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sábado, 30 de abril de 2011

Para dar de presente: Coleção Asterix

Quem conseguir encontrar algum livro desta coleção, vale a pena comprar para presentear as crianças, eles com certeza vão adorar ler estas aventuras desses gauleses.

Seguem alguns títulos de alguns dos muitos que existem, se não me engano são 35 volumes. Mas infelizmente não são fáceis de achar e muitos não traduzidos.

Já vi pra vender no mercado livre a coleção inteira, mas usada. O importante é pesquisar e quando conseguir comprar logo.

Asterix e o Caldeirão: Um chefe gaulês vizinho entrega a Asterix um caldeirão cheio de sestércios fugindo, assim, dos impostos romanos. Numa noite o caldeirão é roubado e Obelix e Asterix irão em busca do ladrão e do dinheiro.

Asterix e os Louros de César: Asterix e Obelix, depois de perderem uma aposta, empreendem uma viagem a Roma para conseguir o impossível: a coroa de louros de César.

As 1001 Horas de Asterix: Uma aventura emocionante com Obelix, o bardo Chatotórix e Asterix na Índia. Eles terão que impedir o sacrifício da bela princesa.

Asterix e a Grande Travessia: Obelix e Asterix vão pescar, perdem o rumo e vão parar na América! Uma aventura emocionante com índios os espera.

Asterix na Hispânia: Julio César ocupou a Hispânia inteira. Inteira? Não. Uma pequena aldeia ainda resiste contra os invasores... Isto soa familiar a César. Tão familiar, que o melhor mesmo é interferir diretamente na situação. Decide então raptar o jovem Pepe, filho do chefe da rebelde povoação e usá-lo como hóspede. Leva-o para longe e, já na Gália, o rapaz acaba por ter a sorte de se cruzar no caminho de Obelix, que o leva para a célebre aldeia onde poções mágicas, lutas com romanos e música tão-má-que-até-dói são o banquete nosso de cada dia. Panoramix decide que Asterix e Obelix terão de levá-lo de volta a casa.

A Galera de Obelix: Uma nova aventura do guerreiro gaulês Asterix e seu fiel amigo Obelix. Nesta aventura, Obelix se vê em maus lençóis quando resolve tomar a poção mágica do druida.

Asterix nos Jogos Olímpicos: Asterix é o mais bem sucedido personagem de histórias em quadrinhos nas livrarias brasileiras já vendeu mais de dois milhões de exemplares. E agora este novo livro chega junto a mais um sucesso de Asterix nas telas de cinema. Além disso, estamos no ano das Olimpíadas. Nesta aventura engraçadíssimo, os maiores atletas do mundo antigo estão na Grécia para disputar os Jogos Olímpicos. O jovem Poetix, apoiado por Asterix e Obelix, toma parte na competição, a fim de ganhar... o coração da princesa grega Irina. No entanto, o maligno Brutus quer impedir seu sucesso.

Asterix Legionário: Obelix fica apaixonado por uma mulher chamada Falbalá, mas conversando com ela descobre que seu noivo, Tragicomix, fora obrigado a servir nas legiões romanas. Tragicomix partiu para a África e Asterix e Obelix irão salvá-lo.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Dicas de vestimentas

Por Maria Teresa Serman

Garimpei algumas dicas de vestimenta e maquiagem para vocês, leitoras do blog. Espero que gostem.

1- Fique bem gastando menos: use preto em tecidos de boa qualidade, em calças de alfaiataria, com camisas brancas. Vai apresentar um ar distinto e elegante, e aparentar mais. Os modelos clássicos de roupa e sapatos marcam menos, especialmente jaquetas de couro. Ouse em tons diferentes, como vermelho ou bege, quando tiver mais de uma.

2- Informação demais enjoa, seja nos estampados e brilhos das roupas, ou no acúmulo e tipos de bijuterias. Bolsas com muitos detalhes também se destacam, nem sempre positivamente.

3- Cores fortes nas roupas duram mais do que as já com aparência desbotada. Naquelas os tecidos tornam-se valorizados, isso se forem de boa qualidade, é claro. O barato sai caro, não adianta comprar sintético, pois nunca parecerá algodão ou seda.

4- As jaquetas merecem uma atenção especial, agora que vai ficar mais fresco (Quando será isso?). Opte pelas de cor neutra e padronagem lisa, porque as estampadas engordam, ou não se encaixam bem nos ombros. Apesar de que uma jaqueta de tom marcante dá estilo ao conjunto, sem dúvida.

5- Por falar em jaquetas, que tal amarrar um lenço na cintura por cima dela, se for do tipo ajustado? Um lenço discreto, pra não criar volume, e, se quiser sofisticar a produção, coloque por cima deste um cinto fino de cor discreta. É um charme! Mas cuidado pra não ressaltar um possível barriguinha. Não aperte muito.

6- De novo o lenço, agora em volta do pescoço, com um laço ou nó criativo, usado com camisa de botões, a famosa “chemisier”, que está de volta sem nunca ter ido. Com uma calça clássica, lisa, listrada ou tipo “tweed”, deixa qualquer uma muito chique e pronta para todos os compromissos, profissionais ou sociais.

7- Um lenço fino e mais curto pode também ser amarrado na alça da bolsa, esta de tamanho médio. Só, como já foi dito, deve ser de tamanho adequado pra não ficar esvoaçando e atrapalhar o manuseio da referida bolsa.

As dicas de maquiagem vão no próximo texto, tchau, sucesso!

quinta-feira, 28 de abril de 2011

O que é mais importante: o vestido, o noivo ou a festa?

Depois de ir a milhares de casamentos de amigos e parentes, posso afirmar com certeza que já vi de tudo nessa matéria. Um sortimento sem fim de idéias, dentro de um mesmo tema: casamento.
Atualmente é comum vermos tantos pares levando anos para se decidirem a casar, que isso nos leva a pensar onde está, de fato, o tesouro de cada um.

Chamo de tesouro o bem maior que cada um almeja para si e para o ser amado, o amor verdadeiro e a vontade de doar-se ao outro.

Hoje se marca um casamento com dois anos de antecedência, para que seja na igreja mais badalada do momento, reserva-se um bufê de primeira, que consome meses de pagamentos a prestação, juntamente com a casa de festas e todo o cerimonial que vem no pacote. E quanto ao vestido de noiva, nem se fala! Só o aluguel, sem comprar, já é uma fortuna, porque precisa ser daquele estilista famoso ou daquela loja conhecidíssima, pra arrasar no dia.

Com todos esses itens, o dinheiro fica curto, e sobra pouco para que se curtam de verdade na lua de mel. Ou acabam deixando esta para outra ocasião, perdendo, assim, o que de melhor poderiam ter num início de vida a dois, ou vão viajar ficando mais endividados ainda.

E já ia esquecendo: o dia de princesa da noiva. Outro item surreal, onde a noiva passa o dia nos preparativos sem fim para sua entrada triunfal na igreja à noite. Isso acontece normalmente num hotel, onde há cabeleireiro, maquiador, hidratação, etc., tanto para a noiva como para as madrinhas que quiserem acompanhá-la nessa maratona de beleza. Um bom filão de ouro este comércio, inventado para tirar mais dinheiro ainda deste casal que irá iniciar sua vida em comum. Ou deixando os pais da noiva numa corda bamba para equilibrar tantos gastos. Há quem diga que é super prático para a mãe, sogra noiva e madrinhas e que sai até mais barato, basta que se procure preços. De qualquer forma é sempre mais um item pra programar.

Já vi casos de casamentos tão programados assim serem desmanchados meses antes e terem que arcar com os prejuízos dessa imensa programação, e outros que, depois de uma festa grandiosa, não completam nem um ano juntos. É claro que existem muitos que dão certo, mesmo com todo esse aparato, mas o que quero dizer é que não precisa disso tudo pra formar uma nova família, feliz e bem constituída. E que isso tudo não pode ser empecilho para que a família comece logo a existir.

Para um casamento dar certo é preciso que se amem, que os dois estejam imbuídos dos mesmos ideais, e que, acima de tudo, cultivem diariamente este amor com o respeito mútuo. A cerimônia mais importante é o sim diante do sacerdote. O resto é apenas complemento.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

NAMORO SANTO

Por Maria Teresa Serman

Um conhecido jornal publicou recentemente, em um de seus suplementos, uma reportagem com o título do texto de hoje. A jornalista entrevistou algumas pessoas, entre as quais uma atriz, uma Miss Brasil e profissionais variados, homens e mulheres, fiéis de uma religião ou não, entre eles psicólogo e psicanalistas. O resultado foi interessante e muito instrutivo.
O "namoro santo", ou castidade no namoro, como preferimos chamar, não é novidade nos tempos atuais. Há um movimento nos EUA, que se iniciou em 1993, denominado "Quem ama espera", de origem batista, de incentivo aos jovens, para que só iniciem a vida sexual no casamento. Como a Igreja Católica, nossos irmãos protestantes defendem o valor positivo da castidade. Positivo sim, pois não se trata de NÃO fazer sexo, mas de partilhar e aprofundar o verdadeiro amor.

As pessoas que resolveram adotar essa postura se dividem entre as que já tiveram experiências e as que resolveram se guardar desde o início.


Os depoimentos do primeiro grupo reforçam a ideia de que a banalização dos relacionamentos vem levando à frustração e ao fracasso no encontro homem/mulher. Comprovaram isso na sua própria vida e resolveram mudar.

Estes enfrentam muito menos oposição, suspeito eu, do que os outros, pois o mundo considera os que desejam se manter virgens ( a palavra é esta, não é palavrão, embora ouvidos deformados façam-na soar como ) anormais, fundamentalistas e "conservadores", o que atualmente é pior do que xingar a mãe. As declarações deixam essa diferença bem clara, aliás.

Engraçado, assim classifico, se teimarmos em conservar (é isso aí, somos conservadores!) o bom humor, é que tais pessoas, muitas, infelizmente, exigem que seu pensamento liberal e atitudes promíscuas sejam respeitadas como direitos seus. Porém, na contramão dessa aclamada liberdade, condenam e rotulam os que ousam pensar e agir de modo diferente. Seria essa a reação das consciências feridas?

Há um detalhe sutil e divertido, na opinião da conhecida atriz entrevistada, que contraria um argumento, bastante gasto e inverídico, de que se deve experimentar antes, para conferir se a vida sexual do casal será boa. Ela inteligentemente diz que o beijo entre os namorados vai revelar isso, pois, agora acrescento eu, sexo não se resume à junção de corpos no ato em si, mas a muitos fatores internos e externos, antes, durante e sempre. Quem ama a mesma pessoa há bastante tempo sabe que sexo de boa qualidade deve vir precedido e acompanhado de carinho e dedicação de excelentíssima qualidade.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Desafios da modernidade

Por Rafael Carneiro Rocha

Há algum tempo, no meu carro, enquanto aguardava o verde do semáforo, me surpreendi com uma colisão. Desci, vi o estrago dos carros e me despedi apenas com um ”Vá com Deus” para o outro motorista. Não bastaria ver apenas os veículos. Tive de ver as coisas que me fizeram sair dali, uma vez que ninguém se machucou. Era uma avenida perimetral numa noite de sábado e tudo estava contrário a perícias e acordos: do outro lado, um carro velho e um motorista possivelmente pobre, possivelmente bêbado. Os preconceitos burgueses são patéticos, mas tem sentido nos casos ridículos. Aquele homem não daria conta de me reparar financeiramente. Paciência.

Fiquei um pouco chateado, não com aquele homem, mas com as nossas vidas reguladas a carro e a álcool. Nada contra os objetos em si, mas uma civilização ainda precisa amadurecer muito quando o álcool do sábado e petróleo de segunda à sexta definem uma época histórica.

Hoje, muitas pessoas trabalham para pagar as máquinas que lhes levam para o trabalho e as drogas que as fazem esquecer essa correria. Enquanto houver o desejo desorientado de consumo, a propaganda do carro e da cerveja ainda serão as mentiras que constroem a realidade.

Trabalhar e festejar, duas coisas maravilhosas, não podem ser motivo de contradições. De qualquer forma, penso que é uma época boa para se viver. A vida fundada nos valores verdadeiros vale a pena. Talvez, mais do que nunca. A criatividade de existir numa época com tantos problemas é melhor do que todos os sentimentalismos progressistas e melhor do que todas as nostalgias conservadoras.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Perguntas e Respostas: Dra Mannoun Chimelli - Adolescentes - Como educar? (Parte 87)

As perguntas estarão apenas com as iniciais dos nomes, para deixar bem a vontade nossos amigos.

1 – A. diz: Dra gostaria de saber se existe alguma doença neurológica que dificulte o aprendizado de uma matéria específica como a matemática. Minha filha tem 11 anos e sempre teve dificuldades nesta matéria, e uma amiga me disse para levá-la a um neurologista que isso pode ser uma doença.

RESP: Caro (a) A. Desconheço a especificidade de distúrbio neurológico só para a Matemática. Deve ser uma dificuldade que venha desde o início dos estudos e ela pode ter se condicionado ao fato de não conseguir aprender.
Vale a pena ouvir o parecer do Pediatra de sua filha, se ainda não recorreram a ele neste sentido, pois é quem tem todo o histórico dela e os orientará muito bem.
Sua filha tem mais irmãos? Como são os outros?
Já tentaram uma boa professora que goste da matemática além de boa Pedagoga?
Os Psicopedagogos também estão indicados- vejam na Escola se há algum que atenda os alunos, através da Orientadora Educacional.
Se afinal isto os tranquilizar, levem sua filha a um Neuropediatra, para que desfaçam a dúvida e não fiquem aflitos por não ter feito o que podiam...
Fico às ordens, Mannoun

domingo, 24 de abril de 2011

Li por aí: (15) A língua

Por : Pe Paulo Monteiro Ramalho

Do ponto de vista de Deus, a língua pode ser vista como um instrumento que Ele nos deu para, através das nossas palavras, difundirmos o bem à nossa volta. Assim, surgem as palavras:
- de amor; - de consolo; - de ânimo; - de encorajamento; - de afeto; - de ajuda, etc, etc.

No entanto, como bem sabemos, nem sempre as palavras que saem da nossa boca são para difundir o bem à nossa volta. É neste sentido que o apóstolo São Tiago diz que “a língua é um fogo..., e sendo inflamada pelo inferno, incendeia o curso da nossa vida” (Tg 3, 6). E, mais adiante, diz que a língua, em não poucas ocasiões, é “um mal irrequieto, cheia de veneno mortífero” (Tg 3, 8).

É neste sentido que se pode dizer que há tantas línguas más quanto se pode imaginar. Há a língua:
- venenosa, que instiga o mal por onde passa;
- ferina, que fere os outros sem piedade e consideração;
- afiada, que expõe à público as misérias alheias;
- azeda, que exala por todos os lados bafos de pessimismos;
- mentirosa, que vive espalhando inverdades para todos os lados, etc, etc.

Quanto se ressente o relacionamento humano com estas línguas destruidoras!!! Que maravilha seria se da nossa boca só saíssem palavras de amor, de sabedoria, de encorajamento, de ânimo, etc!!!

Façamos o propósito de eliminar toda língua destrutiva da nossa vida. Como dizia São Josemaria, “Não faças crítica negativa; quando não puderes louvar, cala-te" (Caminho, n. 443).

Mas alguém poderia dizer: o que fazer na hora da raiva, na hora que dá vontade de dizer "poucas e boas" para alguém que está na nossa frente.

O que recomendo nestas horas é a famosa água milagrosa de São Bento!!!

Certo dia uma senhora pediu a um sacerdote o que ela podia fazer para não “soltar os cachorros” quando o seu marido chegava tarde do trabalho. O bom sacerdote disse que tinha uma solução para ela: é a fantástica e milagrosa água de S. Bento. A senhora ficou toda curiosa e queria logo conhecer esta água. O bom sacerdote trouxe o vidrinho e lhe ensinou o que devia fazer. É muito simples: quando o seu marido estiver colocando o carro na garagem, a senhora pega o vidrinho com a milagrosa água de S. Bento e ponha uma boa quantidade na boca mas não engula! Receba simpaticamente o seu marido, ouça o que ele tem para dizer, mas não engula a água até que o seu marido não esteja mais na sua frente. Não é preciso dizer que a senhora voltou radiante na semana seguinte e foi pedir mais vidrinhos desta água milagrosa. No entanto, ficou toda desapontada quando o sacerdote lhe disse que podia pegar a água da sua própria torneira.

Este é um exercício que devemos fazer muitas e muitas vezes na nossa vida: segurá-la. Segurá-la heroicamente. Falar de um modo delicado, pois não podemos deixar de falar as coisas que estão erradas, mas só na hora que passou a raiva. Se fizermos isto, e se nos esforçarmos para eliminar toda língua venenosa, toda língua afiada e azeda, muitos lares deixarão de ser destruídos, muitos relacionamentos deixarão de ser abalados, muita paz reinará ao nosso redor.

Neste sentido podemos dizer com toda a segurança: cuide da tua língua e a paz reinará na tua vida!!!

sábado, 23 de abril de 2011

Orgulho da ciência nacional

Reproduzimos a seguir, inclusive mantendo o título, uma importantíssima matéria da internet. Resolvemos divulgar devido à sua relevância científica e alcance ético conjugados em uma só descoberta, para orgulho nosso, de cientistas brasileiros, no processo final. Vem ao encontro da certeza compartilhada por muitos de que exemplares avanços científicos e tecnológicos são possíveis sem que se ameace a existência humana. Parabéns aos cientistas que dedicam sua vida a salvar outras vidas.

"É motivo de comemoração na ciência brasileira. Um grupo de pesquisadores acaba de demonstrar, pela primeira vez, a reprogramação de células adultas de indivíduos brasileiros para um estágio pluripotente. Essas células, conhecidas como células-tronco pluripotentes induzidas (ou células iPS, do inglês), se comportam de forma semelhante a células-tronco embrionárias e tem o potencial de se especializar em outros tipos celulares. Com essa publicação, o Brasil entra para um seleto grupo de países que possuem a tecnologia. Com exceção da China, os outros são países desenvolvidos.

O trabalho pioneiro, liderado pela Dra. Patrícia Cristina Baleeiro Beltrão-Braga, da USP, acaba de ser publicado e está disponível online (Beltrão-Braga e colegas, Cell Transplantation 2011). Além da Patrícia e seu grupo da USP, o trabalho conto com o apoio do laboratório da Dra. Irina Kerkis, do Instituto Butantã.

No trabalho, o grupo inova no uso das células de origem. Ao invés de utilizar células da pele, como a grande maioria dos grupos fazem, Patrícia utilizou células imaturas extraídas da polpa de dente de crianças brasileiras. A vantagem? A técnica não é invasiva (não é necessário uma biópsia para extraí-las) e aparentemente o processo de reprogramação acontece mais rápido.(...) O fato de não haver um contato físico com a pessoa acelera a aquisição de material para estudo, especialmente no caso de doenças pediátricas, aonde é relativamente fácil de se conseguir dente-de-leite.

As primeiras células-tronco pluripotentes induzidas a partir de células já diferenciadas de humanos foram demonstradas pelo grupo japonês de Shinya Yamanaka, em 2007. O processo é atraente pois, além de extremamente simples, nenhum embrião ou óvulos humanos são destruídos. Mesmo simples, nenhum grupo da América Latina havia publicado antes. Outro trabalho pioneiro, liderado pelo Dr. Dimas Tadeu Covas, da USP de Ribeirão Preto chegou perto. O grupo de Dimas tentou reprogramar células da pele importadas dos EUA usando uma combinação nova de fatores durante o processo. Porém, as células obtidas foram apenas parcialmente reprogramadas além de apresentar instabilidades genéticas (Picanço-Castro e colegas, Stem Cells and Development 2011).

O domínio das técnicas de reprogramação celular garante ao país a chance de competir e inovar com novos modelos de doenças humanas, principalmente aquelas características no nosso povo ou que afligem países em desenvolvimento. Além disso, agora é possível estudar doenças de alta incidência, como o espectro autista, em populações brasileiras. Nosso conteúdo genético é bastante diverso e novos insights podem surgir desses estudos."

Fonte G1 - http://g1.globo.com/platb/espiral/2011/03/17/pesquisa-de-ponta-no-brasil/

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Cortesia à mesa, na escola e no emprego

“ Uma mesa bem posta, tira a família de outras portas”. Esse ditado popular nos mostra uma faceta interessante para a família: uma casa onde se tem refeições agradáveis e alegres todos gostam de estar. Ensinar as crianças desde pequenas a comer na mesa. Com os talheres certos, copos, guardanapos, xícaras, etc.

É preciso criar um clima agradável a mesa, com pratos bem arrumados, conversas que não leve a indigestão.

O hábito de comer sempre com bons modos em casa, prepara as crianças para comerem bem na rua: ex: não soprar a sopa, uso de garfo e faca, xícara para o leite e copo para o suco, não levantar da mesa enquanto a dona da casa não autorizar. Lavar as mãos, esperar que os mais velhos sentem-se primeiro. O alimento deve ser levado a boca e não a boca ao alimento, abaixando-se toda. Beber aos poucos e não encher demais o copo. Cuidado com as sinfonias de talheres, lamber os dedos, um horror! Comida nas beiradas do prato, se não quer deixe dentro do prato sem espalhar.

Devemos treinar as crianças a desde cedo ir aprendendo a comer de tudo, ensinar a por uma bonita mesa, aproveitar as ocasiões como dia dos pais, Natal, Páscoa, boa oportunidade que esta chegando.

Na escola, no emprego ou no comércio. - nestes ambientes, precisamos ter muito cuidado com a cortesia. Que já treinada em casa, fica bem mais fácil.

Ao entrar e sair de uma aula, ou do trabalho – cumprimentar os que estão presentes. Atenção nas aulas – demonstrar interesse, perguntas condizentes ao assunto falado. Apresentar bem os trabalhos desde a escola, para quando estiver trabalhando não sofrer a vergonha de ouvir do chefe sobre o estado do nosso trabalho, a higiene e a apresentação.

Ensinar a não riscar paredes, carteiras, tudo que for de uso público. Tratar bem os colegas, como gostamos de ser tratados. Cuidar do silêncio tanto na aula como no trabalho. Manter o bom trato, evitar piadas de mau gosto.

Importar-se com a pontualidade, a firmeza de caráter, com a temperança no trato geral. Quem trabalha no comércio, precisa saber lidar com o público, ser solícito, sem ser chato; oferecer ajuda; caras boas, sorridentes; ter paciência. O cliente também deve obedecer a regras de cortesia: não ser grosseiro com o vendedor, não ficar horas numa loja, fazendo o outro perder tempo, se não vamos comprar nada. Agradecer e também ter caras alegres.

Essas atitudes vão educando tanto os nossos filhos, como é um treinamento para nós mesmas. Conseguir nos dominar para não nos deixarmos levar pela agitação atual, que nos leva a cometer vários atos descorteses.

Vamos ser naturais, sem grandes afetações, para não irmos de um extremo ao outro: Nem parecer hipócritas e bajuladores, nem sermos grosseiros e desagradáveis, deixando-nos levar pelo sentimento do momento. Praticando esta virtude, nestes diversos lugares, teremos mais facilidade para resolver: problemas em família; no trabalho; com amigos. Melhoraremos: no trato, na simpatia e nos bons modos. Seremos mais sensíveis em relação aos outros, percebendo, suas necessidades, olhando mais para fora de nós.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Comemorar a Páscoa

Por Maria Teresa Serman

Nós nos preocupamos muito - e nos ocupamos até demais - em comemorar o Natal. Não quero me repetir, mas o "se ocupar demais no Natal" se refere ao excesso de providências consumistas em detrimento do aprofundamento espiritual, que deve ser a essência da data, assim como na Páscoa. O Natal existe em função da Páscoa cristã, ou seja, Cristo nasceu para nos redimir, o que é relembrado nesta ocasião, pela Sua Morte e Ressurreição. Portanto, a alegria deve ser redobrada agora.

As crianças precisam sentir essa valorização da Páscoa, e vai ser muito divertido fazer com eles algumas brincadeiras bem populares e simples. Vejamos algumas delas:

- ensine o significado da Páscoa, tanto da festa religiosa quanto da palavra, o que representa o coelho como símbolo, os ovos (é preciso explicar que coelho não bota ovo), e depois faça uma GINCANA. A cada resposta certa, o participante ganha um pedaço de chocolate, ou um bombom. Não faça perguntas demais, pois não queremos complicações gastrointestinais por causa do chocolate;

- faça uma CORRIDA DO OVO: cada um deve correr segurando um ovo cozido numa colher. Quem chegar primeiro, sem deixar cair o ovo, ganha... chocolate! ; - esconda ovinhos de chocolate pela casa e deixe-os procurarem. Pode fazer como TÁ QUENTE, TÁ FRIO, ou deixando pista do próximo esconderijo a cada ovo descoberto, como CAÇA AO TESOURO. Eles adoram, fiz muito isso com meus filhos pequenos, quando eles acordavam, na manhã do domingo de Páscoa;

- se você tiver espaço e família grande, organize um futebol com os jogadores em pares, com uma perna amarrada na do companheiro, e de mãos dadas. O prêmio aqui deve ser de respeito, para a dupla que fizer mais gols.

Na arrumação da mesa do almoço pascal, use a criatividade. A toalha pode ser de um laranja vivo, a cor preferida do coelhinho. Pratos salgados devem ter cenouras, cortadas, raladas, picadas, para homenagear o bichinho, e aproveitar para fazer as crianças comerem esse importante legume. Guardanapos coloridos dão um toque, combinando com a toalha. E na sobremesa chocolate, que é o que todos querem. Bombons, trufas e coelhinhos podem arrematar a decoração.

Aleluia, alegria, Cristo vive, Feliz Páscoa!!!!

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Nós e o ambiente

Por Maria Teresa Serman

Este texto foi retirado de uma palestra do bispo D. Rafael Lhano Cifuentes, autor de vários livros conhecidos, como Otimismo, Grandeza de Coração, e outros. O tema é atual e a abordagem, como sempre, esplêndida, aí vão os principais pontos.
O poder da internet faz com que as pessoas fiquem tremendamente influenciáveis. Pautam suas vidas pela opinião da maioria, pelo que ouvem dizer, pelo que os outros acham ou pensam. Deixam de ter vida própria.

O critério deve ser o da qualidade, não o da quantidade: se muitos assim, não quer dizer que todos devem imitar. Esse comportamento foi o comportamento dos primeiros cristãos, que eram uma pequeníssima minoria, diante de um mundo pagão, e esse fermento levedou a massa. A coerência de suas atitudes, apesar de liderados por rudes pescadores da Galiléia, fez com que transformassem o mundo, a partir de Roma e dos centros cristianizados.

A muitos custou a vida, e a nós também deve custar cotidianamente, em um martírio incruento, de negar-se a fazer o que nos impingem, a seguir a manada. Como aqueles, precisamos dar o tom nos ambientes, aquecer os corações, não com paixões descartáveis, afetos utilitários, mas com amor forte e resistente às pressões da vida e dos homens. O fermento está se massificando, perdendo seu tônus. Não podemos permitir que o volume de outros ingredientes, como a sensualidade, o orgulho, a preguiça deteriorem o bolo. Se assim acontecer, o ser humano se tornará antropofágico - devorador de si mesmo. Como um monstro mitológico, consumirá os outros e o que ele mesmo ainda conserva de bondade.

Em vez disso, nossa vocação é renovar as estruturas sociais e morais de uma sociedade adormecida, acomodada na inércia do consumismo desenfreado, não só dos bens, mas do Bem em si. Cada um de nós deve ser uma usina atômica que provoque reações rebeldes ao conformismo. Podemos gerar amor, alegria, perseverança, união, do lugar mesmo onde estamos. É preciso um novo fermento daqueles que sabem pensar por si próprios, que consultam sua consciência, não o Google (Que é ótimo, mas não pode ser formador de opinião ou guia das consciências!). Uma personalidade bem formada se manifesta com garra, não com balidos de ovelha medrosa, que segue cegamente o rebanho.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Como sintonizamos nossas antenas?

Por Rafael Carneiro Rocha

Faz parte das nossas conversações comentar sobre os atos nocivos dos outros. Não é algo necessariamente mau se falamos sem disposição para condenar. De qualquer forma, devemos nos atentar sobre a nossa fixação com esses temas. Será que falamos muito de vícios alheios? Será que nos fascina aqueles interlocutores sempre atualizados com as últimas tragédias?

Falar obsessivamente dos problemas conjugais dos outros, como infidelidades e brigas, não seria uma forma de esquecer das dificuldades vividas debaixo do próprio teto? Estar por dentro de todos os assassinatos divulgados pela imprensa não revelaria algum tipo de tristeza escondida, que tenta sufocar a própria alma? Julgar regularmente os filhos dos outros não é um sintoma de insegurança pessoal em relação à própria prole?

Não digo que a resposta tenha de ser afirmativa para todas as questões acima, mas é fato que os temas de nossas conversações indicam claramente nosso estado cotidiano de espírito. Se temas obscuros nos apetecem, antes de nos preocuparmos com a maldade alheia, é preciso sondar nossos próprios demônios para expurgá-los. Serenidade de espírito não combina com comentários insistentes sobre as desordens de parentes, vizinhos e colegas de trabalho.

Naturalmente, todos nós podemos nos identificar com aquela figura que mencionei acima, a do interlocutor "antenado" com as desgraças. Como pessoas inteligentes, temos mesmo essa "antena". Porém, procuremos voltar esse sinal para os nossos corações. Do mesmo modo que somos capazes de detectar erros dos outros, somos perfeitamente habilitados para o nosso aprimoramento.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Perguntas e Respostas: Dra Mannoun Chimelli - Adolescentes - Como educar? (Parte 86)

As perguntas estarão apenas com as iniciais dos nomes, para deixar bem a vontade nossos amigos.

1 – M. diz: Como saber se o nosso filho tem alguma tendência ao homossexualismo? Ele esta com 21 anos e não tem namorada e nem fala sobre este assunto. E quando falamos, ele muda de assunto. Ele é tímido e já esta na faculdade

RESP:Cara Sra M.
Penso que conversar com muito carinho e claramente com ele, mesmo que mude de assunto, seria muito importante. Expressem o que seu coração ditar, indagando se ele não tem amizades, que vocês gostariam de receber os amigos dele em sua casa que é, afinal, a casa dele!
O mundo hoje está tão sexualizado que é difícil um jovem esperar o momento certo de namorar e descobrir sua vocação!
Está “na moda” ser homossexual em muitos ambientes, na mídia, novela, internet onde quase é imposto este tipo de comportamento que gera muita confusão nas cabeças das nossas crianças, adolescentes e jovens.
Vocês tem outros filhos? Como é ele entre os irmãos? Pratica esportes? Gosta de ler? Quais os seus gostos e aptidões? Qual a Faculdade que está cursando?
Se ele é tímido, perguntem se não deseja uma ajuda profissional, participar de algum grupo- na Faculdade, na Igreja, na comunidade.
Confessem sem rodeios sua inquietação quanto à homossexualidade e aguardem o que ele irá dizer - ou não!
Respeitem sua resposta (ou seu silêncio) e - de qualquer modo, ofereçam ajuda!
Se a escolha dele for o homossexualismo, orientem para o fato de que já existem Psicólogos que ajudam as pessoas a abandonarem a homossexualidade, caso queiram.
Expliquem a diferença, que muitos desconhecem, entre a “tendência” ao homossexualismo, que consiste no fato da pessoa não se sentir à vontade com pessoas do outro sexo e outra - bem diferente e perigosa, que é a prática da homossexualidade, quando a pessoa fica dependente de outra e se submete à ideia ( errada ! ) de que é assim que se deve comportar.
Embora tenham retirado o diagnóstico da homossexualidade do rol dos distúrbios psicológicos, continua sendo uma forma de alteração da personalidade, portanto, pode ser tratada.
Rezem muito- confiem em Deus. A oração dos pais é fundamental e preciosa para os filhos!
Fico às suas ordens para novos contatos. Com amizade, Mannoun

domingo, 17 de abril de 2011

Bolo de legumes

Uma receita rápida de fazer e bem saborosa. Uma boa idéia para servir com uma carne assada ou frango assado.

Ingredientes:
1 e 1/2 xícara de chá de leite
3 ovos
2 colheres de sopa de margarina
Pitada de sal
1 colher de sopa de fermento em pó
100 g de queijo parmesão ralado
2 xícaras de chá de farinha de trigo
Legumes picados a seu gosto: cenoura, tomate, vagem, brócolis, cebola, azeitona, etc.
1/2 xícara de cheiro verde picado

Modo de fazer:
Bata no liquidificador os ovos, o leite, a margarina, a farinha de trigo, metade do queijo ralado e o sal. Transfira para uma vasilha e acrescente o fermento, misturando bem. Acrescente, então, os demais ingredientes. Unte e enfarinhe um pirex ou forma redonda, despeje a mistura, polvilhe com o resto do queijo, e leve ao forno médio (180°), preaquecido, por cerca de 30 minutos, ou até o bolo ficar dourado. Deixe esfriar um pouco, para que a massa tome sua consistência devida, e parta como bolo. Fica delicioso e é muito prático. Bom apetite!

sábado, 16 de abril de 2011

As crianças frente á morte

Em um artigo da acidigital encontramos excelentes sugestões de como nos preparar e preparar nossos filhos para a morte de um ente querido

* É importante explicar de forma clara a nossos filhos o acontecido. Não é bom dizer que a pessoa falecida foi viajar, nem dizer que dormiu. Ambas afirmações criam nas crianças a idéia de que esta pessoa retornará de sua viagem ou despertará de seu sono. Sabe-se também que algumas crianças que temem dormir porque identificaram o sono com a morte.
Não se deve temer o uso de palavras como "morte" ou "morto" que, nas crianças maiores, dará uma idéia clara do que aconteceu

* Não é bom ser muito detalhado sobre como aconteceu a morte do ser querido, a explicação deve ser breve e clara.

* Deve-se estar atento e esquadrinhar os sentimentos das crianças já que, os mais pequenos, costumam ter a sensação de ser culpáveis da morte do ser querido. Deve ser explicado de forma clara que o que eles tenham dito ou pensado não provocou a morte do ser querido.

* As crianças, segundo suas idades, entendem a morte de diversas maneiras. Em geral os mais pequenos não entendem o significado da morte até os três anos. Entre os três e os cinco anos costumam considerar a morte como um estado reversível e temporário. Depois dos cinco anos entendem que a morte é um estado definitivo, mas até os dez anos não acreditam que possa acontecer com eles. Então aos dez anos costumam entender que a morte é um estado definitivo e que necessariamente todos chegamos a ela. Claro que isto não é matemático e muitas das crianças que já passaram pela triste experiência que significa perder um ser querido, costumam ser muito adiantados na compreensão deste fenômeno.

* Acredito que não se deve impedir que participem do velório enterro, embora tampouco se deva obrigar a participar disso. No caso de que eles queiram estar presentes, deve ser-lhes explicado anteriormente o que vão ver nesse momento. Ao permitir-lhes participar destes eventos lhes damos a possibilidade de experimentara sensação de uma despedida definitiva.

* Não devemos temer chorar diante de nossos filhos, eles compreenderão e nos acompanharão na dor, mas acredito que devemos evitar situações de gritos escandalosos e sinais de desesperação, podem deixar neles uma imagem sumamente negativa e desesperançada.

* Se a criança sente desejos de expressar sua dor, não devemos impedi-lo. Talvez o melhor seja ajudá-lo a que o fazem comunicando-lhes que nós também compartilhamos essa pena.Quando a dor não é exteriorizada pode se manifestar de maneiras não conscientes (pesadelos, dificuldades na escola, etc.)

* As crianças se sentem mais consolados com um abraço que com palavras sentidas.

* Se tem fé e se acredita na vida eterna, a questão será mais simples, menos penosa. Porque essa separação definitiva, se transforma na esperança de nos reunirmos com a pessoa amada no final de nossos dias na presença do Pai Eterno.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Para manter a chama acesa

Por Maria Teresa Serman

Temos falado aqui no blog sobre o amor que se mantém ao longo dos anos. Este verbo - se mantém - não é pertinente, e vamos substituí-lo hoje por "se revigora". Mais um estudo recente, da Universidade de Stony Brook, em Nova York, mostra que é possível ficar APAIXONADO a vida toda. Bianca Acevedo, autora da pesquisa, afirma que, quando a paixão amadurece, ela se torna amor, sem perder o romantismo, "com a mesma intensidade, comprometimento e interesse sexual do início. A diferença é que esse sentimento está livre do elemento obsessão, característico da fase inicial do romance".

A afirmação, cientificamente comprovada, por meio de exames de ressonância, confirma o que já havíamos divulgado, quanto às reações químicas dos cônjuges. Porém, nada é garantido, e o que é valioso demanda atenção contínua, pois " o amor romântico está diretamente ligado à satisfação no relacionamento, bem-estar e autoestima", complementa a cientista. Então vamos relembrar alguns procedimentos proativos, de modo a intensificar esse romantismo.

Volte a namorar, lembrando e demonstrando a ele (ela) o que a (o) fez se apaixonar. Convide-o(a) para ir ao cinema, jantar fora, sair pra dançar; enfim, o que costumava (que bom se já fazem isso!) acelerar o seu coração. Priorize a ele(ela), não a carreira, a casa, e deixe os filhos com a vovó, ou não, se já forem crescidos. Avisem que não querem ser perturbados e aproveitem o tempo a dois.

Se brigarem, o que é normal, e até certo ponto (e raramente, de preferência) saudável, mantenham a desavença no limite da educação e do respeito. Não se tornem inimigos, e sim parceiros que discordam por algum motivo, dentro de um universo de fatores positivos, de união e compromisso. Correndo o risco de perder o controle, ou vendo que ele(ela) está no limite, saia de perto, saia de casa, sem bater portas ou fazer teatro. Avise que vai esfriar a cabeça, entre no banho, se não puder ir mais longe. Água e sabonete fazem milagres, comprovadamente. Só retome a conversa quando estiverem OS DOIS pacificados, e pessoalmente tiver conseguido enxergar, mesmo não concordando, o lado dele (dela).

Elogie tudo que puder, sem ser enjoativa (o), é claro. A admiração mútua é um dos sustentáculos fundamentais do amor, assim como a fidelidade, e esta se alicerceia na outra. Seja gentil, afetuosa (o), troque beijinhos, desde o acordar até o adormecer. Demonstre carinho fisicamente, e em bilhetinhos amorosos, estrategicamente escondidos em lugares discretamente encontráveis. Não esqueça o,”por favor, querido(a)" e o "obrigada(o), meu bem". Ele(ela) é seu amor, não um objeto ou utensílio a que se está acostumado e se usa ao bel prazer.

Demonstre que está do lado dele(dela), para bons e maus momentos, em ínfimas e grandes coisas; afinal, você prometeu, não estava brincando, não? A gentileza, o companheirismo, o carinho renovado e explícito alimentam a energia e a química que existem, e precisam ser cultivadas, entre os que se amam. Apóie, confie, encoraje, e você terá isso multiplicado de volta.

Tudo isso é ótimo para vocês e mais ainda para os filhos. Bem mais do que o que nós, pais, dizemos ou indicamos, é esse sentimento recompensador que lhes ensina o caminho do verdadeiro amor, que não morre, e transcende até a eternidade, que começa agora.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

O natural, o artificial e a generosidade

Por Maria Teresa Serman

É engraçado, digamos assim, observar como a perspectiva de julgamento das pessoas pode se alterar ao longo do tempo. Desculpem a primeira pessoa, mas não tem outro jeito de expor o assunto. Tivemos cinco filhos e, por andar mais com eles, de um lado para o outro, ou talvez por ser a matriz mais óbvia, fui chamada, no mínimo de louca, incontáveis vezes, por conhecidos, amigos e completos estranhos, e no máximo de irresponsável, outras tantas. Parecia que criávamos nossos filhos na rua, ou que dependíamos da caridade (Deus nos livre!) daqueles que nos injuriavam.

Claro, havia os benévolos, que declaravam ser "muito bonito uma família grande, mas só pra quem pode, não pra mim", sabidamente se excluindo daquela "maravilha". Era como se houvéssemos acertado a Sena sozinhos. Rir sempre foi o melhor remédio, nunca me deixei abalar pela campanha anti-natalista que nos assolava. Lamento, porém, que muitos se tenham deixado pressionar e perder a riquíssima dádiva de uma família com alguns filhos a mais do que permitia a "sabedoria" da massa.

Não sei, nunca soube, como justificar tamanha INTROMISSÃO e PRECONCEITO na nossa vida e na daqueles que ousavam romper o "padrão dos três filhos". Isso, há anos, pois o padrão passou a ser de dois, e agora é de um só, um único. Que lástima!

Ah, não se pode esquecer a exceção politicamente correta: é admissível ter três ou mais filhos, sim, desde que frutos de inseminação artificial e de pais mais maduros, estabilizados. Nesse caso, é admirável. Não é interessante?

Tal coerência me faz lembrar do triste e recente episódio do casal que, apesar de ciente da provável multiplicidade de bebês a que estavam sujeitos, pelo método de reprodução assistida, resolveram selecionar dois filhos e deixar a terceira mais fraquinha à própria sorte.

Não quero condenar ou rotular ninguém, como insidiosamente faziam conosco, mas somente chamar atenção para o fato de que uma concepção que já traz o nome de artificial pode ser arriscada de mil formas, por esse motivo mesmo. Por mais experimentada que a ciência esteja, esse é um desvio do processo natural.

Somos inteiramente a favor de criancinhas, que Deus sempre as proteja! Contudo, pelos casais inférteis esperam as muitas crianças rejeitadas, que vivem uma triste existência nos orfanatos. Testemunhamos adoções felizes, plenas de amor e entrega, que nada diferem dos filhos da carne. Aliás, aqueles passam a ser da carne igualmente, porque são gerados diretamente nos corações dos pais.

Por que não se simplifica, sem perder o rigor necessário, o processo de adoção, o que tornaria a vida de muitos mais feliz e encheria menos de dinheiro bolsos gananciosos?

quarta-feira, 13 de abril de 2011

"Com que bolsa (e sapato) eu vou..."

Por Maria Teresa Serman

Neste novo tempo em que bolsa e sapato não precisam mais combinar, é preciso descombinar com critério, não é qualquer jogo que fica bom, há que levar em conta as cores e estampas da roupa também. Os coringas são recursos de ouro, mas não vale ficar só no básico sempre, deve-se ousar de vez em quando. Selecionamos alguns itens mais importantes, que podem ajudar em um e outro, no comum e no diferente. Esperamos que sejam úteis, nos contem depois.

Bolsa preta é básica, podendo ser usada em qualquer ambiente, horário ou com qualquer roupa. Só adeque o tamanho e o material a estes detalhes. As maiores são esportivas; já carteiras são mais luxuosas, ambas podem ser de couro, mas uma carteira de um tecido mais fino - tipo cetim, bordado com paetês ou lantejoulas - pede um sapato no seu nível, de salto alto e fechado, ou sandália mais sofisticada. Peças neutras ficam bem com outras peças de cor mais escura ou viva - ex: sapato bege e bolsa vermelha; sapato preto e bolsa bege; sandália prata e carteira preta, vinho ou azul (neste caso é aconselhável um pretinho básico ou macacão da mesma cor). Ousar não significa exagerar.

Com leggings cinza ou pretas, é legal sapatilha ou bota, desde que combinadas com uma veste ou vestido perto dos joelhos, que pode ser de uma cor contratante, mas não muito. Os sapatos devem ser neutros, para não brigarem com a roupa, mas se esta for discreta, o toque virá com uma bolsa vermelha, coral ou verde. O roxo é um tom muito usado na meia-estação ou no inverno; porém,cuidado para não estender a quaresma ao visual. Roxo e preto são cores de combinação delicada, é melhor que o primeiro faça par com cinza, isso o torna mais leve. Desperte sua criatividade combinando sapato ou bolsa com um dos tons de uma roupa estampada - vestido, blusa, veste, casaqueto. Aí seja discreta nas bijuterias, o carnaval já passou.

Sapatos e bolsas de lezard e imitações de pele de felinos devem vir acompanhados de bolsa lisa, escolha onde vai colocar "o bicho", e isso inclui as roupas. Por mais que estime os animais, não queira parecer uma pet shop. Acessórios com brilho devem ser mesclados com acompanhamentos foscos - só um aspecto deve chamar atenção. Como sempre repetimos aqui, "o menos é mais". Procure não misturar estilos - bolsas românticas pedem sapatos neutros, até com brilho pode. Só não junte vanguarda com vintage, novíssimo com antigo, não vai dar certo.

Botas e sapatos altíssimos ficam vulgares com calças muito justas, além de que é patético ver como algumas mulheres andam se (des) equilibrando pelas ruas. Parecem aqueles homens que sobem em pernas de pau para fazer propaganda de alguma coisa. Um salto serve para dar mais elegância e alongar a mulher, não pra levá-la ao hospital ou fazê-la "pagar mico". Algumas andam errando feio em proporções, cores e brilhos, parece que fizeram um propósito de se enfeiarem, é pena. Ousadia, criatividade e atualização não têm a ver com muito gasto necessariamente, todas podem estar bem sem exibir cifrões ou modismos passageiros nas roupas e acessórios.

terça-feira, 12 de abril de 2011

A teimosia é fogo!

Um dos meus filhos, aos 15 anos, recém feitos, tinha por costume querer provar serem desnecessárias as instruções de uso dos objetos eletrônicos e elétricos. Dizia que se aprendia usando, ora!

Bem, isso acabou custando caro. E que susto!

Ao chegar em casa, do colégio, foi para a esteira que o pai comprou, fazer exercício. Porém, sem os tênis, como manda a instrução de uso (a qual li em voz alta para todos, para evitar acidentes). Mas o espertinho tinha que "aprender" usando.

No meio da sua caminhada, de repente deu um mau passo e acabou escorregando, ficando com o dedo do pé preso e todo torto.

Lá fomos nós pro hospital, onde ficamos por TRÊS horas, esperando até o médico colocar o dedo no lugar, o que foi feito com uma dor danada. Depois disso, precisou ficar com o pé imobilizado por uma semana até voltar ao médico para ter alta. É mole?

Depois do ocorrido, com certeza ele passou a dar valor, não só ao manual de instruções como também às recomendações dos mais experientes.

Pra que existe manual de instruções nos eletrodomésticos e outros? Justamente para evitarmos o mau uso e seus futuros estragos. A nossa esteira acabou quebrando, e hoje é mais um dos trambolhos que colecionamos em casa, como troféu das artes das crianças.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Perguntas e Respostas: Dra Mannoun Chimelli - Adolescentes - Como educar? (Parte 85)

As perguntas estarão apenas com as iniciais dos nomes, para deixar bem a vontade nossos amigos.

1 –A. diz: Dra descobri que meu filho esta usando drogas, achei um pacotinho em casa no quarto dele. Como devo falar com ele? O que fazer? Meu marido queria dar uma surra nele, mas achei melhor pensarmos primeiro com calma sobre o que fazer. Ele tem 15 anos. Temos uma filha também que é mais nova, como vamos abordar o assunto sem que ela saiba?

RESP: Caro (a) A.
Antes de mais, tenham calma e serenidade! Não briguem com ele - conversem! Se a mãe achou um pacotinho de droga no quarto é porque ele deseja que saibam e está pedindo ajuda, só não sabe como fazer!
Como vai ele nos estudos? Como são suas amizades- vocês conhecem com quem ele anda e os familiares dos amigos? Eles frequentam sua casa?
Convidem-no para sair sozinho com vocês para um lanche em lugar tranquilo, e conversem contando sua descoberta e reafirmando que acima de tudo o amam e desejam o melhor para ele.Perguntem se quer ajuda, que vocês se empenharão em levá-lo a Profissionais especializados porque sozinhos não podemos ultrapassar esta dificuldade. Acalmem-se e- sobretudo- rezem muito porque Deus é quem melhor nos pode ajudar e iluminar sobre o melhor modo de agir.
Peçam ao médico da família uma consulta para o filho e com ele vejam qual o Profissional Psiquiatra que ele indica. Se moram no Rio, existe o NEPAD em São Cristovão, uma unidade da cadeira de Psiquiatria da UERJ, que atende jovens e também os familiares.
Não percam tempo- quanto mais rápido agirem, mais fácil será o tratamento e boa solução. Fico às ordens, Mannoun


2 – A. diz: O que faço com minha filha de 17 anos que esta grávida e o pai é um homem casado? Eu e meu marido estamos perdidos e não sabemos por onde começar. Agradeço qualquer sugestão.

RESP:Caro(a) A.
Fiquem bastante calmos apesar de viverem um momento bastante difícil, não pela gravidez mas pelas circunstâncias. Vocês sabiam do namoro ou dos encontros dela com esta pessoa? Ele vive com a família? Houve alguma conversa com ele ou com a filha e ele juntos? Está disposto assumir o filho?
Sua filha, o que diz dele ?Como foi que souberam da gravidez? Eles combinaram algo sobre sua vida em comum? Pensam construir uma família? E a família dele?
Desculpem tantas perguntas, mas são importantes para podermos nos conduzir!
Creio que no momento, devem pensar e cuidar da filha e do bebê. Ela já está fazendo consultas de Pré -Natal ? Fez os exames necessários? Como é a saúde dela?
Não creio que devam envolver outras pessoas no assunto, nem relatar para os de fora a situação do pai do bebê, pelo menos de início, até que as coisas se esclareçam mais. Sejam reservados nos comentários, porque esta atitude facilita o bom encaminhamento das coisas.
Enquanto isso, rezem muito. Deus sabe tirar mesmo das coisas mais difíceis um bem e mostrará a vocês o melhor a fazer doravante.
Por favor, em momento algum pensem em matar o bebê, pois o aborto - embora muitos, mesmo os médicos, digam que não é um crime- sempre foi e será sempre o mais cruel dos assassinatos. Jamais será uma solução, e as consequências para a mulher são terríveis.
Esta criança será para a família, causa de muita alegria, podem crer!
Estou sempre a seu dispor e podem voltar a falar comigo quando desejarem.
Meu abraço! Mannoun

domingo, 10 de abril de 2011

Um lanche rápido e gostoso - Camadas da Regina

Para um lanche de domingo ou quando chega a garotada faminta, esta pode ser uma receita que teremos na “manga do colete” pra usar num momento onde precisamos de algo rápido e gostoso para agradar a todos.

Ingredientes
2x de chá de leite
2 tabletes de caldo de carne
1 x de óleo
14 colheres de farinha de trigo
2 colheres sopa de fermento em pó
Modo de fazer:
Bata tudo no liquidificador até ficar uniforme; unte 1 forma e arrume assim:

1 camada de massa
1 camada de tomates em cubos temperados
1 camada de massa
1 camada de mussarela
1 camada de massa
1 camada de atum ou presunto picado
1 camada de massa
1 camada de palmito picado
1 camada de massa

Levar ao forno quente. Assar e servir ou gelado ou quente em fatias.