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sábado, 31 de agosto de 2013

Delicadezas com Amigos e Anfitriões

A palavra "etiqueta" geralmente causa arrepios em gente como nós, que não somos do "high society", como canta a Elis. Porém, já perdi esse preconceito, pois normas básicas de etiqueta nada mais são do que facilitadores no convívio social, além de estabelecerem algumas diretrizes importantes, baseadas, é claro, na educação que devemos ter, dentro e fora do lar.

Quando estamos em uma reunião informal, mesmo que nos sintamos à vontade - prova da naturalidade com que os anfitriões recebem -, devemos nos prevenir de falar demais e muito alto, monopolizando, assim, a conversa. Também é desagradável provocar ou insistir em assuntos que podem criar celeuma, e tornar azedo o ambiente.

Se o grupo está concentrado em determinado lugar, como a sala de estar, aí devemos permanecer, sem nos destacarmos para mais longe, ainda que seja próximo, pois isso divide e atrapalha a conversa. Sempre podemos mudar de assento, se não está confortável, mas discretamente e sem reclamar ou gemer.

Nem pensar em criticar a comida ou a bebida: se não gostou, não repita. Coma outra coisa e elogie. Se é alérgico a quase tudo oferecido, tente achar algo que não lhe seja proibido, e isso vale para quem está de dieta. Contenha-se nas bebidas alcoólicas para não ficar alegrinho ou inconveniente. "lave a serpentina", como costumo dizer, isso é, intercale com uma bebida com cafeína e bastante água sempre, para neutralizar o efeito do álcool e hidratar.

É gentil levar alguma lembrança para a anfitriã, ou uma garrafa de vinho para o dono da casa. Se estiver lá alguém com quem não simpatize, cumprimente com um sorriso e se sente naturalmente, se puder, um pouco mais afastado, sem criar constrangimento. A conversa deve transcorrer tranquilamente, engula a antipatia.

Ao se despedir, agradeça gentilmente, sem intimidades, se não as têm, e, quando possível, retribua o convite. Mas não apele para a velha enganação carioca de "Te ligo esta semana para marcarmos!"  Sem promessas, esse papo já está velho e indelicado.

                                                              Maria Teresa Serman

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

EmContando – 49 - Diferenças

Eram exatamente 18 horas e trinta minutos quando abri a porta de casa e respirei satisfeita o ar tranquilo de meu lar. Era hora de tirar os sapatos e parar depois de um dia cheio de tarefas cumpridas. Mas não foi assim. Recebi a notícia de que o aquecedor do banheiro havia quebrado. Eu viajaria na manhã seguinte; fazia muito frio; meu netinho passaria duas noites na minha casa; a babá teria que aquecer, no fogão, a água do banho. Rapidamente senti o perigo e dei meia volta. Em vinte passos estava na esquina falando com o Chaveiro que do celular ligou para o gazista.

“Antônio, você pode me fazer um favor? Tem uma vizinha nossa, daqui pertinho, que está com o aquecedor quebrado e precisa sair amanhã cedinho. Será que você pode passar na casa dela quando sair daí do cliente?”

Às 20 horas meu aquecedor estava em ordem, funcionando melhor que antes.

Esse pequeno incidente me pôs a pensar. Como foi bom eu ter escolhido esse lugar para morar. É tão central e prático! Posso resolver tudo com um pouco mais, ou menos de 20 passos! Quando crianças, meus filhos podiam ir e vir, pegar condução, chegar a qualquer hora sem perigo. Quando eu chegava da faculdade, tarde da noite, sempre havia o bar aberto, afastando a escuridão e o deserto da rua.

É verdade que algum barulho da rua chega a nós, filtrado, mas sempre presente. Por outro lado, vemos a mata e o Cristo Redentor bem de perto. Como é bom morar aqui!

Tenho uma amiga em São Paulo que vai trocar sua casa, em condomínio fechado, por um apartamento no mesmo bairro. O lugar é belíssimo. Os dois únicos edifícios da região sobem altivos deixando lá em baixo as confortáveis mansões de muros altos e jardins floridos. Tudo isso está plantado entre árvores centenárias e muito mais verde.

Ela me diz: “Ouça o silêncio. Aqui só se ouve o canto dos passarinhos e o sopro do vento na folhagem. O ar é puro...! Preciso disso depois de um dia intenso de trabalho e das horas perdidas na tensão do trânsito sufocante desta cidade.”

Concordo, e aprovo, mas não há nada por perto. Nenhum comércio, apenas casas, automóveis dos residentes com os vidros fechados, alguns desportistas correndo pelas  calçadas, ou conduzindo cães em coleiras.

Com esta reflexão, desejo apenas ressaltar as diferenças de nossas necessidades. Assim como não há e nunca houve duas pessoas com os semblantes exatamente iguais, assim também são diferentes  os nossos anseios.

Eu diria, com muita propriedade: Como é belo o mundo na sua  diversidade. Gostaria , no entanto, que todo o ser humano, filho de Deus, tivesse a oportunidade de ir ao encontro de suas necessidades, de seus  legítimos anseios. Seria bom e justo.

Agnes G. Milley

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Batalha pela família - Gandaia tântrica

Há uma leve diferença entre assustar-se e decepcionar-se. Não me assusto com nada; mas às vezes fico decepcionado ao constatar nas ideias e nos lábios de pessoas aparentemente coerentes certos disparates sobre o amor e a família.

Vira e mexe ouço especulações pseudo científicas sobre poliamor, tantra, etc. E, quando comento a respeito do assunto com a pessoa interessada, costumo receber a seguinte resposta:

— Não se assuste. É bom ler sobre tudo, conhecer opiniões. Apenas isso. Gosto de ler tudo, todos os lados e formas. A gente cresce e vê muita coisa.

É claro que devemos conhecer as diversas opiniões. Mas não é preciso ler tudo para saber dessas coisas. Por outro lado, as opiniões divergem mais quando um tema carece de clareza ou unanimidade. Se o amor e a família são o foco da disquisição, ligue o alerta, pois o que tantos autores badalados defendem é a demolição do amor, da mulher e da família.

E mesmo que alguém tivesse a obrigação acadêmica de ler ou estudar esses escritores, não seria correto recomendá-los.

A família em disputa

— Mas talvez eles nos deem outra visão. Pode ficar tranquilo que textos não mudam essências.
Ora, temos valores humanos a preservar. E, como cristãos, esse compromisso é ainda maior, pois nada que é humano nos é alheio.

Embora a verdade não se esgote na multiplicidade de visões pessoais, é impossível que uma mesma realidade admita interpretações diametralmente opostas.

Estamos numa batalha pela família. Essa turma só não defende abertamente a pedofilia porque ainda pega mal. E são tupiniquins: nem têm o nível de um Freud ou um Marcuse.

É ingenuidade pensar que os inputs da vida não nos transformam. De fato, não mudamos de essência, mas um pouco nos assemelhamos àquilo que acolhemos no coração.

Família bem sucedida não é fruto do acaso, mas de uma urdidura de virtudes e princípios. Efêmeros golpes da sorte formam casais, não famílias.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Um doce festivo – Cassata Italiana

Esse doce é muito gostoso e bom para fazer em ocasiões especiais como no Natal, jantar de aniversário ou nos meses de verão porque é um sorvete! Ele tem três camadas, sendo que a de baixo é um creme muito saboroso. Dá um pouquinho de trabalho, mas vale a pena.

Segue a como preparar:

    1ª CAMADA (de baixo)
    4 gemas (peneiradas)
    1 lata de leite condensado
    1 lata de leite (utilize a lata de leite condensado como medida)

    2ª CAMADA (do meio)
    1 lata de leite (utilize a lata de leite condensado como medida)
    3 colheres de sopa de achocolatado (Nescau)
    2 colheres de sopa de  farinha láctea ou amido de milho.

    3ª CAMADA (de cima)
    4 claras
    3 colheres de sopa de açúcar
    1 lata de creme de leite sem soro


PRIMEIRA CAMADA
Coloque todos os ingredientes em uma panela, misture e leve ao fogo para engrossar. Dica: peneire as gemas.

SEGUNDA CAMADA
Coloque todos os ingredientes em uma panela, misture e leve ao fogo para engrossar. Ficará apenas cremoso.

TERCEIRA CAMADA
Bata as claras em neve. Adicione o açúcar e o creme de leite e misture delicadamente até ficar homogêneo.

MONTAGEM
Em um refratário, coloque a primeira camada logo após tirar do fogo, assim ela vai esfriando, e colocar a segunda camada fica mais fácil.
Deixe esfriar um pouco, e então espalhe a segunda; finalize com a terceira camada. Leve ao freezer para gelar.
O ideal é tirar do freezer, uns minutinhos antes de servir, para não estar congelado a ponto de não dar para cortar.
Antes de servir pode enfeitar com algumas raspas de chocolate, frutas frescas ou amêndoas.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

O que os filhos esperam dos pais

A preocupação maior da atualidade, dos educadores e de outros especialistas é o porquê da insatisfação dos jovens e crianças, visto que possuem de tudo no que concerne aos bens materiais. Essa insatisfação é percebida pela extrema violência nas escolas, pelo uso das drogas pelo desrespeito que veem nas crianças.

Está se chegando à conclusão de que uma das razões, e talvez a maior delas, seja justamente a da falta de um lar onde predomine o calor e o aconchego. Onde estas crianças sejam vistas como seres humanos com suas necessidades específicas.

São muitas as responsabilidades dos pais - e mais por intuição do que por formação, os pais facilmente as descobrem. É claro que quando os pais se amam e amam seus filhos veem suas necessidades com mais clareza.

Os filhos realmente esperam muito de nós, e muitas vezes não percebemos isso. Muitas vezes somos omissos, egoístas, preguiçosos, estamos cansados, com muito trabalho, e, de modo geral, nos falta uma visão mais ampla.

E o que os filhos esperam de nós?

Os filhos esperam que os queiramos desde a sua concepção. Esperam que os pais se amem de verdade para tê-los e que estejamos abertos a essa finalidade do matrimônio.

Eles têm direito de esperar muito dos pais, visto que os pais, por sua vez, também esperam muito dos filhos. Esperam ter em casa um porto seguro em que sejam conduzidos, amados e respeitados, e não um lugar onde só se recebem ordem e repreensões.

Os filhos não são bichos que vivem de meras reações instintivas. Não são frangos que se adaptam a qualquer aviário. Seus pais são mesmos seus, têm direito a um e a outro, juntos.

Os filhos querem irmãos. Vivemos uma situação na qual enchemos nossos filhos de brinquedos, bonecas, computadores, bichos - tudo isso para poder suprir a falta de irmãos. Assim, devemos pensar em primeiro lugar se fugimos a este pedido por razões concretas ou porque tememos o trabalho que mais um filho. Eles preferem irmãos de carne e osso a todos os brinquedos caros que possam ter. Alguém com que convivam, brinquem, briguem e possam amar. Os irmãos ajudam muito na educação dos filhos, ajudam a aparar as arestas e dificuldades que um ou outro possam ter.

Vale dizer que um filho único também se pode educar muito bem, porque a questão não está no numero de filhos, mas na generosidade dos pais.

Enfim, vale repetir mais uma vez que são muitas as coisas que os filhos esperam de nós. Por isso precisamos estar sempre atentos às suas necessidades, para irmos sempre melhorando e nos tornando melhores pais.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

É possível buscar a santidade desde criança - Alexia González-Barros

Alexia González-Barros, uma menina espanhola que viveu sua enfermidade -um tumor na coluna vertebral- com uma grande alegria, fé e força. Alexia faleceu em 1985 quando tão somente contava com 14 anos e em 1993 se abriu seu processo de beatificação.

Alexia Gonzalez-Barros e Gonzalez nasceu em Madri no dia 7 de março de 1971. Era a filha caçula de sete irmãos. Seus pais, Francisco e Moncha, a educaram desde pequeaa em um clima de liberdade, carinho e alegria.

Foi uma menina normal e divertida. Fez sua Primeira Comunhão em 8 de maio de 1979 em Roma, junto ao lugar onde repousam os restos mortais de São José Maria Escrivá de Balaguer, a quem tinha muito carinho e devoção.

No dia seguinte de sua Primeira Comunhão, em 9 de maio de 1979, se acercou de João Paulo II durante uma audiência pública no Vaticano. O Papa a abençoou e lhe deu um beijo na fronte.

Levou uma vida normal, estudava, fazia planos com suas amigas, veraneava com sua família e seus avós. Teve a oportunidade de peregrinar com seus pais e seus irmãos à Terra Santa.

Esteve em Belém, onde cumpriu um de seus grandes desejos: beijar o lugar onde nasceu Jesus.
Em fevereiro de 1985, descobriu um tumor maligno que a deixou paralítica em muito pouco tempo. Tinha só 13 anos de idade. Foi submetida à dolorosos tratamentos e quatro intervenções cirúrgicas em somente dez meses.

Tudo enfrentou com paz e alegria. Aceitou sua enfermidade desde o início e ofereceu seu sofrimento pela Igreja, pelo Papa e pelos demais. Faleceu em Pamplona, rodeada por sua família, em 5 de dezembro de 1985.

Seus vários biógrafos narram que sua força, paz e alegria foram constantes ao longo da doença, como resultado de suas crenças e educação religiosa.

Segundo contam alguns, ela aceitou a sua doença, e decidiu, já, oferecer seu sofrimento e limitações físicas para a Igreja, para o Papa e para os outros:

 “Jesus, eu quero ficar boa, quero me curar, mas se você não quiser, eu quero o que você quizer”, diz Alexia.

Livro: Aléxia, uma história de dor, coragem e alegria.  – Editora Quadrante

domingo, 25 de agosto de 2013

Piadinha pra descontrair - Quem manda?

O céu estava muito cheio e São Pedro resolveu colocar alguma ordem e disse:
- Muito bem, pessoal, gritou S. Pedro, vamos organizar isto em duas filas.

-  Vocês, homens que sempre dominaram as mulheres, façam fila do lado esquerdo e os homens que sempre foram dominados por suas  mulheres façam fila a direita.

Depois de muita confusão, finalmente os homens estão em fila.

A fila dos homens dominados por suas mulheres tem mais de 100 quilômetros.

A fila dos homens que dominavam suas mulheres tem apenas um fulano.
São Pedro exclama:

- Vocês deveriam ter vergonha! Deus criou vocês a Sua imagem e semelhança  e vocês deixaram-se dominar por suas mulheres.

- Apenas um de vocês honrou o nome e deixou Deus orgulhoso de Sua criação.  Aprendam com ele!

- Então, virando-se para o homem solitário, S. Pedro diz:

- Conte a esses homens como você fez para ser o único nesta fila!

E o homem timidamente respondeu:

- Eu não sei, foi a minha mulher que me mandou ficar aqui...

sábado, 24 de agosto de 2013

Importante na formação dos filhos

Desde os primeiros momentos, os filhos precisam da presença amorosa dos pais, para conhecer-se a si mesmos. São seres histórico que têm raízes, passado e presente, e têm o direito de conhecer sua própria família. Que os ajuda a descobrir que são pessoas importantes e que têm uma razão de existir na sociedade.

Não é o mais importante a quantidade de tempo, e sim a qualidade do tempo: a atenção dedicada pelo que é mais importante. Um filho doente, uma dificuldade na escola, problemas das idades, amizades complicadas, namoros, etc.

Os filhos esperam amor espontâneo, paterno e materno. Por vezes os pais se amam, a si mesmos nos filhos e eles passam a ser vistos como seu prolongamento, seu futuro, seu tesouro, seu orgulho, etc.; e amar não é isso é,  é dar-se é ser deles, adaptar-se todos os dias às suas necessidades.

Os filhos não são bonecos para que se brinque e se ponha de lado depois que se cansam da brincadeira, não são um sonho de uma noite de verão, não são um erro de cálculo.

Os filhos esperam relações de justiça, não podemos ter o lema: “pais só tem direitos e filhos só deveres”. Trata-los com respeito porque são gentes.  Ter respeito é ter espírito de justiça.

Não devemos ser família sem cerimônias. “à vontade”. O amor não é só intimidade, cada um é um ser individual.   Ensinar a ter horários, respeitar as refeições- sem guerras, evitar confrontos e atritos entre os filhos, entre pais e filhos, entre os pais.

Exigir, de forma afável, colocar neles o espírito de serviço, mostrar que a casa pertence a todos e, portanto todos devem ter responsabilidades sobre ela e cada um deve respeitar o direito do outro.
A mãe às vezes só sabe exigir e não agradece, o pai às vezes só dá sermão e não reconhece um engano seu, nem pede desculpas. Com isso falta ao respeito com os filhos e não ensina a respeitar.

Ao formarmos nossas famílias, precisamos estar mais atentos ao que queremos para ela, e trabalharmos com uma consciência mais clara dos nossos deveres de pais e mães, sabendo que deixamos de ser simplesmente marido e mulher. Assim sendo lutar por aumentar o amor do casal , expandindo com os filhos.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

EmContando – 48 - Festa de Aniversário

Ainda pode ser assim!

Em setembro de 2004, Martha Medeiros escreveu na Revista O Globo uma crônica sobre o assunto. Gostei tanto que recortei e guardei seu texto  assumindo o compromisso   de encaixar o tema nas conversas com  minhas amigas. Martha rememora  com alegria as festinhas de aniversário de sua infância e lamenta a impessoalidade das festas  de nossos dias.

Eu digo que ainda pode ser assim porque  tenho vivenciado as gostosas  festas de minha neta. Este ano foi em dose dupla, pois comemorou seu  décimo primeiro aniversário junto com o de sua melhor amiga.

No sábado de manhã,   enchemos os balões coloridos que enfeitaram as paredes da sala de jantar. Depois do almoço começamos a decoração da mesa com bombons, jujubas e brigadeiros. Logo  depois, chegaram a amiguinha aniversariante, sua mãe e avó. Da mala do carro saiu a outra metade da festa:  salgadinhos variados, sanduíches, caixas de sucos e as partes do bolo de chocolate que ainda seria montado e decorado.

Aos poucos a festa foi sendo construída a muitas mãos, entre risos e muito vai e vem.  Pais, avós, tias,   tios  e amigos foram  chegando e ocupando as poltronas e cadeiras da sala com pena de não poder também estar no jardim. O frio era intenso!

As meninas, aniversariantes e suas amigas, cheias de segredos, preparavam uma surpresa. Desceram  dançando do andar de cima  envoltas em fantasias   que trouxeram de casa.  A seleção de músicas também foi mérito delas. O show   foi tão contagiante que até as vovós e bisavós entraram na dança.

De repente a música foi interrompida  e as duas aniversariantes anunciaram  seu show de mágicas. Após muitos aplausos e Oh!s e Uh!s cantou-se o Parabéns. Depois os presentes foram abertos como nas festas de Natal.

Os adultos foram-se despedindo aos poucos, e as meninas,  depois de muito brincar, vestiram seus pijamas e terminaram o dia acantonadas no quarto dos  jogos e brincadeiras. 

Assim como a festa foi feita a muitas mãos, assim também a casa foi arrumada num piscar de olhos. Lixo, no lixo, louça na máquina, sobras guardadas, cadeiras no lugar. Tudo em ordem em dois tempos.

O domingo amanheceu tarde, e de pijamas, as meninas tomaram seu café enquanto esperavam por seus pais. Ainda sobrou tempo para estourar os balões.

Para alguns  de nós o fim de semana terminou com a Santa Missa e muitas ações de graça.

Pelo visto, festas de aniversário de crianças como os da infância de Martha Medeiros ainda podem fazer sucesso com uma dose de planejamento, dedicação, criatividade e muito amor. É possível ignorar as barulhentas Casas de Festa, bolos de isopor confeitados à moda da casa e o costumeiro saco ou caixa para os presentes que o aniversariante só abre no dia seguinte e é privado de agradecer pessoalmente  com um beijo e um abraço pelo presente escolhido a dedo, com carinho, para aquela pessoinha tão especial. AINDA É POSSÍVEL!

 Agnes G. Milley   

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Os filhos e o dinheiro

Além de todas as outras coisas que os filhos esperam de nós, existe o dinheiro. E mesmo que tenham de tudo, isso às vezes lhes parece pouco. É impressionante como nunca se comparam aos amigos pobres, mas sim aos mais ricos.

Chegam a ser injustos (mas não são tolos), e, no fundo, compreendem as naturais dificuldades econômicas. É dever do pais colocá-los a par da situação financeira e econômica da família, tendo, é claro, cuidado e didática para explicar isso de acordo com a idade e o entendimento de cada criança.

Quando o dinheiro está sobrando, também não convém demonstrar isso e lhes dar tudo o que querem. É preciso fazer com que desejem e saibam esperar pelo que desejam para valorizarem a conquista e o trabalho dos pais. É preciso lembrar que eles precisam do necessário para alimentar-se, vestir-se, educar-se - com isso garantido, os pais já estão cumprindo o seu dever. Os pais precisam estar seguros de que estão se esforçando para que tenham o necessário para sua formação e crescimento sadios. O resto é supérfluo.

Além disso, deve-se ensiná-los a poupar e a saberem fazer a mesada durar todo o mês, explicando que a palavra "mesada" vem de "mês" (e não uma mesa jogada neles)! 

Os filhos esperam o bom exemplo dos pais. O pior para eles é a contradição entre o que se fala e o que se faz. Para pouco servem os discursos e repreensões, se eles são baseados apenas em palavras e se não praticamos o que dizemos.

Não adianta dizer que não temos dinheiro para uma determinada coisa e, em seguida, entrarmos em uma loja, comprarmos três pares de sapatos iguais e de cores diferentes, só porque gostamos muito e achamos uma liquidação maravilhosa. Precisamos ter e demonstrar coerência enquanto pais.

Definitivamente, nós, pais, não somos  perfeitos. Podemos cometer vários erros diante dos filhos, mas podemos também ensinar até com nossos erros, admitindo-os e lutando para nos corrigirmos.

É fato que os filhos admiram os pais intimamente. Temos que tirar proveito disso. Aproveitar enquanto são pequenos, época em que ainda somos seus ídolos. Mostrar a eles o melhor de nós. E através do uso do dinheiro e de como o ganhamos e o gastamos, poderemos dar muitas lições de vida a cada um de nossos filhos, para seu futuro de homens e mulheres adultos.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Relação de confiança numa família

Os filhos esperam que os pais os julguem bem e confiem nas suas boas intenções. Um pai desconfiado, pessimista e amargo é triste e sua atitude azeda faz ver tudo sob suspeitas. Porque o Joãozinho  bateu em Mariazinha, o pai logo diz que ele será um malandro. Porque errou no troco, diz que será ladrão.

A justiça nas relações obriga-nos a confiar, e a confiança obriga a pessoa a corresponder; se ela falha, fica envergonhada e, muito provavelmente, vai querer voltar a merecer o antigo respeito.

Evitemos usar frases como: “Você é sempre assim”, “Já era de se esperar”, “Você não muda”. O melhor é sempre dizer: “Isso não é próprio de você”. E se o filho merece correção, seja firme, mas não deixe de também elogiar as coisas boas que ele fizer.

Os filhos esperam de nós a veracidade. Se não podem confiar na palavra dos pais, parece que o mundo vai desabar. Se vamos sair, e o garoto de quatro anos começa a chorar, não devemos dizer uma mentira, só para que fique quieto. Precisamos dizer a verdade. Por mais que a criança vá chorar, ela irá aprender a confiar na sua palavra.

Os filhos espelham as nossas atitudes. A verdade é sagrada para a boa educação dos nossos filhos, por isso não podemos: falar mentiras ao telefone, pois eles certamente estarão ouvindo; dizer, por exemplo, que Coca-Cola faz mal à saúde e eles verem você tomando; inventar que sorvete faz mal, quando não se tem dinheiro para comprar; ou até mesmo afirmar que não temos dinheiro, e, em seguida, comprar algo.

Eles esperam ser levados a sério e têm direito a isso. Conforme vão crescendo, cresce também sua autonomia, seus critérios sobre o que é certo e errado. Devemos ouvi-los e contestá-los se preciso, sempre com seriedade.

Os filhos esperam que seus pais o ensinem a exercer a liberdade, que será sempre a escolha de um bem, às vezes até em detrimento de outro bem. À medida em que crescem, cada vez mais temos que ir confiando nas decisões que tomam. Como a escolha da carreira a seguir, das roupas a vestir, do cuidar da casa na nossa ausência.... E assim por diante.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Livros – Saga de Percy Jackson e os Olimpianos – parte 2

Como prometi na postagem do dia 14/8/3013, seguem algumas observações feitas por Ana Paula, de 13 anos, leitora da saga, sobre cada um dos livros.

A parte 1 – pode ser lida clicando aqui.

4º -  Batalha do Labirinto

Batalha do Labirinto – Neste livro, Percy tem 15 anos e os problemas com Cronos aumentaram. Os seguidores das forças do mal crescem numericamente todos os dias. Dentro do acampamento, Percy descobre que lá dentro existe uma passagem para o labirinto de Dédalo, e também que seu inimigo pode conseguir o fio de Ariadne para se guiar e invadir o acampamento. Percy, Annabeth, Grover e Tyson entram no labirinto, para conseguir o fio antes que seja tarde demais.

Um livro realmente incrível! Nele acontecem várias batalhas e reviravoltas eletrizantes!

“Chega de procurar por seu próximo herói: conheça Percy Jackson escolhido por legiões de fãs”. – Kirkus Reviews

5º -   Último Olimpiano

Último Olimpiano – Neste livro, Percy  vai fazer 16 anos e aí a profecia feita por um oráculo ira se concretizar, e a guerra ira começar.

“Um meio sangue, dos deuses, antigo filho, Chegará aos dezesseis apesar de empecilhos. Num sono sem fim o mundo estará. E a alma do herói, a lâmina maldita ceifará. Uma escolha seus dias vai encerrar. O Olimpo preservar ou arrasar.” – Profecia do oráculo de Delfos

Os meio sangue estão se preparando para a batalha entre os deuses e Cronos. Os deuses lutam contra Tifão, o gigante, e agora só Percy e o acampamento podem deter Cronos. Cada pessoa que apoiar esse vilão, terá maior poder. Cronos pretende destruir todo o Olimpo e mandar os deuses para o tártaro. Tártaro é a personificação do Mundo Inferior. Nele estão as cavernas e grutas mais profundas e os cantos mais terríveis do reino de Hades, o mundo dos mortos, para onde todos os inimigos do Olimpo são enviados e onde são castigados por seus crimes.

 “Aventura em alta voltagem é impossível  de largar”. - Booklist

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Livros – Saga de Percy Jackson e os Olimpianos – parte 1

Como prometi na postagem do dia 14/8/3013,(pode ser lida clicando aqui), seguem algumas observações feitas por Ana Paula, de 13 anos, leitora da saga, sobre cada um dos livros .

1º-  Ladrão de Raios

Neste livro, Percy, um jovem rapaz, acaba de descobrir que é um semideus, e irá para um acampamento, chamado de Camp Half blood, (meio sangue em Português), onde ele treina para lutar com monstros. Porém, ele acaba tendo uma grande reviravolta em sua vida, o que fará com que ele e seus dois amigos, Grover e Annabeth, participem de uma missão no o Mundo Inferior.

A leitura deste livro fará com que você se envolva tão intensamente com a história e busque ler os outros da saga.

“Tem um ritmo perfeito, com momentos eletrizantes seguindo-se uns aos outros como batimentos cardíacos, e um mistério atrás do outro”. – The New York Times Book Review

2º - Mar de  Monstros

Mar de Monstros – Na história, Percy tem 13 anos e estuda em uma escola de mortais junto com seu novo amigo Tyson. Percy tem que viajar ao Mar de Monstros para salvar seu melhor amigo e sátiro Grover, que foi sequestrado por um ciclope.

Esse livro é realmente interessante e você tem que ler com muita atenção para entender a historia.
“Em uma façanha digna de seus heróis, Riordan tramou uma sequência ainda mais atraente que O Ladrão de Raios”. – Publishers Weekly

3º - Maldição do Titã


Maldição do Titã – Percy agora tem 14 anos e faz dois novos amigos, Bianca e Nico Di Angelo, que são irmãos. Quando Percy está voltando para o acampamento com os Di Angelo, Grover, Thalia, as caçadoras de Ártemis e Annabeth, que é sequestrada pelas forças de Cronos, e a própria Ártemis também. Percy e seus amigos precisam de uma missão para salvá-las.

Este, especialmente é o meu livro favorito de toda a série, pois é emocionante, interessante e muito bem escrito.

“Uma aventura de proporções olímpicas”. – School Library Journal


Amanhã teremos os outros dois livros da saga.

domingo, 18 de agosto de 2013

Mulheres que amamentam têm menor risco de Alzheimer, indica estudo.

Mães que amamentam seus filhos têm um risco menor de desenvolver Alzheimer, segundo um estudo recém-publicado pela Universidade de Cambridge, na Grã-Bretanha. A pesquisa também indicou a possibilidade de haver uma ligação mais ampla entre os dois fatores, já que amamentar pode atrasar o declínio da condição cognitiva da mulher.

O estudo mostra que alguns efeitos biológicos da amamentação podem ser os responsáveis pela redução do risco de se desenvolver a doença. Os pesquisadores estabeleceram três comparações hipotéticas, entre mulheres que amamentaram e outras que não amamentaram ou amamentaram menos, e verificaram reduções potenciais de até 64% no risco de as primeiras desenvolverem Alzheimer em relação às segundas.

Eles advertem, porém, que não é possível quantificar com exatidão a redução potencial do risco de Alzheimer, por conta do grande número de variáveis envolvidas - como tempo de amamentação, histórico de saúde da mulher, número de gravidezes e casos de Alzheimer na família, entre outras.

Segundo uma das teorias levantadas pelos pesquisadores de Cambridge, amamentar priva o corpo do hormônio progesterona, para compensar os altos níveis de progesterona produzidos durante a gravidez. A progesterona é conhecida por dessensibilizar os receptores de estrogênios no cérebro – e o estrogênio tem um papel importante na proteção do cérebro contra o Alzheimer.
Outra teoria se baseia no fato de que amamentar amplia a tolerância da mulher à glicose, restaurando sua tolerância à insulina após a gravidez, um período em que há uma redução natural da resistência à insulina. E o Mal de Alzheimer é caracterizado justamente pela resistência à insulina no cérebro (e consequentemente à intolerância à glicose), tanto que o mal de Alzheimer algumas vezes é chamado de diabetes tipo 3.

"Alzheimer é o transtorno cognitivo mais comum do mundo e já afeta 35,6 milhões de pessoas. No futuro, a doença deve atingir ainda mais países onde a renda é mais baixa" - Molly Fox, pesquisadora.

Eles disseram, no entanto, que a conexão entre os dois fatores foi bem menos presente em mulheres que já tinham um histórico de demência na família.
Com base nos dados coletados com as mulheres estudadas, os pesquisadores formularam três casos hipotéticos para indicar o potencial de redução do risco de Alzheimer pela amamentação:
No primeiro caso, na comparação de duas mulheres idênticas, uma que tivesse amamentado por 12 meses teria um risco 22% menor da doença em relação à outra que amamentou por 4,4 meses.

No segundo, uma mulher que tenha amamentado por oito meses após uma gravidez teria um risco 23% menor do que uma mulher em condições idênticas, mas que tenha amamentado por seis meses após três gestações.

No terceiro caso, a redução verificada foi de 64% para uma mulher que tenha amamentado em relação à outra idêntica que não tenha amamentado.

Tudo isso pode servir como incentivo para mais mulheres amamentarem – algo que muitas pesquisas já comprovam que traz benefícios tanto para mãe quando para o bebê.

Do Blog Neuro e afins:http://henriquecal.blogspot.com.br/2013/08/amamentacao-e-alzheimer.html

sábado, 17 de agosto de 2013

Dicas para melhorar a alimentação das crianças

1 - Oferecer comidas adequadas à criança levando em conta a capacidade do estômago da criança.

2 - Ser regular com os horários das refeições. Se a criança não quiser comer, não dê guloseimas nos intervalos; podendo então adiantar um pouco o horário da próxima refeição.

3 - Não deve existir “monotonia alimentar”. Oferecer alimentos variados e deixar que a criança conheça os diferentes sabores dos alimentos e decidir qual gosta mais.

4 - Os familiares devem evitar que as crianças se sintam o centro das atenções, estabelecendo diálogos entre todos às refeições.

5 - Não atender as chantagens da criança que só abre a boca se primeiro contar uma história. O ideal é que a mãe ou a pessoa que esta dando a comida estabeleça um relacionamento agradável, sem chantagens.

6 - Estimular a criança a comer sozinha. Muitas mães não apreciam esta ideia devido à sujeira que os pequenos fazem. No entanto, quanto mais eles treinam, mais rápido aprenderão a comerem sozinhos. E, para a criança, torna-se um prazer poder segurar a colher e levar o alimento à boca.

7 - Se estiver nascendo um dentinho novo, deve-se ter paciência e procurar dar alimentos mais macios. Não precisa dar uma dieta pastosa. A criança pode ficar mal acostumada.

8 - Após um ano, elas não necessitam de tanto leite, neste período deve-se diminuir para duas mamadeiras ao dia, e não dar mamadeiras depois das refeições, como sobremesa. Procure dar leite de outras formas: vitaminas de frutas, pudins etc.

9 - A comida servida deve estar saborosa e com boa apresentação, atrativa.

10 - Crianças maiores de um ano devem seguir a dieta da família, portanto se todos estão comendo uma macarronada não podem exigir que ela coma uma salada de espinafre ou coisa parecida.

11 - Para vencer uma guerra, a principal arma é a serenidade -  ninguém fica desnutrido porque passou um dia sem comer direito.“É preciso sentir fome para entender a importância da alimentação ”explica a psicóloga Alba Campos, do Genaf (grupo de estudos em nutrição e atividade física), em São Paulo.

12 - Outro aspecto que podemos destacar é o do ambiente, que deve ser levado em consideração. Segundo um estudo da Universidade de Hharvand, citado na Veja , a criança que senta a mesa com os pais, alimenta-se melhor do que a que come sozinha.

13 - O consumo de refrigerantes e frituras, diminui à medida que a refeição junto com os pais aumenta. O efeito positivo da presença dos pais não é só emocional, mas também educativo.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

EmContando – 47 - Um tempo com a Vovó

“Vamos brincar?”

“Vamos.”

“Você começa, vovó!”

É sempre assim que começam  nossas brincadeiras. Quando meu neto tinha 3 anos  escolhemos o Rei da Floresta e fizemos a Festa da Coroação. Seu Ursinho Pooh! ganhou uma coroa, cetro, manto e tudo. A coroa foi  uma de minhas pulseiras e o cetro uma caneta. Houve banquete e baile. Todos os seus bichinhos de pelúcia  e plástico compareceram e participaram com grande  espírito festivo.

Depois passamos pela fase do papel, tinta, tesoura, cola e todas as artes. Depois foi a vez das corridas de carrinhos no chão da sala. As listras do tapete eram perfeitas pistas. A motivação era sempre o filme “Carros”, assistido umas duzentas vezes. O DVD nem funciona mais. Está apagado.

Hoje,  dois anos depois,  demos um tempo à fase das artes e agora é tudo faz de conta. As almofadas do sofá desempenham os mais variados  papéis. Podem ser  ilhas desertas, geleiras do Ártico, malas, paredes de cavernas, navios pirata e  até mesmo  almofadas. Além delas só são necessário dois ou três bichinhos ou bonecos. O restante fica por conta do “Imagina que...”

Ele ganhou um minúsculo kart pilotado por  Luigi, um dos personagens de um jogo de vídeo game. Luigi era ele, meu neto, e eu seria um cachorrinho de pano bem maior que o carrinho e seu piloto. Os dois protagonistas da brincadeira teriam que interagir. O cachorro perguntou:

“Por que você é tão pequeno, menor que eu?”

“Porque eu comi um cogumelo e   diminui.  Não posso comer o cogumelo para voltar a ser grande porque o cogumelo está no meu jogo. Eu saí do jogo e não posso voltar nunca mais. Vou ser pequeno para sempre.”

“Você não sente saudades de seus parentes e amigos?” perguntou o cachorro.

“Sinto ... e então eu olho para o retrato deles que eu tenho aqui no meu carro.”

“Você não tem pena de não poder mais voltar?” insistiu o cachorro.

“Tenho às vezes, mas eu prefiro ficar aqui no mundo real. Aqui eu posso fazer as coisas que eu tenho vontade. No jogo eu tinha que fazer o que as pessoas queriam apertando os botões. Aqui no mundo real eu posso viajar, conhecer outras coisas.... “

“Então vamos viajar juntos.” sugeriu o cachorrinho azul.

Os dois resolveram embarcar para a América dos Estados Unidos, mais exatamente para uma cidadezinha bem perto do Arizona. Como nessa cidade não havia aeroporto, eles tiveram que saltar de para quedas levando junto a mala (a almofada).  Dentro da almofada viajava escondido um macaquinho que fez amizade com os dois.

Já na América, o cachorrinho perguntou:

“E agora, como é que eu vou latir em inglês?”

“Você não precisa latir em inglês. Todos os cachorros de todas as línguas latem igual e ninguém entende mesmo o que eles dizem.”

Uma vez no hotel o cachorrinho sugeriu  ao piloto do kart que ele fosse procurar um emprego, mas  o piloto replicou:

“Você não lembra que eu só era piloto no meu jogo? Eu nunca mais vou poder ser piloto.

Nisso chegou a hora de meu netinho se arrumar para ir à escola e teve que deixar o piloto de cart, o cachorrinho e o macaquinho amigo no hotel. Acho que eles ficaram planejando suas próximas aventuras e eu me deliciei  lembrando  do pequeno Luigi que saiu do vídeo game para viver no mundo real.

 Agnes G. Milley

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Diversão que ensina - duolingo

Um aplicativo para celular, que também existe na internet normal, serve para passar o tempo e também aprender inglês ou ate alguns outros idiomas.

O programa é grátis e estimula o aprendizado através da competição com outros amigos que também estão estudando. Isto faz com que queiramos continuar nossas lições para ultrapassa-los.

É um aplicativo bastante dinâmico e divertido para a garotada e também para pais, mães e avós que queiram uma forma de aprender um novo idioma.


Basta abrirmos uma conta no http://www.duolingo.com/  e dar início as lições. E  ir adicionando amigos  para comparar o Ranking, assim a brincadeira fica mais divertida. Quem não gosta de uma competição?

Como é comum a criançada ficar jogando muitas horas, podemos incentivá-las a jogar aprendendo um outro idioma. E se já são craques em Inglês, podem aprender alemão, com uma dificuldade maior: do Inglês para o Alemão!



quarta-feira, 14 de agosto de 2013

O point do momento para adolescentes: Livros de Rick Riordan

Uma coqueluche entre os adolescentes entre 12 e 15 anos, e até de vários adultos:  é a leitura da mitologia grega, narrada com uma versão atual, por Rick Riordan.

O escritor escreveu uma série de livros chamada “ Percy Jackson e os Olimpianos” – (PJO), que conta a história de Percy, um semideus que tem que salvar o mundo das forças de Cronos – uma força do mal,  que quer destruir os deuses por vingança.

Outra série do mesmo autor é a chamada “Heróis do Olimpo” – (HO), complementa a outra anterior, contando as novas aventuras emocionantes, de Percy e seus amigos.

A série “PJO” tem cinco livros já lançados, chamados: Ladrões de raios, Mar de monstros, Maldição do Titã, Batalha do labirinto e O último Olimpiano.

A série “HO” apresenta três livros lançados: Herói perdido, Filho de Netuno  e Marca de Atena; e um livro que ainda vai ser lançado, chamado: Casa de Hades. Esta segunda série já é sobre mitologia greco-romana.

Vale a pena investir nesses livros para nossa garotada, eles alimentam, não só a cultura como também dá asas a imaginação.

Ele também escreveu outros livros sobre mitologia egípcia,  a saga é chamada: “ Crônicas dos Kane” – também bem envolvente.

Vou colocar em outras postagens um pouco de cada livro, segundo a minha filha adolescente, leitora assídua de todas essas séries. Aguardem.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Os pastorinhos de Fátima - uma linda história para contar às crianças

Aljustrel, em Fátima, é o cenário de uma linda história de amor. A história dos três pastorinhos que nos transmitiram as mensagens da Virgem Maria.

Jacinta, Francisco e Lúcia foram crianças típicas do Portugal da época. Não frequentavam a escola, eram pastores. Após as aparições, por recomendação de Nossa Senhora, entraram na escola primária.
Nasceram em Aljustrel, Fátima, Lúcia em  28 de Março de 1907, Francisco nasceu em 11 de junho de 1908, e Jacinta em 11 de Março de 1910. 

Jacinta era uma criança afetiva e muito afável. Francisco era um garoto calmo e gostava de música, muito respeitoso com pessoas. Lúcia foi a única que falava com a Virgem Nossa Senhora.

As três crianças, costumavam praticar mortificações, mas Nossa Senhora numa das aparições pediu que ele moderasse nas mesmas.

Francisco e Jacinta eram inseparáveis, trocavam confidências e faziam a alegria dos Marto. Seu pai contava com emoção que: desde que Jacinta aprendeu a rezar a Ave-Maria, dizia em vez de “Cheia de Graça”, “Cheia de Graças”, e não houve ninguém que a convencesse a dizer o correto.

Os primos moram ao lado da família de Lucia, as mães eram irmãs. A casa deles era muito pobre: poucos cômodos, poucos móveis, uma humilde lareira e uma cozinha pequena; porém alegre, com a presença da mãe sempre cantarolando entre os afazeres domésticos.

Lúcia ajudava a olhar seus primos, contava histórias e brincavam. Jacinta ficava encantada com a narrativa da Paixão de Cristo e Francisco gostava de jogos de soldados.Tudo corria tranquilo, até o dia 13 de maio de 1917. O mundo estava em guerra e já seguia por mais de 3 anos.

Em uma manhã de domingo, depois da Missa, Lúcia, Francisco e Jacinta saíram em direção a serra, onde juntaram o seu pequeno rebanho de ovelhas. O Tempo passava calmo e entretido. Os pastorinhos já tinham comido a merenda e rezado o Terço. Perto do meio-dia, subiram a um terreno mais elevado e começaram a brincar. De repente as crianças viram como que um clarão de um relâmpago e com um pouco de medo reuniram o rebanho e desceram; logo em seguida, um novo clarão. Pararam confusos e maravilhados: ali, à curta distância, sobre uma carrasqueira de um metro, aparecia-lhes a Mãe de Deus!

Conta Lúcia anos mais tarde: “Era uma senhora vestida toda de branco, mais brilhante que o sol, espargindo luz... estávamos a um metro de distância, e então Nossa Senhora disse-nos”:
- Não tenhais medo, eu não vos faço mal
- Donde é vosmecê?, perguntei-lhe
- Sou do Céu.
- E que é que vosmecê deseja?
- Vim para vos pedir que venhais aqui seis meses seguidos, todo dia 13, nesta mesma hora... Quereis oferecer-vos a Deus para suportar  todos os sofrimentos que ele vos quiser enviar, em atos de reparação pelos pecados com que Ele é ofendido, e de súplica pela conversão dos pecadores?
- Sim, queremos!
- Ides, pois, tereis muito o que sofrer, mas a graça de Deus será o vosso conforto...
- Rezem o terço todos os dias...
A Virgem elevou-se no firmamento.

Ao fim da primeira aparição os videntes voltam para casa maravilhados... Lúcia propõe aos primos não dizer nada a ninguém. Mas, na idade da inocência Jacinta não se contém e diz: “Ó mãe, vi hoje Nossa Senhora na cova de Iria!”. E, em poucas horas toda a região já tinha conhecimento da aparição.
Muitos interrogatórios, audiências com sacerdotes e sempre repetindo com muita lucidez e verdade os fatos. Antes da última aparição, os três pastorinhos foram presos, na cela e junto com os demais presos, e eles entreolhavam-se assustados, quando Jacinta propõe: Vamos rezar o terço. Tirando do pescoço uma medalha de Nossa Senhora, pediu ao preso mais alto para pendurá-la num prego; e todos, de joelhos, começaram a rezar o terço. Os presos, um a um ficaram de joelhos. Tudo ofereciam a Deus, sacrifícios e orações.

Depois da última aparição, em 13 de outubro de 1917, quando mais de 70 mil pessoas assistiram o milagre do sol, os dois, irmão Francisco e Jacinta preparam-se para um curto calvário, que os levaria o quanto antes, para junto de Nossa Senhora conforme Ela havia prometido.

Francisco morreu santamente em 04 de abril de 1919. Jacinta depois de uma dolorosa doença, oferecendo todos os sofrimentos pela conversão e pela paz, a pequenina entrega santamente sua alma a Deus; era a tarde de 20 de fevereiro de 1920, em Lisboa. Lúcia foi levada aos Céus no dia 13 de fevereiro de 2005, aos 97 anos, depois de viver na clausura do Carmelo de Santa Teresa em Coimbra.
Francisco e a irmã Jacinta foram beatificados pelo Papa João Paulo II em 13 de Maio de 2000. O seu dia festivo é 20 de Fevereiro.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Para assistir em casa: O Livro de Eli

Um filme comovente. Vale a pena ser visto.

Passa-se em um futuro não muito distante, 30 anos após o término da última guerra. Eli (Denzel Washington) é um homem solitário, que percorre a América do Norte devastada. Ele apenas deseja paz, mas ao ser desafiado não foge à luta. Seu principal objetivo é proteger a esperança da humanidade, a qual guarda consigo há 30 anos, sendo que para tanto faz o que for preciso para sobreviver.

 O único que compreende seu intento é Carnegie (Gary Oldman), o autoproclamado déspota de uma cidade repleta de ladrões. Ao mesmo tempo Solara (Mila Kunis), a filha da companheira de Carnegie (Jennifer Beals), fica fascinada com Eli pela possibilidade de que ele lhe mostre o que há além dos domínios que conhece. Só que Carnegie está disposto a impedir sua cruzada, para recuperar Solara e também conseguir o valioso objeto que Eli protege.

Duração: (1h 58min)
Censura:  14 anos
Com Denzel Washington, Mila Kunis, Gary Oldman
Ação , Aventura , Drama

domingo, 11 de agosto de 2013

Dia dos pais 2013

Numa época em que a família anda sendo tão colocada de lado em função dos interesses pessoais e egoístas de cada um, temos que enaltecer a figura do pai, do chefe de família, que faz de tudo para cuidar de seus entes queridos. Seus filhos são a razão de seu viver e de sua luta diária para conseguir dar a cada um o pão, o amor e a educação.

Os verdadeiros pais merecem nosso respeito e nosso carinho no dia de hoje. E a esses pais, que honram sua vocação maior da paternidade, desejamos que permaneçam fiéis a sua sublime missão e que saibam que uma vez pais nunca mais deixarão de sê-los.

Existe uma frase usada na mídia que diz: "Não basta ser pai, tem que participar."

Eu diria mais: para ser pai, é preciso se doar por inteiro e assumir os mesmos deveres e obrigações com seus filhos que a mãe.

Desejamos que cada pai possa ter a felicidade de ter seus filhos sempre por perto. Mesmo que isso não seja possível no dia dos pais, que tenham seus encontros de confraternização com seus filhos, em qualquer outra data. E que passem um feliz dia dos pais!

E para os que já têm seus pais no céu, rezem um instante por eles. Este será sem dúvida o nosso melhor presente.

sábado, 10 de agosto de 2013

Uma grande mulher - Clara de Assis

Nasceu em 1194, numa família nobre e rica, na cidade de Assis. Foi uma jovem de grande beleza e esteve prometida em casamento a um grande senhor feudal. A sua recusa ao casamento ocorreu devido a sua “profunda inquietação religiosa”, que a levou a uma vida desprovida de bens materiais.

Clara era neta e filha de fidalgos guerreiros das mais ilustres famílias de Assis. Viviam num palácio na cidade, possuíam um castelo nos arredores e consideráveis propriedades. O pai era conde. Conta a lenda que a mãe de Clara um dia ouviu vozes que lhe anunciaram que a criança que nasceria seria "um clarão de luz para todo o mundo".

Clara foi batizada na mesma igreja onde Francisco de Assis recebera o batismo. E suas vidas sempre estiveram ligadas por uma grande amizade espiritual.

Clara foi a mais velha de cinco irmãos. A sua infância e juventude foram de uma menina rica - usava vestidos de seda e joias quando ia às festas da cidade. Considerada de uma beleza fora do comum, seus dotes artísticos eram o orgulho dos pais.

Nessa época, nem a mãe, bem religiosa, poderia adivinhar o futuro daquela filha que viria a influenciar a toda a família. Ela tinha pouco mais de treze anos quando Francisco começou a doar suas ricas roupas e o seu cavalo a um pobre. Depois, ele se refugiou numa ermida, recolhido em oração. O tempo viria provar que aquele homem tinha sido tocado por algo transcendente e que seguiria uma vida diferente.

Durante um ano, Clara ouviu a pregação de Francisco e conversou com ele. Ia vestida discretamente com um manto pesado sobre a cabeça para não ser reconhecida. E continuou fazendo isso durante quatro anos, sem mesmo dizer à mãe.

Aos dezoito, saiu à noite de casa, desceu a encosta onde Francisco e outros frades e freiras de outros mosteiros a esperavam. Levou por baixo do manto um vestido de noiva, adornado com joias - é o costume que ainda hoje se mantém nas tomadas de hábito das freiras, que depois despem as vestes “mundanas” para envergarem o hábito da pobreza. Neste caso, a verdadeira pobreza franciscana. E na profissão de fé de Clara, foi Francisco quem lhe cortou os cabelos.

A família, ao dar pelo desaparecimento de Clara, iniciou as buscas. Os parentes pensaram primeiro num rapto da autoria de algum jovem (o que era usual na época), mas, depois descobriram que ela se recolhera na comunidade de Francisco. Eles tentaram forçá-la a voltar, mas tiveram que aceitar a sua escolha como algo mais forte do que os poderes terrenos.

Sua mãe, em princípio, não entendeu o gesto da filha - achou que ela seria freira num convento rico, para onde iam várias meninas da nobreza. Pouco depois, porém, Inês, irmã de Clara, fez o mesmo; e, por fim, a própria mãe, já viúva, também entrou num convento.

Um dia, Frederico II, aproximou-se do convento com o seu exército. Na sua fúria contra a Igreja Católica, tentou penetrar no mosteiro onde se encontrava Clara e a sua comunidade. Enquanto os soldados tentavam saqueá-lo, as freiras, em pânico, avisaram à Clara, que foi à capela e pegou na custódia, e, empunhando-a com as duas mãos, levantou-a de modo a que fosse vista pelos invasores. Conta a lenda que os raios de sol, refletindo-se nela, teriam assustado os guerreiros, que, em debandada, fugiram.

A exigência espiritual de Clara é contemplativa, vive o “privilégio da pobreza”, uma recusa total aos bens terrenos, totalmente inaceitável na época.

Ela, em sua pequena comunidade, ao lado de “senhoras pobres” (como se chamaram de início as Clarissas),tornou-se a abadessa, sempre como apoio espiritual de Francisco, instalando-se num mosteiro beneditino de Sant’Angelo de Ponzo.

Francisco de Assis, já considerado um santo, morreu em Outubro de 1226. O povo de Assis foi lhe prestar uma homenagem simples e sentida. Antes do cortejo fúnebre chegar a Assis, o povo passou em S. Damião para que Clara, muito doente, pudesse dizer o último adeus ao seu guia espiritual, seu grande amigo e protetor. Clara chorou sem cessar a perda de Francisco. Sentia-se desamparada. Tinha 32 anos e iria viver até aos 60 sempre em S. Damião.

Entretanto, a fama de Clara espalhava-se, gente dos arredores vinha pedir-lhe conselhos. Ela, através da oração, fazia curas ditas milagrosas -surdos passaram a ouvir, mulheres estéreis tiveram filhos e muitos outros fatos fora do comum aconteceram.

Clara de Assis foi canonizada em 1255, apenas dois anos após a sua morte. “Poderíamos chamar-lhe de "a santa das santas”.