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quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Os meus os teus e os nossos?

Lembrando de um filme de nome parecido, pensei em falar um pouco sobre as novas famílias que existem atualmente e as consequências para os filhos.


Como convivo com muitas pessoas, por causa das escolas dos meus filhos e muitos outros lugares que frequento, conheço um bom apanhado de famílias que já nos dão uma boa amostragem do que funciona melhor.

As famílias convencionais, com pai, mãe e filhos, juntos num mesmo lar, conseguem superar melhor as adversidades e, de modo geral, um ajuda o outro, com companheirismo e amor entre todos.

Já, as famílias onde existe um pai uma mãe e filhos do pai, e filhos da mãe e filhos de ambos, a coisa costuma complicar e os filhos sempre saem perdendo de alguma forma. Principalmente quando existem outros meios irmãos da outra mãe e do outro pai e dificultando mais ainda quando estes que se tornaram dois, com os filhos de um e filhos da outra e filhos em comum, se separam e formam outros núcleos familiares. Fiz-me entender? Confundi vocês? Não, tudo é que se torna muito complicado quando as famílias se desfazem, porque cada um do casal se acha no direito de “ser feliz” com outra pessoa e não os problemas que essa atitude pode provocar em seus filhos.
Eu pergunto: será que não se pode tentar ser feliz com o mesmo marido ou a mesma mulher com quem se casou inicialmente? Não vale a pena tentar? Os filhos não merecem este sacrifício nosso? Será que, ao fazermos um esforço para tudo voltar a ser como no início do casamento, isso não proporcionará ao casal a felicidade tão procurada?

Quando envolvemos os filhos, e colocamos a nossa felicidade acima da deles, nunca poderemos ser de fato felizes, sabendo que magoamos, frustramos e tiramos um direito real deles, o de terem um lar completo, onde reine o amor e a união.

Repito o que costumo dizer por aqui: dificuldades sempre existirão, com esta ou este marido ou mulher, o casal sempre terá diferenças a equilibrar, mas se buscam o amor e a união de todos, sempre será possível uma segunda chance, uma terceira,.... uma milhionéssima chance, enquanto se viver.

Um comentário:

Patricia disse...

Lindo! Meu coração de Mãe deu um pulo de ALEGRIA ao ler esses pensamentos tão sensatos e sensíveis!

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