando se debate com eles é importante conhecer os argumentos filosóficos que eles usam; eu recomendo a leitura de teólogos como Edward Feser e o Pe. Thomas Crean. No entanto, cuidado com o fato que o ponto a ser combatido é a crença deles que indivíduos que crêem não contribuem com o debate e que as ideias religiosas apenas atrasam o progresso humano. Saiba como os ensinamentos cristãos podem ser aplicados a situações éticas concretas, saiba os aspectos dos ensinamentos e o legado da Igreja que os Novos Ateus apresentam de forma falsa. Eu recomendaria que procurassem o Catholic Voices caso haja em seu país.

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Mulheres são flores de aço

Quem trata a mulher como uma flor merece todo o respeito, pois as mulheres são de fato delicadas, porém, não são frágeis. Há uma grande diferença entre o ser suave, gentil, agradável e ser pouco resistente, débil.

Nós mulheres temos uma resistência muito grande e podemos afirmar sem dúvidas de que somos feitas de uma liga especial, que não enferruja, não perde a graça e não se desfaz com pouca coisa. Adaptamo-nos rapidamente a novas circunstâncias da vida: ao casamento, aos filhos, ao pouco e ao muito dinheiro. A saúde, a doença, ao trabalho e até a falta dele; aclimatamo-nos também com muita facilidade. Podemos ser assim sem grandes lutas e sem grandes dificuldades, mas precisamos ser bem tratadas, sem o bom trato essa flor de aço não resiste, ou melhor, vive, porém sem o brilho e o viço natural da mulher.


Sendo assim, eu diria: maridos cuidem de suas esposas, com delicadeza, renovando sempre o amor e o trato que dispensam a ela, valorizando o altruísmo e o desvelo da mulher que cuida da casa, dos filhos, da economia doméstica e ainda conseguem estar bonitas e bem dispostas depois de uma longa jornada de trabalho, muitas vezes dupla: dentro e fora do lar.

Nós mulheres temos consciência dessa capacidade de sermos muitas em uma só, de falar ao telefone e dar comida ao filho pequeno ao mesmo tempo. De dirigir o carro, separar as crianças que brigam no banco de trás, fazer jogos de palavras enquanto o carro se movimenta e fazer as unhas nos engarrafamentos e sinais vermelhos. Qual mulher não se pintou entre um sinal e outro? E chegou linda no trabalho ou no médico com as crianças?

Quando a mulher esta sem esse brilho especial, da doçura e do aço é porque não esta sendo tratada com seu devido valor, até o aço precisa do calor para fundir com mais brilho e mais firmeza.

domingo, 27 de abril de 2014

Um lanche saboroso - Bolo de Milho com coco

Outra sobrinha querida, Marianne, mandou essa receita para mim, e aproveito para colocar aqui. É do jeito que gostamos, prática e saborosa, vai agradar em cheio os filhos e o marido e mais alguma visita que chegar em nossa casa para um cafezinho com bolo.

Ingredientes:
 
1 copo de 200ml de açúcar
1 copo de 200ml de fubá
2 colheres de sopa de manteiga
1 vidro pequeno de leite de coco
1 pacote pequeno de coco ralado
1 copo de leite
1 lata de milho verde
1 lata de leite condensado
1 pitada de sal

Modo de preparo:

Deixe o pacote de coco ralado num copo de leite morno por uma hora; já frio coloque no liquidificador e vá acrescentando os outros ingredientes, primeiro os líquidos, e depois os sólidos, aos poucos, para que tudo se misture uniformemente.

Depois de tudo bem batido, despeje a massa num tabuleiro untado com manteiga e fubá. Leve ao forno médio (180º), preaquecido, durante 30 minutos. Faça o teste do palio antes de tirar do forno, para verificar se está bem sequinho.

sábado, 26 de abril de 2014

Um filme para a família - Escritores da Liberdade

É um bom filme para vermos em família, com jovens adolescentes. Vai ajudar na reflexão de se colocar no lugar desses jovens desprovidos dos recursos que nossos filhos tem tanto em casa, e não dão seu devido valor.

Ele conta a história de uma jovem professora idealista que vai para uma escola de um bairro pobre, e se  depara com uma dura realidade de jovens corrompidos com a agressividade e a violência vigente, e entre eles uma constante tensão racial .

A atriz  Hilary Swank, foi duas vezes premiada com o Oscar, por atuar nessa instigante história, e é a professora que oferece o que os adolescentes mais precisam: uma voz própria. A professora Erin Gruwell combate um sistema deficiente, lutando para que a sala de aula faça a diferença na vida dos estudantes. Uma turma de adolescentes supostamente indomáveis vai descobrir o poder da tolerância, recuperar suas vidas desfeitas e mudar seu mundo.

 Conta com uma grande performances de um elenco de astros, como: Scott Glenn, Imelda Stauton e Patrick Dempsey ,ganhador do Globo de Ouro. Escritores da Liberdade é basedo no aclamado best-seller O Diário dos Escritores da Liberdade.

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Filhos doentes, como não ficar nervosos?

Como não ficarmos desesperados quando um filho adoece seriamente? Nesses últimos dias pude acompanhar a saga de uma grande amiga com sua filha caçula, doente, internada e desesperadoramente mal. Todos, amigos, parentes, irmãos, pais, todos sem exceção nos polarizamos para o caso, e cada um, dentro dos seus limites, fez algo por eles.  As orações vieram de todas as partes dos continentes, amigos, muitos conhecidos e de alguns que nem os conheciam, por uma cadeia de pedidos, para que Deus, na sua infinita misericórdia fizesse um milagre e curasse a jovem tão doente. E, depois de uns dez dias de incansável luta a menina apresentou melhoras significativas que deram novas forças a seus pais e irmãos, hoje já completamente restabelecida.

Isso me levou a lembrar do quanto nós pais sofremos quando temos um filho doente, seja a menor febre, ou uma pequena dor de dentes. Tudo faz com que percamos noites de sono e muitas vezes perdemos a paz e o controle interior.

Pai e mãe fazem de tudo para que seus filhos estejam sempre bem, saudáveis e no momento em que tem algum problema de saúde, acabam abrindo trincheiras e brigando entre si pelos cuidados do filho doente. Essa seria a ocasião para unirem-se mais ainda, mas, infelizmente cada um começa a achar que sabe fazer melhor, ou que o outro não esta fazendo o melhor para a criança.

Toda doença tem um ciclo e por mais que façamos a febre só irá embora ao momento em que os remédios começarem a agir, ou o vírus concluir seu tempo.

Lembro-me de toda vez que algum de meus filhos pegava uma doença, meu marido queria que eu esterilizasse tudo em casa, para que os outros não acabassem pegando também. Ledo engano o dele. O fato de cuidarmos ainda mais da higiene da casa e de seus utensílios, não fazia com que os outros menores também não viessem a ter a mesma doença, principalmente quando eram viroses. Era o momento em que começavam as pequenas brigas domésticas. A doença dos menores, em si não era o maior problema, tudo piorava com as trocas de culpas que nós colocávamos.

Precisamos buscar mais calma nesses momentos, tentar achar o equilíbrio que vai nos ajudar a ver melhor o que esta acontecendo e quais recursos devemos usar para melhorarmos o mais rapidamente possível o filho doente. As brigas só dividem nossas forças, que deveriam estar polarizadas para a mesma direção: o bem maior da criança. Eles precisam nos ver tranquilos, confiantes, para também sentirem calma e a recuperação ser mais rápida.

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Sorvetinho - aproveitando frutas


Sempre que compramos frutas, nesta época de calor, acontece de todas amadurecerem ao mesmo tempo e corremos o risco de perdê-las, pois apodrecem muito rápido. Então, vamos usar de criatividade, e tirar o máximo das frutas, antes que estraguem. Isso será um bom exemplo para nossos filhos, ver que somos econômicas e não desperdiçamos nada.

 
Uma sugestão que fica muito boa é pegar as frutas e liquidificar, juntando a elas um pouco de leite e açúcar ou adoçante, para tornar tudo mais diet.

 
Depois de tudo bem batido, coloca-se em vasilhas de gelo e leve ao freezer. Depois de começar a ficar cremosa, colocar um palitinho de dentes em cada cubinho. Ficam muito gostosos com Kiwi, morangos, abacaxi, banana, tangerina e outras frutas como manga, aí sem o leite, só a fruta batida.


O sorvete estará pronto rapidamente e as crianças vão adorar comê-los.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Relaxando uns dias em Florianópolis

Passar uns dias em Florianópolis com a família pode ser uma boa alternativa para juntar descanso e lazer. E, todos sairão contentes e renovados.O melhor é hospedar-se na parte da ilha, onde as praias são boas para comer, em restaurantes a beira mar, mas, as praias entre a ilha e o continente não são as melhores para banhos de mar, pois são praias de baía. São bonitas, com casarios estilo português açoriano, e vale muito a pena passear por elas.

Do centro até Lagoa da Conceição são mais ou menos 16 km, uns 20 minutos de carro. As ruas e avenidas são boas, largas e de fácil acesso. Na ilha você tem muitas praias boas para visitar e conhecer; são praias bem diferentes dentro da mesma ilha. Algumas bem perigosas; é preciso respeitar sempre os avisos. Outras próprias para banhos, e outras só para fazer esportes.

Em cinco dias conseguimos ver toda a ilha, basta ter um mapa em mãos e destacas as praias boas para visitar.

Lugares interessantes a visitar:

A praia dos ingleses é encantadora, e vale a pena conhecer. A praia das Canasvieiras também é muito linda, e costuma ficar repleta de argentinos que vem nos visitar nas suas férias.

Os passeios dos Barcos piratas podem ser interessantes, fazem um passeio de 5 horas por ilhas e pontos turísticos da parte norte da ilha, com direito a teatro e guerra de barcos. O melhor, sempre que possível é alugar um carro, porque às vezes um tour sai bem mais caro. Eu sempre fiz os passeios por lá de carro. Mas, esse barco pirata, ouvi dizer que é bem interessante.

A ponte Hercílio Luz é linda a noite, bucólica! Fazer um passeio a pé a noite pela avenida beira mar norte, pode ser uma boa ideia, para desgastar o jantar e ver a cidade acesa noite.

A Lagoa da Conceição é imperdível, dela podemos cortar a ilha e ir para as praias de norte ou sul, e nela comemos os melhores camarões. Delícias de rodízios de frutos do mar. E tem também as rendeiras, e lojinhas de artesanatos.

Na região central existe um pequeno parque que ainda mantém aquele ar puro perto da universidade. É o Parque Ecológico do Córrego Grande. Não cheguei a  visitar.

CENTRO - Mirante da Ponte Hercílio Luz, Largo da Alfândega, Centro Cívico, Catedral Metropolitana, Praça 15 de Novembro e Palácio Cruz e Sousa. Na praça existe uma árvore centenária com um tronco enorme. O Centro é muito interessante! Rico de histórias; tem museus e centros de exposições que valem a pena serem visitados.

LESTE - Morro das Sete Voltas, Mirante Leste da Ilha, Lagoa da Conceição, Praia da Joaquina, Praia Mole e Barra da Lagoa com parada para almoço.

NORTE - Praia dos Ingleses, Canasvieiras, Balneário de Jurerê com tempo para banho e visita ao Forte de São José da Ponta Grossa (construção de 1740).

SUL – Ribeirão da ilha - uma das primeiras comunidades do estado e a primeira de Florianópolis a ser habitada. É considerado um dos poucos lugares do litoral sul do Brasil que conserva bem os traços da colonização portuguesa, onde conheceremos o cultivo das ostras. Em seguida Morro das Pedras, Mirante Sul da Ilha, Lagoa do Perí, Pântano do Sul.

Praia da Armação, Com ares de pequena aldeia, é um dos principais núcleos de pesca artesanal da ilha. Praia de Moçambique – interna - Dá para andar  a Cavalo pelas dunas .

Não deixe de conhecer o Forte de Sant'Anna, de onde se tem uma belíssima visão da Ponte Hercílio Luz, e visite também a Fortaleza São José da Ponta Grossa, no bairro de Jurerê Internacional. De lá se tem uma vista de tirar o fôlego de qualquer um.

terça-feira, 22 de abril de 2014

Brincadeira para crianças - Esconde Objeto

Objetivo: simples jogo de diversão que mede em parte a capacidade de observação a detalhes, mas em que há bastante sorte envolvida.Grau de Dificuldade: Simples.

N.º de crianças: no mínimo 3 (ideal: de 4 a 6)

N.º de adultos: neste jogo não há necessidade de adultos. É preciso apenas explicar o jogo às crianças.

Requisitos: existe a necessidade de uma sala razoavelmente ampla com vários lugares onde se possa esconder um objeto de tamanho relativamente pequeno mas não minúsculo (cinzeiro, caixa de fósforo, uma chave, etc)

Importante: não convém que o objeto seja de grande valor. Além disso, a própria sala não deve ter objetos delicados de grande valor pois as crianças irão “revirar” a sala em busca do objeto escondido.

Regras/Funcionamento: uma das crianças é escolhida para esconder o objeto na sala. As demais saem e ficam esperando.

A criança que ficou na sala deverá esconder o objeto mas não deverá colocá-lo num lugar que seja “impossível” de descobrir tais como o bolso do seu próprio calção, dentro de gavetas cheias de revistas, etc).

Quando o objeto for bem escondido, as crianças que estavam aguardando são convidadas a entrar na sala e devem buscar pelo objeto.

Quem escondeu o objeto poderá dar dicas afirmando qual criança está “quente” (perto do objeto escondido) e qual criança está “fria” (longe do objeto escondido).

Quando o objeto for achado, a rodada termina e atribui-se 1 ponto para quem o encontrou. Esta mesma criança irá esconder o objeto na próxima rodada.

Sucedem-se de 5 a 10 rodadas e declara-se vencedora a criança que tiver mais pontos.

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Notícia brilhante - é preciso preservar os direitos dos pais

Saiu na revista Cláudia essa brilhante notícia que reproduzo aqui. Vale a pena refletirmos um pouco mais atentas, sobre os costumes franceses.

Cena 1: uma menina de 2 anos faz birra na hora de comer e atira uma batata frita no chão. Cena 2: a mesma criança causa tumulto numa festa infantil quando a mãe anuncia que devem ir embora. Talvez essas situações fossem encaradas como algo constrangedor, mas comum, se tivessem acontecido no Brasil ou nos Estados Unidos. Mas, na França, a jornalista americana Pamela Druckerman, mãe da enfant terrible em questão, sentiu o desprezo de seus vizinhos parisienses. Percebeu, então, que crianças francesas não jogam comida no chão - título do livro que escreveu sobre o modo francês de educar, lançado na Inglaterra e nos Estados Unidos, já um best-seller.

Vivendo durante dez anos em Paris com o marido britânico e três filhos pequenos (a menina e um casal de gêmeos), Pamela ficou abismada ao ver as crianças francesas comendo tomate à provençal sem sequer se sujar - e sem interromper os adultos -, diferentemente de sua filha, que solicitava atenção o tempo todo, fazendo pouco caso da comida. Ex-repórter do The Wall Street Journal, ela resolveu investigar as origens desse comportamento civilizado, que está na forma como as mães francesas criam os filhos. O segredo? Não vivem em função deles nem tratam as crianças como pequenos reis. Elas não toleram birras, não negociam nem passam o fim de semana acompanhando os pequenos em parquinhos ou festas infantis. Em resumo, educam, mas conseguem manter a vida adulta sem transformar seu mundo num playground. “Para ser um tipo diferente de mãe, você precisa de uma visão diferente sobre o que uma criança realmente é”, decreta ela, logo de cara.
A carapuça, em boa parte dos casos, serve para as mães brasileiras, já que a educação por aqui é pautada mais pela americana do que pela europeia, como observa a psicopedagoga Ceres Alves de Araújo, da PUC de São Paulo. "As francesas sabem dizer não e ponto", afirma Ceres, que morou em Paris e viu como lá a “criança é tratada como criança”. Para a psicopedagoga, a diferença é que na cultura americana os pais se perdem em longas explicações desnecessárias para os filhos pequenos. "Até os 5 anos, a criança nem sequer entende tantos argumentos. Basta dizer não", aconselha. Se houver réplica, Ceres sugere a resposta: "Porque sou sua mãe e sei o que é melhor". É na adolescência, quando caberia esticar a conversa, que muitos pais, exaustos, optam pelo "não e ponto". "São comportamentos invertidos. A criança precisa ser obediente na infância para na adolescência se tornar um ser desobediente."

Menu completo

A alimentação, tema crucial para a maioria das mães do planeta, é uma das questões sobre as quais Pamela Druckerman se debruça. Segundo a autora, as francesas prezam horários fixos para as refeições, sempre à mesa, começando com uma salada e terminando com queijo. As crianças comem uma versão encurtada do menu dos adultos e são encorajadas a provar de tudo. Não existe criar um cardápio diferenciado ou a hipótese de preparar outro prato porque naquele dia não tem nada que o pequeno aprecie. Comida, na França, não envolve jogo emocional. "Os pais preparam as refeições com calma e ingredientes frescos. As crianças aprendem a respeitar o alimento", diz a francesa Eileen Leazeau, secretária executiva que vive há 21 anos nos Estados Unidos e é mãe de três adultos.

Sono e polidez

O horário de ir para a cama é outro drama tratado com sabedoria à francesa. Enquanto nos Estados Unidos (e aqui!) os pais passam meses sem dormir para atender o bebê no meio da noite, os franceses aguardam até dez minutos para ter certeza de que a criança está realmente infeliz. Eles se permitem acreditar que o pequeno pode estar apenas resmungando ou sonhando. Ou que logo voltará a dormir. "Pais que se revezam no quarto do filho criam um condicionamento inadequado", acredita Ceres.
Sob diversos aspectos, os franceses esperam mais de uma criança, ainda que ela seja apenas uma criança. Isso significa que os pequenos não só devem dizer "por favor" e "obrigado" mas também bonjour e au revoir aos adultos. Eles ainda devem aprender a esperar, seja em nome da paz doméstica, seja para evitar constrangimento social. Os pais, ali, se empenham em combater o caos criado pelo mundo infantil e preservar os “direitos” paternos. Ceres aprova. "Aqui, vivemos a era do 'filiarcado', em que os filhos reinam", critica ela. Ensinar as crianças a lidar com a frustração é a regra máxima de French Children Don’t Throw Food, ainda sem data para publicação no Brasil. Na abordagem francesa, os pais estabelecem uma "moldura" de limites. A imagem sugere fixar regras, mas com certa liberdade dentro delas. Com a moldura definida, as necessidades dos adultos permanecem, ao menos, no mesmo nível que as das crianças. Criar filhos é apenas parte do plano, e não um projeto de vida.

A certa altura, tudo parece funcionar bem demais para ser verdade. "Talvez Pamela seja muito afirmativa", diz Ceres. Mas, como o livro é narrado com humor e certa ironia, a autora se redime de possíveis deslizes e passa uma mensagem libertadora para aquelas que ainda veem os filhos arremessando batatas fritas: "Mesmo boas mães podem não viver a serviço constante das crianças, e não há razão para se culpar por isso", ensina Pamela.

http://m.mdemulher.abril.com.br/familia/modo-frances-educar-filhos-revela-preciso-preservar-direitos-pais-778030

domingo, 20 de abril de 2014

A super saudável batata Yacon

Um artigo interessante que recebi de uma amiga, e coloco aqui porque é de grande interesse para toda a família.

Devido à aparência muito semelhante à batata-doce, a batata yacon pode passar desapercebida pela maioria nos supermercados. Mas trata-se de um alimento completamente diferente, muito saudável e um aliado para quem quer emagrecer.

Ao contrário de qualquer outra espécie de batata, ela não deve ser frita ou cozida, mas ingerida crua. Seu sabor lembra o de frutas como a pera e o melão.

Originária da Cordilheira dos Andes e consumida pelos incas há milhares de anos, a batata yacon é um alimento funcional. Também conhecida como batata diet ou batata do diabético, ela tem como principal carboidrato os frutooligossacarídeos e a inulina, que evitam picos de açúcar no sangue. O que é benéfico para o controle da glicemia em pacientes com diabetes do tipo 2 e um aliado para quem quer emagrecer.

Quando consumimos carboidratos simples, o nível de açúcar no sangue aumenta (glicemia) e o que não é consumido acaba sendo armazenado na forma de gordura. Em dietas de emagrecimento, a  batata yacon é indicada também por ajudar na sensação de saciedade.

Outros benefícios da batata yacon
Devido à grande quantidade de inulina, ela estimula o desenvolvimento de bactérias saudáveis no cólon, que regulam o intestino. A melhora do funcionamento intestinal ajuda na absorção de nutrientes, aumentando a imunidade.

Além da diminuição do risco de câncer de cólon e de infecções intestinais, previne a osteoporose, inchaços e câimbras. Reduz os níveis de colesterol no sangue, prevenindo a hipertensão arterial.

Ela é rica em potássio e possui ainda, em menores quantidades, cálcio, fósforo, magnésio, ferro, zinco, manganês e cobre.

Como consumir a batata yacon?

A batata  yacon pode ser consumida crua como uma fruta ou na forma de sucos. Um pedaço da batata é indicado por nutricionistas como um substituto bem mais saudável para alimentos industrializados (biscoitos ou barras de cereal em pequenas refeições, como o lanche da tarde.

Mas seu consumo não deve ser em excesso. A indicação de nutricionistas é que seja consumido por dia um pedaço com aproximadamente dois dedos de espessura.

Por Erickson Aranda - do site: sofisticado.

sábado, 19 de abril de 2014

Páscoa 2014

Amanhã comemoraremos a Páscoa e cada um de nós, em família, estará trocando chocolates e desejando ao outro “Feliz Páscoa”! Mas, sabemos de fato o que dizemos com essa locução?

 A Páscoa é a maior festa cristã, pois é nessa data que celebramos a ressurreição de Cristo, Ele morreu e ressuscitou por cada um de nós.

É uma festa móvel, varia o dia dependendo do ano, porque ela acontece  47 dias após o Carnaval, e esse período é chamado de Quaresma. No hemisfério sul, sempre cai no domingo depois da primeira lua cheia do outono. Possui diversos símbolos, reconhecidos no mundo todo, tais como: o coelho da Páscoa, ovos de Páscoa feitos de chocolate, a cruz da ressurreição, o cordeiro, o pão e o vinho.

A Páscoa trás consigo uma mensagem de paz, esperança e de amor renovado. Jesus Cristo ressuscitou e está vivo dentro do coração de cada um de nós, por isso comemoramos tanto este dia. É sempre a nossa segunda chance de começarmos tudo do zero, de deixarmos os maus costumes de lado, para aderirmos um novo estilo de vida.

“Por que estais procurando entre os mortos àquele que está vivo? Não está aqui. Ressuscitou!” (Lucas 24, 1-9). Este foi o grande anúncio da volta do Deus filho entre nós.

Que Deus abençoe cada um de nós e conceda a todos a paz nos nossos e a certeza de sermos filhos muito amados de Deus.

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Quando o marido ou a mulher perde o interesse por sexo

Depois de alguns anos de casados, todo casamento tende a cair numa adaptação, e sem perceber o casal vai diminuindo o interesse sexual, muitas vezes por conta do desleixo pessoal do cônjuge, outras vezes pelo trato grosseiro que começa a surgir, ou até por causa dos cuidados maiores com os filhos e as preocupações em conseguir dinheiro para manter a família.

Muitas são as causas desse súbito afastamento de corpos e dessa frieza que faz com que passem a se tratar como mero conhecidos que dividem o mesmo teto e são responsáveis pela mesma família. Dividem a cama, mas não dividem mais os interesses de cada um, fazendo com que o desejo pelo outro seja uma mera obrigação, executando-a com intervalos mais distantes, apenas para satisfazerem seus instintos naturais, já que um tem o outro a sua disposição.

Parece muito fria essa colocação, mas é um fato que acontece entre muitos casais, e que precisa ser combatido de forma urgente e radical. Não sugiro fazer peripécias no relacionamento, extravagância; apenas digo que é necessário o querer reconquistar o outro, sempre e a todo o momento que se perceba esse afastamento.

Normalmente quem mais percebe é quem esta sendo rejeitado, deixado de lado, sem receber o carinho, a razão de existir o casamento. Esse precisa reconquistar, redobrando o carinho, o cuidado pessoal, e acima de tudo, o diálogo. Tudo começa a acontecer, justamente com a falta de assunto entre ambos.

Não há coisa mais desestimulante do que a noite, falar sobre contas a pagar, dívidas, brigas das crianças; sobre a política atual e a queda da bolsa de valores. Tudo isso deixa ambos longe do interesse íntimo, do aconchego que deveria trazer mais intimidade ao casal.

Conheci uma pessoa que dizia que o sexo começa de manhã, no bom dia que damos ao outro, na forma como começamos o dia juntos. E, todos sabemos que com os filhos, e os horários apertados de saída de cada um, fica sempre mais difícil esse cuidado com o trato, essa demonstração de carinho, na hora do corre, corre. No dia a dia acabamos fazendo tudo automaticamente e sem o cuidado necessário para mostrar ao outro o quanto é importante e necessário para deixá-lo feliz e satisfeito.

Marido e mulher precisam sempre ver o outro como seu amor, aquele que foi escolhido entre tantos outros e outras, e, se isso não esta acontecendo, procure melhorar, mudar a estratégia, lutar por retornar aos tempos de namoro. Nem que seja à noite, depois de colocar as crianças para dormir; beber um copo de vinho a dois, falar do quanto sente falta do carinho e o quanto faz bem estarem juntos. Criar momentos felizes e harmoniosos entre ambos.

O sexo é belo entre o casal e nada deve atrapalhar esse contato pessoal, que une mais ainda essas pessoas que formaram uma família. E a frequência com que se unem, cria condições de relaxamento e aumenta o interesse e a sinergia dos dois.

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Harmonia conjugal – dois em um

O casamento é a união de duas partes para formar um – e para alcançar esta unidade que queremos, temos que guardar a individualidade sem egoísmos. Acontece que o homem e a mulher são diferentes sexualmente e psicologicamente. De modo que é natural do ser humano que procure no sexo oposto sua complementação.

No casamento colocamo-nos como um dom para o outro. Quanto maior a capacidade de doação de cada um, mais harmonia haverá na união. Como não somos iguais, a capacidade de doar-se também não é igual.

Diante de tanta pornografia, é bom termos ideias bem claras a respeito do relacionamento conjugal, para não cair nos dois extremos. Como por exemplo ver pecado em tudo, ou cair em vulgaridades demais.

 O nosso  instinto alimentar satisfaz em primeiro lugar o gosto do paladar, em segundo o matar a fome e por último é que fica o mais importante: a nutrição –fundamental para conservar a vida. Podemos fazer um paralelo com o instinto sexual: primeiro existe a satisfação sexual, o amor, a complementação das personalidades e por último a conservação da espécie. A união natural não é só epidérmico, Junta os quatro planos: físico-sexual, afetivo-sentimental, intelectual-espiritual, religioso-sobrenatural. “Quando se dá esta união integral, indo do sexual ao religioso, é que realmente se realiza essa “comunhão da vida toda”( consortium totius vitae)” – carta do Papa João Paulo II.

As diferenças entre homem e mulher são mais profundas no que se refere à relação sexual. O homem é mais carnal e a mulher mais afetiva. O homem vai direto aos finalmentes e a mulher gosta dos entretantos. Com isso muitas vezes a mulher se sente usada, daí nascem algumas  revoltas. É preciso muito diálogo entre o casal. A desavergonha de dizer, sem brigas e no momento certo,( que não é na cama) o que sentimos e como gostaríamos que fosse, e ouvir também do marido seus desejos e aspirações para com a mulher. E assim sendo poderem chegar a que cada um possa agradar ao outro.

Cada um de nós tem um ritmo: uns às 22hs estão apagados, e outros começando o dia; temperamentos rápidos e outros vagarosos; acrescentando, diferenças de sexo, idade, educação, cultura, valores, religiões e será com todas estas disparidades que o casal vai encontrar suas razões para estarem juntos.

quarta-feira, 16 de abril de 2014

A importância da gentileza

Esse texto está perfeito, não poderia deixar de coloca-lo no blog das famílias. O assunto da gentileza é de suma importância para todos que querem o melhor para os membros de sua família.

Um tempo atrás, assisti a um vídeo de uma associação chamada Life Vest Inside, que procura promover os gestos de gentileza entre as pessoas. Eles postaram este vídeo no Youtube que aconselho a todos a assisti-lo:


Não deixa de ser uma iniciativa bastante válida num mundo cada vez mais frio, em que as pessoas, principalmente nas cidades grandes, vivem como estranhas umas às outras.
Tudo muda num dia quando alguém, sem levar nada em troca, toma a iniciativa de nos ajudar numa pequena necessidade: abrindo uma porta, carregando uns pacotes, dando passagem para entrarmos com o carro numa rua etc.

O papa Francisco, na Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro, falava sobre como faz falta o mundo ser mais solidário. O papa se referia ao espírito cristão, em que todos fazemos parte de uma mesma família e em que uns ajudam os outros. De fato, é assim que devemos ver todas as pessoas que vivem no mundo: como irmãos nossos.

Outro dia, no café da manhã, um amigo me falou de duas filhas suas que moram nos Estados Unidos. As duas residem em cidades pequenas e ambas têm filhos pequenos que estão com problemas sérios. Esse amigo comentava que as pessoas que moram na mesma rua que elas estão se mobilizando para ajudá-las. Para uma das filhas, que tem um filho com uma doença rara, marcada por centenas de convulsões por dia, os vizinhos da rua estão se revezando para ficar na sua casa num certo período da manhã cuidando dos seus filhos, para que ela possa tratar um pouco das coisas pessoais. Para a outra filha, com um filho também doente, com outros problemas, os vizinhos também estavam levando todos os dias o jantar para a sua família, pois viam que ela estava um pouco atrapalhada.

Que bom seria se gestos como estes fossem frequentes no dia a dia!!! Será que eu tenho sido uma pessoa gentil? O que torna uma pessoa gentil?

a) ver que todas as pessoas que vivem no mundo são nossos irmãos

b) ter um coração bom, que se alegra em servir, em ajudar os outros

c) parar, estar disposto a “perder” uns minutinhos da vida

Nesse vídeo que comentei acima, nenhum gesto de gentileza poderia ter sido feito se as pessoas que  andavam na rua não estivessem dispostas a parar, a perder uns minutinhos preciosos da sua vida. Não paramos quando somos egoístas, quando não temos tempo para os demais, ou quando achamos que temos coisas mais importantes a fazer do que ajudar alguém num pequeno serviço. Precisamos combater esse egoísmo, pois é justamente ele que vai tornando o nosso mundo frio e indiferente.

Um lugar importantíssimo para viver a gentileza é dentro de casa. Às vezes somos gentis fora de casa e nada gentis dentro dela. Dentro de casa, quem são as pessoas mais importantes? São os outros: a esposa, o marido, os filhos, os pais, os irmãos; e não nós. Sejamos mais gentis dentro de casa, saindo do nosso “mundinho”, deixando o “ego” de lado e veremos como o ambiente se transformará.

Como é gostoso alegrar os outros, não é verdade??

Façamos o propósito de ser mais gentis, de alegrar a vida das pessoas e, com toda certeza, quem primeiro sairá ganhando seremos nós mesmos.

Pe. Paulo M. Ramalho - falar.paulo@gmail.com - www.fecomvirtudes.com.br - http://www.facebook.com/profile.php?id=100001797967721

terça-feira, 15 de abril de 2014

Brigas de casal – como lidar.

Os Filhos tem horror de verem os pais brigando, (pavor, pânico, medo). Muitas crianças têm pavores noturnos, pesadelos e a causa é que presenciaram um pequeno bate boca dos pais. A criança, com a violência atual fica muito insegura, e não sabe avaliar as consequências de uma briga do casal.

Se o que queremos é a felicidade no lar, não devemos torturar os filhos com as nossas brigas. Na família os adultos somos nos, crianças não se casam, logo, nós temos que dar o exemplo a eles, não brigando na frente deles.

Vamos brigar sim, muitas vezes, mas até para brigar tem que ter ciência: longe das crianças, sem gritos, sem agressões verbais e sem fazer dos filhos nossos reféns.

Caso não consigamos agir dessa forma correta, e brigarmos diante deles, temos que dizer-lhes que nós brigamos, mas que já nos entendemos, e que já passou. Aos poucos os filhos vão perceber que somos humanos, (eles nos imaginam deuses), e por isso temos as nossas imperfeições que nos levam a essas pequenas brigas, para apararmos nossas diferenças.

Perdoar um ao outro, sempre é necessário, fazer um esforço para saber onde errou, e mesmo com a certeza de que não erramos ter a humildade de com um jeitinho desculpar-se pela discussão. Não precisamos sempre pedir desculpas, mas é bom, ajuda a praticarmos outras virtudes, como a da humildade e da temperança.

É importante, numa discussão cuidar do espelho de aumento nas divergências, brigas; as ofensas e as palavras dos outros nos ferem muito. Costumamos dar um enorme valor ao que nos ofendeu ou magoou e não avaliamos o quanto podemos ter ofendido o outro, na hora de reclamar ou brigar pelos nossos direitos.

Sejamos mais pacientes uns com os outos, as nossas diferenças pessoais podem causar, muitas vezes, atritos desnecessários. Cada um tem um ritmo de ser. Custa para a jovem mãe acorda durante a noite dez vezes? Sim, mas torna-se fácil com o tempo. Para o pai será um inferno, durante muito mais tempo. Ai é que precisamos ajustar e  respeitar o ritmo de cada um.


Se um apoia o outro, se um pensa no bem estar do outro, com certeza as brigas diminuirão. Passamos a ser mais generosos,  usando o nosso tempo ajudando o outro.

Não é uma questão de quem tem mais tempo pra cuidar das coisas, porque todos temos pouco. A questão é de tamanho. Qual o tamanho do meu coração? Como posso fazer isso?

O primeiro passo para evitarmos as desavenças é não sendo carga pesada para o marido ou para a mulher, o segundo passo é não sendo um baú sem alça, e o terceiro é não fazer muita manha nem criar muita dependência e, por fim,  ajudar  mesmo a servir, a ser útil.

Adiantar-se a alguns desejos do cônjuge, o qual vai se descobrindo aos poucos – tem aqueles que tem ciúmes do carro e outros não gostam que mexam no carro. Por exemplo: a mulher pode deixar o carro para o marido no portão, ver a água, o óleo, (nem sempre, mas como um agrado). O marido pode, ao chegar do trabalho, contar uma história para as crianças, para que a mulher termine o jantar, pode se oferecer para terminarem juntos a confecção da refeição.

Se o marido é um viciado em trabalho, sugerir um happy hours diferente, abrindo mão de alguma visita familiar, e fazer o programa de que ele tanto gosta: Ir pescar!

Velho ditado oriental: “quem não sabe sorrir não abre uma loja”, quem sabe sorrir sempre, transforma situações difíceis, longas, em algo melhor e trás segurança para todos. Veremos que a vida vale a pena, é uma jornada difícil, mas segura.

segunda-feira, 14 de abril de 2014

O amor em primeiro lugar

Para que casemos é necessário que o casal se ame, pois será um projeto de vida juntos; mas é natural que mesmo depois de muitos ou alguns anos casados, continuemos encaixando nossas pecinhas. É bom que seja assim.

A pessoa que se casa também é chamada de CONSORTE – o que compartilha a mesma sorte, destino, estado ou encargo. Não podemos fazer que em vez de ser com sorte seja sem sorte. É um processo longo que dura um vida toda e não é para desistirmos  ante as dificuldades que se apresentem.

As teorias que defendem o período de conhecimento íntimo antes do casamento, como decisivo para tudo dar certo,  têm furos porque não há um ponto final no aprendizado da vida a dois. Não se vai ao shopping e se leva para casa a roupa por experiência. O dono da loja ia nos achar loucos.

Citando Mario de Andrade: amar verbo intransitivo – não permite impedimentos, condições, e obstáculos – eu amo. Em inglês este verbo não se usa com gerúndio, não se fala habitualmente I'm loving someone.

Não podemos esquecer-nos de dizer que amar é um verbo de muitos significados implícitos, e temos que aprender a conjugá-lo bem para podermos afirmar que sabemos amar, e como pré-requisito dele, teremos os verbos: respeitar, compreender, perdoar, esperar, carregar, servir, sorrir.

Respeitar: o que? A individualidade do outro, as diferenças; o homem tende a ser  muito objetivo e a mulher mais subjetiva. É preciso ter uma grande amizade à pessoa que se ama. Embora o homem tenha uma tendência dominadora, conquistadora, não sente isso como opressão, mas como desejo de proteger, e a mulher muitas vezes goste de sentir-se protegida.

Pensar que o que se quer é a felicidade do outro. Não existe esquema muito rígido: eu cozinho e você lava; o ideal é usar de maior flexibilidade. Lembrar que temos uma capacidade de doação enorme, a maternidade e a paternidade nos leva a isso.


Se o marido é um preguiçoso não adianta brigar. Exigir, impor.  É melhor mostrar nosso lado frágil – cuidado para não fazer de tudo um grande drama e exigir do marido uma exclusividade de parasita.

O casamento é uma relação de exclusividade sim. Quando escolhemos um eliminamos completamente os outros. Mas isso não quer dizer que um é escravo do outro, tudo devem fazer para um bem comum, que é a felicidade de ambos.

Os homens têm uma tendência utilitarista e as mulheres precisam saber dosar isso para que haja harmonia e o amor permaneça firme. Um exemplo é quando o marido acha que tem que chamar a mulher mil vezes por dia, para que ela o sirva sempre, neste caso a mulher precisará explicar a ele que tem outras coisas para fazer que não seja só atendê-lo, antes de explodir na “mil e uma” vez. O amor será cultivado com o carinho, sem perder a paciência, falando com delicadeza. colocar-se no lugar do outro, antes de brigar e de criticar.

Temos que querer o outro como é, porque amar as qualidades é fácil, mas o que vale é amar apesar dos defeitos. Há certos defeitos que aos poucos, mais com o nosso exemplo do que com críticas, conseguimos melhorar no outro.

Será, justamente,  pelas diferenças que vamos nos completar.