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quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Mais um filho casando - 1ª parte

Por Maria Teresa Serman

Participar da preparação do casamento de um filho é uma grande alegria. Estou nessa pela segunda vez, "despachando" mais um do lado masculino, pois ainda não casei nenhuma filha, deve ser mais trabalhoso, e dispendioso também. Para a mãe, os dois casos mesclam felicidade (se a escolha do futuro cônjuge foi aprovadíssima, como no caso) e saudade antecipada.

Este filho, além de casar, vai estudar fora por alguns anos, e essa perspectiva já imprime sua marca, tanto nos de casa, quanto no noivo viajante, que demonstra uma certa mudança no relacionamento inter familiar. Está mais tolerante, pensativo, amigo, mas brincalhão como sempre. Pode-se sentir a congregação de forças e palpites para que tudo corra bem, a família está mais unida, graças a Deus.

Esta última característica, o humor, é muito marcante nele, e faz o ambiente ficar muito divertido, pois consegue, com ironia fina (tá bom, às vezes não tão "fina") pegar todo mundo de surpresa, provocando fartas risadas. E a falta que sentiremos dele está se delineando em nossos corações, antecipando bastante a tristeza de ver a cama vazia e as chuteiras longe.

Ainda bem que, ao contrário do papel, a tela não revela as lágrimas de quem escreve. Santa tecnologia! Como já disse, é uma mistura de alegria e tristeza. Alegria baseada na confiança de termos formado naquele garotinho bochechudo um ser humano de caráter, profissional competente e respeitado, apesar da pouca idade, que esperamos vá se tornar um marido fiel, amoroso e dedicado para a adorável moça que ele escolheu.

Desculpem se a síndrome do ninho vazio se apossou do meu bom senso e me fez bancar a tola, mas sei que muitos já experimentaram esse sentimento duplo. Aos que passarão por essa emoção, recomendo um calmante leve, bom humor e uma boa poupança, pois haja dinheiro!

5 comentários:

Mary disse...

A tecnologia não esconde só as lágrimas da mãe coruja que escreveu tão lindo texto, mas da irmã caçula que o leu e que já sente essa mesma saudade no peito. Uma luz sai de casa para iluminar outros lugares do mundo, e tem que ser assim com as pessoas especiais. Meu irmão merece toda a felicidade do mundo! E nós somos imensamente afortunados de poder participar disso! :) Que Deus abençoe esses pombinhos lindos e que sua união no amor sirva de exemplo pra todos nós, remanescentes da casa, algo a que aspirar todos os dias! :)

Liana Clara disse...

Querida Mary, linda sua colocação sobre a saída de um irmão para casar. Tenho certeza de que as alegrias futuras, com o mesmo, compensarão estes momentos de nostalgia. Beijos

Paula Serman disse...

Bom, plagiando minha mãe e minha irmã, a tela escondeu as lágrimas da filha mais velha também.... Dá um aperto no peito... Mas, o skype tá aí e estamos juntando milhas!!!! Hoje em dia, as distâncias não existem!!!

N. Mazotte disse...

As distâncias não existem mesmo, e um sofá-cama e uns colchonetes serão indispensáveis em nosso provisório lar fora do Brasil, pois vamos querer recebê-los o tempo todo pra curtirmos, um pouco longe de casa, a festa cotidiana que é a nossa família reunida. Amo vcs! Bjs, Nati.

Fabio disse...

Plagiando a mãe e as irmãs, a tela escondeu as lagrimas do primo e dos tios também, em situação semelhante porém menos distante.

O estudo fora, assim como o matrimônio, tem seus percalços a cumprir. Que as experiências anteriores os ajudem na adaptação rápida e que o amor lhes traga ainda mais união, harmonia e compreensão para o dia-a-dia do casal, lembrando diariamente que casar é "jogar no mesmo time", um tropeça o outro levanta.

Bjo do primo.

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