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sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Efeitos felizes da confraternização entre ex-colegas de colégio- parte 2

Por Patrícia Carol

Este final de ano foi muito especial, pois presenteou ao nosso grupo, especialmente a mim, com o reencontro de uma colega de carteira, no Curso Clássico(agora seria dos últimos anos do 2º grau, acredito) a quem não víamos há 45 anos, apesar de termos sido muito unidas naqueles tempos. A “detetive-mor” da turma do colégio me ligou tarde da noite, eufórica, comunicando que essa última colega da turma a quem procurávamos localizar nos últimos 5 anos, finalmente fora identificada através da Internet! Apareceu numa relação de professores de uma Faculdade de outra cidade, o nome de um homem jovem, que tendo o mesmo sobrenome que conhecíamos da colega, quando perguntado pela senhora se “tinha algum parentesco com nossa colega ”, após ela ter explicado o motivo tão especial da pergunta, brincalhão e emocionado, ele respondeu que “eram aparentados sim...que ela é SUA MÃE”!

Depois dessa alegria compartilhada com o filho, também muito emocionado com o carinho dedicado à sua mãe, nossa colega, digo, AMIGA DO CORAÇÃO REENCONTRADA, conversou ao telefone durante horas seguidas com a “detetiva” da turma, a quem indagou logo se eu já havia sido localizada, e como poderia ela mesma falar comigo...que sentira a vida toda muitas saudades da nossa amizade! Daí, telefonemas pra cá, e-mails pra lá, agora já nos falamos várias vezes por semana à distância, estando em cidades diferentes, e só fica faltando ir visitar a outra algum dia, a convite especial mútuo, para se hospedarem uma em casa da outra.

Mais recente mensagem otimista transmitida a todas do grupo: três das colegas(uma é cantora, outra, psicóloga e acho que a outra, Doutora em Ciências Políticas...) começaram um BLOG, para refletirmos como podemos conviver ajustadas e felizes, numa época em que aposentadas, “idosas”, etc., não correspondem mais à imagem estereotipada das velhinhas encarquilhadas de antigamente. Ter mais de 60 anos era sinônimo de reclusão, descanso merecido, não participar ativamente no mercado de trabalho autônomo. Exatamente o contrário de como somos hoje: algumas de nós ainda ativas nas respectivas profissões, sendo médicas, professoras, tradutoras; algumas até artistas de fama internacional, e que continuam sendo também esposas entusiasmadas que provêm um Lar luminoso e alegre para a família. Há outras já “avós de carteirinha”, correndo o dia todo com as tarefas que generosamente compartilham com filhas, noras, levando e buscando netinhos nas escolas, natação, balé, etc. Nada a ver com “descanso merecido pela idade”!

Fica aqui essa idéia para mais pessoas tentarem reatar preciosos laços afetivos, tão antigos, e se reencontrarem na harmonia e felicidade que temos tido a sorte de continuar compartilhando no nosso grupo! Foi necessária muita perseverança para reunir todas, mas VALEU DEMAIS!

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Um Conto de Natal

A história é simples, mas comovedora. Tudo começou porque Mike odiava o Natal. Claro que não odiava o verdadeiro sentido do Natal, mas seus aspectos comerciais. Os gastos excessivos, a corrida frenética na última hora para comprar presentes para alguém da parentela de que se havia esquecido.

Sabendo como ele se sentia, um certo ano a esposa decidiu deixar de lado as tradicionais camisetas, casacos, gravatas e coisas do gênero. Procurou algo especial só para Mike.
A inspiração veio de uma forma um tanto incomum. O filho Kevin, que tinha 12 anos na época, fazia parte da equipe de luta livre da sua escola. Pouco antes do Natal, houve um campeonato especial contra uma equipe patrocinada por uma associação da parte mais pobre da cidade.

Esses jovens usavam tênis tão velhos que a impressão que passavam é de que a única coisa que os segurava eram os cadarços. Contrastavam de forma gritante com os outros jovens, vestidos com impecáveis uniformes azuis e dourados e tênis especiais novinhos em folha.
Quando o jogo acabou, a equipe da escola de Kevin tinha arrasado eles. Foi então que Mike balançou a cabeça, triste, e falou: queria que pelo menos um deles tivesse ganhado. Eles têm muito potencial, mas uma derrota dessas pode acabar com o ânimo deles.

Mike adorava crianças. Todas as crianças. E as conhecia bem, pois tinha sido técnico de times mirins de futebol, basquete e vôlei. Foi aí que a esposa teve a idéia.

Naquela tarde, foi a uma loja de artigos esportivos e comprou capacetes de proteção e tênis especiais e enviou, sem se identificar, para a associação que patrocinava aquela equipe. Na véspera de Natal, deu ao marido um envelope com um bilhete dentro, contando o que tinha feito e que esse era o seu presente para ele. O mais belo sorriso iluminou o seu rosto naquele Natal.

No ano seguinte, ela comprou ingressos para um jogo de futebol para um grupo de jovens com problemas mentais. No outro, enviou um cheque para dois irmãos que tinham perdido a casa em um incêndio na semana anterior ao Natal.

O envelope passou a ser o ponto alto do Natal daquela família. Os filhos deixavam de lado seus brinquedos e ficavam esperando o pai pegar o envelope e revelar o que tinha dentro. As crianças foram crescendo.

Os brinquedos foram sendo substituídos por presentes mais práticos, mas o envelope nunca perdeu o seu encanto. Até que no ano passado, Mike morreu. Chegou a época do Natal e a esposa estava se sentindo muito só. Triste. Quase sem esperanças.

Mas, na véspera do Natal, ela preparou o envelope como sempre.Para sua surpresa, na manhã seguinte, havia mais três envelopes junto dele. Cada um dos filhos, sem um saber do outro, havia colocado um envelope para o pai...

O verdadeiro espírito do Natal é o amor. Que nesta época, pelo menos, possamos exercitar nossa capacidade de doação. Muito além dos presentes, da ceia, do encontro familiar, comemorar o Natal significa viver a mensagem do divino aniversariante, lançada há mais de 2000 anos e que até hoje prossegue ecoando nos corações...

Fonte Mensagens e Poemas http://mensagensepoemas.uol.com.br/natal/um-conto-de-natal-5.html

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Cumprimentos Adequados (ou não)

Por Maria Teresa Serman

Não sei se acontece com vocês, mas recebo vários telefonemas, principalmente de pessoas jovens, que se iniciam de modo confuso: quem deve dizer "alô" é quem atende, e não quem liga, pois se não acontece assim, prepare-se para uma sequência interminável de "alôs". Aquele ou aquela que liga deve responder ao sinal (o "alô") de quem atende com "Por favor, poderia falar com a fulana?" ou "Por gentileza, o fulano está?", e não repetir... "Alô?"

Vejamos outro modismo sem sentido: "Ele(ou ela) não se encontra." Não sei quem concebeu esta bobagem que todos vêm repetindo como se fosse muito criativo. A pessoa simplesmente "Não está." Por que "Não se encontra"? Alguém foi procurar? Estão brincando de esconde-esconde?

Outro ponto delicado é o beijo como saudação democrática e universal. Há vários perigos, o terreno é delicado. Há que se levar em consideração a hierarquia: quando pessoas que trabalham juntas se encontram em ambiente social, deve partir daquele ou daquela de posição ou cargo mais alto a iniciativa de beijar ou apenas apertar a mão. Também devem ser as mulheres que decidem se querem esse tipo de cumprimento, não os homens.

E é preciso estar muito atentos ao costume de pessoas de outros países em que o beijo decididamente está fora, e até mesmo o aperto de mão. Japoneses, por exemplo, limitam-se a curvar-se respeitosamente, no que devemos retribuir com o mesmo ar solene. Nada de intimidades brasileiras mascaradas de simpatia! Tal atitude pode custar um bom negócio e dificultar futuros contatos.

Quanto aos gripados, por favor, fiquem em casa ou guardem distância saudável dos que vão saudar. É muito desagradável que uma pessoa, depois de beijar-nos, venha fazer a sincera e constrangedora declaração, geralmente acompanhada de espirros e fungadelas, de que está "...terrivelmente gripado, só vim por consideração a vocês!" Obrigada, mas consideração mesmo é não contaminar os outros.

Para finalizar por hoje - o assunto é extenso, continuaremos posteriormente -, quando apresentar ( ou reapresentar, no caso) uma pessoa a outra, pelo amor dos seus filhinhos, NUNCA faça este suspense clichê: Olha quem eu encontrei, você se lembra dela? Geralmente faz séculos que a pobre interrogada não vê esta, isso se não a tiver conhecido ainda de fraldas e a dita já estiver no mestrado. Este é o método mais seguro de deixar duas pessoas, como dizia minha avó, numa sinuca de bico. Traduzindo, numa situação tremendamente desagradável.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Meditação sobre o Natal 4: Um Feliz Natal!

Por Rafael Carneiro Rocha

Nessa época de festas, recebemos muitas pessoas em nossas casas e nos esforçamos para que as recepções sejam bem realizadas. Procuramos ser simpáticos, decoramos os espaços de convivência e servimos boas comidas. Porém, de nada adianta tudo isso se a beleza que produzimos não for sinal de uma preparação mais verdadeira, que vem de nossa interioridade. A casa deve ficar bonita para que recebamos os convidados. Mas é preciso que essa beleza seja sinal de como nos preparamos, de fato, para o convidado mais especial, o Deus que nasce para todos.

Para que sejamos bons anfitriões, é bom que nos inspiremos num personagem bastante comentado nos Evangelhos lidos durante o Advento. Uma das pessoas mais importantes evocadas pela liturgia dessa época é João Batista, o Precursor. Ele prepara a chegada de Cristo. “Eu sou a voz de quem grita no deserto: ‘Endireitai o caminho para o Senhor! ’”(Jo 1,23).

É compreensível (e recomendável) que nos esforcemos em orações reforçadas, penitências e piedades durante a Quaresma. Poderíamos, de algum modo, ter essa mesma disposição de espírito durante o Natal. Preparar o coração já é se envolver intimamente com o Deus que nasce. Sejamos precursores também. Que a nossa intimidade com o Menino Jesus seja sinal de beleza para as pessoas que estão ao nosso redor. Este é o Feliz Natal.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Perguntas e Respostas: Dra Mannoun Chimelli - Adolescentes - Como educar? (Parte 74)

As perguntas estarão apenas com as iniciais dos nomes, para deixar bem à vontade nossas amigas.

1 – A. diz: Dra minha filha da pergunta acima tem mais irmãos , e esta bem na escola. O problema é que diz que tem medo quando acorda de madrugada e vem pra minha cama.Tudo que ela vê na TV ela acaba sonhando depois. Devo ser mais rigorosa? Obrigada por responder, J.
RESP:Cara Sra J.
Vale a pena diminuir e acompanhar a programação de TV, orientando sua filha para o que fica impresso no nosso cérebro com as imagens, sons, temas e diálogos na TV e internet.
Também sugiro que , se estas providências não funcionarem, ela seja atendida por Psicóloga para uma ajuda com relação aos medos que a levam a correr para a cama dos Pais. Pode haver algo mais profundo que nem ela mesma saiba detectar e, até onde perceba, seja referido como sendo a TV....
Não é saudável ir para a cama dos pais em qualquer idade , especialmente aos 11anos, quando já se iniciou a puberdade.
Obrigada pelo retorno e desejo Boa sorte nas suas atitudes! Mannoun

2 – A. diz: Dra é possível um adolescente pegar AIDS só por beijos? Como é de fato o contágio da AIDS?
RESP: Caro (a) A.
O beijo na boca é contagioso quando existem lesões na mucosa oral de ambos e um deles seja portador do vírus da AIDS, porque normalmente este risco é bem pequeno.
AIDS se transmite pelo contato sexual, uso de drogas injetáveis, contato direto de sangue contaminado com a pele e mucosas, transfusões de sangue ( hoje muito bem controlado nos bancos de sangue entre nós).
Vale a pena um bom exame médico de ambos os interessados para apurar a procedência da doença e tratamento imediato dos dois, pois o risco de disseminação da AIDS nestes casos é muito grande. Fico às suas ordens, Mannoun


3 – A. diz: Dra o médico disse que minha filha tinha espinha bífida e que precisaria examinar isso mais detalhadamente. O que é isso e porque nunca vimos isto antes? Ela tem 12 anos. Quais danos isso pode dar a ela?
RESP:Caro (a) A.
Sem ver e acompanhar sua filha, é muito delicado que eu responda perguntas sobre “possibilidades " de uma enfermidade . O médico que a atende é um Pediatra? Neuropediatra? Já foi encaminhada a um Uro-Pediatra?
São as três especialidades que, em geral esclarecem bem este diagnóstico.
Espinha bífida é uma malformação que afeta o final da coluna lombar e provoca uma série de intercorrências desde o nascimento e que hoje se pode bem corrigir com atenção médico-cirúrgica, segundo o grau de comprometimento da coluna.
O próprio médico que acompanha a menina, ao esclarecer melhor a suspeita diagnóstica, irá oferecendo aos Pais e à própria menina as explicações que se fizerem necessárias e que vocês desejam saber. Fico às suas ordens, Mannoun

4 – A. diz: Dra é normal uma menina cair de vez em quando normalmente? Gabrielllle
RESP:Cara Sra. G.
Não sei a idade da sua menina, mas até que a criança firme bem seus membros inferiores, as quedas podem ocorrer, sendo que após os três/quatro anos de vida, já se faz necessária uma avaliação mais detalhada do Pediatra e do Ortopedista.
Pode também ser necessária uma avaliação por um Otorrinolaringologista e Oftalmologista, dependendo da indicação do Pediatra.
Fico às suas ordens, Mannoun

A todos os que me honram com suas perguntas e seus familiares, desejo SANTO e ABENÇOADO NATAL de PAZ E GRAÇAS DA SAGRADA FAMÍLIA ! Mannoun

domingo, 26 de dezembro de 2010

Por que Jesus nasceu numa família comum?

Deus quis assumir a condição humana, no seio de 1 família normal para que possamos mais facilmente nos aceitarmos, com mais união entre os familiares, sabendo que vamos precisar uns dos outros. Podemos viver isso entre nós aceitando nossos filhos e marido com os seus defeitos e qualidades. Aceitando todas as mudanças que nos são necessários para que a família esteja sempre unida.

Ele quer ver a nossa Fé na nossa vida ordinária de cada dia. A nossa vida não pode ser feita de HIATOS. Momentos de trabalho, momentos de lazer, momentos de oração, etc. Tudo deve funcionar junto em harmonia. Era assim a vida da sagrada família. Será que a nossa rotina, não nos afasta dessa vida integrada? Esta é uma boa ocasião para avaliarmos como estamos vivendo.

Como vemos na vida de Maria e José e de muitos santos que conhecemos a vida, viveram da LUTA diária para alcançarem a santidade, nas pequenas coisas. Cair e levantar, quantas vezes forem precisas e a cada queda uma nova luta, um novo recomeçar, esta é a vida que devemos buscar pra nós. Assim foi a vida de Maria e José.

Às vezes imaginamos Nossa Senhora, muito longe de nós, por sua grandeza e por suas virtudes, mas ela tudo podia porque era simples de coração, a custa de muita luta e de muita fé e fé com obras. Também da confiança na sua FILIAÇÃO DIVINA. Porque se não fosse assim teria sucumbido desde o início.

Grávida, sem nunca ter estado com um homem – nós pensaríamos ser um castigo - Ela pensa ser “um Presente de Deus”. Nós casadas, muitas vezes nos deixamos cair em tentação, achando que é “um castigo” quando engravidamos sem ser dentro dos nossos planos, só pensamos nos nossos inconvenientes. Maria, serena foi ajudar sua prima, também grávida, porém mais velha. Deixou que Deus pensasse por si e foi servir sem medo.

As virtudes da SIMPLICIDADE e da FILIAÇÃO DIVINA levam Maria a ver sempre o lado positivo da sua condição humana, de futura mãe do salvador. Podemos imaginar como deve ter lutado com coragem, sem se abalar com as pequenas coisas como: mexericos dos vizinhos, desprezos, desconfianças, etc.

A vida de Maria funcionava em HARMONIA, trabalho= oração= luta= descanso, tudo era vivido da maneira como Deus esperava que vivesse, o seu constante FIAT. Com naturalidade, sem aparatos, sem exibicionismos de “Mãe do Salvador”.

Nós, com certeza, iríamos colocar na 1a página do Globo e achando ainda que era o que Deus queria que fizéssemos, para conquistar mais pessoas para Ele. E o nosso resultado seria justamente o contrário, levantaria a ira dos perseguidores, insuflaria o nosso orgulho “Eu Mãe do Criador” = “o máximo”. A fé deve ser silenciosa, como a de Maria que transborda do seu modo de viver.

Maria mostrou a nós, como devemos nos comportar diante do ordinário e do extraordinário, com simplicidade, aceitação, confiança, com alegria, servindo. Fazemos assim com a nossa vida diária? Mostramos Deus aos outros pelo nosso modo de viver ou por que ficamos anunciando num jornal?
São José, outro modelo de vida comum e harmônica, seu trabalho é oração, sua oração é Trabalho. A simplicidade, constante nos santos, também a tinha, aceita Maria, grávida, respeita-a, apenas por aceitar um SONHO.

Nós não vivemos de sonhos, temos muitas certezas claras nas nossas vidas, mas mesmo assim pomos em dúvida se é o que Deus quer de nós e acabamos cedendo aos nossos caprichos. Vamos ver TV e esquecemos-nos de ligar o telefone para uma tia doente. José e Maria são imediatos a vontade de Deus, Seus trabalhos são coerentes com sua vida de fé. José vai construir sua casa, seus móveis, o berço do menino, casa imediatamente com Maria, silencia o povo. Maria ajuda sua prima idosa, depois faz o enxoval do menino. Tudo com oração e ação.

Tudo planejado e Deus prefere outro caminho, tem suas razões. Maria e José não duvidam nem discutem: OBEDECEM. Oração e ação = partem para Belém apenas com o mínimo necessário ou até sem este mínimo, porque só dispunham de um burrinho. Mas levam o principal, a fé, a certeza de que colocando os meios, Deus os proverão.

Conseguimos manter a nossa alegria sem aparatos, sem bater no peito, sem luzes brilhando sobre nós, mas com uma serena alegria, evitando as reclamações pelo calor, pela subida do dólar, pelo aumento da gasolina? O difícil é provar a nossa unidade de vida nestes momentos. Nós temos o exemplo da sagrada família para imitar, para ser nosso modelo, não queiramos ser maiores do que eles, basta-nos ser como Eles.

sábado, 25 de dezembro de 2010

FELIZ NATAL!

Hoje é Natal, dia de comemorarmos com a família a maior festa da humanidade: Deus se fazendo homem.

A todos os amigos e visitantes do nosso BLOG um Santo e Feliz Natal.
Que todas as famíliam tenham um aconchego neste dia e todos possam sentir esta força que brota do amor.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Então é Natal, e o que você vai fazer?

Uma letra de uma música muito cantada nos Natais dos últimos tempos faz uma pergunta muito importante a todos nós Cristãos do mundo inteiro.

Porque a cada ano que passa precisamos computar o que fazemos ou deixamos de fazer? A resposta é porque tudo o que fazemos conta para a nossa vida futura, a vida após a morte. Deus conta com nossos esforços, nossa luta diária e nada melhor do que esta época do ano para revisarmos nossos “bônus celestes” ou nossas perdas para corrermos contra os prejuízos.
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A chance que temos de mais um ano que chega, nos dá esperanças para novas lutas e novos propósitos para fazermos coisas melhores e darmos um sentido maior as nossas vidas e dos nossos familiares. O amor que dizemos sentir uns pelos outros em família deve ser provado com atitudes condizentes.

O Natal é o aniversário do filho de Deus feito homem, data comemorada para lembrar-nos do presente maior que Deus nos deu: a nossa redenção. E para que tenhamos um BOM NATAL é preciso cultivá-lo durante todo o ANO NOVO, (não só na hora dos fogos). Assim iremos no nosso caminho, até que chegue a nossa e possamos dizer como São Paulo: “Combati o bom combate, guardei a fé”.

E a música continua nos falando: “Que seja feliz quem, souber o que é o bem” – e eu pergunto nestes tempos que estamos vivendo de tantas violências e de tantos egoísmos: sabemos o que é o BEM? O bem não pode ser usado levianamente apenas como uma boa rima para TAMBÉM, nem tão pouco para definir um homem que faz coisas boas de um malvado, o BEM verdadeiro é ter a certeza de que um dia poderemos estar face a face com o ser supremo, que é o BEM Absoluto.

O Natal é para todos os homens de BOA vontade, sejam os enfermos ou os são, pra todas as raças, e todas as idades, para os puros de coração e para os que tem esta meta.
É Natal, É Natal, É Natal.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Efeitos felizes da confraternização entre ex-colegas de colégio - parte 1

Por Patrícia Carol
Sempre ouvimos falar sobre diversas reações que ocorrem quando alguém convida ex-colegas de algum grupo, para uma confraternização. Algumas pessoas não se sentem à vontade, porque não estão em um bom momento de suas vidas e não gostariam de se expor a comentários ou comparações que as entristeceriam. Há outras, de bem com a vida, como se diz daquelas que se apresentam em geral bem-humoradas, sem maiores problemas familiares, profissionais ou econômicos, que se entusiasmam com um convite desse tipo.

Há também outras que estão muito distantes, talvez em outra cidade ou país, e que se surpreendem ao serem localizadas por uma ex-colega de colégio que virou meio mundo atrás dela, seguindo todas as pistas que encontrou, e finalmente, um belo dia, se ouve ao telefone conversando com uma pessoa que jamais pensaria reencontrar, e esta encontrada se emociona com o empenho feito para localizá-la, por ter sido lembrada após tantos anos.

Posso falar, por experiência própria, dessa grande emoção que se tem ao atender um telefonema de outro estado, ouvindo uma voz conhecida e animada, perguntando se nos lembramos dela, pelo nome, pelo ano em que estudávamos na mesma sala de aula, e a sensação é como se tivessem sempre estado em contato, tamanha a empatia que ocorreu.

A partir daí, em visitas de férias, e depois, numa mudança definitiva de volta à cidade onde se conheceram, os encontros com o resto da turma, propiciam um quase renascimento da juventude compartilhada, as lembranças boas de tempos despreocupados;para umas, de rebeldia contra o sistema (disciplina normal naquela geração, mas que parecia excessiva em alguns lares ou colégios), acompanhadas de fotos inacreditáveis que nos arrancam gostosas gargalhadas ao nos reconhecermos com os penteados, uniformes escolares, detalhes que hoje em dia jamais usaríamos, mas que então, seriam o máximo da moda!

É sempre bom quando um número cada vez maior desse antigo grupo consegue se reunir em um restaurante simpático, para um rodízio de pizza, ou um simples bate-papo carinhoso e curioso das novidades mais recentes de cada participante, e sempre com o "Parabéns" festejado com as aniversariantes do trimestre. No último encontro do ano, geralmente próximo ao Natal, a gente sente uma alegria extraordinária, avaliando a riqueza que a vida nos traz, proporcionando momentos de união, fraternidade, de compartilharmos sentimentos bons com antigas e novas amizades.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Estilo = biotipo+preferências

Por Maria Teresa Serman

Definir o estilo próprio significa ponderar algumas preferências, sempre levando em consideração o seu biotipo antes de tudo. Não adianta gostar do vestido que aquela colega quase anoréxica exibe se você está quilos acima dela. E este é o assunto em pauta: o que pode vestir uma adolescente com medidas generosas?

Será que nos vemos sob uma ótica realista, de modo a encarar nossas deficiências estéticas e, principalmente, valorizar os pontos positivos? Coragem, deixe o espelho guiá-la um pouco. Para acertar, também é fundamental analisar o temperamento: sou romântica, clássica, ou de vanguarda? - há várias tribos e tendências entre os jovens. Seja fiel ao seu gosto - não a desgostos momentâneos, a que vocês são naturalmente suscetíveis. Só compre o que se encaixa nesses parâmetros - internos e exteriores, para não desperdiçar dinheiro e acumular frustrações. As mães podem, com tato e discrição, ajudar nessa hora, sem forçar ou doutrinar.

Vale também folhear revistas e dar uma olhada em programas de TV sobre o assunto, desde que não se perca de vista a dignidade própria. Não se submeta a ser carne exposta, pois esta só se dá bem em açougue, como costumo dizer. Se algo lhe chamar especial atenção, recorte ou anote, e guarde, para consultas futuras. É como um baú de pesquisa, com material que lhe pode ser útil em alguma ocasião.

Não adianta insistir no que não lhe cai bem. Pessoas de mais peso devem evitar estampas grandes, xadrez de linhas largas ou espaços, cores vivas nos pontos críticos, sapatos pesados e com bico largo, saltos grossos, roupas de cintura muito marcada, faixas ou cintos de tons chamativos, mangas bufantes, franzidos e godês. Nem comprido(longo é ótimo, desde que sem roda, babado leve só embaixo).

TODOS, sem exceções, têm restrições no que usar em geral, até a Gisele Bunchen. Só variam as especificidades. Então não se sinta mal, só individual. No mais, procure acessórios, padrões e modelagens que alonguem. O que não quer dizer que não possa vestir, alguma vez, algo que não lhe caia tão bem, mas que você adora, seja pela cor ou por qualquer restrição. É importante se sentir bem, à vontade consigo mesma, sem estar apertada, com roupas e bijuterias que realcem sua juventude e sua beleza.

E cuidado: promoção pode induzir a um erro fatal, tanto pro bolso quanto para a silhueta. Prefira o necessário, o versátil, o básico. Mas pode se arriscar um pouco, é divertido se não for demais. Tire do seu guarda-roupa e gavetas o que não é legal, mesmo que tenha sido caro ( todo mundo se engana ); vantajoso ( isso só interessa a economistas ) ou dado pela melhor amiga. Se esta lhe deu algo que desfavorece, procure melhorar o gosto da amiga. Ela precisa, você merece.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Meditação sobre o Natal 3: A beleza garantida

Por Rafael Carneiro Rocha

Muitas pessoas não gostam do Natal. Parentes chatos e festas de sorrisos forçados podem ser causas legítimas, mas além do aborrecimento, quase todo mundo que não gosta do Natal é movido por algum tipo de tristeza. Então, é preciso especular de onde pode vir a tristeza natalina.

Todo ano tem Natal. Nosso cinismo superficial nos faz concluir que, por mais que as pessoas insistam com discursos grandiosos de fim de ano, todos os anos se sucedem seguindo o mesmo ritmo cotidiano da vida. Algumas pessoas se entristecem, porque a promessa da boa mudança existencial nunca parece se cumprir. Elas desejam melhorias, mas falam que são brindadas apenas com mais banalidades e problemas.

Então, qual é a graça da época, mesmo se tudo continuar do jeito que está (ou conforme for, até pior)? O Natal deve ser vivido não apenas como garantia das nossas vontades, mas principalmente como proteção. A ansiedade humana clama sempre por um Natal de grandiosidades, mas o Natal que Deus escolhe para os homens é de uma beleza tão grande e tão perfeita, que precisa acontecer escondido, num humilde presépio. Ninguém poderia desejar que o primeiro Natal ocorresse daquela forma, mas se meditarmos profundamente sobre o mistério, a Boa Nova precisou se fazer mais protegida do que vista.

A importância do Natal é esta: o que é verdadeiramente bom para nós está seguro, ainda que nosso contexto existencial não permita que compreendamos tudo imediatamente. Podemos não perceber, mas a maior riqueza que poderíamos desejar está tão certa como a repetição anual da data natalina.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Perguntas e Respostas: Dra Mannoun Chimelli - Adolescentes - Como educar? (Parte 73)

As perguntas estarão apenas com as iniciais dos nomes, para deixar bem à vontade nossas amigas.

1 – A. diz: Dra é normal um adolescente ficar a dormir o dia inteiro? Ele tem 18 anos e não quer fazer nada, deixa os estudos de lado e fica a dormir o tempo todo e a noite quer ficar desperto.

RESP: Caro (a) A.
Aos 18 anos um jovem ( saindo da Adolescência !) já deveria ter encontrado um sentido para sua vida e seu viver. Parece que seu filho está nesta encruzilhada...
Dormir o dia todo e ficar à noite acordado - e que faz ele à noite?Tem irmãos, amigos, pratica algum esporte?
Ele não tem atribuições em casa? Seu dia a dia se resume em ir às aulas? Quais são as suas aptidões, que faz ele bem feito e com gosto?
Pode ser que não ache encanto em estudar e nesse caso, quem sabe os pais conversam com ele com carinho, sem brigar ou discutir, com muita serenidade e sugiram que busque um trabalho efetivo e deixe os estudos para quando se sentir mais motivado ?
Comuniquem que irão acompanhar o que faz durante a noite,alertando que farão isso com intenção de ajudá-lo a descobrir o que espera e deseja da vida, para a sua vida...
Mesmo que ele pareça ficar aborrecido, acredito que se sentirá feliz ao verificar que os pais desejam o seu bem, se interessam de verdade por ele e querem ajudar!
Fico a seu dispor, Mannoun

2 – A. diz: É normal uma menina de 11 anos ainda ir a noite pra cama dos pais? O que devo fazer pra tirar este costume?

RESP: Caro(a) A.
Sua filha é única? Tem amigas? Qual é sua escolaridade e como vai nos estudos ?
Já conversaram com o Pediatra dela? Qual o seu parecer?
Se vai ainda para a cama dos pais à noite é porque se sente insegura de algo e como não tenho maiores detalhes, minha sugestão é que falem com ela carinhosamente e comuniquem que a levarão a uma Psicóloga para ajudá-la a descobrir a(s) razão( ões ) de seu comportamento e começar a ter um sono normal e tranqüilo . Não briguem com ela e procurem ter uma mesma atitude - pai e mãe - com relação ao que fazer e guardem serenidade enquanto agem e buscam ajuda especializada.
Não comentem com familiares, parentes, amigos, etc., etc. - isto só contribui para maior insegurança de todos...
Atenciosamente, Mannoun

3 – A. diz: Não sei mais o que faço com minha filha de 11 anos, ela so quer ficar na rua não quer estudar e mente demais...o que faço me de uma orientação...obrigada
RESP: Cara Sra. A.
Sua filha é única? Quais as suas obrigações em casa? Como é seu relacionamento com pais, irmãos ( se os tiver ) amizades e colegas / Professores na Escola ?
Parece-me que há necessidade de um acompanhamento por Psicóloga, para os Pais e para ela , porque o fato de mentir, aos 11 anos, quando já deve ter sido ultrapassada a fase da fantasia, vai sendo incorporado à sua personalidade e isto traz sérias conseqüências para sua vida.
Por outro lado, como é a vida familiar para que ela " só queira ficar na rua " como diz ?Os pais trabalham fora o dia todo? Ela fica com quem?
Os pais necessitam orientação específica e bem de perto para saber como agir, pois me parece que a autoridade de ambos está enfraquecida e precisa ser resgatada o mais rápido possível para benefício de toda a família. Vocês acreditam em Deus ?Sugiro que enquanto providenciam o atendimento, rezem. A oração dos Pais pelos filhos é valiosíssima, sempre!
Fico às suas ordens para maiores entendimentos, ok?
Atenciosamente, Mannoun

domingo, 19 de dezembro de 2010

"O que dá brilho ao olhar é a vida que a gente optou por levar"

Por Maria Teresa Serman

Esse título está entre aspas porque copiei de um texto da escritora Lia Luft, que li outro dia e do qual gostei bastante. Não vou reproduzi-lo aqui, só "apropriar-me" um pouco dele (do título), que dá panos para ótimas mangas.

Diria que, em primeira análise, o que dá sincero e inequívoco brilho ao olhar é uma consciência tranquila, que propicia a serenidade de saber que estamos fazendo o que devemos neste tempo preciso, com amor e dedicação. Não só com boa intenção, porque isso apenas não é suficiente, é um mero comecinho.

Daí o coração pula para a legítima alegria, resultado direto da JUVENTUDE DE ESPÍRITO, que não reconhece as marcas da cronologia, nem as doenças do corpo. Graças a ela, há idosos que irradiam essa luz até fisicamente, enquanto - dá muita pena! - há jovens que já têm o olhar baço. E qual o creme especial que consegue fazer esse efeito?

Na trilha das minhas conjeturas metafísicas, julgo que a nanotecnologia nunca terá o poder de, mais do que limpar, refrescar a alma. Incontáveis aplicações de aparelhagem ultramoderna não relaxarão um espírito egocêntrico, pois não há diversidade nas suas ocupações: somente ele mesmo.

Não pensem as leitoras do blog e as minhas amigas que estou doente, ou algum ente esquisito assumiu a minha pessoa. Longe de menosprezar as maravilhas da tecnologia e da ciência em favor da estética anti-idade (Ô termo idiota este, anti-idade! Como se fosse possível!) , lanço uma nova campanha a partir deste momento: vamos priorizar o PEELING DA ALMA - com uma boa confissão natalina; intensificar as aplicações de BOTOX ESPIRITUAL - relaxando em frente ao presépio, em conversa com Jesus Menino, para agradecer todos os Seus benefícios em nossa vida; caprichar no LASER FRACIONADO da caridade, ao próximo e ao distante.

Isso tudo, podem crer, vai nos fazer garotas e garotos de novo, crianças na essência e na aparência. E, além do mais, TODOS vão passar a nos ver com olhos benfazejos e amáveis. Com aquele olhar especial de que fala o título.

sábado, 18 de dezembro de 2010

Pós-Natal: Aproveitando as sobras

Por Maria Teresa Serman

Neste período pós-Natal, o problema é como aproveitar o que sobrou da estrela da ceia. Sempre sobra um monte de pedaços de carne escura de peru e vários ossinhos. Mas não se preocupem, há muito o que fazer com as sobras.

Uma das receitas fáceis é um escondidinho, com purê de batata, aipim,
ou melhore ainda, um purê do trio batata inglesa, baroa e inhame.
Basta colocar a carne em pedaços com molho, se tiver, em uma travessa,
cobrir com uma camada de purê e levar ao forno para gratinar. Sempre dá certo e no caso do peru de natal você pode até salpicar um pouco de farofa por cima ou queijo parmesão ralado.

Além dessa, outras idéias:
- torta de massa folheada comprada pronta;
- quiche de peru com palmito e azeitonas;
- canja dos ossos;
- arroz de forno "lavoisier".

O trabalho é destrinchar o bicho, mas há facas próprias que facilitam a tarefa. Também existe o recurso de, ao fatiar o peru pela primeira vez, virá-lo de peito para cima, fazer um corte longitudinal (em pé) junto ao osso central e ir esvaziando a carcaça. Facilita na hora de servir e os pedaços saem mais bonitos, preparando o desenlace final de depois da data.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Boa vontade=vontade boa

Por Maria Teresa Serman

Este texto me veio como um desagravo à infame declaração do governador do RJ, nos jornais de hoje.

Fala-se muito, neste tempo natalino, em boa-vontade. Estimulados pelo anúncio dos anjos aos pastores, em Belém da Judéia, quando nos nasceu o Salvador, gostamos de exibir essa "boa-vontade" nesse período, para depois submergi-la nos nossos afazeres e egoísmos o resto do ano.

Como disse S. Josemaria, "temos de agradecer a este Senhor que veio trazer a paz na terra aos homens de boa vontade, a todos os homens que querem unir a sua vontade à Vontade boa de Deus." Só Deus é bom e, portando, só Sua vontade é perfeita e santa. A nossa, por mais que lutemos, sofre os repuxos da concupiscência, da fome de saciar nossos desejos egocêntricos.

Essa constatação - não minha, mas da Santa Igreja - não deve nos amedrontar, é só para ficar de sobreaviso vigilante (aqui quanto mais redundância melhor) contra a arrogância de nos julgarmos safos, por qualquer motivo que seja, das tentações do eu.

É sempre tempo de esperança nos corações que desejam ser bons. É alentador saber que um menino indefeso pode mais do que um Herodes ambicioso e sanguinário. Ainda hoje, e até o fim dos tempos, uma criança nos traz o alento da inocência, do recomeço, da entrega total.
Benditas sejam as criancinhas que nascem diariamente, para renovar a boa vontade no mundo e neutralizar a infelicidade daqueles que não as querem! Estes nunca serão vitoriosos porque a vontade boa de Deus as deseja, acolhe e protege.

E podemos, com um "endeusamento bom", sermos seus protetores e assim sermos crianças também.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

O que é ser uma pessoa com pontualidade...

Por Patricia Carol

Em algumas culturas, especialmente as européias, existe muita preocupação em se cumprir horários para tudo, e em outras, como a nossa, existe uma leniência maior com “pequenos atrasos”; por isso é importante que procuremos conhecer os costumes sociais das pessoas com quem convivemos.

Digamos, se o compromisso ou encontro marcado em determinado dia e hora for por um assunto de trabalho, para prestar prova para concurso público, uma consulta médica, e especialmente ligado a uma relação afetiva, não é difícil que sejamos pontuais, até porque seríamos nós os maiores prejudicados.

Ao recebermos um convite de um casal amigo para jantarmos em casa deles, ninguém ficaria ofendido se, por um motivo de força maior, como problemas com filhos pequenos, congestionamento no trânsito, atrasamos quase meia-hora. Dadas as devidas explicações, há espaço nessa intimidade para que nossas desculpas sejam aceitas e até contamos com preocupação dos anfitriães pelo nosso bem-estar. E do mesmo modo, não é bom que cheguemos muito antes do horário combinado, para que a anfitriã tenha tido o tempo suficiente para preparar os pratos que serão servidos, as bebidas, a mesa estar bem posta e ela própria ter podido se arrumar com calma. Entretanto, não cairia bem em nenhum tipo de contato social é se quem convida não tivesse essa mesma preocupação em ter tudo pronto e estar bem disposto à hora marcada para receber os convidados!

Em uma recepção formal, com indicação de traje especificado no convite, não dá nem para pensar em “afrouxar” um pouco na pontualidade, pois provavelmente haverá muitos outros convidados presentes; no caso de haver junto alguma cerimônia programada para antes, a movimentação de chegada de atrasados poderia causar incômodo aos anfitriões.

Uma consideração final sobre o que é ser uma pessoa pontual: no caso de encontros com amigos íntimos, de longa data, é especialmente importante não nos esquecermos de anotar na nossa agenda as datas especiais dessas pessoas e até de outras pessoas da família deles, pois, se existe essa amizade duradoura, além do motivo óbvio das afinidades pessoais e familiares, experiências alegres e tristes compartilhadas através do tempo, existe também a delicadeza de sentimentos que foi cultivada durante tantos anos. Estarmos fisicamente presentes em ocasiões especiais de uns e outros, garantindo a importância mútua nos emociona e faz sentir o quanto fazemos parte de suas vidas e que podemos contar com seu apoio, compreensão e acolhida generosa...pontualmente!

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Boas maneiras à mesa e fora dela

Por Maria Teresa Serman

As pessoas cometem erros em muitos aspectos e momentos de suas vidas, mas existem cinco pontos essenciais que embelezam, ou estragam qualquer pessoa. Cuidado com estes, pois podem influenciar diretamente na opinião alheia sobre você. Preste atenção a eles e certamente a sua vida será muito melhor.

1. Maneiras à mesa.
As pessoas infalivelmente julgam outras pessoas pelas suas maneiras à mesa. Comer como um suíno, desculpem a expressão, só fará com que as pessoas pensem que é um.
A regra máxima das maneiras à mesa é: NÃO COMER DE BOCA ABERTA! É NAUSEANTE! Há outras, como não encher a boca; mastigar primeiro e depois pegar outra porção; limpar os lábios antes de beber um líquido; não falar demais e estar com o prato cheio quando os outros já terminaram; e não espalhar a comida pelo prato, desculpem de novo, como uma galinha ciscando.
Comer é uma atividade social, uma ocasião em que estamos na companhia de alguém especial: da família, de colegas de trabalho, de clientes, em um cenário onde todos podem conversar e passar algum tempo agradável. Por isso concentre-se nas pessoas que o acompanham, pense em tornar tal experiência a mais prazerosa possível. Dessa maneira, pode ter a certeza de que todos requisitarão de novo sua companhia.

2. Postura e atitude correta
Sente-se ereto (a) na cadeira, puxando-a (não a arrastando) para perto da mesa, de modo que outras pessoas possam circular em volta. Por favor, não seja espaçosa (o), pode apoiar o antebraço na borda da mesa, mas não os cotovelos. Incline-se levemente em direção às pessoas ao lado, para trocar idéias, mantendo a devida distância, sem encará-las ou, por outro lado, se ocupando unicamente da sua própria comida. Espere os outros pararem para então falar, não interrompa, não dê gargalhada altas, você não está na geral de um jogo de futebol. Só peça sobremesa quando os outros o fizerem, e, se tiver que sair antes, desculpe-se e explique o motivo antes de levantar. Despeça-se em geral, sem atrapalhar o ritmo dos demais. Só pegue ou deixe que lhe ponham no prato o que pretende comer. O que levar à boca com o garfo, somente com ele deve voltar ao prato (como o caroço da azeitona). Aproxime silenciosamente a cadeira da mesa ao ir embora.

3. Evite atitudes e assuntos que entristeça ou constranjam os outros.
Converse sobre assuntos agradáveis, neutros, que interessem a todos e não constranjam ninguém. Esqueça política, religião, futebol (este último é permitido se só houver homens no grupo), piadas picantes e comentários sobre sexo. Prefira falar de viagens, passeios, arte, literatura, gastronomia, música, cinema e diversões em geral. Se alguém tocar em um assunto desagradável, sutilmente mude de assunto e retome um tema mais leve. Não coloque em foco de gracinhas uma pessoa da mesa ou conhecida, não faça comentários negativos sobre ninguém. Lembre-se que uma brincadeira deve ter graça para quem faz e para quem é o alvo dela.Não se lastime e nem fale sobre problemas pessoais, lembre-se que não está no terapeuta ou no confessionário.

4. Seja discreta (o) nos olhares
Se você está acompanhada (o) à mesa e um homem ou uma mulher atraente passa, tente não olhar. Se não puder evitar, pelo menos não acompanhe com o olhar, pois a sua atenção não deve se desviar neste momento, deixando a pessoa com quem se encontra em segundo plano. Não importa se quem está com você é um namorado ou namorada, ou simplesmente um(a) amigo(a). De qualquer jeito, não é gentil com quem lhe acompanha. E não lance olhares interessados ou comente sobre pessoas que estão em outra mesa, ainda que esteja em um grupo só do mesmo sexo. É indelicado, para não dizer grosseiro. Espere o momento oportuno para se aproximar de alguém de outra mesa que corresponda ao seu interesse.

5. As "palavrinhas mágicas"
Parece muito óbvio, mas é importante ressaltar. Pense desta maneira:
quando se diz “por favor”, isso transforma uma possível ordem num pedido; quando se diz “obrigado”, se reconhece a gentileza de outra pessoa, mesmo que o gesto dela venha de uma obrigação, como a do garçom que o serve. As pessoas apreciam que lhes PEÇAM para fazer algo, e também que lhes AGRADEÇAM pelo fato de o terem feito

Use essa atitude em todo o lado e não só em casa. Aja assim com os seus amigos, com os seus colegas de trabalho, clientes, fornecedores, empregados, enfim, com todos com quem convive. Não se esqueça dos seus filhos; se não tiver esta atitude para com eles não espere que eles a tenham com você, pois eles precisam ver em você o modelo a seguir, o melhor exemplo.

Dizer, ”por favor,” e “obrigado” não custa literalmente nada; no entanto, pode fazer a maior diferença, porque, tenha a certeza, as pessoas passarão a tê-lo(a) em grande consideração e, acima de tudo, gostarão de estar com você.

Apresentamos as cinco coisas que podem ajudar a melhorar as suas relações em casa, com amigos, no trabalho, e com o mundo em geral. Isso é ao que a etiqueta se refere realmente: saber o que se deve dizer e fazer, criando relações sólidas. No fundo, todos esperamos que gostem de nós. A etiqueta só serve para nos auxiliar a deixar não apenas uma boa impressão, mas contribuições para uma convivência mais fraterna.