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domingo, 31 de maio de 2009

Boas vindas e um cafezinho

Temos recebido muitas visitas de outros países como: Angola, Cabo Verde, Portugal, Moçambique, Chile, Argentina, Estados Unidos, Namíbia, etc. resolvemos agradecer as visitas e oferecer um cafezinho bem brasileiro, quentinho e gostoso a quem aqui chegar.

Precisamos recuperar muitos valores e dentre eles o valor da AMIZADE. De modo geral, entre os familiares e os amigos. Cultivar as visitas entre os amigos. Atualmente não encontramos tempo pra nada, vivemos numa correria constante, as visitas estão cada vez mais escassas, sempre sendo adiadas ou substituídas por uns breves telefonemas ou até mesmo um email já prontinho, daqueles que circulam pela internet.

Anda em falta este tipo de carinho, aquece o coração de todos. Não podemos esquecer estas delicadezas com nossos amigos, eles são continuação de nossa família, são pessoas que escolhemos ao longo da vida para dividirmos muitas etapas pelas quais passamos.

Este cafezinho amigo representa este aconchego a quem chega; as boas vindas de antigamente. Onde não se perguntava quem era o peregrino, apenas o recebia de braços abertos. É a hora de “jogar conversa fora” pra distrair a cabeça das inúmeras preocupações que temos nesta vida corrida.
Estes dias encontrei duas amigas no mercado, no meu “passeio de compras”, trocamos cumprimentos, falamos dos preços, das nossas famílias e de momento em momento nos encontrávamos entre as prateleiras dos alimentos. O tempo passou voando. Na despedida marcamos para a próxima quarta o outro “Passeio” no mercado. Em qualquer momento podemos aproveitar para estreitar mais nossas amizades.

É muito bom ter amigos. As amizades podem durar mesmo a distâncias, lembro da minha querida amiga que foi para o outro lado do oceano, Moçambique, nunca deixamos a distância acabar com nossa amizade, mantinham contato por email, ou por telefone. Agora ela esta mais perto (Chile) e nós usamos uma ferramenta maravilhosa que é o Skype para falarmos constantemente. Temos notícias uma da outra bem fresquinhas, atuais.

Então aqui faremos com os de antigamente: Quem chegar no blog sinta-se em casa, sempre temos um lugarzinho para um novo amigo.
“Benditos sejam todos os amigos de raízes, verdadeiros. Porque amigos são herdeiros da real sagacidade. Ter amigos é a melhor cumplicidade!” - Machado de Assis

sábado, 30 de maio de 2009

Atividade com as crianças


Que tal hoje pegar a molecada e ensinar uma atividade nova e bem divertida? Fazer uma Oficina de papel machê. Certamente vão fazer muita sujeirada, mas também vão se divertir bastante:
Podemos fazer: cestos, móbiles, esculturas, relógios, porta-retratos

O que você precisa:
• papel (meio balde) • água • bacia e balde • peneira ou escorredor de macarrão
• liqüidificador ou pilão • 200 g de cola branca • 2 ½ colheres de sopa de gesso de secagem lenta • 1 colher de sopa de gesso comum • 2 colheres de sopa de farinha de trigo • 1 tampa de vinagre ou formol ou desinfetante
Etapas: 1. Pique o papel e deixe de molho durante um dia ou uma noite para amolecer.
2. Encha o liqüidificador de água e coloque um pouquinho de papel - são 3 partes de água para 1 parte de papel. Bata por dez segundos e desligue. Espere 1 minuto e bata novamente por mais 10 segundos.
3. Despeje numa peneira e depois esprema a papa de papel até sair todo o excesso de água. Esfarele a papa de papel e espalhe numa bacia.
4. Misture a cola , formol, gesso de secagem lenta e o gesso até ficar uma massa homogênea.
5. Junte à essa massa 2 colheres de sopa de cola de farinha de trigo para que não fique partindo.


Caso prefiram podem fazer uma cola de farinha de trigo para substituir o gesso.
CONSERVAÇÃO: a massa deve ser usada no máximo de um dia para outro. Num pote plástico, na geladeira, ela pode ser conservada por meses.
Agora é por mãos a obras e usar a criatividade: Caixas de papel machê, Fantoches, tampos para vidros, máscaras, etc.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Filme para adultos e adolescentes

Recebi excelente indicação do filme: Um dia de Fúria

Pretendo locar neste final de semana e aproveitar o friozinho que esta chegando pra vê-lo com bastante pipoca quentinha. De quebra podemos fazer um gostoso chocolate quente para acompanhar.

Vou aproveitar e testar a locação através da internet. Você aluga e vê no seu computador ou num data show , deve ser prático, principalmente para quem mora longe de locadoras .
Vale também para quem mora fora do país e fala a língua portuguesa e gostaria de ver um filme ao menos legendado, pra variar. Também já recebi informação de que o sistema funciona muito bem, vou verificar. Aguardem

Um Dia de Fúria - Censura: 14 anos
“Prendergast (Robert Duvall), um policial em seu último dia de trabalho pois vai se aposentar, arrisca sua vida para tentar deter William Foster (Michael Douglas), um homem emocionalmente perturbado que perdeu seu emprego e vai ao encontro de Beth (Barbara Hershey), sua ex-mulher, e da filha, sem requer reconhecer que o seu casamento já acabou há muito tempo. Em seu caminho, William vai eliminando quem cruza seu destino. rico
Encontrei boas críticas a seu respeito, dentre elas as seguintes:
"Uma produção corajosa e original, que apresenta de maneira clara e real a paranóia conseqüente do mundo urbano. Quem nunca se viu em situação semelhante."

"O filme é uma interessante e instrutiva experiência sobre uma teia de situações construídas pela dinâmica vigente em certas comunidades americanas. O filme aborda a composição da sociedade (branco, hispânico, negros, entre outros) e discute como a convivência e a tolerância está se tornando uma qualidade rara em algumas localidades dos Estados Unidos."

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Acidentes Domésticos


Grande parte dos atendimentos em pronto socorro é por conta de acidentes ocorridos nos ambientes domésticos com medicamentos, produtos de limpeza, inseticidas e raticidas, etc. Eles podem levar a quadros clínicos de extrema gravidade.
Tenho aqui uma lista de acidentes típicos desde o recém nascido até 6 anos de idade:
Recém nascido a 4 meses:
Tipos de acidentes: Engasgo, sufocação, podendo levar à asfixia/ Queimaduras/ Afogamentos/ Quedas (cama, colo, )/ Intoxicações por medicamentos
Prevenção: Não alimentar a criança deitada ou dormindo. Verificar a temperatura da água antes do banho e Segurar a criança com firmeza. Nunca deixar sozinha na banheira. Ajustar o berço na altura adequada e ter protetores que impeçam a passagem. Só usar medicamentos com orientação médica
De 5 meses a 10 meses:
Tipos de acidentes: Queimaduras (fogão)/ Engolir objetos, podendo aspirá-los./ Choque elétrico (tomadas)/ Afogamento (piscina, balde)/ Intoxicações/Traumas em geral
Prevenção: Manter fora do alcance objetos pequenos que possam ser engolidos (brinquedos) ou cortantes (tesoura, faca) que possam ferir ,medicamentos e produtos de limpeza, etc. Proteger tomadas e piscinas.
1 ano a 3 anos:
Tipos de acidentes: Objetos introduzidos em orifícios como nariz ou ouvido. /As mesmas anteriores/ quedas de lugares altos / Picadas e mordeduras e queimaduras.
Prevenção: Supervisão, Proteção de escadas, Grades ou redes de proteção nas janelas. Usar as bocas de trás do fogão e das panelas com cabos voltados para trás Banhos de piscina com de adulto e uso de bóias. Ferro de passar roupa longe das crianças. Cuidado com quintal (abelha, escorpiões, cobras, etc.).
De 3 anos a 6 anos
Tipos de acidentes: As anteriores, quedas de lugares altos patins e bicicletas/ Agressões entre crianças.
Prevenção: Não dizer às crianças que o remédio é gostoso, começar desde cedo a mostrar sobre o perigo de ingerir tais substâncias sem necessidade. O piso não deve ser liso ou escorregadio; Uso de proteção ao praticar esportes; estimular o cuidado consigo e com os outros. Lembre-se :nada substitui a vigilância adulta.

O que fazer na ocorrência de alguns desses acidentes comuns:
Quedas
Comum na infância. Se acarretou perda dos sentidos ou vômitos , procure assistência médica imediata. Havendo ferimentos, lave o local com água e sabão e comprima firmemente em caso de sangramento. Observe edema, dificuldade para andar ou mexer os membros, podem sinalizar fraturas.
Queimaduras
De pouca extensão, resfrie o local com água fria imediatamente. Seque com pano limpo ou gaze. Não use manteiga, pasta dental ou outros sobre o local. Em caso de queimaduras extensas procure um médico.
Intoxicações
Dependendo do produto ou medicamento, as reações podem variar muito, assim como as medidas a serem tomadas. Contate o serviço de emergência para orientações. Informe qual foi o produto.
Ingestão de objetos
Procure o serviço de emergência para investigação e tratamento. Caso a criança esteja engasgada, acione o serviço móvel de emergência, enquanto você começa a prestar socorro, segundo a orientação abaixo:
Segure-a por trás, pela cintura, suspendendo-a no ar, de forma que o tronco, os braços e a cabeça fiquem curvados para baixo. Com uma das mãos, mantenha-a nessa posição. Coloque a outra mão no abdômen, acima do umbigo, e aperte firmemente até que o corpo estranho seja expelido pela boca.

Cuidados importantes após o acidente:
http://www.hospvirt.org.br/enfermagem/port/acidom.htm

Filho - Não és um luxo, és inestimável


Estes dias tomei conhecimento de uma campanha feita na Alemanha que vai nos ajudar aqui no Brasil. Em breve estaremos nas mesmas circunstâncias, se não cuidarmos da família.
O tema da campanha alemã é para conscientizar a população do valor de se ter uma criança, pouco depois de chegarem a quatro milhões de abortos. A Alemanha sugere uma l campanha para que as famílias tenham filhos! Ela tem uma baixa taxa de natalidade (1,3 filho por mulher em idade fértil).
Por isso então colocou anúncios gigantescos para motivar a natalidade como o seguinte slogan:
"Você foi um acidente, um pequeno acidente, um contratempo. Na verdade nós descuidamos por um momento. Mas tudo correu bem, muito bem. Nada melhor poderia ter acontecido! Você pode ouvir o mundo inteiro: Viva, a culpa é nossa!”
Este é um dos 12 que foram exibidos até agora pela imprensa em todo o país para promover uma mudança de clima mental, para uma maior aceitação das crianças na sociedade alemã.

Eles se intitulam loucos (os postulantes da campanha) – porque querem de ter uma criança mesmo que chore a noite, faça xixi, tenha doenças e muitas coisas mais. Porque mesmo com todo o trabalho, estas crianças deixam o casal feliz.
A campanha é tão incrível que ainda diz: “Sua aquisição é GRATUITA”! Como se estivessem fazendo propaganda de algum bem móvel material que pudesse ser adquirido nos shoppings da vida. Coisa de louco mesmo.

Aqui já podemos ver o quanto as pessoas estão deformadas nos seus conceitos e hoje nem com a ajuda que o governo oferece, querem ter filhos. Não concebem mais esta idéia. E com isso o país esta minguando.

O medo é tal que a campanha põe frases drásticas como:
“Necessitamos demais de você, porque sem você o presente não é divertido e o futuro não existe: Tu és a Alemanha!” [Du bist Deutschland].
Muitos personagens conhecidos estão preocupados com o tema e se envolvem na divulgação, como: Reinhold Beckmann, Johannes B. Kerner, Florian Langenscheidt, Peter Maffay, Henry Maske, Nina Ruge, Eva Padverg e Renate Schmidt, e não recebem remuneração pela sua participação.
Está campanha pretende provocar um debate na Alemanha sobre a centralidade da pessoa humana na sociedade, assim também o aumento da auto-estima das pessoas.

A verdade é que não é uma campanha desinteressada, o governo esta sentindo o peso morto da população envelhecida maior do que os jovens trabalhadores, e isto preocupa cada vez mais esta nação que já foi apologista do controle da natalidade.
Para mudar essa situação, a ministra da Família, Ursula von der Leyen, mãe de sete filhos, lançou dois projetos: o pagamento do dinheiro para os pais (Elterngeld), em vigor desde 1º de janeiro de 2007; e o aumento do número de vagas nas creches no país, de 250 mil para 750 mil, ainda em discussão. http://www.agea.org.es/20080118653/tu-no-eres-un-lujo-eres-impagable.html

terça-feira, 26 de maio de 2009

O quanto enlouquece uma mãe quando a criança" toma choro"

Para os médicos é tudo normal, mas para uma mãe de primeira viagem é quase enlouquecedor, ter uma criancinha de 2 anos “tomando choro” , isto é: ficando roxa, sem ar com o choro preso. Não tem nada mais antinatural do que ver nossa filhinha linda sem cor, com os olhos esbugalhados e sem ar, é de fato assustador. E qual é a mãe que não faz qualquer coisa para que isso não aconteça de novo?

Deste modo a criança, sem imaginar que iria obter tantos benefícios, começa a manipular seus pais, usando deste artifício sempre que quiser algo e que não seja possível no momento. Como o brinquedo caro na loja, como não comer o que não gosta e por aí a fora. Crescendo com maus hábitos, por sua deformação na educação

Como é a crise
Em geral, aparece depois de alguma contrariedade: a retirada brusca da chupeta, um susto, um pequeno trauma, o medo de cair do colo, etc. O bebê chora, vigorosamente, tem uma parada rápida na respiração, a pele fica arroxeada e o corpo meio amolecido. Nesse momento, pode haver um rápido desmaio. Depois, ele volta a respirar normalmente, mas ainda chora por um tempo.
Por que acontece
Por predisposição constitucional; quando a criança ou pais são muito ansiosos; por arritmia cardíaca, como a bradicardia – diminuição da freqüência dos batimentos cardíacos. Por isso, é muito importante a opinião do pediatra. Dependendo da avaliação inicial, ele fará um encaminhamento para o cardiologista ou o neuropediatra. Fique atenta, portanto, aos sintomas e converse com ele.
Atenção!
Se a crise vem acompanhada de palidez, não há choro; a criança bloqueia a respiração, soluça e sofre pequenas paradas respiratórias.
Então como devemos agir:
Sempre tentando manter a calma e não deixando que seu filho perceba a preocupação da família. Isso só aumenta a possibilidade de novas crises. (Isto é o ponto mais difícil). Controle a ansiedade. Nada de tapinhas no bumbum, nos pés e nem assoprar o rosto do neném; simplesmente não funciona. Experimente massagear a região do peito, que estimula o retorno da respiração. Quando a crise cessar, deite o bebê no berço, sem muito alarde ou excesso de cuidados.
Atenção!
As crises não deixam seqüelas e nem provocam a morte. Se não existir qualquer distúrbio cardíaco, vão desaparecer até os cinco anos de idade.
Depois de todas estas explicações dadas por um bom pediatra, eu vivenciei um caso desse em casa, posso dizer que fiz exatamento o contrário do mandado: Gritei, pedi ajuda, joguei água e assoprei com força, e por fim a criança voltou a si. Foi um susto e tanto. Depois disso ela começou a fazer o mesmo com uma certa freqüência. Eu já tinha cometido o erro. E agora?
Certifiquei-me de não haver nenhum problema concreto de saúde, dei a volta por cima, quando ela chorava, eu fingia que ia dar o que ela queria , aí ela soltava o choro e ao parar, eu retirava o objeto e dizia que não aceitava que ela fizesse isso, entendendo ou não, a menina parou de usar tal artimanha.
Mas de uma coisa eu tenho certeza: As conseqüências apareceram na adolescência - passou a ter um gosto muito apurado e mania de grandeza! Bem, Isto é apenas uma brincadeira. A verdade é que não deixou nenhuma seqüela o fato de tomar choro.

domingo, 24 de maio de 2009

Viagens com a família – Lembranças da praia

Todos os anos fazíamos alguma viagem de férias desde o nosso primeiro filho, nunca filho foi impedimento para viajar.
De início os passeios eram curtos, por conta da “grana” mais curta ainda. De modo que na maioria das vezes íamos pra casa de praia da Tia Dulce. Uma delícia, a casa saía direto na praia, com um quintal repleto de árvores frutíferas.
Cada dia era um verdadeiro ritual: Banhos de mar cedinho, almoço as 12 horas, tempo para descanso da refeição, no mínimo de 2horas, e aí mar outra vez até o sol se pôr.
Os lanches da tarde eram sempre muito gostosos, doces feitos em casa: de goiaba, caju, mamão verde, bolos, pães de minuto e tudo fre
squinho, feitos pelas mãos carinhosas de Didi, outra tia também presente na casa. Sem esquecer das mãos de anjo de duas empregadas, pupilas atentas da arte de cozinhar. Já não se fazem mais tias como antigamente...

Juntavam-se os primos todos e era uma diversão geral, nem sentíamos falta de TV, que funcionava mal e só dava pra ver um ou outro programa. A diversão geral da noite era ouvir histórias do passado das tias, ou jogos de cartas; até os pequenos logo aprendiam a jogar buraco com estas tias encantadoras.

As brincadeiras a tarde, na hora do descanso, eram de carrinho de rolimã, feitos pelos próprios meninos com a ajuda do pai. Desciam a rampa de acesso da estrada a casa com seus ”possantes” e lá se iam dedos ralados, shorts e camisetas rasgadas, mas nada disso tornava menos atraente a diversão. A cada dia iam aprimorando mais suas descidas e diminuindo os tombos.

Aqui já tínhamos 3 meninos e 1 menina com mais uma a caminho. E estes passeios a praia eram o mais divertido pra todos, tanto que até hoje eles se pegam comentando dos “bons tempos de Angra”. Cresciam todos juntos participando das mesmas brincadeiras e um ensinando ao outro que chegava e também aos primos.

A avó paterna sempre presente, proporcionava as crianças tudo o que podia. Reservava o melhor para seus netinhos. Todos os anos mandava fazer “camisas de pagão” para os meninos, que conforme iam crescendo cada vez menos gostavam de tal roupa e só usavam lá, para agradar a vovó. Ela faziam com a m
aior das boas intenções, para ficarem mais fresquinhos no verão e não terem brotoejas.
Com pouco dinheiro e muita diversão, a praia proporcionava dias incríveis. Não posso esquecer-me de mencionar as pescarias: Memoráveis! Varas de bambu, anzol na ponta de uma linha fina de nylon e sardinha servindo de iscas, lá iam os meninos com o pai pra ponte mais próxima, pescar durante umas 2 a 3 horas a noite ou bem cedinho. Depois da pescaria, a glória: uns 5 a 6 peixinhos na bolsa, seus troféus por insistência e paciência.
Como se aprende esta virtude
da Paciência pescando!
O sabor destes peixinhos era incrível, gosto de “infância bem aproveitada”, saboreado bem devagar para aproveitar cada
mordida. Nestas horas quem sempre estava junto era meu marido, curtia tudo e se divertia como criança, relembrando seus tempo de menino. E lá vinham os contos de pescador!

Quando o mês de férias terminava os molequinhos estavam esturricados do sol, com os cabelos secos e duros do sal, mas uns sorrisos largos nos rostos e na boca um gostinho de “quero mais”.
O retorno a cidade era sempre com o coração apertadinho, as tias e a vovó vinham a porta, todas, para dar Adeus até perderem o nosso carro de vista.

Resenha de Livro: O Poder de um Jovem

Em 1939, começo da segunda guerra mundial, a África do Sul sente um forte golpe: as hostilidades entre os colonizadores britânicos e os descendentes de holandeses. As feridas da Guerra dos Boers voltam a se abrir. PK é um garoto de seis anos de origem inglesa e o livro mostra o mundo, a África do Sul vista através de seus olhos como criança, adolescente e adulto jovem.
O maior mérito do escritor sul-africano Bryce Courtenay é conseguir retratar de maneira brilhante a cabeça de uma criança e de um adolescente. Para os pais pode ser uma excelente oportunidade de entender seus filhos.

Uma limitação deste livro é a inexistência de tradução em português. Mas para os que conseguem ler em inglês vai aqui uma dica destas jóias raras da literatura.
Há uma versão de cinema, brilhante com uma trilha sonora genial e razoavelmente fiel ao livro. No entanto eu acho que o livro é superior.

sábado, 23 de maio de 2009

Susan Boyle

Muitos já devem ter ouvido falar e até mesmo visto o vídeo dessa cantora não profissional, profissional.

Não é muito da minha linha musical, mas acho que vale como um exemplo de superação.


As crianças muitas vezes aprendem observando. Deste modo, é fácil perceber que os bons exemplos devem sobressair aos exemplos negativos.
Por isso é muito importante indicar os programas de televisão apropriados, os sites que podem visitar, conhecer o que os professores comentam na escola... Em resumo: é preciso participar. Conhecer os modelos dos filhos. Apresentar bons modelos de conduta.
Para quem ainda não viu, aqui está neste link para o youtube.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

ENTREVISTA COM UMA ESPOSA DE MILITAR

1. Apresente-se para nós, de forma livre, de acordo com aquilo que acha importante

Sou Fernanda, tenho 31 anos. Sou casada com um militar há oito anos e alguns meses. Tivemos três filhos que estão com seis, três e dois anos. Também sou a filha de um militar e tenho mais três irmãos.
Sendo filha de militar, já tinha me mudado muito de cidade e não esperava que continuaria nessa vida. Tinha planos de me estruturar num lugar, de me estabelecer profissionalmente, etc. Até que conheci meu marido que estava se preparando para seguir a carreira que meu pai tinha! E olhe que não o conheci no meio militar, não, hein! Só os desígnios divinos para explicar esse encontro!
Então, para resumir: se eu queria me “estruturar” em alguma coisa, não era ficando parada, no sentido literal da expressão, que isso ia acontecer. Desde que nasci, já me mudei de cidade 18 vezes, do norte ao sul do país. Se incluir ainda as mudanças que fiz dentro de algumas delas (mudanças de casa), o número sobe para 22 ou 23 mudanças, não me lembro bem. É bastante para quem tem a minha idade, não?

2. Como é a vida de uma esposa de militar?
O que mais caracteriza a vida de uma esposa e família dos militares, são as constantes mudanças que temos que fazer ao longo de toda a vida de trabalho deles. As transferências só acabam quando vão para a reserva; isto é, quando se aposentam.
Portanto, além das alegrias e dificuldades que fazem parte da vida de uma esposa e mãe de família, temos que ser a “dona-de-uma-casa” que sempre muda.
Numa média bem geral, na Força em que meu marido serve, nos mudamos a cada dois ou três anos para cidades de diversos estados do Brasil e, em alguns casos bem específicos, até para o exterior.

3. Você tinha consciência de que ao casar com um militar sua vida mudaria muito?
Eu sabia que seria assim, pois também sou filha de militar e já cresci levando essa vida. No entanto, a responsabilidade de ser esposa e de levar a família para frente no meio de tantas mudanças, é bem diferente da de filha.


No entanto, saber é bem diferente de viver! Apesar das dificuldades dessa vida de constantes mudanças já serem mais ou menos previstas, sentimos de forma bem concreta as dificuldades que envolvem tudo isso. Enfrentamos sempre a distância da família e parentes, mudanças culturais e climáticas, necessidade de se afastar dos amigos e reestabelecer novos laços em cada cidade por onde passamos e que às vezes ficamos tão pouco tempo, vida profissional entrecortada. Também há os constante processos de adaptação da vida dos filhos na nova cidade, com novos amigos, em diferentes colégios e métodos pedagógicos. Sem falar na parte material: o trabalho e desgaste de providenciar a mudança, transporte, documentação. Os móveis que serviam numa casa e que não cabem na outra. Aí damos fim numas coisas e logo em seguida já estamos precisando delas para a mais nova casa. Sem contar com o que perdemos no caminho: sempre tem alguma coisa de que gostávamos e que se estraga, se extravia, etc.
Viver tudo isso, uma e mais outra vez, e aprender a lidar com tudo de forma cada vez melhor e mais amadurecida é um trabalho para toda a vida.

4. A chegada dos filhos deixou as coisas mais difíceis?
Não digo mais difícil, porém com mais responsabilidades! Temos que ajudar as crianças a crescerem e a se desenvolverem de forma saudável no meio desse vai e vem.
Temos que ajudá-los a encarar essa vida com muito otimismo, ensinando-lhes as vantagens que podem tirar dessas vivências. Tudo tem de ter um tom de aventura e brincadeira: desde desmontar a casa, encaixotar os brinquedos e ajudar na arrumação do novo lar até aprender a conquistar novos amigos e conservar os antigos, descobrir novas formas de se comunicar, novos sotaques e vocabulário para ouvir, aprender a história de cada lugar, conhecer a geografia e clima de diferentes regiões do país e viver a cultura de cada um deles. E quando eles sentem as dificuldades, que podem ser saudades de quem está longe ou problema na adaptação na nova escola, por exemplo; temos de buscar os recursos para ajudá-los a enfrentarem essas fases e lhes mostrar que tudo isso os prepara para adquirirem virtudes e maturidade.
Entretanto, para podermos ajudá-los, precisamos estar fortes também e dispostos a aprender com eles a ver a vida de um modo alegre como fazem as crianças: caindo e levantando, começando e recomeçando com a facilidade que lhes é própria.
Pensando assim, a chegada dos filhos trouxe mais responsabilidades, mas com certeza tornou a nossa vida mais alegre e divertida. Podemos dizer que eles suavizam nossos caminhos!

5. Como encara estas constantes mudanças ?
Um medinho do desconhecido sempre dá! Contudo, me proponho sempre a estar aberta às novas oportunidades que vão surgir e tirar proveito para minha vida das coisas boas ou menos boas que poderemos encontra pela frente.


6. O fato de estar quase sempre muito longe dos seus pais e parentes une mais o casal?
Sim, temos que desenvolver muita afinidade como casal. Até porque se queremos passar toda aquela segurança de que falei para os filhos, precisamos estar com o ambiente de família bem fortalecido e isso começa com a unidade do casal.
Vejo, porém, que isso não é um fato automático devido ao fato de simplesmente estarmos longe da família de origem. É preciso haver esforço do casal para isso acontecer. É necessário que haja muita doação de ambas as partes para que cada um dos lados veja as necessidades do outro.
Se por um lado, a esposa do militar abre mão de muita coisa para acompanhar o itinerário que o marido tem de fazer pelo nosso país tão grande; por outro, o marido também tem de mostrar efetivamente e de forma bem concreta que reconhece esse esforço da esposa por amor a ele e à família que escolheram constituir.


7. E sua vida profissional fica muito afetada? Como você resolve esta parte?
Sim, Com exceção de pouquíssimos casos de esposas que conseguiram fazer uma carreira num cargo federal e que possuem mais facilidade para transferirem seus trabalhos para os mesmos locais que seus maridos, a grande maioria das mulheres tem sua vida profissional diretamente afetada.
Se conciliar os papéis de mãe, esposa, dona-de-casa e profissional já é um grande malabarismo que a mulher moderna tem de aprender a fazer, imagine para quem está sempre recomeçando!
Este é o meu caso. A cada nova cidade que chego tento exercer minha profissão: em umas eu consigo mais que em outras. Tento ficar conhecida, conquistar um espaço para mostrar meu trabalho, etc. Quando a coisa já está deslanchando, chega a hora de ir embora e deixar o trabalho conquistado. Aí é preciso ter grande desapego de tudo e se lembrar que se temos alguma habilidade, é para servir. Não trabalhamos meramente para auto-realização, pois se o ponto final está aí, rapidamente vem a frustração de ter de deixar tudo.
Tento sempre me lembrar que eu trabalho para desenvolver um dom que tenho, ajudar minha família, servir as pessoas que se utilizam diretamente do meu trabalho, servir à sociedade, etc. Aí fica mais fácil querer deixar um trabalho bem feito para outro dar continuidade enquanto a gente vai começar tudo de novo em outro lugar.
Também eu tento aproveitar para estudar e aprender coisas novas da minha profissão, tirando vantagem das diversas regiões em que moro. Foi assim que aproveitei para fazer minhas pós-graduações quando morei em regiões com boas universidades ou ganho experiência “me virando” em lugares com menos recursos e mais necessidades na minha área de formação.
Vejo também exemplos de muitas amigas que aprenderam a desenvolver várias atividades muito variadas ao longo de sua vida, aproveitando todas as oportunidades que foram aparecendo.


8. Como os filhos reagem as mudanças?
Não é fácil para eles. Como filha, posso dizer que já senti na pele a dor de tantas separações e as dificuldades de tantos recomeços. Sempre custa! Mas também aprendi a ver que o tom que os pais dão a essa característica da vida familiar que possuem, pode ajudar ou atrapalhar o processo. Eles aprendem com os pais como podem enfrentar tudo isso.


9. Vivenciando tudo isso pelos dois lados, o que você diria a outras sobre constituir uma família com um militar?
Na verdade, nada muito diferente do que falaria para qualquer pessoa que quer constituir família. É preciso muito amor, generosidade, espírito de entrega, fidelidade ao cônjuge e ao compromisso assumido, principalmente quando aparecem as dificuldades.
Constituir uma família saudável é sempre uma grande aventura, mas que para ser bem sucedida necessita de planejamento, cuidado, dedicação. Casar-se com um militar é apenas mais uma circunstância de vida em que se pode acreditar que é possível criar uma família saudável e feliz num mundo em que tantos apontam incontáveis dificuldades para tal empreendimento.

Peregrinação NACIONAL em favor da FAMÍLIA


Neste final de semana teremos uma ocasião para demonstrarmos que é na família onde se dá e se recebe ternura, carinho, segurança, generosidade e amor. O tema do evento é “Família Discípula Missionária a Serviço da Vida”. Uma grande mobilização está partindo da Pastoral Familiar do Brasil, dos Movimentos da Igreja, Serviços e Institutos de Família.

PROGRAMAÇÃO Dia 23 (Sáb): - Às 18h00, procissão e oração do terço, às 19h00, missa, em seguida, procissão luminosa. Dia 24 (Dom):Concentração em Favor da Família - Às 8h00, Celebração Eucarística na Basílica Nossa Senhora Aparecida. - Às 9h30, show da família, em favor da vida, com testemunhos familiares.





Veja também:





quarta-feira, 20 de maio de 2009

Gripe Suína e os Filhos

No sábado dei uma palestra cultural para garotos de 10 a 13 anos sobre a epidemia do H1N1, gripe Suína, do porquinho, dos palmeirenses. Como vi um grande interesse dos garotos no assunto, vai aqui um resumo para você contar para seus filhos.

Já que a autora deste blog encontra-se fora hoje aproveito o espaço para falar um pouco das razões por trás do medo deste tipo de epidemia.


Em 1918 surgiu uma variante muito letal do vírus Influenza A, chamada H1N1 (obviamente na época não se tinha idéia disto) que dizimou cerca de 2% da população do planeta, 100 milhões de mortos e cerca de 900 milhões de pessoas infectadas.

A gripe espanhola foi uma infecção originaria de aves que passou para pessoas e o vírus se adaptou de forma a ser transmitido de pessoa para pessoa com grande velocidade.

Aparentemente não surgiu na Espanha, mas como a imprensa espanhola foi a única do continente europeu a falar abertamente do assunto, ficou conhecida com o apodo deste país.
A forma letal de gripe dos anos 1918-1919 tinha um mecanismo de ação muito distinto do habitualmente conhecido para a gripe comum: matava pessoas principalmente jovens e com boa saúde e preservava idosos e crianças, matava diretamente e não através de pneumonia.

Aparentemente o mecanismo que levava ao óbito era uma reação imunológica violenta chamada tempestade de citocinas que consiste num mecanismo desgovernado de recrutamento de leucócitos para o pulmão que acaba por destruir o mesmo.

O medo com a atual epidemia, apesar da baixa taxa de mortalidade que vem apresentando, diz respeito ao fato de ser uma gripe oriunda de aves que foi transmitida ao porco e se adptou ao ser humano.

Como a gripe espanhola foi a doença que mais matou num surto em toda a história, as autoridades tem feito bem de ser cautelosas neste caso.

Há crianças que se impressionam com o que ouvem. Explicar direito, mostrar como é algo controlado e as razões históricas do medo desta epidemia ajudam a que vejam a coisa com mais naturalidade.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Brincar mais com os filhos



Estou preocupada com a quantidade de pessoas que chegam a nós através de pesquisa sobre adolescente grávida. É impressionante.

Acho que nossos jovens estão pulando algumas etapas bem importantes da vida. As crianças estão virando pequenos adultos, no vestir no falar e ainda acham gracinha nisto.

Hoje fui levar minha menor ao pediatra e lá a TV ligada, mostrava uma menininha sendo manipulada por um conhecido apresentador ( não faço nenhuma propaganda dele, pois não aprovo seu trabalho). Esta criança é usada pelos pais, pela mídia e esta perdendo sua infância e fazendo com que outras queiram imitá-la.


Vamos parar, pensar, e dar mais atenção a infância das nossas crianças. Cadê este tal estatuto da criança? Vamos deixar as crianças serem crianças, vamos recuperar as bonecas, as festinhas de batizado de boneca. Mas não dá pra batizar uma Barbie, já tem cara de mãe!

Onde andam os bebês que choram que fazem xixi? Aqueles bonecos bochechudos com corpinho de pano? As panelinhas, para ativar a criatividade?


As nossas crianças têm fogãozinho, geladeira, banheirinha de boneca?


Quem de nós arranja tempo pra preparar e participar dessas brincadeiras?


Nossas adolescentes que estão engravidando tão cedo parecem que pularam estas brincadeiras e agora vão brincar de boneca e boneco, com um filho de carne e osso no colo.
Só que este “boneco” chora de verdade e quando bem entende, e não tem pilha para tirar quando estamos cansados da brincadeira.


Uma idéia que veio a cabeça é de ir nestas lojas bem baratinhas e comprar uns brinquedinhos que estimule a criatividade e a imaginação da garotada. Enquanto é tempo.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Filme para a família - O Presente

O Presente (The Ultimate Gift - 2006)

O Presente é um filme leve, divertido mas com uma mensagem interessante. Jason (Drew Fuller) é neto de um bilionário (James Garner) que morreu, entre os herdeiros há uma disputa pela fortuna. No entanto, o avó quer que aquele que herde saiba o que fazer com o dinheiro. Ao tentar se tornar apto a receber a fortuna Jason encontra Emily (Abigail Breslin) e começa uma lenta transformação.

Roteiro muito interessante e atuação genial, como sempre, da pequena Abigail Breslin que dá um toque de humor e graça ao filme.

Com certeza há várias mensagens positivas no filme e muito assunto para conversar com as crianças.

domingo, 17 de maio de 2009

Dia Mundial da Internet - II

Entrevista no programa CBN show da notícia.


Vale a pena conferir.


http://cbn.globoradio.globo.com/programas/show-da-noticia/2009/05/16/AO-MENOS-15-DOS-SITES-EXISTENTES-NA-REDE-TEM-CONTEUDO-IMPROPRIO-QUE-DIVULGAM-PORNOGR.htm

sábado, 16 de maio de 2009

DIA MUNDIAL DA INTERNET – 17 de maio


Alerta para riscos da rede

A nossa nova preocupação com a educação dos filhos é a INTERNET – uma maravilhosa ferramenta e ao mesmo tempo pode ser perigosa, dependendo de seu uso desenfreado.

Como domingo é um dia dedicado a este assunto, não poderia deixar passar em branco.

Onde nossos filhos estão, temos o dever de estar também.

Num dos sites que recomendamos, o do NetFilter , encontrei um texto muito bom que nos diz:

“Se o computador pode ser considerado uma das mais revolucionárias invenções da história da humanidade, a internet fez a revolução da revolução. Tornou-se grande instrumento de cultura, informação e encurtou distâncias. Mas o grande oceano em que bilhões navegam também tem águas turvas. Segundo o especialista e mestre em Informática pela PUC do Rio de Janeiro, Pedro Paulo Magalhães de Oliveira, 20% do total de sites existentes têm conteúdo impróprio: “são cerca de um bilhão e meio de sites que propagam pornografia, violência, uso de drogas e apologia do preconceito, entre outros”, explica.

Assim sendo não podemos ficar alheios a este mundo em que nossos filhos vivem: o meio “internautico”. Vamos por os meios para que a garotada tenha uma internet limpa e saudável e que ela possa ser de fato uma boa fonte de aprendizado, de comunicação e de diversão.


Como anda nossa juventude?

Uma juventude sem ética
Publicado em 30/03/2009 | João Malheiro

Cada vez mais, nos dias que correm pais e educadores de jovens e adolescentes se deparam com um problema muito sério nessa passagem difícil da adolescência para a idade adulta: a grande indiferença para o aprendizado moral e para a vivência ética das virtudes.

A resposta para este fenômeno parece estar não só na desvalorização e/ou incapacidade familiar e escolar para a educação ética/moral, mas também no atraso dessa passagem que a própria família e a sociedade de consumo estão provocando, mais ou menos inconscientemente.

,.... as crianças com todos os equipamentos de diversão e comunicação, de forma que os “convençam” que ficarem em casa, no seu quartinho, como numa autêntica “bolha protetora de micróbios”, é a forma de serem e viverem mais felizes e seguras, depois da escola. Constroem para eles uma autêntica “bolha material”, onde há pouco espaço para o diálogo educativo e para as amizades verdadeiras.

Como solução, muitas são como que obrigadas a transportar de forma inconsciente essa bolha material invisível para se refugiar: celulares com os seus derivativos, mp4 player, livros... Tendo dificuldade para se comunicar e descobrir um “outro tu”, reforçam a bolha material criando uma nova camada que poderíamos chamar de “bolha psicológica”, que as cegam para qualquer interesse que não seja individual.

.... se tiveram a sorte de conseguir ingressar na vida universitária,....., os jovens que não aprenderam o certo e errado, sentem necessidade de criar uma ética própria para satisfazer suas inseguranças ou justificar suas ações, muitas vezes erradas, que tranqüilize suas consciências. Criam uma terceira camada da bolha, chamada “bolha filosófica”. As tragédias nesta fase, que quase sempre são de tentativa e erro, costumam ser freqüentes e deixam marcas para o resto da vida.

... “meninos-bolha” ..... um coração embolhado, isto é, vazio de amor: não conseguem entender a linguagem do amor e da amizade verdadeiros. Estes “meninos-bolhas” não conseguem, na prática, transcender e valorizar a ética, porque ela só se busca quando se tem um porto a chegar, um ideal de perfeição a se alcançar.

A forma de se abrir para uma educação ética é esperar que a própria vida, .... se encarregue de furar a bolha, acordando-os para uma realidade que não conhecem.

João Malheiro é doutor em Educação e integra o grupo de Pesquisa de Ética na Educação da UFRJ.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Sexta-feira : Programar a Diversão da Família



Dia do limite - Todos já chegaram ao seu limite: Muito trabalho de segunda a sexta, muito estudo, muitas horas extras, agora é o momento de programar o Lazer do final de semana.

A diversão une a família e aumenta o diálogo entre todos.

Quando se tem filhos pequenos tudo fica mais fácil, apesar de dar um pouco mais de trabalho, eles concordam rapidamente com o que sugerimos fazer e pronto, lá vamos nós para uma diversão alegre e descontraída.

O coisa vai complicando quando temos várias idades em casa. Esta diversidade tem que ser bem administrada para produzir bons frutos.

Falando em várias idades e alguns filhos, veio-me a mente a imagem do equilibrista de circo com aqueles palitos compridos e sobre eles uns pratos, todos girando harmoniosamente. Assim deveríamos estar com a família e os filhos. Todos em ressonância. E na menor parada de algum, imediatamente colocando-o de volta ao rítmo.

Isso funciona bem com os pratos (reparem que são sempre chineses que o fazem, os reis da paciência), mas com criança - aí é outro assunto. Jovem então, é ainda mais complexo.

A nossa garotada hoje em dia já tem mil atividades assumidas, como judô, caratê, futebol, basquete, natação, balé, e toma de competições e apresentações, um verdadeiro moto contínuo que dificulta o entrosamento entre os irmãos e os pais.

Vamos ter então que planejar estes dias de descanso com muito cuidado, para tentar agradar a "gregos e troianos". Para que isso aconteça é preciso rezar muito, pedir a todos os santos que nos ajude nesta missão: Arrumar uma atividade para todas as idades!

Quem sabe devamos dividir a programação em etapas ou quem sabe mais ainda será preciso que pai e mãe se dividam para estar um pouco com cada grupo? O importante é que eles vão ver o nosso esforço por querer proporcionar algo de agradável a eles.

Só não podemos esmorecer - alguma coisa a família fará junta. Quem sabe uma caminhada pela lagoa, ou uma subida por uma trilha. Aqui no Rio de Janeiro não faltam trilhas, a das Paineiras, a Vista Chinesa, na Urca o caminho Cláudio Coutinho....... Pra quem estiver em São Paulo, não desanime, uma boa caminhada pelo Ibirapuera já descontrai bastante. Estamos num país com um relevo e um clima de dar inveja é só por as mãos a obras.

Outra idéia seria complementar a caminhada com um gostoso piquenique, com direito a cachorro quente e suco bem geladinho, mas talvez isso seja pedir demais aos adolescentes. Um grande "MICO"! Mas que é divertido, com certeza é.


Bem, se de tudo não conseguirmos unir a todos num lazer ao ar livre, vamos aproveitar a oportunidade para um bom papo descontraído para que cada um conte como foi sua semana e rirem das situações que no momento pode ter parecido difícil.

"Pois seja o que vier
Venha o que vier (venha o que vier)...
" - Milton Nascimento (Canção da América)

Podemos lembrar também que estes dias são bons para aumentar os laços de amizade entre nossos amigos e filhos com os nossos. Um cineminha com pipocas em casa com um bom filme, pode juntar não só os nossos filhos como alguns amigos.

Caso os maiores não gostem da programação, não desistam, pelo menos os menores gostarão e apreciarão sua companhia.

Outra atividade legal é fazer teatrinho com a raia miúda, sempre cai bem, eles curtem muito mais a preparação e o ensaio. Podem usar aquelas roupas antigas guardadas lá no fundo do armário, como fantasias improvisadas.

Vamos lá! Curtir a filharada sem esquecer-se das visitas aos vovôs e vovós que também precisam do nosso carinho, aproveitem bem a presença deles.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

AS CONTRADIÇÕES DOS TEMPOS MODERNOS


QUINTA FEIRA: Dia para colocarmos as contribuições dos leitores amigos:
Recebi de uma grande amiga, a Fernanda, esta colaboração que achei interessante, e resolvi ver a procedência, para não colocar uma matéria sem nome

Encontrei o autor como sendo George Carlin, comediante americano.
Pesquisando um pouco sobre George, vemos que é filho de pais separados e dito ateu, conhecido pelo seu grande humor satírico, morrendo aos 71 anos. Foi casado, ficou viúvo e casou-se outra vez , permanecendo assim até sua morte. Seu desabafo nesta crônica, mostra as aspirações maiores de um homem que busca a perfeição para o Ser Humano e com certeza suas decepções durante a vida com pessoas e com seus próprios fracassos.

Aqui ele faz uma constatação da sociedade consumista e pouco aproveitadora das reais belezas da vida:



“O Paradoxo do nosso tempo”

“Nós bebemos demais, gastamos sem critérios, dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e rezamos raramente. Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores. Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos freqüentemente.

Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos. Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.

Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores. Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos.Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.

Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos menos..
Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias. (Importante meditarmos sobre este ponto)

Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados. Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas 'mágicas'. Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na despensa.

Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão por aqui para sempre. Lembre-se dar um abraço carinhoso num amigo, pois não lhe custa um centavo sequer. Lembre-se de dizer 'eu te amo' à sua companheira(o) e às pessoas que ama, mas, em primeiro lugar, ame... Ame muito. Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro.
O segredo da vida não é ter tudo que você quer, mas AMAR tudo que você tem! Por isso, valorize o que você tem e as pessoas que estão ao seu lado.”

quarta-feira, 13 de maio de 2009

TUDO ÀS 11 HORAS

Seria proposital?

Por Liana Clara Oliveira

Não sei se isso acontece em todas as famílias, mas em muitas das que conheço é comum comentar que as crianças sempre começam a sentir algum mal estar por volta das 10 ou 11 horas da noite. Parece um complô, na hora em que os pais já estão no máximo do seu cansaço, pedindo a Deus que a garotada durma para terem uns momentos de intimidades, aparece uma carinha, com olhos compridos, dizendo sentir algum sintoma: Dor de barriga, ou dor de cabeça, ou até dor na unha do pé!

O que fazer?

Nestes momentos precisamos clamar por todos nossos bons sentimentos e buscar forças neste amor sublime de pais e então começar uma nova jornada de trabalho. Muitas vezes, estes pequenos males são provenientes de uma falta de sono,ou de muita agitação a noite ou o simples fato de buscar um aconchego maior. Sabemos o quanto as crianças são espertas e sabem por onde podem nos minar. Fazem o que podem para prolongar as horas da noite acordados.

O Medo

O medo também é um ingrediente favorável a estas atitudes noturnas. Tem criança que desenvolvem muitos medos e eles tornam-se enormes quando a luz se torna fraquinha.

Conheci uma criança que não podia ouvir na TV que estava acontecendo uma Epidemia, seja lá onde fosse que logo começava a sentir os sintomas, como dor de garganta, não conseguia engolir mais e por aí a fora. O medo faz com que eles não queiram ficar sozinhos na hora de dormir.

O costume de fazer uma leitura ao colocá-los na cama, ajuda a relaxar e faz com que tenham bons pensamentos que os embalem até conciliarem o sono. Porém todo cuidado é pouco na hora de escolher o livro. Já soube de um pai que contando uma história, pelo meio dela, falou em índios canibais, e logo foi interpelado pela ouvinte: _ "O que são canibais?", o pai prontamente começou a explicar não faltando ilustrações para descrevê-los, e ao mesmo tempo os olhinhos da menina já estavam prontos para saltarem das órbitas, quando a mãe apareceu e contornou a história mudando seu rumo. Mas pela madrugada o casal recebeu a visita da menininha assustada que logo mergulhou entre os pais, abraçando seu porto seguro, sua mãe.


Quando temos crianças medrosas precisamos redobrar os cuidados para que cresçam saudáveis , animando-as, levando-as a ver que muito dos seus medos e sintomas são frutos da sua imaginação e inseguranças interiores. É preciso não fazer vista grossa, enfrentar, perguntar:
" Esta com medo de quê?, Porquê? Como vamos vencer este medo?".

Não é ignorando que vamos conseguir ajudar nosso filho ou filha. Aliás, meninos também sentem medo. Admitir o medo é um primeiro passo, depois pensar nas causas e por fim ajudá-los a por os meios para vencê-los. É divertido aprender a usar artifícios humanos para ganhar coragem. Como por exemplo pra quem tem medo de falar em público, imaginar os outros gaguejando também.

Mas também existe o medo necessário, não é bem medo é sentido de preservação. Uma criança destemida pode ser um perigo para ela mesma. Temos que mostrar que existem coisas que devemos temer, como uma rua para atravessar, uma tomada em casa, um fogão aceso, um banho de mar em águas revoltas, aqui entra lições de LIMITES.

Nós ensinamos os nossos filhos nos pequenos acontecimentos de cada dia. Por exemplo, Não se chega no horário certo na escola por medo da bronca da diretora, mas porque é importante para o bom funcionamento das aulas e do aprendizado do filho. É nosso DEVER - o que futuramente servirá para que este mesmo filho já tenha este bom hábito da pontualidade e não tenha medo de seus superiores quanto tiver um trabalho para apresentar e um horário para chegar, isto não o perturbará.

Quantos adultos vemos cheio de medos, muitos cultivados desde a infância, conseqüência de algumas desordens provocada por vícios adquiridos pelo mau exemplo de seus pais.

Poderia falar aqui de muitos medos, mas vamos deixar para outra ocasião, tenho medo de cansá-los!!!

Rir ainda é o melhor remédio para curar todos nossos medos. Rir de nós mesmos, rir das nossas fraquezas, para tirarmos delas sua real importância.


terça-feira, 12 de maio de 2009

Uma Lição de Amor - uma diversão bem escolhida


Vendo o Blog da minha amiga Stella sobre filmes, não pude deixar de lembrar do bom momento que foi assistir o filme :

Uma Lição de Amor

Um filme rico em personagens e rico em conteúdo. Passa muitas lições de vida que podemos tirar para nosso dia a dia e da nossa família.
Não vou falar do conteúdo do filme, pois esta muito bem colocado no blog http://bystarfilmes.blogspot.com/2009/04/uma-licao-de-amor.html

Vamos comentar aqui apenas alguns dos valores ali mostrados pelos personagens.

O Valor do amor verdadeiro - do que é capaz uma pessoa completamente enamorada, com um amor incondicional. Pois um AMOR sem condições não vê dificuldades, não se vê, vê o outro em foco e quer sempre o melhor para o ser amado.

Vale a pena ver o filme com uma lente especial, a de recolher as mensagens mais importantes, como:
  • Nunca subestimar os sentimentos de alguém menos dotado ou com alguma deficiência.
  • Captar a mensagem da mãe executiva, brilhante, mas com grandes crises familiares por não saber administrar bem seu tempo e suas emoções.
  • Como é possível , com amor, sinceridade e franqueza, obter um bem maior.
  • Como um coração puro, sem maldades consegue superar as "matreirices" humanas.
O filme é sempre atual, agrada a todas as idades, emociona os mais sensíveis e isto é muito bom. Faz surgir em cada um de nós desejos de sermos como aquele homem, simples, honesto, e extremamente apaixonado por sua filha.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Gravidez na Adolescência

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Não sei o que é RSS?

por Liana Clara Oliveira

Como as buscas que trazem muitos dos leitores a este blog, são na maioria pelo tema gravidez na adolescência, resolvemos abordar este tema, tão complexo, um pouco mais a fundo aqui hoje.

1ª Parte: O que fazer antes?

A nossa primeira preocupação como pais, deve ser vislumbrando o futuro dos filhos. O que queremos que sejam quando crescer? O que esperamos que sejam para serem felizes?
Precisamos orientá-los bem, desde pequenos, com bons princípios, boa formação humana.


Vamos começar com um exemplo:

Uma amiga com 2 filhos, um casal, se rotula como legal, amigona dos filhos, veste-se igual, tem os mesmos amigos, freqüentam as mesmas baladas e com isso acha estar fazendo o melhor pelos filhos. Na hora de orientá-los ela diz: " O que você acha? Ta bom pra você? Então faça".
Aos olhos dos amigos dos filhos ela é A Mãe, genial, descolada! Aprova tudo, concorda com tudo. Até o dia em que sua filha veio contar que estava grávida menina de 15 anos do atual “ficante” da mesma idade, sendo que pairava uma dúvida de quem de fato seria o pai, porque aconteceram alguns “ficantes” neste período.

Neste momento a coisa ficou preta. Minha amiga veio a mim, desesperada contar o ocorrido e fazendo uma pergunta: “O que eu deixei de dar a minha filha”?”“ Porque ela fez isso?". A conversa foi longa.

Continuando dentro do tema vejamos o que é preciso fazer antes de se chegar a isso:
1 - Transmitir princípios básicos naturais para o ser humano ser respeitado como indivíduo.
2 - Acreditar no que diz, ir contra a maré da liberdade sem limites
3 - Ensinar a serem PERSEVERANTES - nas pequenas coisas, como: Começar e ir até o fim mas coisas que escolhem fazer, tipo, o vôlei, a natação, o futebol, o curso de línguas, etc., coisas que na primeira dificuldade deixam de lado e partem para outra atividade. Perseverar nas coisas boas, que levem a bons resultados.
2ª Parte: O que fazer durante?

Quando nos encontramos no olho de um furacão, costumamos fechar os olhos e esperar que tudo se acalme e nos seguramos em qualquer coisa sem ver e até podemos nos afundar mais deste modo. Porém numa situação como esta não é possível se dar ao luxo de agir assim.
Passado o primeiro impacto da notícia é preciso traçar um plano de ação, criar um "gabinete de crise":
1 - Acolher a filha grávida com carinho
2 - Cuidar, levando aos médicos necessários, fazendo um bom pré-natal
3 - Comprar o enxoval do bebê
4 - Conversar - recuperar o diálogo entre pais e filha, procurar entender o ocorrido e avaliar as condições destes dois jovens e ver as possibilidades de arcarem com as responsabilidades de seus atos.
5 - Dar apoio sem esquecer-se de continuar educando esta filha que ainda não é adulta.

3 Parte: O que fazer depois?


Bebê nascido, todos bem de saúde, cada coisa de volta ao seu lugar. Alto lá! Cada coisa em seu lugar, mesmo?
Nesta hora é preciso muita firmeza e ver como deve encaixar cada peça deste novo quebra-cabeça.

1 - O filho é da filha, não é nosso filho - portanto deixar que ela cuide do bebê, assuma a responsabilidade, por mais que nos doa, ela precisa passar por tudo para avaliar melhor na hora de decidir futuramente. Aqui funciona bem a 3ª lei de Newton: "Para toda ação existe uma reação oposta e de mesma intensidade".

2 - Os cuidados com a criança não podem ser esquecidos, higiene, amamentação, banhos de sol, horários, idas ao pediatra, plano de saúde, etc.

3 - O jovem pai também precisa ser reorientado, reavaliado nos seus conceitos, pois nesta nossa sociedade em que vivermos eles saem ilesos, descompromissados e ainda gabam-se de seus feitos como troféus. Este garoto precisa de uma orientação mais firme, para que assuma responsabilidades também; como trabalhar um período do dia para prover este novo ser de alguns bens materiais necessários a sobrevivência. Só assim ele vai crescer e amadurecer e pesar seus atos antes que os hormônios falem mais alto.

4 - Os cuidados com os jovens pais não podem ser abandonados, muito pelo contrário, deverão ser redobrados - atuar agora nas coisas que não foram suficientes antes.

Tudo isso pode acontecer em qualquer lar ou tipo de família, apenas usei um exemplo conhecido para poder ir colocando os fatos. O importante é não descuidar da formação diária dos filhos. E se mesmo assim as coisas acontecerem, não desanimar e correr contra o prejuízo e tentar de novo acertar, agora em dose dupla.

Resgatar valores aos jovens pais é muito importante para que no futuro saibam exercer seus lugares de chefes de suas famílias com consciência, amor verdadeiro e respeito um pelo outro.

Concluindo gostaria de acrescentar o deslumbramento das amiguinhas adolescentes ao saberem da gravidez da colega, para isso também é preciso um trabalho dos pais. Mostrar o quanto esta jovem mãe está queimando etapas da sua juventude, deixando seus estudos adiados, abrindo mãos das festinhas de adolescentes, dos papos descompromissados e muitas outras coisas. E em troca estarão passando um bom tempo por uma corda bamba desconhecendo o que será dela sem o apoio de um chefe de família a seu lado.

Um video para pensar: http://netfilter.wordpress.com/2009/05/11/mais-um-video-da-serie/

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