logo

domingo, 4 de março de 2012

Uma história: O cético e o lúcido

Uma história criativa de um autor anônimo que mostra muito bem as nossas expectativas quanto ao nosso futuro após a morte. Contando sobre as expectativas os bebês antes de nascer.

No ventre de uma mulher grávida estavam dois bebês.

O primeiro pergunta ao outro:

- Você acredita na vida após o nascimento?
- Certamente. Algo tem de haver após o nascimento. Talvez estejamos aqui principalmente porque nós precisamos nos preparar para o que seremos mais tarde.

- Bobagem, não há vida após o nascimento. Como verdadeiramente seria essa vida?
- Eu não sei exatamente, mas certamente haverá mais luz do que aqui. Talvez caminhemos com nossos próprios pés e comeremos com a boca.

- Isso é um absurdo. Caminhar é impossível. E comer com a boca? É totalmente ridículo. O cordão umbilical nos alimenta. Eu digo somente uma coisa: A vida após o nascimento está excluída – o cordão umbilical é muito curto.
- Na verdade, certamente há algo. Talvez seja apenas um pouco diferente do que estamos habituados a ter aqui.

- Mas ninguém nunca voltou de lá, depois do nascimento. O parto apenas encerra a vida. E, afinal de contas, a vida é nada mais do que a angústia prolongada na escuridão.
- Bem, eu não sei exatamente como será depois do nascimento, mas com certeza veremos a mamãe e ela cuidará de nós.

- Mamãe? Você acredita na mamãe? E onde ela supostamente está?
- Onde? Em tudo à nossa volta. Nela e através dela nós vivemos. Sem ela tudo isso não existiria.

- Eu não acredito. Eu nunca vi nenhuma mamãe, por isso é claro que não existe nenhuma.
- Bem, mas às vezes, quando estamos em silêncio, você pode ouvi-la cantando, ou sente como ela afaga nosso mundo. Sabe, eu penso que a vida real nos espera e agora apenas estamos nos preparando para ela…

Um comentário:

PATRICIA disse...

Que lindíssima analogia! Dá arrepios só de pensar SE FOSSE SÓ assim, uma vida intrauterina.

Imaginem:se a vida da gente sem a MAMÃE DA TERRA, já seria TRISTE, quão DESOLADORA seria sem a MÃE DO CÉUS!

Postar um comentário